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sábado, 10 de maio de 2025

MARIA LUEDY E A MATERIALIDADE DA SUA ARTE DO PAPEL

Maria Luedy trabalhando 
em sua Ophicina do Papel.
 A artista visual mineira Maria Luedy  gosta da natureza, espiritualidade e da presença. Seu trabalho é alquímico porque transforma  elementos naturais, especialmente as fibras , em materialidades numa perfeita harmonia com o espaço . Se considera uma artista matérica que vai transformando as fibras em vários níveis de estruturas . Também ressaltou que tem dentro dela um certo nomadismo intelectual e seus ateliês são locais que ela visita ou reside temporariamente , se relaciona e colhe os materiais, como fez com o algodão na Índia, a taboa e o araticum no Sitio do Conde,  e a piaçava em Nilo Peçanha, no Baixo sul da Bahia. Disse que seu interesse está focado nas  fibras residuais e esta relação com as fibras e as técnicas que já trabalha e domina vão lhe conduzindo no seu processo criativo de produção de papéis e de vários objetos. Este é o seu discurso como artista porque acredita nos entrelaces para a construção das coisas através destes diálogos. Vê alguma relação da  efemeridade da vida , que  pode se fragilizar em determinados momentos, e em outras situações   se fortalecer, e que isto também acontece com o papel. Destacou que os objetos duros, resistentes são feitos de minúsculas partículas de fibras, desde o pó para fazer uma parede, a uma fibra usada na fabricação de uma peça de automóvel. Citou a fibra óptica que tem a capacidade com seus filamentos contínuos finíssimos, geralmente feitos de vidro ou plástico os quais transmitem luz, permitindo a transmissão de dados em alta velocidade e com baixa perda de sinal. Tem uma vida profissional muito ativa participando de eventos os mais variados, dá palestras, promove oficinas de papel , expõe e ainda acha tempo para fazer alguns cursos aqui e em outros estados.

Maria Luedy abraça uma piaçava
no município de Nilo Peçanha.
Para ela temos que viver em contato com a natureza, e se diz seguidora da geopoética criada pelo escritor e pensador escocês   Kenneth White que objetiva oferecer ao mundo um novo arcabouço baseado numa relação radicalmente renovada com aquilo que é chamado de natureza. O pensador "procura ainda compreender as poéticas do mundo natural, ou seja, as maneiras incontáveis como as estruturas se criam, espontaneamente, em todas as escalas e em todas as partes da natureza, incluindo a humana”.  Disse Maria Luedy que se alinhou a esta corrente de pensamento e se vê como uma pessoa que trabalha muito com as evidências quando faz uma imersão naquele lugar se relacionando com as pessoas e os materiais que ali encontra. Trata-se do que o pensador norueguês chama de nomadismo intelectual.

Quando fala em materialidades está se referindo ao conjunto de materiais como os múltiplos tipos de fibras, corantes, colas e os papéis usados que recicla através de processos de cozimento e misturas transformando-os em novos produtos que são reutilizados como suportes de suas criações. Mantém no Centro Histórico a sua Ophicina do Papel, onde trabalha e cria suas obras a partir desta alquimia. Ela tem uma forte presença nas redes sociais onde expõe suas obras, basta dizer que só na plataforma Instagram encontrei cinco contas, onde podemos observar inúmeras fotos de suas atividades aqui e fora do país, e algumas dessas contas não exibem postagens recentes.

                                   TRAJETÓRIA

Maria Luedy montando suas obras
para a Exposição Open Art,
na França, em 2023.
A artista Maria Luedy Mendes nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em trinta e um de dezembro de 1963, e aos dois anos de idade seus pais se mudaram para o Rio de Janeiro. O seu genitor Beethoven Gontijo Mendes era mineiro e sua mãe Sahada Luedy Mendes, da região sul da Bahia. Seu pai já tinha morado na Itália e gostava de arte, inclusive lhe presenteou com alguns catálogos de exposições e de museus que visitou. Em sua casa tinha obra de Alberto da Veiga Guignard, ou simplesmente Guignard, que nasceu em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro em 25 de fevereiro de 1896 e faleceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 25 de junho de 1962. Ele se notabilizou por pintar a paisagem mineira. Tinha também obras de Nello Nuno de Moura Rangel, natural de Viçosa, Minas Gerais, onde nasceu em 1939 e veio a falecer em Belo Horizonte em dois de junho de 1975. Era pintor e desenhista mineiro que ficou conhecido como o precursor da pintura neoexpressionista por volta dos anos 80, influenciando vários outros artistas locais.  Portanto, em sua casa havia um ambiente propício para que a menina Maria Luedy fosse despertada para as artes. Desde criança que passou a desenhar. Seus pais vieram morar em Salvador e foi estudar pintura na Panorama Galeria de Arte com o professor Euler Pereira Cardoso aos sete anos, e dois anos depois já participou de uma exposição coletiva com outros colegas.

A artista Maria Luedy exibe
material que reciclou e vai
utilizar em suas obras.
Estudou no Colégio Sofia Costa Pinto, no Corredor da Vitória, e  concluiu o colegial no Colégio Sartre, no bairro da Graça, ambos em Salvador. Entrou para a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia com apenas 17 anos de idade em 1983.  Foi a um Festival de Inverno em Diamantina e lá participou de uma Oficina de Papel, quando teve contato com papeleiros e várias técnicas de trabalhar com o papel. Ela recebeu em 1983 um convite do professor Vivaldo Costa Lima, que foi o Diretor do IPAC e coordenou a reforma do Centro Histórico de Salvador, para instalar a sua Ophicina do Papel e está até hoje. Atualmente disse que realiza uma pesquisa matérica da cadeia operatória do papel e que já extrapolou fazendo também estruturas de objetos utilizando materiais de resíduos. Graduou-se em Artes Plásticas em 1990 e em 2016 graduou-se em  Decoração ,ambos pela Universidade Federal da Bahia . Se especializou em Moda, Arte e Contemporaneidade, pela UNIFACS. Em 2000  fez o Mestrado em Artes Visuais  e em 2017 o Doutorado em Artes Visuais, pela UFBA. Defendeu a tese de doutorado “O Lado Sensível da Piaçava: A Fibra Negra Quilombola no Encontro com a Arte e o Design”, sendo bem avaliada. No período de quinze anos ministrou alternadamente aulas na UNIFACS, FTC e na Escola de Belas Artes, da UFBA, como professora substituta.  Atualmente está focada nas materialidades fibrosas presentes na arte , no artesanato afro-baiano e suas matrizes tecnológicas têxteis. Integra alguns grupos de estudos e pesquisas sempre procurando repassar e aprender novos processos nesta interação com fazeres distintos.

Objeto criado pela artista para o
arquiteto David Bastos, na
 Casa Cor, 2024
.
A artista Maria Luedy é uma entusiasta da Arte do Papel e fala com emoção desta alquimia em transformar fibras naturais e rústicas através do cozimento e da mistura dos materiais até transformá-los no que chama de superfície viva. Se considera uma tecelã aquática que faz e desenvolve artesanalmente a arte design. Na sua Ophicina de Papel, localizada no Carmo, no Centro Histórico de Salvador, desenvolve uma linha de design autoral de convites, luminárias, espelhos, e vários outros objetos que são comercializados. Disse que sempre está aberta para repassar conhecimento sobre a Arte do Papel e já ministrou cursos, palestras e coordenou oficinas em várias instituições inclusive no SENAC e na Limpurb, onde ficou por dois anos. No ano passado ela e seu professor orientador Paulo Souza foram selecionados para apresentar em Lyon, na França, sua pesquisa O Lado Sensível da Piaçava, a Matéria Afro Diaspórica Brasileira, no 36º Congresso de História da Arte que teve como tema Matéria e Materialidade na Arte. Na ocasião Maria Luedy declarou que “é de grande importância revelar os ciclos da piaçava, cujo artesanato, uma herança afro-indígena dos territórios quilombolas do Baixo Sul da Bahia, ressalta a criatividade dos descendentes dos africanos da região.”

                                   O  MERCADO

Obra feita com fibras de algodão, corantes
indianos e suturas com fios de ouro, 2023.


Quando lhe perguntei durante nossa conversa sobre o mercado para este tipo de arte Maria Luedy respondeu de pronto que ela vai criando demandas, promovendo sua história e mostrando o que faz, e o que é capaz de fazer. Recentemente, fez uns convites para um grupo de advogados paulistas onde no papel estavam impregnadas sementes variadas. Com isto incentivou as pessoas para depois de tomar conhecimento do objetivo do convite  pudessem plantar as sementes, e assim novos arbustos, hortifrutis e árvores vão surgir na natureza. Continuou  Maria Luedy “é uma gama muito grande de possibilidades, e procuro explorá-las para mostrar a minha arte. Sei trabalhar com qualquer tipo de papel, sou uma especialista em papel, vivo disto,  luto e sobrevivo com isto”.

Projetos de cardápios feitos de tecidos
e papéis reciclados. Isto na moda chama-se
Upcycling, e envolve criatividade e 
sustentabilidade, de 2019.
Quando falei  da recusa de alguns artistas, e mesmo colecionadores, em trabalhar e  adquirir obras de arte feitas com papel, argumentando que  vivemos nos trópicos e aqui a umidade ataca muito o papel causando fungos, além das traças, baratas e cupins que comem o material  ela retrucou dizendo que tem trabalhos feitos há 30 anos com papel de fibras de bananeira e estão intactos. Lembrou também que as bibliotecas, arquivos públicos e privados no mundo inteiro guardam  nos seus acervos obras e documentos centenários feitos de papel e estão em perfeito estado. O problema é a conservação que deve ser de qualidade.
Pedi ao seu amigo e colega Zivé Giudice que desse sua opinião  sobre a obra de Maria Luedy. Vejamos “A matéria na obra de Maria Luedy. Materialidade um termo recorrente nos textos dos curadores e no vocábulo dos artistas. Nesses, via de regra, a apropriação da matéria, é quase sempre a tentativa de validação da obra como um objeto conceitual e vanguardista. Nem sempre logram êxito nessa, digamos, empreitada. Maria Luedy parece ir além dessa manobra. Todo o seu tempo e eu conheço esse tempo, foi movido pela curiosidade e pesquisa com matérias; algumas inusitadas no universo das artes visuais, outras, descobertas, com seu senso de acuidade, em objetos utilitários ou de representações de culturas primitivas. Em Luedy, a matéria cumpre um papel de ordem conceitual e provoca sentidos como o visual, auditivo e tátil.”

                              O PAPEL

Papel feito  na China.
 Esta relação do homem com o papel é bem antiga e sua invenção é atribuída a
Cai Lun por volta de 105 d.C. Ele que era o diretor das Oficinas Imperiais em Luoyang, na China,  “desenvolveu um processo de fabricação do papel usando resíduos têxteis prensados, criando um suporte que absorvia melhor a tinta”. Hoje temos papéis originários de vários tipos de fibras, a exemplo do famoso papel japonês feito de cascas de arroz e outras fibras, conhecido também por papel Xuan. É muito utilizado para caligrafia, pintura e outras artes. Tem uma superfície fina e translúcida permitindo a absorção de tinta em cores variadas.

Já no Brasil o primeiro jornal impresso em papel  foi a Gazeta do Rio de Janeiro de 1808 coincidindo com a chegada da Corte Portuguesa com Dom João VI. Anos depois existiam aqui muitos jornais com uma imprensa atuante, principalmente em defesa de ideais políticos. Cada grupo tinha o seu jornal, e as notícias primavam por atacar o opositor. Ao chegar Dom João VI, o Príncipe Regente, criou a Imprensa Régia, que segundo os historiadores, foi fundamental para a modernização da imprensa no Brasil e para a divulgação de atos oficiais do governo. Consta que em 1870 o Príncipe mandou vir de Portugal os primeiros papeleiros com o objetivo de fabricar papel e baratear os custos da matéria prima. Atualmente existem uma infinidade de tipos de papéis usados para os mais variados fins possibilitando aos artistas se expressarem com mais desenvoltura. Não podemos deixar de salientar que também a chegada da tecnologia digital vem dia a dia substituindo o papel através de computadores, celulares, tabletes e outras ferramentas eletrônicas à disposição do homem moderno. Também muitos artistas já estão utilizando essas ferramentas em suas criações.

                                EXPOSIÇÕES COLETIVAS E INDIVIDUAIS

Em 2024 - Exposição Entrelaces, na Galeria Cañizares, Escola de Belas Artes da UFBA ; 2020 – Exposição Coletiva Os Tons e as Cores do Café, no  Café Latitude 13 Casa Galeria, Salvador-Ba; 2019 – Exposição no Restaurante Casa de Tereza, Salvador-Ba; Exposição  Um Brinde ao Café II, no  Café Cafelier, Salvador-Ba;  2018 – Exposição  Oca-Oco, na Galeria Cañizares, Salvador-Bahia; Exposição  Secando Minhas Lágrimas, na Praia do Forte, Mata de São João -Ba; 2017 – Exposição A Nous a Nous la Liberte, Salvador- Ba;  Exposição Individual  Oca - Ocos,  Escola de Belas Artes, Salvador-Ba; 2016 – Exposição  Arte e Design, Galeria Cañizares, Salvador-Ba; Exposição  Luminis And Flowers, na Felissa Joias,  Salvador  Shopping, Salvador-Ba; 2015- Exposição no Instituto Cervantes, Salvador-Ba; Exposição Lumini Sinuosa, na Escola de Medicina da Bahia, Salvador-Ba; Exposição Materialidade Textil, na  Galeria Cañizares, Salvador-Ba; Exposição  Outono Iluminado,  na Felissa Joias, Salvador Shopping, Salvador-Ba; Exposição  Todo Mundo é Igual , na  Pimenta e Música,   Praia do Forte, Mata de São João-Ba; 2014 – Exposição  Tenho Algo a Dizer, Galeria ACBEU, Salvador-Ba; 2013 - Exposição Fragilidades Cotidianas, Galeria ACBEU, Salvador-Ba; Exposição Coletiva no  Salvador Shopping e Atelier Leonel Mattos; 2012 – No Museu Rodin, Salvador-Ba; Exposição  Peixes Ancestrais, na Praia do Forte, Mata de São João-Ba;   2011
Exposição Entre Folhas , na Escola de Belas Artes, com a participação de  Maria Virginia Gordilho, Salvador-Ba; Exposição  Mandalas da Índia, no Hand Made Paper Sri Aurobindo,  em Pondicherry, Índia; 2010 -   Exposição Guardares, na Galeria Cañizares com a participação de  Maria Virginia Gordilh0, Salvador-Ba; Exposição  Santanna, na Galeria Prova do Artista e Igreja Senhora de Santanna, Salvador-Ba;  Exposição  s/título, no  Palacete das Artes, Salvador-Ba; 2009 -Exposição  Outros Papéis, participação de  Maria Virginia Gordilho, Galeria Cañizares, Salvador-Ba; 2008 - Exposição  Modelitos Alados, Museu Carlos Costa Pinto, Salvador-Ba; 2006 – Exposição  Flor Barroca, na  Ecodesign Compay, Brasil;  2005 – Exposição Lanternas Vermelhas, Escola de Educação da UFBa, Salvador-Ba; 2002
Exposição realizada em 2019 .
-  Exposição Art in Box, na Galeria  ACBEU, Salvador-Ba; 2000 - Exposição  Adriano, Galeria  ACBEU, Salvador-Ba; Exposição Primavera, no  Liceu das Artes e Ofícios, Salvador-Ba; 1999 -  Exposição Bahia, Branca Branca, MAM- Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador-Ba; Exposição O Papel Tridi, na Escola de Belas Artes da UFBA, Salvador-Ba; Exposição  Os Papéis do Papel, Galeria ACBEU ,Salvador-Ba; 1998 - Exposição Bagagem , Museu de Geologia da Bahia, Salvador-Ba;   Exposição FIARPA, Brasil; 1997 -  Exposição Contrastes,  Galeria Cañizares, Salvador-Ba; 1996 -   Exposição As Ruas do Pelô, Sebrae , Salvador-Ba; Exposição Colagens de Vida,  Casa Cor Bahia, Salvador-Ba; Exposição  Os Papéis do Papel,  Vitória- Espírito Santo; 1995 - Exposição  Erótikus, Museu da Cidade, Salvador-Ba; 1994 - Exposição Luz e Matéria,  Ophicina do Papel, Salvador-Ba;  Exposição Retrospectiva II, Salvador-Ba; 1992 - O Caminho é do Índio - Museu das Árvores Queimadas, Limpurb, Salvador-Ba; Exposição  Raso Fundo, Escola de Belas Artes, da UFBA,Salvador-Ba; 1987 -  Exposição  Entre o Meio e o Fim, Salvador-Ba; Exposição Papa - Papel Artesanal Produção e Arte, com a  participação de Ana Maria Villar, na EBA-UFBa. 

42 comentários:

  1. Leonel Rocha Mattos
    Maria Luedy, eu conheci na Oficina do MAM- BA. Ainda muito jovem, uma guerreira e fiel a sua produção. O papel foi o suporte que encontrou para mergulhar fundo na pesquisa e utiliza como forma de expressão. Uma verdadeira artista. 👏👏👏

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    1. Maria Luedy Mendes
      Leonel Rocha Mattos que bom saber o que pensa sobre meu trabalho! Obrigada!

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  2. Márcia Cristina Silva Barros
    Sou apaixonada pela arte feita em papel! Parabéns à artista Maria Luedy Mendes . Amei a reportagem!!

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  3. Edna Silva
    O trabalho dela é muito interessante.

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  4. Deo Brito
    Trabalho muito interessante!! Parabéns!!!

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  5. Luiz Claudio Campos
    Parabéns Reynivaldo. Maria Luedy é uma artista talentosa e uma pesquisadora. Adoro seu trabalho

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  6. Cássia Casé
    Reynivaldo Brito🤗❤️📄🎖️

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  7. Edison Benicio
    Muito bom o trabalho dela, contém uma semelhança com o antigo, como se fossem papéis importantes, como vemos na arqueologia.

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  8. Tereza Souza
    Ela é maravilhosa, talentosa, dedicada, e seu trabalho não tem igual, além disso uma pessoa linda, sensível, a admiro muito como artista e pessoa. Parabéns pela matéria👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽🤩!!!❤️

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  9. Tereza Souza
    Ela é maravilhosa, talentosa, dedicada, e seu trabalho não tem igual, além disso uma pessoa linda, sensível, a admiro muito como artista e pessoa. Parabéns Ma

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  10. Maria Das Graças Santana
    Lindo trabalho,! Parabéns

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  11. Irene Omuro
    Belíssimo trabalho, parabéns!

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  12. Oliveira Brown
    Que trabalho maravilhoso!!!!

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  13. Gerson Brasil
    Esses cardápios suplantam a materialidade, uma ideia fora da geometria. Poderiam ser aproveitados por algum restaurante, não simplesmente como cardápios.

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  14. Teresinha Nogueira
    Parabéns lindo trabalho

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  15. Izabela Barreto Kottler
    Você é e sempre será maravilhosa, linda e amorosa e o seu trabalho revela sua essência, sua dança, seu encantamento. Te amo.

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  16. Respostas
    1. Maria Luedy Mendes
      Paula Luedy mana vc é muito importante
      Nessa historia

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  17. Fernando Freitas Pinto
    Abraços para Maria Luedy pela sua Arte e Reynivaldo Brito pelo texto!!

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  18. Maria Luedy Mendes
    Este é o texto mais completo sobre minha trajetória ! Obrigada Reynivaldo ! Muito importante para nós artistas o seu cuidado , interesse e competência!

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  19. Sandra Galeffi
    Muito bom esse registro de uma trajetória repleta de muito amor a arte, histórias e emoções 🩷

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  20. Lígia Aguiar
    Gosto muito do uso que a artista Maria Luedy emprega em seu fazer artístico com o uso do papel reciclado. É um trabalho diferenciado, versátil, que alia talento, criatividade e beleza. Sim, os papéis por ela elaborados, por si só tornam-se bastantes expressivos e muitas vezes matéricos. Em sua fatura, ela incorpora outros componentes que se encontram na natureza, como folhas, sementes e similares, além da folha de ouro, que reflete uma luz suave e generosa, gerando belas mandalas, luminárias, papelarias, etc.
    Belo texto, amigo Reynivaldo. A pluralidade de artistas é sempre esperada nos sagrados dias de sábados. Viva!!

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  21. Ilce Marília Dantas Pinto
    Parabéns Maria Luedy, sua arte é maravilhosa e você é uma pessoa maravilhosa ❤️

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  22. Guache Marques
    Reportagem extensa que representa muito o valor da artista e do seu trabalho que é fantástico! Reynivaldo Brito , com este trabalho incansável de catalogar e escrever sobre diversos artistas (dos quais sou um deles!), está fazendo uma verdadeira enciclopédia das artes plásticas na Bahia. Merece desde já, que seja feito um livro sobre todo esse conteúdo alcançado.

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  23. Virginia Garcez
    Sucesso sempre com suas pesquisas nas Artes visuais

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