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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ABANDONARAM O MUSEU

O fogo destruiu milhões de objetos de arte
colecionados e pesquisas  de muitos anos.
Aos poucos vão surgindo informações sobre como a administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro - URFJ através sua reitoria tendo à frente o militante de extrema esquerda do PSOL Roberto Leher, tratava museu. Simplesmente o abandonaram.
Num vídeo que circula nas redes sociais ele prega a luta armada, e cita até um poema de Bertold Brecht . Diz claramente que os conservadores devem ir para covas. "Nenhum diálogo, luta". 
Palavras textuais de um reitor responsável pela administração do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Existe um pensamento da esquerda a nível mundial que tem como base a chamada Escola de Frankfurt que surgiu na Alemanha, e se estabeleceu em algumas universidades americanas liderada pelo filósofo hungáro marxista  Georg Lukács .Ele defende   de que devem ser destruídos os valores sociais e históricos para a construção de novos valores com o viés  socialista-comunista.
 Portanto, para eles o incêndio numa dependência de um prédio público, num museu histórico fazem parte deste processo de construção "de um novo amanhã". Simples assim.
Veja este video.https://youtu.be/nO6srkg9NOc


terça-feira, 11 de setembro de 2018

MARIA ADAIR COMEMORA OITENTA ANOS COM EXPOSIÇÃO

Fachada da galeria com o nome da exposição
"Oitenta" é o nome da exposição que a artista Maria Adair estará realizando a partir do próximo dia 13, na galeria Paulo Darzé, no corredor da Vitória, em Salvador. Conheço de perto esta trabalhadora das artes, que tem uma disposição invejável para realizar coisas. Inquieta , de simples professora do interior se lançou no mercado das artes, sendo artista de sucesso, professora da Escola de Belas Artes, e principalmente uma artista que não se intimida em inovar. Ela se lança em novos projetos, e vai assim construindo o seu mundo pictórico, que já foi mostrado em alguns estados e países.


Patos ganham vida com Adair . 
 Qualquer objeto serve como suporte para sua arte multicolorida e vibrante. Um aviãozinho encontrado numa feira de artesanato, uma vara , uma cadeira jogada num canto, uma mesa de centro, algumas xícaras esquecidas numa prateleira, patos e cubos de madeira, garrafas, frascos,etc. Enfim, esta capacidade de enxergar esses objetos como possíveis suportes para expressar a sua arte nos dá uma ideia aproximada de como ela é  antenada . 
A artista hoje com 80 anos .
Diria numa linguagem figurada que a palavra sensibilidade brota dos poros do corpo de Maria Adair. Ela transpira arte. Uma arte que nos faz alegres, uma arte que nos conduz a momentos de contemplação e felicidade. Para isto é preciso ter também sensibilidade, e um olhar especial sobre como esta arte brota e é concebida.
Adair escreveu o texto do catálogo da mostra fazendo uma retrospectiva de sua vida. Diz ela na introdução:
"Foi na Rua Aurora , hoje Avenida Presidente Vargas na cidade de Itiruçu, Bahia,onde tudo começou. A casa era o de número 22, a facada branco-bordeaux .O chão da rua ainda exibindo o tom de barro batido, marrom. Era o dia 6 de julho de 1938.Nasci."




quinta-feira, 6 de setembro de 2018

BETH SALES EXPÕE SUAS OBRAS EM PORTUGAL

A artista baiana Beth Sales ,que hoje assina também Elisabete Lopes Johason ,reside entre a fria Noruega e Portugal ,e tem mostrado sua arte em alguns países europeus, onde observo que ela capta a luz onde está inserida, mas conserva também em alguns trabalhos as cores quentes dos trópicos.
Muito comunicativa a Beth Sales sempre está enviando alguma informação sobre suas andanças, especialmente do seu fazer artístico.
Ela é dessas pintoras que trabalha quase por impulso diário querendo expressar através da arte suas impressões e sentimentos sobre os lugares onde está, as pessoas , os objetos e assuntos que instigam sua criatividade.
Escrevi algumas palavras que foram inseridas no Guia do mês de agosto de Algarve, e também na Agenda de Albufeira. 
Ao lado foto da publicação no Guia de Algarve.Abaixo foto da Agenda de Albufeira,ambos de agôsto 2018.


Aqui na Agenda de Albufeira

terça-feira, 4 de setembro de 2018

MUSEU NACIONAL DESTRUÍDO PELO FOGO

O que restou foram cinzas, tristeza e vergonha de ver um
tão importante museu desaparecer por má gestão.
As televisões interromperam ontem, dia 2, por volta das 19 horas suas programações dominicais para anunciar uma tragédia sem precedentes . O Museu Nacional estava sendo totalmente destruído pelo fogo! Ao completar 200 anos de vida sucumbiu ao descaso . Um  legado cultural importantíssimo para o país, deixado por centenas de pessoas que ali cuidavam e guardavam obras de arte, documentos históricos, objetos de antropologia, paleontologia e de muitas outras áreas. É verdade que a instituição vinha sofrendo um processo de degradação através dos anos. Porém,os governos das duas ultimas décadas  ( PSDB e do PT) deram as costas para as instituições culturais e históricas do país, porque a eles o que interessa é a sub-cultura, é a transgressão dos valores culturais e históricos de nosso país, como uma forma de dominação .
Não havia brigada de incêndio de plantão num monumento
com 13 mil m2 . Faltou prioridade dos responsáveis por sua
manutenção.
 Basta lembrar, que na festa de comemoração dos 200 anos do Museu Nacional do Rio de Janeiro nenhum ministro, tanto da Educação como o da Cultura e, muito menos o presidente da República, estiveram presentes. 
Lembro ainda que o então ministro da Educação do governo Dilma Rousseff  Aloísio Mercadante perguntou " O que um museu tem a ver com educação?". Esta frase dita por um ministro da Educação é uma prova cabal de que ele, e o Governo que  pertencia estavam se lixando para os museus. 
Isto ocorreu em 2016 quando todos reclamavam que o Museu Nacional estava em perigo, abandonado , e chegou até a fechar suas portas.
Ontem a televisão mostrou como ao invés de aumentar
os recursos para a manutenção foram diminuindo.
Agora, milhões de objetos culturais e científicos viraram cinzas e, apenas o famoso meteorito Bendegó resistiu bravamente à fúria das chamas.
Estamos vivendo no país com um processo de ideologização . Basta dizer que a Universidade Federal do Rio de Janeiro é dominada pelos militantes do PSOL e PC do B. Cabe a UERJ a administração do museu, e no seu último Orçamento dedicou apenas 0,03 % para custeio da instituição , o que não representa nem um terço de suas reais necessidades. Portanto, era uma tragédia anunciada, que nos entristece e envergonha. 
O problema da gestão de nossos museus. Veja que os
americanos não ficam atrás de uma cadeira esperando
pelo governo .Eles saem em busca de captar
recursos privados.
Não vamos esquecer dos culpados pela tragédia. Mas, é hora de repensar na hora da escolha da gestão das instituições culturais  que deve ser por mérito e não pelo partido que milita. 
Os alunos e professores da UERJ será que escolheram certo seus representantes? Parece que não, pelo que tem surgido na mídia sobre a situação das entidades que dirigem. Ontem, um grupo açodado compareceu querendo abraçar o museu em cinzas. Onde estavam estes militantes durante todo este tempo que antecedeu esta tragédia? Chega de demonstração oportunista e piegas.