JORNAL A TARDE SALVADOR,
TERÇA-FEIRA, 09 DE OUTUBRO DE 2001
PATAMARES DAS ARTES
Um grupo de artistas moradores do
bairro Patamares e adjacências está propondo a criação de um núcleo com a
intenção de estabelecer um corredor cultural ao longo da orla marítima sul. A idéia surgiu nas Colinas de
Patamares, e o movimento tem tudo para dar certo, pois conta com a participação
dos artistas Astor de Lima, Chico Augusto, Edison da Luz, Ivanberg, Marcos
Menezes, Denise Pitágoras, Ramiro Bernabó, Terciliano, dentre outros. Tem o
apoio de instituições como os colégios Diplomata e Pan-Americano, escola AMA,
Teatro Diplomata, Faculdade Unyana, Clube Grenor, Hípica Vanguarda, Escola
Anglo-Americana, Hotel Sol Bahia Atlântico, Hotel Cores do Mar e Universidade
Católica da Salvador e mais shoppings, restaurantes e bares. Para capitanear o movimento,
o escultor Astor de Lima e os primeiros Ivanberg e Terciliano. A largada foi
dada e, agora, é preciso trabalhar muito, para que a cidade ganhe mais este espaço
para as artes. Para engrossar as fileiras, foram convidados os artistas Edson Calmon,
Valnice Greve, da VG Produções, e Carlos Santiago, do GAA- Grupo de Apoio às Artes.
O movimento está aberto à participação de outros artistas que desejam
colaborar, basta telefonar para os artistas Astor Lima (3367-0463) ou
Terciliano (3363-4598).
MANDALAS DE RINA DALENCE
A palavra mandala vem do
sânscrito (antiga língua literária da Índia) e significa círculo. Foram
exatamente os círculos que Rina Dalence escolheu para sua expressão artística.
Ela releva que começou a pesquisa lá pelos idos, de 1998 e descobriu uma
infinidade de símbolos que os povos vêm criando e registrando através dos
séculos. Agora , ela vai expor 28 mandalas no Centro Cultural Franco-Brasileiro
Alliance Française, a partir desta quinta-feira. Ela - boliviana de nascimento,
mas reside em Salvador desde 1985 - considera “cada uma das mandalas é um
auto-retrato da alma, do ser eterno e permanente que existe dentro dela, que
algumas pessoas podem chamar de espírito, ou essência divina, mas que todos
temos e que é em última instância o melhor que existe em nós.
A ARTE DE BARRO DE 31 CERAMISTAS
Presente no planeta desde as
épocas mais remotas, a argila, que vem da terra, é o material escolhido pelas
31 ceramistas que participam da mostra de Arte de Cerâmica promovida pela
Associação Baiana de Arte Cerâmica – Abac -, que será aberta amanhã no Centro
de Memória e Cultura dos Correios, Praça
Anchieta, 19, Pelourinho. Na mostra, serão apresentadas peças feitas com várias
técnicas: o forno em alta e baixa temperaturas, a utilização ou não do torno,
as cores e os mil jeitos de pintar. A exposição reúne instalações, esculturas,
objetos decorativos e utilitários, mostrando as diversas possibilidades que
este material apresenta. Além da finalidade de divulgar os trabalhos dos
associados, a exposição é ainda uma homenagem a Vitorino B. Moreira, grande
mestre da cerâmica popular de Maragogipinho. Fundada em 1987, a Associação Baiana
de Arte Cerâmica surgiu da necessidade de congregar os ceramistas e tem por
finalidade promover seus associados, nos campos científico, tecnológico,
mercadológico, artístico, didático e de cultura em geral, segundoexplica a
presidente da entidade, Dulce Cardoso.


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