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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

TOMIE OTAKE VEM EXPOR EM SALVADOR

Ela nasceu  no Japão, em Kyoto, em 1913 e chega ao Brasil, em São Paulo, aos vinte e três anos. Inicia seus estudos de pintura em 1952, com o artista plástico japonês Keisuke Sugano. Em 1953, integra o Grupo Seibi ao lado de Flávio-Shiró, Kaminagai, Manabu Mabe, Tikashi Fukushima, entre outros. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1957, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 1969, começa a trabalhar com serigrafia e posteriormente executa litografias e gravuras em metal.
Esta é Tomie Otake que estará expondo em Salvador na Darzé Galeria de Arte a partir do próximo dia 8. Tem algumas obras públicas não apenas em São Paulo, onde reside, mas também no Rio de Janeiro entre elas  o painel pintado no Edifício Santa Mônica, na Ladeira da Memória, em São Paulo; a escultura Estrela do Mar, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro; a escultura em homenagem aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil e painéis para o Memorial da América Latina.Em 1974 e 1979, ganha o Prêmio Melhor Pintor do Ano. Em 1983, o Prêmio Personalidade Artística do Ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 1995 recebe o Prêmio Nacional de Artes Plásticas do Ministério da Cultura. Em 2000, é lançado em São Paulo o Instituto Tomie Ohtake.
No decorrer deste tempo criou uma obra respeitada pela sua força e criatividade, tendo mesmo com o passar do tempo mantido uma linguagem pictórica que lembra os pintores de sua terra natal. Ela trabalha com estruturas que se renovam a cada vez que cria mostrando uma incrível capacidade de variação.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ECONOMISTA É PAI DE FAUSTINO


Esta obra dá para lembrar da besteira do
leilão do campo de Libra, no pré-sal
Depois de vários anos reencontro o artista Miguel Cordeiro, e é sempre bom saber que continua produzindo e evoluindo cada vez mais. É um trabalho contemporâneo que acompanha as mudanças,porque está passando este século.
Ele criou um blog onde publica seus trabalhos e textos que escreve, alguns inseridos dentro da própria obra.São trabalhos  produzidos desde1979 aos dias atuais.
Utiliza  diversas técnicas como pinturas, desenhos, colagens, fotos dos seus grafites e como ele mesmo explica alguns acompanhados de textos "que podem ter , ou não, relação com a imagem." Nos textos foca  variados temas em ficção , prosa, poesia, assuntos sobre arte e cultura em geral, fatos políticos, episódios do cotidiano, acontecimentos que se tornaram notícia, etc.
Muitos de seus trabalhos foram até reproduzidos para fora do país como nos Estados Unidos, Espanha, Japão,Inglaterra e Itália.
Para Miguel Cordeiro quando falamos em mercado propriamente dito é que " a coisa complica". Ele continua residindo em Salvador, tem participado de algumas exposições e foi convidado recentemente para expor no Palacete da Artes, na Graça ( Museu Rodin) mas ainda está aguardando uma decisão,que não depende dele. Tomara que dê certo porque os baianos precisam conhecer mais a obra deste artista criativo e resistente.

Um grafite de Faustino do arquivo de Miguel

Miguel Cordeiro é um artista extremamente criativo, e além do seu tempo. Há mais de três décadas atrás ele criou um personagem Faustino que através de seus grafites deixou muita gente intrigada em Salvador com as tiradas inteligentes. Faustino é um crítico feroz das nossas mazelas e na época fiz alguma matérias para minha coluna Artes Visuais no jornal A Tarde, as quais estão aqui reproduzidas neste nosso blog . É só buscar pelo nome de Miguel Cordeiro ou Faustino.
Miguel é economista de formação, está com 57 anos de idade, e suas frases criativas e que levam a gente a pensar estão nas ruas desde 1979. Elas apareceram até o ano de 1985, quando ele deu uma parada e agora ressurge com faustino e torço para que não pare mais. 
Confessa que este ano grafitou apenas 12 frases, e sempre não fez muitos grafites, uma média de uns 20 por ano.
São da sua época de grafiteiro O Mancha e JRJ que se notabilizaram também por frases e desenhos muito criativos e críticos. Por ser uma arte efêmera que o tempo se encarrega de apagar dos muros essas frases desapareceram mas estão imortalizadas nas reportagens que publicamos na época e também em fotos
de pessoas que curtem o grafite ou de seus autores.


Cordeiro é um excelente fraseador e quando está conversando sempre dispara contra o interlocutor uma de suas tiradas inteligentes. Ele incorpora o personagem Faustino, que tanto curtimos na época da ditadura, porque ele tinha umas frases muito críticas da sociedade de então. Portanto, é com alegria e satisfação saber que o Miguel Cordeiro está ai trazendo seu Faustino de volta.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

CARMO FERVILHA DE ARTE


Desenho  do artista Edmundo Simas

Vocês, moradores de Salvador, precisam sair de casa nos finais de semana para conhecer a nossa Cidade com seus casarões e igrejas centenárias. São belas e majestosas construções  que se espalham desde a Misericórdia até o Santo Antônio Além do Carmo. Só no Carmo são três igrejas. É um centro fervilhante de arte. Basta dizer que só da Ladeira do Carmo até a Rua Direita de Santo Antônio existem quase duas dezenas de ateliês de artistas,  entre  eles Leonel Mattos, Bel Borba, Eckenberg, Murilo, Edvaldo Rosas, Jaime Figura, Marizia, David Nascimento, Totonho, Ubiraci Tibiriçá; além de galerias de arte como a de Dimitri Gazelevitch , que tem um acervo fantástico, além do ateliê de costura  de Júlio César Habib .
São 14 bares e restaurantes,15  pousadas de onde você saboreia uma cerveja gelada, uma gostosa aroska, e, ainda, descortina uma vista sensacional da Baía de Todos os Santos. Lá você saborear um gostoso acarajé da Vovó, que não faz inveja a outros badalados por ai. Tem o Bar D'Veneta, do Almir, que abre quando dá na telha. Tem o Bar de Ulisses, onde é servido um gostoso mocotó e outras comidas típicas, enfim, as opções vão das chics até as mais populares. Se alguém quiser um restaurante mais sofisticado vai à Pousada do Carmo. Fiz este roteiro no último final de semana e saí de lá realmente maravilhado com o que vi.




                                       Foto Reynivaldo Brito
Fo
Leonel Matos em seu atelier 
MUITA ARTE
                                   

São 20 ateliers abertos  onde você entra em contato diretamente com os artistas. Estive no atelier de Leonel Mattos que está tentando mobilizar as pessoas no sentido de criar eventos que atraiam visitantes  para o Carmo. Leonel , como sabemos, é uma fornalha de ideias, que chegam tão depressa em sua mente que ele às vezes atropela. Mas, este potencial que ele tem, esta disposição  de meter a mão na massa, de realizar, de querer a participação das pessoas deve ser potencializado para que novos eventos aconteçam, se multipliquem , inclusive envolvendo  outras pessoas  as quais viriam juntar-se a ele para que este movimento seja duradouro e dê bons frutos . É uma nova opção de lazer que a nossa cidade pode oferecer para que mora aqui e para os visitantes.
Leonel tem contado com a ajuda da Prefeitura Municipal através o Secretário de Cultura  e Turismo , Guilherme Bellitintani, o qual tem mostrado sensibilidade. É preciso que outros órgãos se juntem para que movimentos espontâneos como este se proliferem pela Cidade. Fernando Guerreiro, da Fundação Gregório de Matos, prometeu também participar .
O bairro da Ribeira, por exemplo, é muito mal aproveitado pelos nossos órgãos de turismo. Primeiro, é preciso consertar as vias de acesso, porque as avenidas da Cidade Baixa estão fazendo vergonha à nossa Cidade. E que outros movimentos se multipliquem por nossa cidade tão rica em diversidade. 
Salvador é muito mais que esta hegemonia do axé e do pagode de má qualidade.


PROGRAMAÇÃO PARA SÁBADO


Neste sábado haverá outro evento com as oficinas de arte começando a partir das 10 horas .À tarde um desfile de modas da griffe Maddamiss, com produção de Vinny Vasconcellus, maquiagem de Leila Requião e fotografia de Maurício Requião e Carlos Augusto Scherer. Contará com a presença de 15 modelos ,que vão desfilar no meio da rua. Um tapete vermelho será estendido para que as modelos mostrem as roupas feitas por pessoas que ali residem ou frequentam.
Também, será montado um pequeno palco onde poetas vão ler suas poesias , coordenado pelo Grupo Importuno Poético e, muita música, com a participação do músico Paulo Sérgio e  das bandas Os Jackeds e da Invena .Como tudo é feito com espontaneidade e participação, se você tem uma boa voz poderá brindar os presentes cantando uma música de sua escolha. Lá já cantaram pessoas de outros  países como do Japão, França e Estados Unidos. São turistas que estavam passeando e resolveram interagir.

 BUSCAR SOLUÇÕES                                                      Foto Reynivaldo Brito
Uma bela visão parcial do Carmo

Os preços são os mesmos cobrados na orla de Salvador ou  no Rio Vermelho, os quais considero altos, se comparados com outros centros turísticos do Brasil e até do exterior. Ai é que teria que entrar o trabalho das entidades que congregam bares e restaurantes, juntamente com a Bahiatursa e o Sebrae. Este trabalho deve ser extensivo à preparação dos garçons e recepcionistas , etc.  Isto tem que ser uma política de Governo e, a hora é esta, já que estamos às vésperas da Copa do Mundo. Não apenas convocar pela mídia , mas convidar pessoalmente as pessoas que ali trabalham a participar de cursos, palestras no sentido de conscientiza-las e profissionalizá-las. A exploração do turista é um pecado imperdoável porque prejudica toda a cadeia do segmento.
O medo está afastando as pessoas das ruas em todas as cidades de nosso país. Esta visita que fiz ao Centro Histórico no último dia 6, andei pela Ladeira do Carmo, Boqueirão e  Cruz  da Redenção e não encontrei um policial em toda esta extensão. Apenas, no pé da Ladeira do Pelourinho haviam dois policiais. Portanto, é preciso reforçar o policiamento ,porque o turista gosta de andar  observando as coisas. É preciso colocar a polícia andando por esses trechos de grande visitação para protege-lo.
 A Bahiatursa, que já teve uma influência e atuação exemplar sumiu depois da saída de Paulo Gaudenzi, hoje, é uma página morta, praticamente desapareceu do mapa . Está na hora de ressuscitar e aparecer por lá.





segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MESTRE DIDI DEIXA UM LEGADO


                                                                          foto Google
Criando trabalhos inspirados nos orixás e  na natureza o mestre Didi pautou sua vida até a  morte no último dia 5, dividido entre o candomblé e a produção artística . Morreu vítima de um câncer de próstata.
 Era um dos principais representantes da cultura afro na Bahia , respeitado sacerdote (Alapini), filho de sangue da ialorixá Maria Bibiana do Espírito Santo, a  Mãe Senhora ,uma das mães de santo mais importantes de história do candomblé da Bahia.
Observando os objetos produzidos pelo mestre Didi notamos que são únicos, originais e de uma força que nos transportam para seus ancestrais africanos. Suas obras estão espalhadas em coleções particulares e alguns importantes museus .Participou da mostra Magiciens de la Terre ( Mágicos da Terra) no Centro Pompidou, em Paris , em 1989. Também recebeu um prêmio especial na 23ª Bienal de São Paulo.
Trabalhou com entalhes em madeira; esculpiu  Exus em cimento e barro, e depois vieram os objetos com uso de bambu, cipós, palhas e contas. Tem obras no Museu de Arte Moderna da Bahia e uma escultura na Praia da Paciência, no Rio Vermelho.
Seu nome era Deoscóredes Maximiliano dos Santos, tinha 95 anos de idade , era Alapini, no culto dos Eguns, cujo terreiro fica na ilha de Itaparica. Ele criou um terreiro  na qualidade de Alapini, supremo sacerdote do cultos aos ancestrais, na década de 80. Chama-se Ilê Asipà, onde também  são cultuados os ancestrais. Seus ancestrais eram de origem nagô, e muitos vieram para a Bahia das regiões onde hoje estão a Nigéria e parte de Benin.
Era casado com a antropóloga argentina Juana Elbein,uma incentivadora de sua obra, deixou três filhas de sangue.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

EXPOSIÇÃO DE GONÇALO IVO



Esta obra ilustra o convite
 da exposição
O artista Gonçalo Ivo está expondo pela primeira vez em Salvador  mostrando suas  aquarelas, óleos sobre tela em vários  formatos e objetos em madeira. Também trouxe um livro  sobre sua obra  com 116 páginas.A exposição fica aberta até 2 de novembro.
Nasceu no Rio de Janeiro em 1958,  é filho do poeta Ledo Ivo.Tem atelier em Paris e Rio, e já realizou  exposições em vários países da Europa, da América e estados brasileiros, tendo participado de bienais. Sua obra já foi alvo de algumas publicações no Brasil, Itália e França e integram as coleções do Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, de São Paulo, Museu Nacional de Belas Artes, Pinacoteca de São Paulo, Union de Banques Suisses.
 Segundo Paulo Venâncio Filho, no texto de apresentação dessa mostra “A geometria nunca esteve tão presente como nestas pinturas, embora não seja esta uma pintura geométrica, strictu sensu, por assim dizer. A geometria é aqui uma estrutura que está além da superfície, subjacente e profunda, ancorada e estruturada a partir de uma presença inefável mais do que instrumental e que se deixa contaminar com outras experiências do mundo." 
O artista reside em Paris há 14 anos e  declara que   " minhas informações sempre foram mais relacionadas com a Europa do que com a América do Norte". 
Como nos impregnamos do meio ambiente em que vivemos sua arte reflete  um pouco desse ambiente europeu, especialmente quando observamos as obras geométricas as quais são bem pensadas. Apresentam linhas que se entrecruzam determinando espaços com cores variadas. 
A exposição está na Paulo Darzé Galeria de Arte ,localizada na rua Chrysippo de Aguiar 8, Corredor da Vitória .








sexta-feira, 4 de outubro de 2013

FERJÓ PARTICIPA DE EXPOSIÇÃO EM NOVA IORQUE


                                                                                             Foto Reynivaldo Brito
Ferjó na visita que fez no nosso escritório
Aos 65 anos de idade o baiano Fernando de Jesus Oliveira , conhecido artisticamente por Ferjó, está residindo há 32 anos nos Estados Unidos para onde foi se especializar através uma bolsa de estudos na universidade da Pensilvânia. Lá permaneceu por quase trinta anos e, há dois anos está residindo em Miami, montou seu atelier onde produz obras com um colorido vibrante que encanta os americanos.
Perguntei a Ferjó se ele utiliza o aerógrafo ou outra técnica de plotagem . Respondeu negativamente e afirmou  que tudo que produz é através do pincel. Em seguida  entra em contato com o seu marchand - lá eles chamam de representante - o qual se encarrega de negociar com várias galerias. Este original produzido por Ferjó algumas vezes serve como matriz para reproduções, as quais são numeradas e autenticadas para evitar problemas futuros. Ferjó tem uma técnica de uso de cores vibrantes e perspectiva dignos de elogios.
Ele disse que a presença de telas de grandes mestres da pintura em suas obras "é uma forma de homenagear os grandes pintores que até hoje me inspiram." E quando indagado sobre o significado da presença constantes em suas obras de alguns objetos e animais  como ovos de galinha, borboletas , peixes etc. disse que os ovos partidos representam uma nova vida que surge; as borboletas a liberdade e os peixes a própria vida.
Mas, sinto que mesmo tendo sucesso nos Estados Unidos Ferjó gostaria que as coisas acontecessem  também aqui em sua terra. Confesso que são dois mundos diferentes, dois mercados distintos e que suas obras seriam bem aceitas no Rio de janeiro e São Paulo, onde o mercado é bem mais dinâmico.
Desta vez o artista veio a Salvador por problemas particulares, mas sempre gosta de retornar para rever seus parentes e amigos. Ficou impressionado com o crescimento de Salvador  e estranhou os engarrafamentos.Isto mostra de certa forma a força de atração que a terra onde a gente nasce exerce sobre nós. Ferjó é natural do interior da Bahia, da cidade de Caculé.
Ferjó já lançou há cerca de dez anos um livro retratando vários trabalhos da época , o qual chegou a vender cinco mil exemplares. Este primeiro livro já está esgotado. Agora, vai lançar um segundo livro,com uma tiragem de 1.500 exemplares, o qual foi impresso em Hong Kong, onde os custos são mais em conta.

REPRODUÇÕES
                                                                                                                        Foto divulgação
Obra de Ferjó onde podemos ver telas de Picasso e
 de outros mestres
Ferjó informou que algumas de  suas obras são reproduzidas em cópias limitadas e que lá eles utilizam o termo giclée. que é de origem francesa . Este termo genérico hoje é utilizado no mundo inteiro para caracterizar a impressão de uma obra de arte sobre diferentes materiais como tela, papel Arches,compensado etc através uma impressora à jato de tinta de alta definição . O tamanho varia muito, de acordo com a capacidade de cada máquina. Este método contribui para democratizar a arte a exemplo das cópias de xilogravura.
Quem primeiro usou este termo foi o artista americano Jack Duganne, pioneiro no processo. Isto aconteceu em 1991.As tintas usadas na época não eram de qualidade suficiente para conservar e reproduzir as cores reais da obra, tinham tendência à desbotar.
 Na realidade esta palavra descreve com exatidão o processo que consiste em espirrar gotículas de tinta sobre o suporte escolhido pelo artista.Algumas pessoas utilizam a expressão giclê adaptada à língua portuguesa para que essa seja pronunciada como a palavra de origem francesa.
A impressão giclée sobre a tela é uma ótima opção para os artistas que queiram reproduzir suas obras com extrema qualidade, mantendo a identidade da obra na reprodução. A impressão sobre a tela é geralmente montada ao chassi e recebe uma camada de verniz como uma obra original fazendo com que a reprodução e a obra original sejam extremamente semelhantes. Por outro lado, a obra original será sempre única pois a impressão giclée não reproduz o aspecto de relevo que a tela original possui.
Esse processo permite também aumentar ou reduzir o tamanho da reprodução da obra oferecendo ao artista mais chances de atingir as necessidades de seus clientes.