JORNAL A TARDE SALVADOR,
TERÇA-FEIRA, 06 DE NOVEMBRO DE 2001
AVE, MARIAS
Mãe de Deus e de todos os homens,
ideal de mulher consagrado pela cultura ocidental, a Virgem Maria é objetivo de
um culto que remonta há dois mil anos. A devoção à Virgem Maria – marianismo- é
um dos pilares da doutrina da Igreja Católica e um dos fenômenos religiosos que
mais crescem no mundo. No Brasil, basta citar as festividades marianas que
aconteceram, em outubro passado, em Aparecida do Norte e em Belém do Pará, onde
cerca de 2 milhões de pessoas foram às ruas louvar Nossa Senhora do Círio de
Nazaré. Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, é um bom exemplo
da síntese entre a devoção popular e os ritos oficiais da Igreja. O resultado
do trabalho pode ser conferido na exposição Ave, Marias, que será aberta na
noite desta quinta-feira, na Fundação João Fernandes da Cunha, Campo Grande.Padre Pinto conta que começou a
pesquisar há cerca de um ano e meio.
Além das citações bíblicas, ele
utilizou estampas, livros diversos, quadros famosos e recorreu a amigos dentro
e fora da Igreja em vários países. Tudo isso para conceber plasticamente as 50
telas retratando ícones de Nossa Senhora, que aparece com dezenas de nomes.
Nossa Senhora Mãe de Deus, obra o padre Pinto.
Nossa Senhora Mãe de Deus, obra o padre Pinto.
ENERGÉTICA
Formas de Energia é o título da
mostra que o artista plástico paulistano Ricardo Teixeira realiza, até
sexta-feira na Mosaico, localizada na Alameda das Espatódias, Caminho das Árvores.
Com a apresentação de Justino
Marinho, o pintor e escultor de 30 anos, radicado na cidade há um ano, leva
para o espaço cerca de 20 telas em óleo sobre tela, três esculturas feitas
em esmeralda, uma instalação e um videoarte.
A mostra está aberta no horário comercial, mas o artista estará à disposição do
público a partir das 18 horas. Autodidata, Ricardo Teixeira surpreende com uma
técnica que mescla, em alguns casos, tintas a diferentes tipos de pó- como o
carvão, por exemplo-, emprestando uma textura especial as telas. “O desenho
teve uma evolução bastante significativa, tornando-se capaz de dialogar com
muito mais contemporaneidade com as texturas, agora, sob um controle muito mais
eficiente”, diz Justino Marinho que conheceu o artista no ano passado.
FOTO PREMIADA
O pesquisador Ygor Coelho teve
uma de suas fotos premiadas no II Festival de Arte & Cidade, promovido pela
Embrapa, em Brasília. Na
obra, Ygor retrata o semi-árido da Bahia, o seu povo e suas particularidades,
na expectativa de despertar sentimentos e sinalizar soluções para as
dificuldades vividas pela população rural. O festival, que congrega músicos,
fotógrafos, contistas e poetas, tem como objetivo descobrir e premiar o talento
de mais 9 mil funcionários que compõem a Embrapa no Brasil. Quanto a Ygor-
fomos colegas de colégio-, além de um renomado pesquisador, ele é uma pessoa
sensível.
A foto Uma Janela de Esperança, premiada no festival de Ygor Coelho.
A foto Uma Janela de Esperança, premiada no festival de Ygor Coelho.
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