PINTURAS DE MARCELO ARAGÃO
Com o título de Visão Inusitada
do Sertão Geológico, Marcelo Aragão exibe, a partir de hoje, no Museu Geológico
da Bahia (Avenida Sete de Setembro, 2195, Corredor da Vitória), 12 telas
pintadas em técnica mista. A mostra é uma homenagem ao pai dele, o pernambucano
Guilherme Aragão, já falecido, o qual, no decorrer de 30 anos de atividades
geológicas, não se limitou a emoção dos aspectos inerentes à profissão.
Guilherme foi um homem apaixonado por um Brasil que a mídia não mostra e pela
pureza da gente humilde e anônima que habita as mais recônditas regiões. Esse
sentimento está estampado nas centenas de fotografias que ele fez nas viagens
de campo nas três últimas décadas. Sempre tocado pelos aspectos humanos,
sociais e naturais, Guilherme captou imagens realmente inusitadas, com olhar
atento e rara sensibilidade. Essas fotos serviram como ponto de partida para
Marcelo Aragão fazer uma releitura com tinta e pincel e transpor para as telas
o sertão geológico do pai dele.
Sertão rico, sim, em minerais e
pedras preciosas, mas muito rico ainda em vida, tipos, cotidianos insólitos e
aspectos pitorescos, todos carregados da mais autêntica brasilidade. Marcelo é
baiano e suas obras podem ser vistas no Aeroclube Plaza Show.
Reprodução da obra onde vemos duas rurais Williams atoladas.
EXPOSIÇÃO DOS FORMANDOS
Os formandos de Artes Plásticas
da Escola de Belas Artes da Ufba, segundo semestre do ano 2000, vão expor, no
período de 6 a
15 deste mês, os trabalhos de conclusão do curso na Galeria Solar do Ferrão
(Pelourinho). A exposição tem abertura marcada para quinta-feira, no horário
das 19 às 21 horas.
A atividade artística tem apoio
da Ufba, através da Pró-Reitoria de Extensão, da Escola de Belas Artes e do
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural. Segundo os expositores, o
conjunto tem como temática o homem. “o sentido é buscar nas relações humanas o
ponto de partida para a criatividade individual. Sob o olhar crítico do
artista, o imaginário confunde-se com o real. Sentimentos e sensações traduzem
em linguagem poético-artística os momentos, as formas, as cores, as luzes, as
sombras e os contrastes”, definem os artistas. Edu O. Gepeto, Idálvia
Guimarães, João Augustus, Márcia Cardoso, Mazé, Rosa Costa, Valéria e Sandro
Passos são os expositores.
OS GATOS
O comportamento peculiar dos
gatos vem chamando a atenção de Luís Pierre há bastante tempo. Ele já realizou
uma mostra individual sobre o tema, há cerca de dois anos, e retoma o assunto
na exposição Meu Amigo Gatinho - Uma Visão Pop do Gato, que será aberta amanhã,
às 19 horas, no espaço Calasans Neto ( Engenho Cultural UEC-Pituba ). Suas
obras multicoloridas explicitam a influência do cubismo, pop arte e
expressionismo.
O artista confessa que sempre
observa gatos da cidade - inclusive os seis exemplares com os quais convive em
casa. “Percebi que os gatos, muitas vezes, além de manter seu instinto
selvagem, vivem uma alteração condicionada por sua convivência com o homem”.
Diante desta constatação, o artista resolveu pintar, com bom humor e sutileza,
o comportamento desses felinos, que nas telas aparecem assistindo à televisão,
agindo como crianças que guardam cuidados dos adultos e cultivando o
característico gosto pela solidão. Luís Pierre, 24, recebeu menção especial da
Bienal do Recôncavo (1998). Em 1999, foi selecionado para a Bienal da UNE e
mostrou, no Centro de Convenções, um projeto sobre a relação entre as pessoas e
seus computadores.
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