IVONETE DIAS MOSTRA AS CENAS DO INTERIOR
É preciso conhecer um pouco a vida novelesca de Ivonete Dias
para sentir a força de expressão de sua arte. É uma arte simples e ingênua que
conseguiu sobreviver depois de mil peripécias e problemas que a artista vem
enfrentando com garra para manter acesa a chama de sua sensibilidade artística.
Estive visitando a sua exposição, que está aberta à
visitação pública na Galeria Acbeu, que fica no Corredor da Vitória, e fiquei
surpreso com a singeleza do seu traço, com a limpeza das cores e,
principalmente, com a temática que lembra um álbum onde foram recolhidos
excepcionais flagrantes da vida simples do interior. Embora tenha residido em
São Paulo, Rio de Janeiro e mais recentemente em Salvador, Ivonete Dias é
antes de mais nada uma artista do
interior, que carrega consigo as raízes de sua gente. Seu próprio jeito de falar,
de andar e lidar com as pessoas é impregnado de pureza e espontaneidade.
“Trabalhei arduamente para realizar a individual Nordeste
Colorido, pois queria levar ao público uma nova fase de minha carreira. Neste
novo trabalho da Galeria Acbeu uso
formas geométricas que compõem o fundo dos quadros numa variação de cores
puras, como sempre baseado no Nordeste”, revela Ivonete Dias.
Portanto,visitando a exposição de Ivonete Dias você tem uma
visão, mesmo que parcial, do Nordeste em belas cenas traduzidas em cores fortes
e alegres. Entre as exposições primitivas que tenho visitado, esta de Ivonete,
é uma das mais significativas.
TRÊS ARTISTAS DO AMAPÁ FIZERAM EXPOSIÇÃO AQUI
Foi realizada na Biblioteca Central do Estado, a exposição coletiva de três artistas do Amapá: R. Peixe,Frank Asley e Estevão da Silva. A mostra teve o apoio do Setor de Difusão Cultural da Secretaria de Educação e Cultura do Amapá e da Delegacia do MEC.
Frank Asley com sua obra Angústia. |
“A força maior do meu trabalho são as cores, e há quatro
anos venho pesquisando nessa direção”, explica R. Peixe, que veio à Salvador
pela segunda vez.Com 51 anos de idade, ele começou a pintar aos nove anos e já
fez mais de 2.500 quadros. Fundou em Macapá, a Escola de Arte Cândido
Portinari, onde atua como professor de Artes Plásticas. Já participou de
diversas exposição no Brasil e no exterior e é um dos principais representantes
da arte do Amapá.
Já o pintor Frank Asley, 25 anos de idade, explora a
temática social, onde enfatiza o problema da prostituição e a vida de angústia
das pessoas carentes. Começou a pintar aos 15 anos e já fez oito exposições (
cinco coletivas e três individuais). Na sua opinião o artista no Brasil “ ainda
é um pouco marginal, já que não conta com o devido apoio do governo nem do
público”.
Estevão Ferreira da Silva dedica-se às artes plásticas há muito tempo e, atualmente, retrata em seus trabalhos, o folclore do negro de acordo com suas observações. Fez várias coletivas e três exposições individuais, mostrando agora em Salvador o folclore do Amapá.
Estevão Ferreira da Silva dedica-se às artes plásticas há muito tempo e, atualmente, retrata em seus trabalhos, o folclore do negro de acordo com suas observações. Fez várias coletivas e três exposições individuais, mostrando agora em Salvador o folclore do Amapá.
OS PREMIADOS NO SALÃO DA UCSAL
A Universidade Católica de Salvador divulgou o resultado oficial do III Salão de Artes Plásticas realizados nos dias 28 e 29 do mês passado, na Sala de Artes Plásticas Calasans Neto sob a coordenação de Luis Ademir Souza. Trata-se de uma mostra anual visando estimular os estudantes daquela universidade. A comunicação foi enviada à este colunista por D. Maria Dulce almon de B.P. e Almeida que é a diretora do Instituto de Música que promove este salão. A comissão foi composta pelos professores Margarida Souza,Márcia Teixeira Daltro, Márcia Leite Viana Rocha e Luis Ademir Souza. Eis a relaç~çao dos premiados:
Categorias: Objetos : 1º lugar – Sérgio Sala;2º lugar –
Sônia Costa e 3º lugar – Fátima Ruas.
Pintura: - 1º lugar- Gisele Rocha ( óleo sobre tela); 2º
lugar – Helena Concentino ( óleo sobre tela) -; 3º lugar- Wilson Pinto ( óleo
sobre tela). Prêmio Especial – Jorge Faria ( óleo sobre tela); Magaly (
vitral); Gisele Rocha ( emssamblages) e Noêmia Dantas ( placa de alumínio).
Gravura – 1ºlugar -Jucelino Galvão ( pirogravura); 2º lugar-
Sérgio Sal (xilogravura); 3º lugar- Mirna Honorato ( xilogravura). Prêmio
Especial – Carmem Amoedo e Gisele Rocha ( xilogravura).
Desenho: - 1º lugar – Mirna Honorato ( desenho com lápis
pastel); 2º lugar – Ângela Trindade ( bico-de-pena); 3º lugar – Idy Bahia (
bico-de-pena) e Prêmio Especial – Jorge Farias ( carvão).
Escultura: - 1º lugar – Nina Rosa; 2º lugar – Luiza Rossei;
3º lugar – Sônia Teles e Prêmio Especial – Sérgio Sal.
Fotografia; - Jucelino Galvão.
Cerâmica – Nilson Carthibani ( máscaras) – 1º lugar e Gisele
Rocha – 2º lugar ( máscaras).
II SIMPÓSIO DE ARTES SERÁ EM PERNAMBUCO
Criado no ano passado pela Comissão Nacional de Artes Plásticas, órgão máximo de deliberação sobre os Salões Nacionais do Instituto Nacional de Artes Plásticas da Funarte, o II Simpósio Nacional de Artes Plásticas ,Presença das Regiões será realizado em Olinda, Pernambuco, de 13 a 15 de dezembro. A Comissão responsável pela criação do Simpósio, atividade paralela ao Salão, determinou que o encontro fosse realizado fora do Rio de Janeiro, colocando em prática, assim a idéia de descentralizar cada vez mais os salões nacionais de Artes Plásticas. Com a presença de 17 convidados, cujos nomes foram iniciados pela Comissão nacional, além de membros da Comissão Nacional de Artes Plásticas, da subcomissão de seleção e premiação e de técnicos da Funarte, o Simpósio está sendo organizado em torno do debate de três temas: Crítica de Arte nas Regiões, Melhoria dos Materiais de Trabalho produzidos no Brasil e Formas de Organização Coletiva de Trabalho dos Artistas Plásticos.
São os seguintes os convidados que já confirmaram sua a participação
no Simpósio: Fernando Calderari ( PR), Diana Gallcchio Domingues ( RS), José
Silveira D’Avila (SC), Lisbeth Rebolo Gonçalves (SP), Mildrid Katharina Van
Scherpenberg ( RJ), Márcio Sampaio (MG), Aline Figueiredo (MT), Luciano
Pinheiro (PE), José Cláudio da Silva (PE), João Câmara Filho ( PE), Fernando
Farias Guerra (PE), Hermano José Guedes ( PB), Sérgio Vieira Cardoso ( AM),
João Evangelista de Andrade Filho (DF), Osmar Pinheiro de Souza Junior (PA) e
Valério Teixeira ( RJ).
MURAL
São Bento, século XVII. |
1-
MAR FAZ UM ANO - Uma boa opção para os que gostam de arte religiosa e de aumentar seus conhecimentos é visitar o Museu Abelardo Rodrigues que possui um acervo de grande importância histórica e plástica. Instalado no Solar do Ferrão ( Pelourinho), onde funciona o Instituto do Patrimônio artístico e Cultural da Bahia, o Museu Abelardo Rodrigues está completando um ano de atividades. O seu acervo se constitui, fundamentalmente , de imagens, dos mais diversos materiais e procedências, fruto de 40 anos de trabalho do colecionador pernambucano Abelardo Rodrigues. Neste primeiro ano de funcionamento, o Museu Abelardo Rodrigues recebeu a visita de aproximadamente 5 mil pessoas,grande parte de outros estados brasileiros e do exterior. A exposição do ceramista baiano Manoel Dantas, autor da imagem de Nossa Senhora dos Alagados, foi uma das atividades mais marcantes em 1982 ( janeiro), sendo muito visitada pelo público.
Também o MAR promoveu uma exposição de selos referentes a vida da Virgem Maria, no gênero é a coleção mais completa do Brasil. Para marcar a passagem do seu primeiro aniversário, integrado ao Projeto Museu-Escola-Comunidade, da Fundação Cultural, o MAR está promovendo uma semana de criatividade com a participação de aproximadamente 120 crianças ( da área do Maciel), Pólo Petroquímico e São Caetano).
PARAENSE - O pintor paraense, Ciro Santos Solrak ( foto) está elaborando uma série de quadros para a exposição que realizará na Galeria Macunaíma, da Funarte do Rio de Janeiro, de abril a maio de 1983. Para tanto, conta com o apoio da International Press, cujo diretor, Guilherme Soares,é, como o público carioca em geral, admirador da obra do jovem artista que se dedica ao expressionismo.
MAR FAZ UM ANO - Uma boa opção para os que gostam de arte religiosa e de aumentar seus conhecimentos é visitar o Museu Abelardo Rodrigues que possui um acervo de grande importância histórica e plástica. Instalado no Solar do Ferrão ( Pelourinho), onde funciona o Instituto do Patrimônio artístico e Cultural da Bahia, o Museu Abelardo Rodrigues está completando um ano de atividades. O seu acervo se constitui, fundamentalmente , de imagens, dos mais diversos materiais e procedências, fruto de 40 anos de trabalho do colecionador pernambucano Abelardo Rodrigues. Neste primeiro ano de funcionamento, o Museu Abelardo Rodrigues recebeu a visita de aproximadamente 5 mil pessoas,grande parte de outros estados brasileiros e do exterior. A exposição do ceramista baiano Manoel Dantas, autor da imagem de Nossa Senhora dos Alagados, foi uma das atividades mais marcantes em 1982 ( janeiro), sendo muito visitada pelo público.
Também o MAR promoveu uma exposição de selos referentes a vida da Virgem Maria, no gênero é a coleção mais completa do Brasil. Para marcar a passagem do seu primeiro aniversário, integrado ao Projeto Museu-Escola-Comunidade, da Fundação Cultural, o MAR está promovendo uma semana de criatividade com a participação de aproximadamente 120 crianças ( da área do Maciel), Pólo Petroquímico e São Caetano).
PARAENSE - O pintor paraense, Ciro Santos Solrak ( foto) está elaborando uma série de quadros para a exposição que realizará na Galeria Macunaíma, da Funarte do Rio de Janeiro, de abril a maio de 1983. Para tanto, conta com o apoio da International Press, cujo diretor, Guilherme Soares,é, como o público carioca em geral, admirador da obra do jovem artista que se dedica ao expressionismo.
INDÚSTRIA – a Exposição Bahia –
150 Anos de Indústria será realizada na primeira quinzena deste mês, na sede do
Arquivo do Estado da Bahia, na Quinta do Tanque, em Quintas, numa promoção da
Secretaria da Educação e Cultura. A mostra pretende dar uma visão panorâmica do
processo industrial na Bahia, a partir da instalação das primeiras fábricas,
como a de Santo Antônio do Queimado, Nossa Senhora da Conceição, em Salvador, e
a de Todos os Santos, em Valença, na primeira metade do século XIX.
Foram selecionados E reproduzidos
fotograficamente por Sílvio Robatto, documentos antigos e marcas de fábricas de
charutos, tecidos e outros produtos do sinal do século XIX. As marcas, além de
grande valor artístico, têm valor histórico, refletindo os costumes e a
mentalidade da época. Fotografias de fábricas antigas serão apresentadas ao
lado de fotos atuais sobre a indústria baiana.
BUSTO DA TRAGÉDIA- Esta sugestiva representação escultural da Tragédia de Vermicino – ( o pequeno Alfredo Rampi, a mãe Francesca e o presidente da República Italiana, Sandro Pertini)- será colocada nas proximidades do poço maldito que o menino acabou morrendo asfixiado, depois de prolongada e angustiosa agonia, e apesar de todas as dramáticas tentativas de resgate presenciadas, com afetuosa e aflita solidariedade, pelo próprio presidente da Itália. A escultura – encomendada por um comitê local – foi doada pelo escultor Antônio Contigni -0 autor da obra.
BUSTO DA TRAGÉDIA- Esta sugestiva representação escultural da Tragédia de Vermicino – ( o pequeno Alfredo Rampi, a mãe Francesca e o presidente da República Italiana, Sandro Pertini)- será colocada nas proximidades do poço maldito que o menino acabou morrendo asfixiado, depois de prolongada e angustiosa agonia, e apesar de todas as dramáticas tentativas de resgate presenciadas, com afetuosa e aflita solidariedade, pelo próprio presidente da Itália. A escultura – encomendada por um comitê local – foi doada pelo escultor Antônio Contigni -0 autor da obra.
MANINHO – Baiano, radicado em São Paulo está expondo na Galeria do IPAC, no Solar do Ferrão – Pelourinho. O vernissage aconteceu no dia 4 de novembro, às 20:30 horas.Da Bahia viaja com dois trabalhos para o Rio de Janeiro onde pela segunda vez participará do V Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM. E, em dezembro estará em Milão, na Galeria Brera , com uma individual. Seus trabalhos têm agradado aos colecionadores no Sul do País.
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