JORNAL A TARDE SALVADOR,
TERÇA-FEIRA, 07 DE NOVEMBRO DE 2000.
MARIA ADAIR / MOEMA E SUAS FORMAS E SINAIS
De volta de Paris, onde estiveram
por duas semanas, pesquisando formas e sinais de tráfego, o novo tema de
investigação para uma nova série de trabalhos, as duas artistas Maria Adair e
Moema, prometem agitar o Aquarela Café, na temporada primavera-verão – 2000/2001.
Em conjunto com Murilo Brocchini, o gourmet etílico e gastronômico da casa, o
trio Maria Adair-Moema-Murilo lança um novo programa da casa, que será iniciado
com a instalação de Maria Adair, chamada Aquarela, compondo o segundo andar da
casa. Feita com objetos e obras de arte dispostas em posições estratégicas,
flutuando no ar, ou compondo em relevo as paredes que circundam as janelas do
segundo andar da casa. Depois, ocorre o lançamento do novo cardápio Aquarela,
com novidades saborosas assinadas por Murilo Brocchini, sendo a capa de cada um
deles a pintura original da artista. A inauguração será amanhã.
Reprodução de uma das obras em exposição, da artista Maria Adair.
AS FOTOS DE ARISTIDES ALVES
Máscaras da Bahia é o título do
novo livro que o fotógrafo e jornalista mineiro Aristides Alves, com o apoio da
Copene, que terá , no dia do lançamento, 30% da venda revertido para o Grupo de
Apoio da Criança com Câncer – GACC. Aristides Alves resgata uma das expressões
da cultura baiana que se vem extinguindo: As máscaras.
O fotógrafo Arestides Aves viajou
por várias regiões do Estado, registrando figuras pitorescas e máscaras
belíssimas. “Eu quis documentar as máscaras porque elas estão se acabando. Este
trabalho recupera e reforça o folclore e a linguagem teatrais populares muito
usadas em manifestações de rua como o carnaval e as festas religiosas, as
máscaras reúnem elementos das culturas afro, indígenas e portuguesa”, revela
Arestides.
GRANDE COLETIVA EM FEIRA
Uma grande coletiva, com a
participação de 38 artistas que compõe o acervo museológico do Museu Galeria de Arte Caetano
Veloso, será aberta , hoje, com o lançamento do catálogo histórico, planejado e
elaborado pelo Cuca, contendo todo o acervo impresso em policromia. Os
textos são os mais variados – de críticos de arte do país e de alguns
jornalistas especializados em arte -, além da história do nascimento deste
Museu-Galeria. O catálogo contém o seguinte: “Esta obra foi financiada pela
Secretaria da Cultura e Turismo do Estado, através de Paulo Gaudenzi, e tem a
finalidade de preservar a imagem visual deste acervo, a história de sua
implantação, e os artistas que doaram suas telas, os funcionários e
colaboradores que fizeram possível esta edição, enfim:esta exposição vem coroar
de êxito um exaustivo trabalho de seis meses envolvendo uma gama de
profissionais abnegados pela causa da cultura”. A exposição acontece no foyer
do Centro Cultural Amélia Amorim, com 38 quadros das mais variadas tendências
artísticas e representantes dos principais movimentos artísticos do estado,
juntando gerações dos modernistas baianos, como Jenner Augusto, Carlos Bastos,
Calasans Neto, passando pela atual geração de pintores, como Leonel Mattos,
Justino Marinho, Jorge Galeano, J.Arthur, Gil Mário, Eduardo Carvalho, César
Romero, Caetano Dias, Capelotti, Brito, Bel Borba. Por fim, estarão expondo os
atuais vencedores de recentes salões e que se vêm se destacando entre
emergentes de qualidade comprovada, como Graça Falcão, Luiz Gomes, Rosalice,
Maristela Ribeiro, Luis Marcelo, Lucely Guimarães e muitos outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário