JORNAL A TARDE SALVADOR,
TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2002.
CÉSAR ROMERO PREMIADO
A Associação Brasileira de
Críticos de Arte (Abca) entregou, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo. Após
a cerimônia, houve um show musical e a abertura da exposição dos premiados,
além das entregas dos troféus, uma criação do escultor Nicolas Vlavianos. Entre
os premiados está o baiano César Romero. São os seguintes os vencedores: Prêmio
Gonzaga Duque (destinado a crítico associado, pela produção). Em 2000, José
Roberto Teixeira Leite; em 2001, Jacó Klitowitz. Prêmio Mário Pedrosa
(destinado a artista contemporâneo). Em 2000, Siron Franco; em 2001, César
Romero. Prêmio Sérgio Millet ( destinado à pesquisa publicada); Em 2000,Vera
D’Horta; em 2001, Aline Figueiredo. Prêmio Ciccillo Matarazzo (destinado a
personalidade atuante no meio cultural). Em 2000, Milu Vilela; em 2001, Marcos
Mendonça. Prêmio Mário de Andrade (destinado a crítico de arte, pela
trajetória). Em 2000, Mário Barata; em 2001, Ferreira Gullar. Prêmio Maria
Eugênia Franco (destinado a curadoria de exposições).
Em 2000, Denise Mattar, em 2001,
Frederico Morais e Paulo Herkenhoff. Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
(destinado a instituição pela programação). Em 2000: Centro Cultural do Banco
do Brasil/RJ; em 2001, Instituto Moreira Salles. Prêmio Clarival do Prado
Walladares (destinado a artista, pela trajetória). Em 2000, Cícero Dias e Luiz
Sacilotto; em 2001, Amélia Toledo. Na festa da Abca, foram ainda homenageados
os historiadores Eduardo Etzel e Walter Zanini.
A crítica nacional reconhece o valor da obra de César Romero.
Não tem qualquer relação com o
nosso presidente Fernando Henrique Cardoso, que expõe, na Galeria Anna Maria
Niemeyer, os desenhos. Ele nasceu em 1970, em Belo Horizonte ,
onde vive e trabalha. Graduou-se em 1999 como bacharel na Escola de Belas Artes
da Ufmg. Tem verdadeira compulsão para desenhar, repetindo, à exaustão, a mesma
figura masculina - assumida como auto-retrato - e não se incomoda em revelar a
intimidade, pois assume o voyeurismo
(inclusive tem uma coleção de binóculos). Iniciou a trajetórias nas artes
plásticas em 1994 e sobre os trabalhos, Walter Sebastião comentou: Fernando
Cardoso usa as mais diversas linguagens:objeto, cerâmica, serigrafia, desenho,
pintura e instalações. O eixo “é uma negação do vazio pela ocupação obsessiva
dos espaços”. Seus trabalhos são atravessados por um valor catártico, querem
estar para além “do equilíbrio emocional” e retiram seus materiais de situações
vividas pelo autor.
O PINTOR FRANCÊS JEAN LANCRI
Uma pintura meio naife, meio sábia e, acima de tudo,
lúdica. Está no domínio do surrealismo, mas é poética. Jean Lancri nasceu em Oran
e mora na região parisiense. Inicialmente, anglicista, em seguida, artista plástico.
Ensinou na Faculdade de Artes Plásticas e Ciências da Arte da Universidade
Paris I- Panthéon Sorbonne, da qual foi diretor por vários anos. Expõe na
Aliança Francesa alguns fragmentos da Enciclopédia do Carteiro Cavalo, a qual
faz parte do Ciclo do Cavalo de Bicicleta (vélo). É uma seqüência de quadros
nos quais Clean Lancri recoloca na cena - na sela - o famoso Carteiro Cavalo.
Do que se trata? São simples cartas, bilhetes de amor; que um mensageiro,
encarregado da entrega, parte feito um louco pedalando a bicicleta.
Reprodução de uma obra do pintor francês Jean Lancri.
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