ARTES PLÁSTICAS UNEM BRASIL E
PORTUGAL
O Museu de Arte Moderna da Bahia
apresenta ao público baiano duas mostras de sotaque lusitano, as fotos do
carioca José de Paula Machado, que, a convite da Fundação Portuguesa Ricardo do
Espírito Santo, embrenhou-se pelo Brasil e Portugal, à cata das imagens que
agora exibe em Salvador, na mostra intitulada 500 Anos Depois.. Já o trabalho
do português Augusto Canedo, jovem talento da Cidade do Porto, promete instigar
os olhares. Pintor e professor na Faculdade de Belas Artes de sua cidade, ele
vem subvertendo o procedimento tradicional da pintura, com telas que surgem de
uma técnica no mínimo curiosa: fotografia impressa em resina. As mostras
permanecerão abertas à visitação pública até o dia 17 de setembro próximo,
acompanhadas de duas reuniões de peças do acervo do MAM: Arte Contemporânea Brasileira
(na Capela) e gravuras de Rubem Valentim (Galeria I). No dia 1º de setembro, Carlos Bastos vai inaugurar exposição no
2º piso do casarão.
YEDAMARIA FAZ RETROSPECTIVA
Um dos nomes mais atuantes no movimento
da arte moderna da Bahia, a artista plástica Yedamaria é quem ocupará, com seus
trabalhos, as salas do Conjunto Cultural da Caixa Econômica, a partir desta
sexta-feira. Com a exposição Uma História de Vida, e a conta sua trajetória
profissional e pessoal através de pinturas, gravuras, cerâmicas e, ainda, fotos
e vídeos que registram diversas passagens dos seus mais de 40 anos dedicados às
artes plásticas. A mostra poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10
às 17 horas. O Conjunto Cultural da Caixa fica na Rua Carlos Gomes, 57, Centro.
Yedamaria cursou a Escola de Belas Artes da Ufba, de onde saiu em 1959. Lá, fez
parte do grupo de alunos / artistas que freqüenta as aulas do curso de gravura ministrado
pelo professor Henrique Oswald, do qual faziam parte Juarez Paraíso, Hélio
Oliveira, Emanoel Araújo, Sônia Castro e Leonardo Alencar, dentre muitos
outros.
É Alencar quem fala da
importância daquelas aulas: “Aquela sala de gravura regida por Henrique Oswald
foi e ainda é muito poderosa na formação plástica cultural da Bahia e Yedamaria
era uma das integrantes desta “távola redonda”, na qual entrávamos frágeis e
saíamos poderosos, psicológico e culturalmente”. A trajetória artística de
Yedamaria começou em 1956, com a primeira exposição coletiva, no Salão Baiano,
reconhecido nacionalmente, e do qual saiu com uma Menção Honrosa.
CRISTAIS FRATELLI VITA EM SÃO PAULO
A Pinacoteca do Estado de São Paulo, em parceria com a Mnemos Consultoria, realiza a exposição sobre os cristais Fratelli Vita. Esses cristais são incluídos entre os melhores do mundo, recebendo premiação por sua qualidade e excepcional sonoridade. Poderão ser apreciados pela primeira vez fora da Bahia, contando esta mostra com cerca de 500 peças. O acervo pertence à decoradora baiana Fizú Vita, bisneta do fundador da fábrica. Muitos estrangeiros ao longo dos 500 anos de nossa história vieram para o Brasil e por aqui permaneceram trabalhando, estudando, pesquisando e formando suas famílias.Assim, insere-se a história da Fábrica de Cristais Fratelli na Bahia. No final do século XIX, o imigrante italiano Giuseppe Vita veio para o Brasil. De espírito inventivo e empreendedor, atuou em várias áreas e fundou uma fábrica de refrigerantes. Com as dificuldades de importação de garrafas impostas pela Primeira Guerra, iniciou a fabricação de vidro. Este foi o início de um novo empreendimento que levou ao nascimento, em Salvador-Bahia, dos famosos cristais Fratelli Vita, sinônimo de qualidade, classificados pelo toque, admiráveis pela extraordinária pureza e sonoridade. Seus padrões decorativos foram criação de Miguel Vita filho de Giuseppe Vita. Entretanto, com o fechamento da manufatura em 1962, essa história foi esquecida. As novas gerações desconhecem esse marco, importante empreendimento baiano, brasileiro, cujos exemplares estão dispersos em antiquários e coleções particulares.
A Pinacoteca do Estado de São Paulo, em parceria com a Mnemos Consultoria, realiza a exposição sobre os cristais Fratelli Vita. Esses cristais são incluídos entre os melhores do mundo, recebendo premiação por sua qualidade e excepcional sonoridade. Poderão ser apreciados pela primeira vez fora da Bahia, contando esta mostra com cerca de 500 peças. O acervo pertence à decoradora baiana Fizú Vita, bisneta do fundador da fábrica. Muitos estrangeiros ao longo dos 500 anos de nossa história vieram para o Brasil e por aqui permaneceram trabalhando, estudando, pesquisando e formando suas famílias.Assim, insere-se a história da Fábrica de Cristais Fratelli na Bahia. No final do século XIX, o imigrante italiano Giuseppe Vita veio para o Brasil. De espírito inventivo e empreendedor, atuou em várias áreas e fundou uma fábrica de refrigerantes. Com as dificuldades de importação de garrafas impostas pela Primeira Guerra, iniciou a fabricação de vidro. Este foi o início de um novo empreendimento que levou ao nascimento, em Salvador-Bahia, dos famosos cristais Fratelli Vita, sinônimo de qualidade, classificados pelo toque, admiráveis pela extraordinária pureza e sonoridade. Seus padrões decorativos foram criação de Miguel Vita filho de Giuseppe Vita. Entretanto, com o fechamento da manufatura em 1962, essa história foi esquecida. As novas gerações desconhecem esse marco, importante empreendimento baiano, brasileiro, cujos exemplares estão dispersos em antiquários e coleções particulares.
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