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Maria Luedy trabalhando em sua Ophicina do Papel. |
A artista visual mineira Maria Luedy gosta
da natureza, espiritualidade e da presença. Seu trabalho é alquímico porque transforma elementos naturais, especialmente as fibras , em materialidades numa perfeita harmonia com o espaço . Se considera uma artista
matérica que vai transformando as fibras em vários níveis de estruturas . Também ressaltou que tem dentro dela um certo nomadismo intelectual
e seus ateliês são locais que ela visita ou reside temporariamente , se relaciona e colhe os materiais,
como fez com o algodão na Índia, a taboa e o araticum no Sitio do Conde, e a piaçava em Nilo Peçanha, no Baixo sul da Bahia. Disse que seu interesse está focado nas fibras residuais e esta relação com as fibras e as técnicas que
já trabalha e domina vão lhe conduzindo no seu processo criativo de produção de papéis e de vários objetos. Este é o seu discurso como artista porque
acredita nos entrelaces para a construção das coisas através destes diálogos. Vê alguma relação da efemeridade da vida , que pode se fragilizar em determinados momentos, e em outras situações se fortalecer, e que isto também acontece com
o papel. Destacou que os objetos duros, resistentes são feitos de minúsculas
partículas de fibras, desde o pó para fazer uma parede, a uma fibra usada na fabricação
de uma peça de automóvel. Citou a fibra óptica que tem a capacidade com seus filamentos
contínuos finíssimos, geralmente feitos de vidro ou plástico os quais
transmitem luz, permitindo a transmissão de dados em alta velocidade e com
baixa perda de sinal. Tem uma vida profissional muito ativa participando de eventos os mais variados, dá palestras, promove oficinas de papel , expõe e ainda acha tempo para fazer alguns cursos aqui e em outros estados.
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Maria Luedy abraça uma piaçava no município de Nilo Peçanha. |
Para ela temos que viver em contato com a natureza, e se diz seguidora da geopoética criada pelo escritor e pensador escocês K enneth White que objetiva oferecer ao
mundo um novo arcabouço baseado numa relação radicalmente renovada com aquilo
que é chamado de natureza. O pensador "procura ainda compreender as poéticas do mundo
natural, ou seja, as maneiras incontáveis como as estruturas se criam,
espontaneamente, em todas as escalas e em todas as partes da natureza,
incluindo a humana”. Disse Maria Luedy que se alinhou a esta corrente de
pensamento e se vê como uma pessoa que trabalha muito com as evidências quando
faz uma imersão naquele lugar se relacionando com as pessoas e os materiais que
ali encontra. Trata-se do que o pensador norueguês chama de nomadismo
intelectual.
Quando fala em materialidades está se referindo ao conjunto de materiais
como os múltiplos tipos de fibras, corantes, colas e os papéis usados que recicla
através de processos de cozimento e misturas transformando-os em novos produtos
que são reutilizados como suportes de suas criações. Mantém no Centro Histórico a sua Ophicina do Papel, onde trabalha e cria suas obras a partir desta
alquimia. Ela tem uma forte presença nas redes sociais onde expõe suas obras,
basta dizer que só na plataforma Instagram encontrei cinco contas, onde podemos
observar inúmeras fotos de suas atividades aqui e fora do país, e algumas
dessas contas não exibem postagens recentes.
TRAJETÓRIA
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Maria Luedy montando suas obras para a Exposição Open Art, na França, em 2023. |
A artista Maria Luedy Mendes nasceu em Belo
Horizonte, Minas Gerais, em trinta e um de dezembro de 1963, e aos dois anos de
idade seus pais se mudaram para o Rio de Janeiro. O seu genitor Beethoven
Gontijo Mendes era mineiro e sua mãe Sahada Luedy Mendes, da região sul da
Bahia. Seu pai já tinha morado na Itália e gostava de arte, inclusive lhe
presenteou com alguns catálogos de exposições e de museus que visitou. Em sua
casa tinha obra de Alberto da Veiga Guignard, ou simplesmente Guignard, que
nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1896 e faleceu
em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 25 de junho de 1962. Ele se notabilizou por
pintar a paisagem mineira. Tinha também obras de Nello Nuno de Moura Rangel, natural de Viçosa, Minas Gerais,
onde nasceu em 1939 e veio a falecer em Belo Horizonte em dois de junho de
1975. Era pintor e desenhista mineiro que ficou conhecido como o precursor da
pintura neoexpressionista por volta dos anos 80, influenciando vários outros
artistas locais. Portanto, em sua casa havia um ambiente propício para
que a menina Maria Luedy fosse despertada para as artes. Desde criança que
passou a desenhar. Seus pais vieram morar em Salvador e foi estudar pintura na
Panorama Galeria de Arte com o professor Euler Pereira Cardoso aos sete
anos, e dois anos depois já participou de uma exposição coletiva com outros
colegas.
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A artista Maria Luedy exibe material que reciclou e vai utilizar em suas obras. |
Estudou no Colégio Sofia Costa Pinto, no Corredor da Vitória, e concluiu o colegial no Colégio Sartre, no bairro da Graça, ambos em Salvador. Entrou para a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia com apenas 17 anos de idade em 1983. Foi a um Festival de Inverno em Diamantina e lá participou de uma Oficina de Papel, quando teve contato com papeleiros e várias técnicas de trabalhar com o papel. Ela recebeu em 1983 um convite do professor Vivaldo Costa Lima, que foi o Diretor do IPAC e coordenou a reforma do Centro Histórico de Salvador, para instalar a sua Ophicina do Papel e está até hoje. Atualmente disse que realiza uma pesquisa matérica da cadeia operatória do papel e que já extrapolou fazendo também estruturas de objetos utilizando materiais de resíduos. Graduou-se em Artes Plásticas em 1990 e em 2016 graduou-se em Decoração ,ambos pela Universidade Federal da Bahia . Se especializou em Moda, Arte e Contemporaneidade, pela UNIFACS. Em 2000 fez o Mestrado em Artes Visuais e em 2017 o Doutorado em Artes Visuais, pela UFBA. Defendeu a tese de doutorado “O Lado Sensível da Piaçava: A Fibra Negra Quilombola no Encontro com a Arte e o Design”, sendo bem avaliada. No período de quinze anos ministrou alternadamente aulas na UNIFACS, FTC e na Escola de Belas Artes, da UFBA, como professora substituta. Atualmente está focada nas materialidades fibrosas presentes na arte , no artesanato afro-baiano e suas matrizes tecnológicas têxteis. Integra alguns grupos de estudos e pesquisas sempre procurando repassar e aprender novos processos nesta interação com fazeres distintos.
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Objeto criado pela artista para o arquiteto David Bastos, na Casa Cor, 2024. |
A artista Maria Luedy é uma entusiasta da Arte do Papel e fala com emoção desta
alquimia em transformar fibras naturais e rústicas através do cozimento e da mistura
dos materiais até transformá-los no que chama de superfície viva. Se considera
uma tecelã aquática que faz e desenvolve artesanalmente a arte design. Na sua
Ophicina de Papel, localizada no Carmo, no Centro Histórico de Salvador,
desenvolve uma linha de design autoral de convites, luminárias, espelhos, e
vários outros objetos que são comercializados. Disse que sempre está aberta
para repassar conhecimento sobre a Arte do Papel e já ministrou cursos,
palestras e coordenou oficinas em várias instituições inclusive no SENAC e na
Limpurb, onde ficou por dois anos. No ano passado ela e seu professor orientador Paulo Souza foram
selecionados para apresentar em Lyon, na França, sua pesquisa O Lado Sensível
da Piaçava, a Matéria Afro Diaspórica Brasileira, no 36º Congresso de História
da Arte que teve como tema Matéria e Materialidade na Arte. Na ocasião Maria
Luedy declarou que “é de grande importância
revelar os ciclos da piaçava, cujo artesanato, uma herança afro-indígena dos
territórios quilombolas do Baixo Sul da Bahia, ressalta a criatividade dos
descendentes dos africanos da região.”
O MERCADO
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Obra feita com fibras de algodão, corantes indianos e suturas com fios de ouro, 2023.
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Quando lhe perguntei durante nossa conversa sobre o mercado para este
tipo de arte Maria Luedy respondeu de pronto que ela vai criando demandas,
promovendo sua história e mostrando o que faz, e o que é capaz de fazer.
Recentemente, fez uns convites para um grupo de advogados paulistas onde no
papel estavam impregnadas sementes variadas. Com isto incentivou as
pessoas para depois de tomar conhecimento do objetivo do convite pudessem
plantar as sementes, e assim novos arbustos, hortifrutis e árvores vão surgir
na natureza. Continuou Maria Luedy “é uma gama muito grande de
possibilidades, e procuro explorá-las para mostrar a minha arte. Sei trabalhar
com qualquer tipo de papel, sou uma especialista em papel, vivo disto, luto e
sobrevivo com isto”.
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Projetos de cardápios feitos de tecidos e papéis reciclados. Isto na moda chama-se Upcycling, e envolve criatividade e sustentabilidade, de 2019. |
Quando falei da recusa de alguns artistas, e mesmo colecionadores, em trabalhar e adquirir obras de arte feitas com papel, argumentando que vivemos nos trópicos e aqui a
umidade ataca muito o papel causando fungos, além das traças, baratas e cupins
que comem o material ela retrucou dizendo que tem trabalhos feitos há 30 anos com
papel de fibras de bananeira e estão intactos. Lembrou também que as bibliotecas,
arquivos públicos e privados no mundo inteiro guardam nos seus acervos obras e
documentos centenários feitos de papel e estão em perfeito estado. O problema é a
conservação que deve ser de qualidade.Pedi ao seu amigo e colega Zivé Giudice que desse sua opinião sobre a obra de Maria Luedy. Vejamos “A matéria na obra de Maria Luedy. Materialidade
um termo recorrente nos textos dos curadores e no vocábulo dos artistas.
Nesses, via de regra, a apropriação da matéria, é quase sempre a tentativa de
validação da obra como um objeto conceitual e vanguardista. Nem sempre logram
êxito nessa, digamos, empreitada. Maria Luedy parece ir além dessa manobra.
Todo o seu tempo e eu conheço esse tempo, foi movido pela curiosidade e
pesquisa com matérias; algumas inusitadas no universo das artes visuais,
outras, descobertas, com seu senso de acuidade, em objetos utilitários ou de
representações de culturas primitivas. Em Luedy, a matéria cumpre um papel de
ordem conceitual e provoca sentidos como o visual, auditivo e tátil.”
O PAPEL
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Papel feito na China. |
Esta relação do homem com o papel é bem antiga e sua invenção é
atribuída a
Cai Lun por volta de 105 d.C. Ele que era o diretor das Oficinas
Imperiais em Luoyang, na China, “desenvolveu um processo de fabricação do papel usando
resíduos têxteis prensados, criando um suporte que absorvia melhor a tinta”.
Hoje temos papéis originários de vários tipos de fibras, a exemplo do famoso
papel japonês feito de cascas de arroz e outras fibras, conhecido também por
papel Xuan. É muito utilizado para caligrafia, pintura e outras artes. Tem uma
superfície fina e translúcida permitindo a absorção de tinta em cores variadas.
Já no Brasil o primeiro jornal impresso em papel foi a Gazeta
do Rio de Janeiro de 1808 coincidindo com a chegada da Corte Portuguesa com Dom
João VI. Anos depois existiam aqui muitos jornais com uma imprensa atuante,
principalmente em defesa de ideais políticos. Cada grupo tinha o seu jornal, e
as notícias primavam por atacar o opositor. Ao chegar Dom João VI, o Príncipe
Regente, criou a Imprensa Régia, que segundo os historiadores, foi fundamental
para a modernização da imprensa no Brasil e para a divulgação de atos oficiais
do governo. Consta que em 1870 o Príncipe mandou vir de Portugal os primeiros
papeleiros com o objetivo de fabricar papel e baratear os custos da matéria
prima. Atualmente existem uma infinidade de tipos de
papéis usados para os mais variados fins possibilitando aos artistas se
expressarem com mais desenvoltura. Não podemos deixar de salientar que também a
chegada da tecnologia digital vem dia a dia substituindo o papel através de
computadores, celulares, tabletes e outras ferramentas eletrônicas à disposição
do homem moderno. Também muitos artistas já estão utilizando essas ferramentas
em suas criações.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS

Em 2024 - Exposição Entrelaces, na Galeria Cañizares, Escola de Belas Artes da UFBA ; 2020 – Exposição Coletiva Os Tons e as Cores
do Café, no Café Latitude 13 Casa Galeria,
Salvador-Ba; 2019 – Exposição no Restaurante Casa
de Tereza, Salvador-Ba; Exposição Um Brinde
ao Café II, no Café Cafelier, Salvador-Ba; 2018 – Exposição Oca-Oco, na Galeria Cañizares, Salvador-Bahia;
Exposição Secando Minhas Lágrimas, na
Praia do Forte, Mata de São João -Ba; 2017 – Exposição A Nous a Nous
la Liberte, Salvador- Ba; Exposição Individual
Oca - Ocos, Escola de Belas Artes, Salvador-Ba; 2016
– Exposição Arte e Design, Galeria Cañizares,
Salvador-Ba; Exposição Luminis And Flowers,
na Felissa Joias, Salvador Shopping, Salvador-Ba; 2015-
Exposição no Instituto Cervantes, Salvador-Ba; Exposição Lumini Sinuosa, na Escola
de Medicina da Bahia, Salvador-Ba; Exposição Materialidade Textil, na Galeria Cañizares, Salvador-Ba; Exposição Outono Iluminado, na Felissa Joias, Salvador Shopping,
Salvador-Ba; Exposição Todo Mundo é Igual
, na Pimenta e Música, Praia
do Forte, Mata de São João-Ba; 2014 – Exposição Tenho Algo a Dizer, Galeria ACBEU, Salvador-Ba;
2013 - Exposição Fragilidades Cotidianas, Galeria ACBEU, Salvador-Ba;
Exposição Coletiva no Salvador Shopping
e Atelier Leonel Mattos; 2012 – No Museu Rodin, Salvador-Ba; Exposição
Peixes Ancestrais, na Praia do Forte,
Mata de São João-Ba; 2011 –
Exposição Entre Folhas , na Escola de
Belas Artes, com a participação de Maria
Virginia Gordilho, Salvador-Ba; Exposição Mandalas da Índia, no Hand Made Paper Sri
Aurobindo, em Pondicherry,
Índia; 2010 - Exposição Guardares, na Galeria Cañizares com
a participação de Maria Virginia Gordilh0,
Salvador-Ba; Exposição Santanna, na Galeria
Prova do Artista e Igreja Senhora de Santanna, Salvador-Ba; Exposição s/título, no Palacete das Artes, Salvador-Ba; 2009
-Exposição Outros Papéis, participação
de Maria Virginia Gordilho, Galeria Cañizares,
Salvador-Ba; 2008 - Exposição Modelitos Alados, Museu Carlos Costa Pinto,
Salvador-Ba; 2006 – Exposição Flor Barroca, na Ecodesign Compay, Brasil; 2005 – Exposição Lanternas
Vermelhas, Escola de Educação da UFBa, Salvador-Ba; 2002
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Exposição realizada em 2019 . |
- Exposição Art in Box, na Galeria ACBEU, Salvador-Ba; 2000 - Exposição
Adriano, Galeria ACBEU, Salvador-Ba; Exposição Primavera, no Liceu das Artes e Ofícios, Salvador-Ba; 1999
- Exposição Bahia, Branca
Branca, MAM- Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador-Ba; Exposição O Papel Tridi,
na Escola de Belas Artes da UFBA, Salvador-Ba; Exposição Os Papéis do Papel, Galeria ACBEU ,Salvador-Ba;
1998 - Exposição Bagagem , Museu de Geologia da Bahia, Salvador-Ba;
Exposição FIARPA, Brasil; 1997 - Exposição Contrastes, Galeria Cañizares, Salvador-Ba; 1996
- Exposição As Ruas do Pelô, Sebrae , Salvador-Ba;
Exposição Colagens de Vida, Casa Cor
Bahia, Salvador-Ba; Exposição Os Papéis
do Papel, Vitória- Espírito Santo; 1995
- Exposição Erótikus, Museu da Cidade, Salvador-Ba;
1994 - Exposição Luz e Matéria, Ophicina do Papel, Salvador-Ba; Exposição Retrospectiva II, Salvador-Ba;
1992 - O Caminho é do Índio - Museu das Árvores Queimadas, Limpurb, Salvador-Ba;
Exposição Raso Fundo, Escola de Belas
Artes, da UFBA,Salvador-Ba; 1987 - Exposição Entre o Meio e o Fim, Salvador-Ba; Exposição Papa
- Papel Artesanal Produção e Arte, com a
participação de Ana Maria Villar, na EBA-UFBa.
Leonel Rocha Mattos
ResponderExcluirMaria Luedy, eu conheci na Oficina do MAM- BA. Ainda muito jovem, uma guerreira e fiel a sua produção. O papel foi o suporte que encontrou para mergulhar fundo na pesquisa e utiliza como forma de expressão. Uma verdadeira artista. 👏👏👏
Maria Luedy Mendes
ExcluirLeonel Rocha Mattos que bom saber o que pensa sobre meu trabalho! Obrigada!
Márcia Cristina Silva Barros
ResponderExcluirSou apaixonada pela arte feita em papel! Parabéns à artista Maria Luedy Mendes . Amei a reportagem!!
Edicarlos Santana
ResponderExcluirParabéns Lindo trabalho
Edilson Santos
ResponderExcluirPalmas!
Dilson Brito
ResponderExcluirBelo trabalho !!
Luiza Fontes
ResponderExcluirLindo trabalho, parabéns.
Edna Silva
ResponderExcluirO trabalho dela é muito interessante.
Deo Brito
ResponderExcluirTrabalho muito interessante!! Parabéns!!!
Silvana Teixeira
ResponderExcluirParabéns!!!!
Luiz Claudio Campos
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo. Maria Luedy é uma artista talentosa e uma pesquisadora. Adoro seu trabalho
Luiz obrigado.
ExcluirCássia Casé
ResponderExcluirReynivaldo Brito🤗❤️📄🎖️
Edison Benicio
ResponderExcluirMuito bom o trabalho dela, contém uma semelhança com o antigo, como se fossem papéis importantes, como vemos na arqueologia.
Tereza Souza
ResponderExcluirEla é maravilhosa, talentosa, dedicada, e seu trabalho não tem igual, além disso uma pessoa linda, sensível, a admiro muito como artista e pessoa. Parabéns pela matéria👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽🤩!!!❤️
Tereza Souza
ResponderExcluirEla é maravilhosa, talentosa, dedicada, e seu trabalho não tem igual, além disso uma pessoa linda, sensível, a admiro muito como artista e pessoa. Parabéns Ma
Iara Brito
ResponderExcluirPalmas!
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirLindo trabalho,! Parabéns
Irene Omuro
ResponderExcluirBelíssimo trabalho, parabéns!
Lurdes Jacobina
ResponderExcluirPalmas!
Oliveira Brown
ResponderExcluirQue trabalho maravilhoso!!!!
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirInteressante.
Ivo Neto
ResponderExcluirPalmas!
Gerson Brasil
ResponderExcluirEsses cardápios suplantam a materialidade, uma ideia fora da geometria. Poderiam ser aproveitados por algum restaurante, não simplesmente como cardápios.
Teresinha Nogueira
ResponderExcluirParabéns lindo trabalho
Izabela Barreto Kottler
ResponderExcluirVocê é e sempre será maravilhosa, linda e amorosa e o seu trabalho revela sua essência, sua dança, seu encantamento. Te amo.
Paula Luedy
ResponderExcluirBravo!
Maria Luedy Mendes
ExcluirPaula Luedy mana vc é muito importante
Nessa historia
Fernando Freitas Pinto
ResponderExcluirAbraços para Maria Luedy pela sua Arte e Reynivaldo Brito pelo texto!!
Obrigado Fernando.
ExcluirMaria Luedy Mendes
ResponderExcluirEste é o texto mais completo sobre minha trajetória ! Obrigada Reynivaldo ! Muito importante para nós artistas o seu cuidado , interesse e competência!
Sandra Galeffi
ResponderExcluirMuito bom esse registro de uma trajetória repleta de muito amor a arte, histórias e emoções 🩷
Lígia Aguiar
ResponderExcluirGosto muito do uso que a artista Maria Luedy emprega em seu fazer artístico com o uso do papel reciclado. É um trabalho diferenciado, versátil, que alia talento, criatividade e beleza. Sim, os papéis por ela elaborados, por si só tornam-se bastantes expressivos e muitas vezes matéricos. Em sua fatura, ela incorpora outros componentes que se encontram na natureza, como folhas, sementes e similares, além da folha de ouro, que reflete uma luz suave e generosa, gerando belas mandalas, luminárias, papelarias, etc.
Belo texto, amigo Reynivaldo. A pluralidade de artistas é sempre esperada nos sagrados dias de sábados. Viva!!
Obrigado Lígia.
ExcluirIlce Marília Dantas Pinto
ResponderExcluirParabéns Maria Luedy, sua arte é maravilhosa e você é uma pessoa maravilhosa ❤️
Guache Marques
ResponderExcluirReportagem extensa que representa muito o valor da artista e do seu trabalho que é fantástico! Reynivaldo Brito , com este trabalho incansável de catalogar e escrever sobre diversos artistas (dos quais sou um deles!), está fazendo uma verdadeira enciclopédia das artes plásticas na Bahia. Merece desde já, que seja feito um livro sobre todo esse conteúdo alcançado.
Reynivaldo Brito
ExcluirGuache Marques obrigado Guache
Maria Luedy Mendes
ExcluirGuache Marques concordo plenamente!
Luciana Brito
ResponderExcluirMuito bom !
Aruane Garzedin
ResponderExcluirParabéns, Maria Luedy!
Virginia Garcez
ResponderExcluirSucesso sempre com suas pesquisas nas Artes visuais
Graça Barreto
ResponderExcluirInteressante, belo trabalho