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domingo, 12 de agosto de 2012

VISUAIS - ESCULTURAS DE IOLE FREITAS - 29 DE OUTUBRO DE - 2002

JORNAL A ATARDE SALVADOR 29 DE OUTUBRO DE 2002

                                 ESCULTURAS DE IOLE FREITAS

A exposição de esculturas da mineira Iole de Freitas está aberta ao público na Galeria Anna Maria Niemayer até o próximo dia 5.  A artista na cidade de Belo Horizonte, Minas gerais, em 1945, e mudou-se, ainda criança, para o Rio de Janeiro, onde, hoje, vive e trabalha. Com formação iniciada na dança contemporânea, termina frequentando e Escola Superior de Desenho Industrial, no Rio de Janeiro. Desde então, a experiência dela parte das inúmeras viagens de estudo e de pesquisa. Entre 1970 e 1978, morou na Itália, onde trabalhou em Milão - sob a orientação do arquiteto Hans Von Klier -, como designer, no Corporate Image Studio Olivetti. Em 1972, desenvolveu, por seis meses, nos Estados Unidos, trabalhos experimentais de fotografia e super-8. Participou como artista residente, em 1975, do Festival of Expanded Média, Belgrado, Iugoslávia, e, em 1993, da Winnipeg Art Galery, Winnipeg, Canadá. Em 1986, recebeu a bolsa Fullbright - Capes para pesquisa no Moma, em Nova Iorque, USA, em 1991, a bolsa Vitae, que lhe permitiu pesquisar e criar peças de grande formato, posteriormente expostas no Rio de Janeiro-RJ, em São Paulo-SP e em Belo Horizonte-MG.
Atua, desde 1978, como professora, tendo lecionado no Instituto de Artes da Ufrgs, em Porto Alegre-RS e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro-RJ em 1984 e1994, o corpo já não aparece mais como mediado do trabalho, mas é substituído pelo próprio gesto, que tece, arma e costura, com telas e fios, os volumes vazados que se desdobram e passam a constituir as novas obras: o corpo da escultura.
As questões escultóricas, gravidade, peso e leveza,movimento ascensional, que ora emergem, revelam, através ainda da fragmentação, da transparência do elogio da superfície, a poética da obra.
Reprodução de um detalhe da obra de Ione,exposta na Galeria Anna Maria Niemayer.

                                     A ARTE COMPUTACIONAL

Em todo mundo muito artistas plásticos estão utilizando o computador como ferramenta, reconciliando a experiência técnica com os novos e fantásticos recursos de produção e criação da imagem digital. Mas existem aqueles que investem no computador todo o seu talento, abandonando a impressão final de rotina e navegando exclusivamente no ciberespaço, principalmente através dos recursos da net-art. Surge o artista eletrônico, aquele que só suporá a existência da imagem mínica, com a reprodução das cores no sistema Cmyk desprezando as perdas do sistema RGB e utilizando-se prioritamente da internet para a divulgação dos seus trabalhos. Na área das artes visuais, criou novos os de expressão estética e novos conceitos. Democratizou, definitivamente, o consumo de imagens e, com a liberação das interferências e apropriações, introduziu novos conceitos de autoria. Com as galerias virtuais mdou, também, os limites do mercado de arte. Enfim, revolucionou todas as áreas do conhecimento humano, da iconografia das últimas décadas do século XX e ainda inicia a construção de uma inteligência coletiva preconizada peçlo filósofo francês Pierre Lévy. Em Salvador, juntamente com Washington Falcão, organizamos a primeira exposição de arte digital, em 2 de março de 1999, durante o evento Digital Arte Bahia, realizada no Icba.

                                               ARTISTAS MIRINS

Crianças de 1 a 7 anos apresentaram  segundo vernissage da mostra cores e Formas, no teatro Diplomata, em patamares. O evento dos pequenos artistas era aberto aos públicos e mostrou as diversas técnicas utilizadas no decorrer do ano pela garotada, a exemplo da tinta acrílica sobre tela, guache e esculturas com colegas de materiais naturais e guache. Antes da exposição, houve a exibição do documentário AMA 2002 e a palestra do psicólogo especializado em psicopedagogia Altamar Roberto de Carvalho, que falou sobre a escola de hoje. O coquetel de abertura aconteceu logo apósa apresentação do projeto pedagógico AMA 2003.


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