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domingo, 12 de agosto de 2012

VISUAIS - CÉSAR ROMERO PREMIADO - 16 DE ABRIL DE - 2002


JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 16 DE ABRIL DE 2002.

                             CÉSAR ROMERO PREMIADO


 A Associação Brasileira de Críticos de Arte (Abca) entregou, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo. Após a cerimônia, houve um show musical e a abertura da exposição dos premiados, além das entregas dos troféus, uma criação do escultor Nicolas Vlavianos. Entre os premiados está o baiano César Romero. São os seguintes os vencedores: Prêmio Gonzaga Duque (destinado a crítico associado, pela produção). Em 2000, José Roberto Teixeira Leite; em 2001, Jacó Klitowitz. Prêmio Mário Pedrosa (destinado a artista contemporâneo). Em 2000, Siron Franco; em 2001, César Romero. Prêmio Sérgio Millet ( destinado à pesquisa publicada); Em 2000,Vera D’Horta; em 2001, Aline Figueiredo. Prêmio Ciccillo Matarazzo (destinado a personalidade atuante no meio cultural). Em 2000, Milu Vilela; em 2001, Marcos Mendonça. Prêmio Mário de Andrade (destinado a crítico de arte, pela trajetória). Em 2000, Mário Barata; em 2001, Ferreira Gullar. Prêmio Maria Eugênia Franco (destinado a curadoria de exposições).

Em 2000, Denise Mattar, em 2001, Frederico Morais e Paulo Herkenhoff. Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (destinado a instituição pela programação). Em 2000: Centro Cultural do Banco do Brasil/RJ; em 2001, Instituto Moreira Salles. Prêmio Clarival do Prado Walladares (destinado a artista, pela trajetória). Em 2000, Cícero Dias e Luiz Sacilotto; em 2001, Amélia Toledo. Na festa da Abca, foram ainda homenageados os historiadores Eduardo Etzel e Walter Zanini.
A crítica nacional reconhece o valor da obra de César Romero.

                                        FERNANDO CARDOSO EXPÕE

Não tem qualquer relação com o nosso presidente Fernando Henrique Cardoso, que expõe, na Galeria Anna Maria Niemeyer, os desenhos. Ele nasceu em 1970, em Belo Horizonte , onde vive e trabalha. Graduou-se em 1999 como bacharel na Escola de Belas Artes da Ufmg. Tem verdadeira compulsão para desenhar, repetindo, à exaustão, a mesma figura masculina - assumida como auto-retrato - e não se incomoda em revelar a intimidade, pois assume o voyeurismo (inclusive tem uma coleção de binóculos). Iniciou a trajetórias nas artes plásticas em 1994 e sobre os trabalhos, Walter Sebastião comentou: Fernando Cardoso usa as mais diversas linguagens:objeto, cerâmica, serigrafia, desenho, pintura e instalações. O eixo “é uma negação do vazio pela ocupação obsessiva dos espaços”. Seus trabalhos são atravessados por um valor catártico, querem estar para além “do equilíbrio emocional” e retiram seus materiais de situações vividas pelo autor.

                             O PINTOR FRANCÊS JEAN LANCRI

Uma pintura meio naife, meio sábia e, acima de tudo, lúdica. Está no domínio do surrealismo, mas é poética. Jean Lancri nasceu em Oran e mora na região parisiense. Inicialmente, anglicista, em seguida, artista plástico. Ensinou na Faculdade de Artes Plásticas e Ciências da Arte da Universidade Paris I- Panthéon Sorbonne, da qual foi diretor por vários anos. Expõe na Aliança Francesa alguns fragmentos da Enciclopédia do Carteiro Cavalo, a qual faz parte do Ciclo do Cavalo de Bicicleta (vélo). É uma seqüência de quadros nos quais Clean Lancri recoloca na cena - na sela - o famoso Carteiro Cavalo. Do que se trata? São simples cartas, bilhetes de amor; que um mensageiro, encarregado da entrega, parte feito um louco pedalando a bicicleta.
Reprodução de uma obra do pintor francês Jean Lancri.


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