RESTAURADA A COLEÇÃO INGLESA
A restauradora, professora e artista plástica Ana Maria
Villar promete contar, tintim por tintim, todo o processo de recuperação do
belo acervo de obras inglesas pertencente ao Museu Regional de Arte de Feira de
Santana e atualmente em exposição no MAM-Ba. Nesta sexta-feira, às 16 horas,
Ana Maria fará uma palestra, na qual volta a usar slides, fotos e um preciso
relato de como devolveu ao universo plástico da Bahia algumas das obras mais
significativas do acervo contemporâneo.
O conjunto ora exposto no MAM-Ba e sobre o qual Ana Maria
está falando-reúne trabalhos de artistas ingleses (como Brett Whiteley, Antony
Donaldson e Barry Burman) realizados nas décadas de 50 e 60 e adquiridos pelo
mega empresário de comunicação Assis Chateaubriand.O conjunto foi doado ao museu
feirense em 1967, pelo criador, do império dos Diários Associados. Ela passou
três anos trabalhando na recuperação dos quadros, que estavam com o estado de conservação
muito comprometido. Recuperou 28 das 30 telas do acervo inglês.
Reprodução da obra do inglês Joe Tilson, integrante da coleção do Museu Regional de Feira.
A ARTE DO COTIDIANO
Desperta interesse as imagens que retratam pessoas comuns. Elas sempre têm algum conteúdo poético que é captado pelo artista ao transportar em cores um rosto ou um gesto. E a artista Maria Dulce – que está expondo, na Galeria Acbeu, da Avenida Magalhães Neto – tem o privilégio de captar este sentimento de pessoas comuns.
São telas ricas em colorido que revelam as figuras do nosso
cotidiano. Ela evita titular as obras, por entender que o apreciador vai
identificar as figuras e dar o nome que entender. Sabemos que cada pessoa faz
uma interpretação de acordo com o seu nível de conhecimento, percepção e capacidade
de articular os sentidos. Assim, Dulce chama o espectador a participar de sua
obra.
Obra em acrílica sobre tela de Maria Dulce, que ilustra o catálogo.
BEL BORBA FAZ INDIVIDUAL
O artista Bel Borba é uma dessas figuras baianas que a maioria gosta. E agora, depois de cinco anos, faz uma individual na Galeria Acbeu (Corredor da Vitória). Nesta, exposição, Bel elege os artistas baianos como tema. Artistas da música, do teatro e também das artes plásticas, vistos sob uma ótica muito particular. No total, são 16 telas, de tamanho variados, que exploram nuances diferenciados de cor, com predominância de sombras e outros efeitos para as muitas figuras humanas saídas da imaginação. A mostra é comemorativa dos 25 anos da Galeria Acbeu.
Aliás, o convite a Bel Borba teve uma justificativa: ele
passou pela agenda da galeria nos anos 70, quando era ainda um artista
iniciante. Hoje, conhecido por seus trabalhos em escultura, grafismo interferências
urbanas, Bel tem um trabalho cujo reconhecimento vem crescendo.
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