EXPOSIÇÃO E ENCONTRO REUNIRÃO FOTÓGRAFOS
Esta foto de Juca Gonçalves mostra a disposição ao trabalho |
Entre
os debatedores estarão Luís Humberto, da União Estadual dos Fotógrafos de
Brasília; Pedro Martineli, editor de Fotografia
da Revista Veja e Juca Martins, da Agência F-4.
Por
outro lado, os organizadores do encontro promoverão uma exposição Retrospectiva
da Fotobahia, a qual será inaugurada no dia oito e permanecerá até o dia 16. A intenção da mostra,
segundo os organizadores, de fazer um apanhado crítico do programa que vem
sendo efetivado anualmente, e com isto, traçar a trajetória deste trabalho que
através de sua realização tornou-se, no único evento significativo de
fotografia em nosso estado.
Com
o balanço dos três anos, continua os organizadores, se deverá buscar uma
análise crítica da situação atual da produção fotográfica em termos de
linguagem verificando-se qual o saldo qualitativo que ocorreu durante este
tempo, além de estimular a divulgação da fotografia baiana, a nível nacional.
Durante a exposição será lançado o Jornal Fotobahia, documentando através de
artigos e fotos que comporão a mostra, as questões mais imediatas e pertinentes
para a atualidade da fotografia brasileira.
FEIRA
DE ARTE PARA INCENTIVAR MERCADO
A Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, vai realizar, a partir de dez de julho, sua Feira de Arte, onde não apenas serão expostas obras de arte, mas se poderá assistir palestras, mesas-redondas, projeção de slides e filmes, mostras de som, concertos e até serenata. A promoção acontecerá no pátio da própria escola e os coordenadores da feira, professores Ailton Silveira e Márcia Magno, pretendem fazer uma feira dinâmica, cheia de atrativos e que faça desses encontros um hábito para todos os que gostam de arte.
A
feira contará com a participação dos alunos do primeiro semestre das Oficinas
de Arte em Série, do Museu de Arte Moderna da Bahia, que, ao lado de artistas
profissionais e amadores, alunos da Escola de Belas, apresentarão trabalhos de
serigrafia, xilogravura e litogravura. Mas as manifestações artísticas não se
encerram com estes trabalhos, porque a participação deve ser a mais ampla
possível e se aceitarão peças de qualquer estilo, para simples exposição ou até
mesmo para a venda.
CENTRO
CULTURAL
Fazer
da Escola de Belas Artes um centro cultural vivo é a principal proposta da
Feira de Arte. Os coordenadores da feira pensaram em criar mais uma opção de
lazer, numa cidade onde elas são muito restritas, ou, como disse Márcia Magno: “Tentamos criar um ponto de
encontro gostoso para o bate-papo, para rever amigos e acompanhar o movimento
artístico sem gastar muito dinheiro.
Com
a feira, os alunos de Belas Artes poderão continuar a vender os seus trabalhos
e conviver informalmente com seus professores. E os professores da escola e de
outras unidades de ensino da Bahia podem, quer em conversas informais, quer em
mesas-redondas, palestras ou debates trocar idéias, pontos de vista ou
apresentar sua produção cultural.
A
ênfase, reconhecem os coordenadores, será dada às Artes Plásticas, mas toda e
qualquer manifestação artística tem seu lugar garantido na feira, desde que seu
autor tenha alguma ligação com a Universidade. Além das atrações normais da
programação, se pretende que, em cada feira, compareça um artista consagrado,
para mostrar seu trabalho, discuti-lo e explicar sua técnica, podendo ser um
cantor de música popular, dançarino, poeta ou pintor.
Será
cobrado um preço simbólico, como ingresso: cem cruzeiros, com direito do
adquirente desfrutar tudo o que a Feira de arte exibir, além de jantar em
mesinhas armadas no pátio, com gambiarras de luz colorida e som ambiental. Os
que pretendem apresentar trabalho, lançar seus livros ou fazer palestras, nada
pagam, mesmo porque eles são a atração da feira. Os que pretendem expor peças e
vendê-las, devem contribuir com uma pequena taxa, para gratificação dos
funcionários. Em compensação, tudo o que arrecadarem será seu.
OPERÁRIOS
CRIAM DEPOIS DE HORAS DE TRABALHO
Detalhe da exposição montada na Telebahia |
Assim
é a vida de Lima, Cosme, Neto, Licurgo, Moema, Lúcio, Jorge, Antônio Carlos, e
a de vários outros empregados da Telebahia, que aprenderam a conciliar com
harmonia e sensibilidade um jeito de exercer a prática de dois ofícios: o
trabalho e a arte.
A
última demonstração que deram ocorreu durante a realização da II Feira de Arte
dos Empregados da Telebahia, levada a efeito nas próprias dependências da
Empresa, e da qual participaram 35 artistas com um volume de quase 50 obras de
arte expostas, entre desenhos, gravuras, fotografias, esculturas, pinturas e
trabalhos de artesanato.
Como
no ano passado, a II Feira de Arte comemorou o 22.º aniversário da Telebahia, e
já se tornou no âmbito interno da empresa, um evento capaz de motivar e
estimular a criatividade dos que possuem afinidades artísticas. A qualidade de
alguns trabalhos é indiscutível, valendo ressaltar que muitos deles são
assinados por artistas já conhecidos pelos colecionadores de arte que
acompanham as exposições das galerias á procura de novas revelações. É o caso
de Manoel Neto, Cosme do Nascimento, Licurgo Neto e do poeta/fotógrafo Damário
da Cruz.
SENIL-
Fiquei satisfeito com o atestado de senilidade de um colunável pintor baiano.
Realmente o jornal que publicou a matéria de uma página inteira desperdiçou o
seu espaço e o autor da reportagem demonstrou total desqualificação
profissional. O único proveito é que o cidadão entrevistado deu um atestado
público de sua senilidade.
SALÃO
NACIONAL- A Comissão Nacional de Artes Plásticas. Órgão máximo de deliberação
sobre o Salão Nacional de Artes Plásticas, acaba de indicar Amilcar Castro,
Aracy Amaral e Ítalo Campofiorito para integração a subcomissão de seleção e
premiação de IV Salão.
Outros
três membros, também responsáveis pela escolha das obras do IV SNAP, serão
indicados pelos artistas na ficha de inscrição à disposição dos interessados
nos postos de coleta em vários estados. Os votos serão apurados no salão nobre
do MNBA, dia 10 de agosto, ás 14h.
Os
trabalhos deverão ser entregues em perfeitas condições de transporte no
escritório da Funarte, em Brasília, nas delegacias do MEC em Salvador,
Florianópolis e São Luís, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Av. Beira
Mar s/n.º CEP 20021- Castelo-Parque do Flamengo- Rio de Janeiro), ou no Museu
da Imagem e do som de São Paulo (Rua Bucareste 143).
O
salão será inaugurado, no MAM-RJ,dia 4 de novembro, e ficará aberta ao público
até o dia 30 do mesmo mês.
DROGADO - Vicent Van Gogh pode ter tido sua criatividade influenciada por drogas e álcool, que
produzia os tons brilhantes de amarelos e os sóis e estrelas faiscantes que
constitui uma característica do impressionista holandês, segundo os
pesquisadores médicos norte americanos.
Michael
Albert-Puleo, estudante da Faculdade de Medicina de Clevaland escreveu um
artigo no último número da revista da Associação médica Americana, no qual
defende a tese de que o hábito de beber absinto influenciou as pinceladas
inconfundíveis de Van Gogh.
Anteriormente,
Thomas Curtney Lee , professor de Cirurgia da Faculdade de Medicina da
Faculdade de Geortown já havia levantado a hipótese de que os efeitos
colaterais da droga digitalis , usada possivelmente para o tratamento da
epilepsia, tiveram influência na queda de Van Gogh pelos amarelos e dourados
que cercam objetos brilhantes em muitos de seus quadros.
Albert-Puleo afirma, porém que, enquanto o uso da
digitalis por parte do pintor é apenas uma conjectura, há prova documentadas de
que ele tomada absinto, bebida conhecida pelas propriedades tóxicas. O bebedor
de absinto passava por fase de exaltação, alucinações auditivas e visuais e
excitação.
As
alucinações causadas pela bebida muito popular na época combinadas com a
aparente doença mental do pintor, certamente tiveram uma parte nas estranhas e
belas visões que o artista captou na tela disse Albert-Puleo.
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