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O artista trabalhando numa obra da série Tudo Sobre Mim que está desenvolvendo. |
Conheço o Maazo Heck há algum tempo e sempre fico
olhando as suas obras com uma curiosidade particular imaginando como consegue aquela textura límpida e o momento em que vai misturando as tintas até
chegar à tonalidade que acha mais apropriada para pintar esta ou aquela
tela. São escolhas que acontecem como resultado da observação consciente , do seu aprendizado, de uma
vontade que surge objetivando representar na branca tela imagens
figurativas e abstratas de pessoas ou objetos que depois brotam livremente como a água
que borbulha de uma nascente. Nas primeiras pinturas que vi do Maazo ele
mostrava com sutileza a beleza do corpo e das formas femininas, ao apresentar
nas suas obras detalhes de belas mulheres . Um busto, as nádegas,
as coxas, a grandiosidade de um prédio e o seu posicionamento na urbi, enfim as partes onde os volumes, as curvas e formas se mostram mais expressivas . Nada agressivo, pelo contrário, dentro de um clima de cores e
composição cheio de suavidade.
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Maazo se destacou ao pintar corpos de mulheres. |
Depois vi outras exposições e uma delas me deixou curioso onde apresentava sua arte utilizando de um suporte que nunca tinha pensado antes que foram as capas de CDs.
Portanto, num espaço limitado, bem diferente das telas mais amplas que estava
acostumado a pintar .Nesta série enfocou o cotidiano das ruas de São Paulo. Maazo sempre externando os seus sentimentos mais profundos através de suas
pinturas. No personagem Peregrino que dá nome a algumas dessas pinturas ele
mostra a solidão do homem moderno diante das dificuldades que a vida se
apresenta. Na ocasião o crítico Oscar D'Ambrosio escreveu: “O fascinante da
obra de Heck com as capinhas, geralmente colocadas em estruturas horizontais de quinze CDs, é que elas obedecem a duas formas de composição. Há a pintura com tinta acrílica diretamente sobre o suporte,
principalmente em tom de azul – o que dá, ainda mais a distância, a aparência
de serem até peças feitas em azulejo”.
“Existe,
também, uma segunda vertente, mais desafiadora ao olhar, em que, com técnica
mista, imagens são pintadas e colocadas, com fundo branco, dentro da capinha do
CD, que funciona como uma autêntica moldura sanduíche. A vantagem desse
recurso é que os trabalhos, colocados, lado a lado, podem pela sua mobilidade
intrínseca, terem a ordem alterada em função de variações do gosto do artista
ou mesmo em um projeto de interação com o público.” A exposição foi realizada
em janeiro de 2008, no Museu de Arte do Parlamento, em São Paulo.”
Parte dessa série foi mostrada aqui em Salvador, no Palacete das Artes, em
maio de 2017. após dez anos de ausência na Bahia. Denominou a exposição de
Limites e era composta de dois conjuntos : O Eterno
Feminino, totalizando dezesseis obras mostrando nádegas de mulheres, e o
Inventário do Cotidiano utilizando as capas de CDs . Foram mostradas aqui quinze de obras de cenas do seu mundo do dia a dia , Foram polípticos compostos de quinze pequenas pinturas, tendo no meio aquelas que dão nomes a cada uma das obras. "Como estava expondo num museu nem esperava vender, mas consegui vender alguns desses da série das mulheres, lembra Maazo Heck."
TRABALHA COM SÉRIES
Gosta de
trabalhar por séries disse o Maazo Heck “
com coisas que me agradam muito, e também com coisas que me incomodam muito, um
conteúdo que me amedronta. Ai quero fazer um trabalho sobre isto. Como não sou músico,
se fosse faria música, como sou um artista plástico, traduzo tudo que sinto nas
minhas pinturas." Realmente as obras que produz têm a ver com seus sentimentos
mais profundos. Trabalhou recentemente na série Autorretrato - Sufocado quando fez autorretratos, tirando fotos do seu rosto montando no no computador utilizando o programa Photoshop para depois passar para tela . "Quando determino o conteúdo vou escolher a maneira de realizá-la, se vou usar tinta acrílica, tinta óleo ou simplesmente o desenho. Ao definir por uma série trabalho muito nela, faço até mais de cinquenta a sessenta trabalhos , e às vezes fico meses focado nesta série, até achar que esgotei todas as possibilidades. ", disse Maazo Heck. Vamos começar a falar de cada uma das séries:
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Cobertor com movimentos que ganham formas. |
Oitava Série - Tudo Sobre Mim - (2023) - Na série que está agora desenvolvendo utiliza de um cobertor que o manipula para assumir várias formas, e à medida que consegue os movimentos que deseja fotografa e passa a desenhar na madeira. Depois pinta e recorta, criando um objeto bidimensional. É um trabalho que exige além da pintura a manipulação de serra elétrica utilizada em carpintaria transformando num objeto bidimensional .
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Cobertor e a imagem de Maazo montada . |
Sétima Série - Autorretrato - Sufocado (2022-2023) utilizou do cobertor e fotografou em movimentos diversos. Depois tirou umas fotos do seu rosto e levou tudo ao computador para fazer as montagens no programa Photoshop e em seguida desenhou e pintou sobre tela. Mostra sua indignação diante da miséria que se espalha no país. Depois da pandemia de Covid, quando muita gente perdeu seus entes queridos e outros os empregos a situação econômica não só no Brasil como em todo o mundo piorou. O Brasil não ficou atrás embora a nossa economia vinha reagindo, e agora não sabemos o que vai acontecer. Sabemos é que nas sinaleiras, e nas ruas quando vamos estacionar o carro, ou mesmo quando andamos nas calçadas encontramos muita gente em situação de rua . A miséria vem crescendo numa proporção alarmante e isto inquietou o Maazo que se viu sufocado de tanta abordagem por pessoas pedindo ajuda.
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As queimadas que devastam nossas florestas. |
Sexta Série - Floresta (2021-2022) - estava acompanhando o desmatamento que a cada ano se acentua mais em vários biomas de nosso país e resolveu passar sua angústia e descontentamento com esta situação criando várias obras de côres vibrantes onde prevalece os vermelhos, os verdes , azuis e pretos. É quase uma série abstrata porque as figuras de florestas são apenas sugeridas nas pinceladas. Usou tinta acrílica, porque permite "na mesma hora, em consequência da secagem rápida, que mudasse a cor quando necessário. Quase todos os seus trabalhos são feitos em 100 cm x 100 cm ou acima deste tamanho.", adianta Maazo.
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O espelhamento de imagens do corpo humano. |
Quinta Série-Rorschach (2020) - ele me pergunta se lembro do teste de Rorschach. Confesso que não lembrava porque nunca foi aplicado em mim e não tinha ouvido falar. Trata-se de uma técnica de avaliação psicológica pictórica, comumente denominada de teste projetivo, ou mais recentemente de método de auto expressão. Foi desenvolvido pelo psiquiatra psicanalista suíço Hermann Rorschach. O objetivo é avaliar a personalidade do paciente. O psicólogo ou psiquiatra apresenta uma mancha simétrica ao paciente e pede para explicar o que está vendo naquela mancha espelhada .
Maazo pegou umas fotografias do corpo humano e fez uma série de montagens de imagens em espelhamento, confessa ter gostado do resultado; "Ficou interessante porque surgiram figuras inusitadas". Mas, facilmente identificável a origem porque trata-se da junção de partes do corpo humano. Confessa que esta série dispensou muita atenção e foram poucas pinturas, e que conseguiu o que buscava no espelhamento. Fazia o espelhamento no Photoshop, e surgiram no meio outras figuras diferentes , coisa que queria tirar das outras montagens..."
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Os volumes dos prédios das ruas de São Paulo. |
Quarta Série - a Sampa ( 2018-2019) com o celular fotografou os prédios por onde passava em sua perspectiva de baixo para cima e realizou esta série em homenagem a São Paulo. Surgiram obras que sugerem prédios pelos volumes e as linhas retas e curvas que se cruzam e formam esse visual. A figura humana não aparece, apenas os volumes dos prédios em cores que variam de uma para outra obra, porque Maazo é um pintor quase monocromático. Gosta de usar uma cor predominante em cada obra. "fotografava os prédios e no ateliê passava vários desenhos na mesma tela. Não me interessava , naturalmente, que identificassem qual prédio usei, apenas utilizava as formas e as perspectivas para pintar. Usei com intensidade o azul ultramar" ( cor que acha fantástica,) e completava com linhas e alguns planos com outra cor." Produziu também alguns dípticos desta série.
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Bunda feminina em acrílica. |
Terceira Série - Backsides - (2017-2018) - Maazo Heck pintou nádegas de mulheres em tinta e resina acrílicas sobre tela, e carvão com muita intensidade . Composta de dezesseis obras esta série é uma extensão do seu conjunto de obras que chamou de o Eterno Feminino. São pinturas em cores escuras com traços bem delicados, deixando ao espectador viajar em suas fantasias . A aceitação foi razóavel , devido certamente ao preconceito com a imagem da bunda, embora fosse tratada de forma não explícita. A arte provoca questionamentos e a cada pessoa tem mais ou menos um nível de aceitação desta ou daquela manifestação artística. Eu mesmo, é preciso que por exemplo uma instalação me emocione, porque além de ser uma arte efemêra muitas vezes não tem algumas características que aprecio e acho essencial como a beleza, a emoção. O inconsciente rejeita a feiura. Chocar por chocar pode ter um elemento político incluido, mas não me agrada.
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Obra numa caixa de CD com quinze imagens. |
Segunda Série- Inventário dos Cotidiano - (2015 a 2017) - Maazo me disse que gosta de caminhar e tomar trem. Neste seu contato cotidiano com os paulistas que viajam apressados e amontoados nos trens do metrô, nos ônibus e passando quase que correndo pelas ruas com destino ao trabalho ou voltando para casa. Maazo como bom observador captou esse cotidiano dessas pessoas. Ai criou a série Inventário do Cotidiano com polípticos de quinze desenhos pintados tendo ao centro o que dá o nome ao polítiptico. Estas pinturas foram feitas em tamanhos reduzidos num cartão e colocados dentro de caixas de CDs que serviram também como molduras, presas num suporte de madeira . A pintura que dá o nome a cada políptico vem sempre no meio da composição. Esta foi a série única que usou formatos menores porque estava sem ateliê e teve que trabalhar no apartamento onde mora. |
O corpo feminino o destacou. |
Primeira Série - o Eterno Feminino foi aquela em que se projetou pintado o corpo feminino em telas . Surgiram os bustos, corpos de lindas mulheres em várias posições, tudo feito dentro de uma sensualidade que não choca, e sim agrada a todas as pessoas que observam essas obras. Muito bem resolvidas com uma pintura límpida e de qualidade onde os tons se alternam com suavidade e maestria. A cada vez que a gente observa uma obra desta série descobre detalhes que dão mais satisfação em revê-la. Maazo se firmou com esta série e fez exposições em alguns estados. Vemos que é uma obra que mostra sensualidade nas formas femininas, mas que não é erótica ou coisa semelhante.
QUEM É
Pouca
gente sabe que o nome verdadeiro de Maazo Heck. Pois vou lhe revelar. Seu nome
verdadeiro é Waldemar Heck, nasceu em São Paulo, Capital, em 14 de agosto
de 1951, portanto está atualmente com 72 anos de idade. Seu nome ainda tem uma
curiosidade porque ele e seus dois irmãos foram registrados sem nenhum
sobrenome de sua mãe. Normalmente as pessoas podem ficar sem o sobrenome do
pai, mas da mãe é um caso raro. "Sim, minha família é cheia de Waldemar... De tanto me chamarem de Waldemarzinho, depois virou Masinho, e veio Maso. Resolvi mudar a assinatura artística para Maazo porque tem muitos Masos, por ai na internet " e dá uma risada.
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Capa do convite de formatura na EBA, 1985. |
Chegou à Bahia quando tinha uns sete anos de
idade e seus pais foram morar no bairro da Graça, em Salvador. Seu pai Benedito Heck era
descendente de alemães, mexia com oficina mecânica e tinha uma pequena frota de
Kombis de aluguel. Sua mãe Isaura Ferreira Nunes Heck, brasileira, trabalhava
no comércio. Lembra pouco de sua infância apenas dos babas que jogava nas ruas
naquela época e que frequentava a praia da Barra. Aqui estudou nos
colégios Antônio Vieira, no bairro do Garcia, e no Colégio Estadual Severino
Vieira, no bairro de Nazaré, Fez vestibular para Economia, cursando até o
terceiro ano, e também estudou Administração durante um ano, mas a arte foi
mais forte e terminou sendo bacharel em Artes Plásticas, pela Escola de Belas
Artes, da Universidade Federal da Bahia, em 1985.
Recordou que quando estava no terceiro
ano de Economia e disse em casa que iria estudar Belas Artes e que houve um
estranhamento dos país, mas que logo o apoiaram a seguir o que gostava de
fazer. “É natural que eles ficaram
perplexos porque a carreira de Economia no entendimento deles garantia uma
segurança maior. Porém, não houve pressão por parte deles e foi assim que
ingressei para estudar Artes Plásticas’, disse o artista.
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Maazo é o terceiro em pé olhando da esquerda. |
Durante
seus estudos na Escola de Belas Artes lamenta ter ficado o tempo inteiro focado só na pintura. As outras matérias "eu não me esforçava muito como foi o caso de
Escultura, Gravura e outras. Hoje sinto arrependimento, deveria ter me
aprofundado e dado mais atenção aos ensinamentos de Escultura e Gravura, Cerâmica . Talvez
tivesse ampliado o meu conhecimento, e hoje seria muito útil no trabalho que
desenvolvo.”.
Recebeu
influência de Juarez Paraíso, Ailton Lima, (já falecido), Maria Adair e Graça
Ramos que os ajudaram na busca por sua identificação artística. "Formamos
na Escola de Belas Artes um bom grupo de colegas e a gente procurava exercitar nossos
trabalhos . Parte deste grupo terminou participando daquela exposição Geração
70, que você organizou no Museu de Arte da Bahia e que contou com a ajuda do
então diretor da Fundação Cultural da Bahia, Heitor Reis. Foi uma exposição
marcante e que jogou luz nos artistas que participaram." Depois fez pós-graduação
na Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo. Foi professor do Compasso
Escola de Arte e diretor da Visuais Escola de Arte . Após
se transferir para São Paulo, foi professor de pintura na Escola Pan-americana
de Arte e aposentou-se como professor após 30 anos de magistério de Artes
Plásticas na UNIFIEO, de Osasco, e também lecionou na ABRA, em São Paulo. Tem tem três filhos adultos dos três primeiros relacionamentos, e hoje disse que "estou feliz trabalhando em meu ateliê e ajudando a cuidar da Nina, que tem sete anos de idade".
MERCADO
VIBRANTE
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O artista Maazo e algumas obras de suas séries . |
Disse ainda que na época que morava aqui “haviam muitas galerias em Salvador e
que eram realizados muitos salões, como os Salões Universitários
promovidos pelo professor Ivo Vellame, que era Diretor da Escola de Belas
Artes, e até por empresas privadas. Como também exposições em galerias e
museus. As décadas de 70 e 80 foram muito boas para o mercado de arte na Bahia.
A gente trabalhava e vendia quase tudo. As galerias promoviam as exposições,
arranjavam os patrocinadores dos coquetéis e catálogos. As galerias
cobravam em média 33%, e assim todos saiam ganhando de alguma forma.
Atualmente diminuiu o número de galerias e até mais difícil conseguir
patrocínio para realização de uma exposição, que precisa de fotógrafo,
assessoria de imprensa e outros gastos com Correios, etc.”.
Falando
ainda do mercado disse que “não vejo um mercado florescente ou mesmo dinâmico
como o daquela época na Bahia. Aqui em São Paulo é uma praça
grande, diferenciada, mas tem uma grande concorrência. Para se
posicionar aqui leva tempo e depende de muitas circunstâncias. Mas, estamos ai
produzindo e disposto a enfrentar estas dificuldades que fazem parte do dia a
dia de qualquer profissional que quer vencer.”
TRAJETÓRIA
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Foto 1. Oficina de Fotografia na Eba. Foto 2. Expo na Galeria Escritório de Arte da Bahia. Foto 3. Sua sétima expo individual no CPC, de Itabuna, na Bahia. Foto 4. Expo em Fortaleza, 1984. Foto 5. Outdoor da campanha 30 anos Decorando a Bahia. |
Já
participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas na CCPC,
Itabuna, BA (1984); Museu de Arte da Bahia (1985); Em julho de 1985 foi um
dos principais integrantes da Exposição Geração 70, que organizei juntamente
com os demais artistas, num total de 10, realizada com grande sucesso no Museu
de Arte da Bahia; Galeria de Arte Erótica, RJ (1987); Galeria Prova do Artista,
Salvador, BA (1992); "Imagem e Sedução", Museu de Arte Contemporânea
da USP, SP e Museu de Arte Moderna, Bahia; 1ª Bienal Paulista de Arte
Contemporânea, SP (1994); Sala Especial na Bienal de Arte de Vinhedo, SP
(1995); Museu de Arte Moderna, Salvador, BA; "Uma Janela para o
Futuro", Museu de Arte de São Paulo; "A Filha do Rei", Galeria
Meta 29, SP; "Jazz and Blue Company", Galeria da UNIFIEO, Osasco, SP
(1999); "450 Anos de São Paulo", SESC Pompéia, SP (2004); Deauville,
Paris, França; "Olhares Impertinentes", Museu de Arte Contemporânea,
SP (2005).
Foi
um dos selecionados para o livro "100 Artistas Plásticos da Bahia",
lançado na Galeria Prova do Artista, em Salvador e para o volume "450 Anos
de Salvador" e 500 Anos de Brasil. Recebeu o Prêmio Especial de Pintura na
1ª Bienal Secundarista, BA (1969); Menção Honrosa na Fundação Cidade de
Salvador e prêmio de Aquisição no Salão de Artes Visuais do Paraná (1978);
Premio Aquisição no 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, SP (1990) e menção
especial na 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea, Valinho, SP (1994).Possui
obras em diversas coleções particulares e oficiais na Bahia e no Museu de Arte
do Parlamento de São Paulo.
SEM ESTILO
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Ateliê atual em São Paulo onde trabalha. |
Prefere se considerar um artista sem um estilo definido, querendo fugir dos rótulos do mercado . "Não existe escritor sem um estilo ? Assim sou eu, um artista sem estilo, mas com uma constante preocupação em inovar, em buscar novas soluções e mesmo em ousar. Gosto muito da experimentação. Atualmente trabalho por séries e quando estou achando que corro o risco de me repetir passo a pensar em realizar outro tipo de trabalho. Agora mesmo venho fotografando vários tipos de barcos e quero fazer uma série com eles . Não sei o que vai resultar ou até mesmo se farei uma série com eles. ", disse Maazo e mostrou umas fotos de barcos pequenos que só aparecem as silhuetas sem qualquer paisagem. E finaliza: "Não sei o que vai sair desses barcos. Mas, tenho certeza que vão me dar um ponto de partida. Onde vou chegar ainda não sei", e ri do desafio que tem pela frente.
Sou fã de carteirinha de Maazo . Não é apenas um grande pintor , mas sobretudo um grande artista. Cheio de talento e criatividade , pinta com amor ao metier , produzindo uma vanguarda verdadeira com a tradição da tela , tinta e pincel , sempre procurando novos desafios e inspiração . Além de tudo , tem o espírito do verdadeiro artista , livre , leve , solto e tudo com muito humor, característica esta , fundamental ao verdadeiro artesão que conhece o seu valor . Parabéns amigo , é um verdadeiro prazer conviver contigo e sua arte .
ResponderExcluirFernando Freitas Pinto
ResponderExcluirMuito bem escrito...Ele estava sumido... Lembro da pintura dele bem realista com pincel.
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirMaravilhoso interessante o trabalho dele nos CDs. Os anos 70 foi o período que as artes eram bem procurada e valorizada era um período das músicas românticas e de paz e amor no nosso querido Brasil e nossa Bahia. As galerias de artes se encontra em todas as ruas do centro Histórico da Bahia.Eu ficava encantada com tanta belezas retada nas Telas.! Parabéns ReynivaldoBrito pelo o artigo.
Angela Lisboa Dabush
ResponderExcluirBonitos trabalhos. Parabéns Reynivaldo Brito pela divulgação
Eduardo Frederico
ResponderExcluirExcelente.
Liane Katsuki
ResponderExcluirMuito interessante!
Responder1 d
Liane Katsuki
Obrigada Reynivaldo
Betto Damasceno
ResponderExcluirMAESTRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!+++
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirParabéns primo em divulgar mais esse artista plástico de obras muito interessantes
Duda Rosa
ResponderExcluirBelíssimos trabalhos!! Grande artista!
Pietro Jacobina Britto Britto
ResponderExcluirParabéns Rey, sensacional esse trabalho.
Edna Silva
ResponderExcluirArtigo maravilhoso.
Edicarlos Santana
ResponderExcluirParabéns seu Reinivaldo
Vera Helena Carneiro
ResponderExcluirSensacional
Regina Freitas
ResponderExcluirUauuu belíssimo.... perfeição 👏👏👏
Parabéns Mestre Maazo 👏😍
Lucia Bacelar
ResponderExcluirMaravilhoso ! 👏👏👏
Lurdes Jacobina
ResponderExcluirParabéns primo!Arquivo maravilhoso
Erickson Britto
ResponderExcluir👏🧔
Ana Castro
ResponderExcluirSou fã, gosto muito da sua arte!
Fernando Ribeiro
ResponderExcluirMuito bom!! Parabéns!!
Iara Brito
ResponderExcluirParabens meu irmão
Teresinha Nogueira
ResponderExcluirParabéns meu querido amigo
Responder18 h
Teresinha Nogueira
Essas imagens com cobertor ficou legal
João Heck Neto
ResponderExcluir👏👏👏🥂 Show
Joao Brito
ResponderExcluirParabéns!!!
Jose Vieira
ResponderExcluirParabéns Maso.
Débora Vieira
ResponderExcluirEternizou... amei... parabéns..
Newman Schutze
ResponderExcluirMuito bom Maazo
Félix Sampaio - escultor
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo,excelente matéria. Você é um mestre.
Ivo Neto Artes
ResponderExcluirBelíssimo trabalho
Murilo Ribeiro
ResponderExcluirMaravilha!