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sábado, 6 de maio de 2023

MAAZO HECK O ARTISTA QUE CAPTA FORMAS E CONTEÚDOS

O artista trabalhando numa obra da série
 Tudo Sobre Mim que está desenvolvendo.
Conheço o Maazo Heck há algum tempo e sempre fico olhando as suas obras com uma curiosidade particular imaginando como consegue aquela textura límpida e o momento em que vai misturando as tintas até chegar  à tonalidade que acha mais apropriada para pintar esta ou aquela tela. São escolhas que acontecem como resultado da observação consciente , do seu aprendizado, de uma vontade que surge  objetivando representar na branca tela imagens figurativas e abstratas de pessoas ou objetos que depois brotam livremente como a água que borbulha de uma nascente. Nas primeiras pinturas que vi do Maazo ele mostrava com sutileza a beleza do corpo e das formas femininas, ao apresentar nas suas obras detalhes de  belas mulheres  . Um busto, as nádegas, as coxas, a grandiosidade de um prédio e o seu posicionamento na urbi, enfim as partes onde os volumes, as curvas e formas se mostram  mais expressivas . Nada agressivo, pelo contrário, dentro de um clima de cores e composição cheio de suavidade.

Maazo se destacou ao pintar corpos de mulheres.
 Depois vi outras exposições e uma delas me  deixou curioso  onde apresentava sua arte utilizando de um suporte que nunca tinha pensado antes que foram as capas de CDs. Portanto, num espaço limitado, bem diferente das telas mais amplas que estava acostumado a pintar .Nesta série  enfocou o cotidiano das ruas de São Paulo. Maazo sempre externando os seus sentimentos mais profundos através de suas pinturas. No personagem Peregrino que dá nome a algumas dessas pinturas ele mostra a solidão do homem moderno diante das dificuldades que a vida se apresenta. Na ocasião o crítico Oscar D'Ambrosio escreveu: “O fascinante da obra de Heck com as capinhas, geralmente colocadas em estruturas horizontais de quinze  CDs, é que elas obedecem a duas formas de composição. Há a pintura com tinta acrílica diretamente sobre o suporte, principalmente em tom de azul – o que dá, ainda mais a distância, a aparência de serem até peças feitas em azulejo”.

 “Existe, também, uma segunda vertente, mais desafiadora ao olhar, em que, com técnica mista, imagens são pintadas e colocadas, com fundo branco, dentro da capinha do CD, que funciona como uma autêntica moldura sanduíche. A vantagem desse recurso é que os trabalhos, colocados, lado a lado, podem pela sua mobilidade intrínseca, terem a ordem alterada em função de variações do gosto do artista ou mesmo em um projeto de interação com o público.” A exposição foi realizada em janeiro de 2008, no Museu de Arte do Parlamento, em São Paulo.”

Parte dessa série foi mostrada   aqui em Salvador, no Palacete das Artes, em maio de  2017. após dez anos de ausência  na Bahia.  Denominou a exposição de Limites e era  composta  de  dois conjuntos  : O Eterno Feminino, totalizando dezesseis obras mostrando nádegas de mulheres, e o Inventário do Cotidiano utilizando as capas de CDs . Foram mostradas aqui  quinze de obras de cenas do seu mundo do dia a dia , Foram  polípticos compostos de  quinze pequenas pinturas, tendo no meio aquelas que dão nomes a cada uma das obras. "Como estava expondo num museu nem esperava vender, mas consegui vender alguns desses da série das mulheres, lembra Maazo Heck." 

                                                     TRABALHA COM SÉRIES 

Gosta de trabalhar por séries disse o Maazo Heck  “ com coisas que me agradam muito, e também com coisas que me incomodam muito, um conteúdo que me amedronta. Ai quero fazer um trabalho sobre isto. Como não sou músico, se fosse faria música, como sou um artista plástico, traduzo tudo que sinto nas minhas pinturas." Realmente as obras que produz têm a ver com seus sentimentos mais profundos. Trabalhou recentemente  na  série Autorretrato - Sufocado quando fez  autorretratos, tirando fotos do seu rosto montando no no computador utilizando o programa Photoshop  para depois  passar para  tela . "Quando determino o conteúdo vou escolher a maneira de realizá-la, se vou usar tinta acrílica, tinta óleo ou simplesmente o desenho. Ao definir por  uma série  trabalho muito nela, faço até mais de cinquenta a sessenta trabalhos , e às vezes fico meses focado nesta série, até achar que esgotei todas as possibilidades. ", disse Maazo Heck. Vamos começar a falar de cada   uma das séries:

Cobertor com movimentos que ganham formas.
Oitava Série - Tudo Sobre Mim - (2023) - Na série que está agora desenvolvendo utiliza de um cobertor que o manipula para assumir várias formas, e à medida que consegue os movimentos que deseja  fotografa e passa a desenhar na madeira. Depois pinta e recorta, criando um  objeto bidimensional. É um trabalho que exige além da pintura a manipulação de serra elétrica utilizada em carpintaria transformando num objeto bidimensional .


Cobertor e a imagem de Maazo montada .
Sétima Série -  Autorretrato - Sufocado (2022-2023) utilizou do cobertor e fotografou em movimentos diversos. Depois tirou umas fotos do seu rosto e levou tudo ao computador para fazer as montagens no programa Photoshop e em seguida desenhou e pintou sobre tela. Mostra sua indignação diante da miséria que se espalha no país. Depois da pandemia de Covid, quando muita gente perdeu seus entes queridos e outros os empregos a situação econômica não só no Brasil como em todo o mundo piorou. O Brasil não ficou atrás embora a nossa economia vinha reagindo, e agora não sabemos o que vai acontecer. Sabemos é que nas sinaleiras, e nas ruas quando vamos estacionar o carro, ou mesmo quando andamos nas calçadas encontramos muita gente em situação de rua . A miséria vem crescendo numa proporção alarmante e isto inquietou o Maazo que se viu sufocado de tanta abordagem por pessoas pedindo ajuda.

As queimadas que devastam nossas florestas.

Sexta Série - Floresta (2021-2022) -  estava acompanhando o desmatamento que a cada ano se acentua mais em vários biomas de nosso país e resolveu passar sua angústia e descontentamento com esta  situação criando várias obras de côres vibrantes onde prevalece os vermelhos, os verdes , azuis e pretos. É quase uma série abstrata porque as figuras de florestas são apenas sugeridas nas pinceladas. Usou tinta acrílica, porque permite "na mesma hora, em consequência da secagem rápida, que mudasse a cor quando necessário. Quase todos os seus trabalhos são feitos em 100 cm x 100 cm ou acima deste tamanho.", adianta Maazo. 

O espelhamento de imagens do corpo humano.
Quinta Série-Rorschach (2020) - ele me pergunta se lembro do teste  de Rorschach. Confesso que não lembrava porque nunca foi aplicado em mim e não tinha ouvido falar. Trata-se de  uma técnica de avaliação psicológica pictórica, comumente denominada de teste projetivo, ou mais recentemente de método de autoexpressão. Foi desenvolvido pelo psiquiatra psicanalista suíço Hermann RorschachO objetivo é avaliar a personalidade do paciente. O psicólogo ou psiquiatra apresenta uma mancha simétrica ao paciente e pede para explicar o que está vendo naquela mancha espelhada . 
Maazo pegou umas fotografias do corpo humano e fez uma série de montagens de  imagens em espelhamento, confessa ter gostado do resultado; "Ficou interessante porque surgiram figuras inusitadas". Mas, facilmente identificável a origem porque trata-se da junção de partes do corpo humano. Confessa que esta série dispensou muita atenção e foram poucas pinturas, e  que conseguiu o que buscava no espelhamento. Fazia o espelhamento no Photoshop, e surgiram no meio outras figuras diferentes , coisa que queria tirar das outras montagens..."

Os volumes dos prédios das ruas de São Paulo.
Quarta Série -  a Sampa ( 2018-2019) com o celular fotografou os prédios por onde passava em sua perspectiva de baixo para cima e realizou esta série em homenagem a São Paulo. Surgiram obras que sugerem prédios pelos volumes e as linhas retas e curvas que se cruzam e formam esse visual. A figura huamna não aparece, apenas os volumes dos prédios em cores que variam de uma para outra obra, porque Maazo é um pintor quase monocromático. Gosta de usar uma cor predominante em cada obra. "fotografava os prédios e no ateliê passava vários desenhos na mesma tela. Não me interessava , naturalmente, que identificassem qual prédio usei, apenas utilizava as formas e as perspectivas para pintar. Usei com intensidade o azul ultramar" ( cor que acha fantástica,) e completava com linhas e alguns planos com outra cor." Produziu também alguns dípticos desta série. 

Bunda feminina em acrílica.
Terceira Série - Backsides - (2017-2018)  - Maazo Heck  pintou nádegas de mulheres em tinta e resina acrílicas sobre tela, e carvão com muita intensidade . Composta de dezesseis obras esta série  é uma extensão do seu conjunto de obras que chamou de o Eterno Feminino. São pinturas em cores escuras com traços bem delicados, deixando ao espectador viajar em suas fantasias . A aceitação foi razóavel , devido certamente ao preconceito com a imagem  da bunda, embora fosse tratada de forma não explícita. A arte provoca questionamentos e a cada  pessoa tem mais ou menos um nível de aceitação desta ou daquela manifestação artística. Eu mesmo, é preciso que por exemplo uma instalação me emocione, porque além de ser uma arte efemêra muitas vezes não tem algumas características que aprecio e acho essencial como a beleza, a emoção. O inconsciente rejeita a feiura. Chocar por chocar pode ter um elemento político incluido, mas não me agrada.

Obra  numa caixa de CD com quinze imagens.
Segunda Série- Inventário dos Cotidiano - (2015 a 2017) -   Maazo me  disse que  gosta de caminhar e tomar trem. Neste seu contato cotidiano com os paulistas que viajam apressados e amontoados nos trens do metrô, nos ônibus e  passando  quase que correndo pelas ruas com destino ao trabalho ou voltando para casa. Maazo como bom observador captou esse cotidiano dessas pessoas. Ai criou a série Inventário do Cotidiano com polípticos de quinze desenhos pintados tendo ao centro o que dá o nome ao polítiptico. Estas pinturas foram feitas em tamanhos reduzidos num cartão e colocados dentro de caixas de CDs que serviram também como molduras, presas num suporte de madeira . A pintura que dá o nome a cada políptico vem sempre no meio da composição. Esta foi a  série  única que usou formatos menores  porque estava sem ateliê e teve que trabalhar no apartamento onde mora.

O corpo feminino o destacou.
Primeira Série - o Eterno Feminino foi aquela em que se projetou pintado o corpo feminimo em telas . Surgiram os bustos, corpos de lindas mulheres em várias posições, tudo feito dentro de uma sensualidade que não choca, e sim agrada a todas as pessoas que observam essas  obras. Muito bem resolvidas com uma pintura límpida e de qualidade onde os tons se alternam com suavidade e maestria. A cada vez que a gente observa uma obra desta série descobre detalhes que dão mais satisfação em reve-la. Maazo se firmou  com esta série e fez exposições em alguns estados. Vemos que é uma obra que mostra sensualidade nas formas femininas, mas que não é erótica ou coisa semelhante.

                                           QUEM É 

Pouca gente sabe que o nome verdadeiro de Maazo Heck. Pois vou lhe revelar. Seu nome verdadeiro é Waldemar Heck,  nasceu em São Paulo, Capital, em 14 de agosto de 1951, portanto está atualmente com 72 anos de idade. Seu nome ainda tem uma curiosidade porque ele e seus dois irmãos foram registrados sem nenhum sobrenome de sua mãe. Normalmente as pessoas podem ficar sem o sobrenome do pai, mas da mãe é um caso raro. "Sim, minha família é cheia de Waldemar... De tanto me chamarem de Waldemarzinho, depois virou Masinho, e veio Maso. Resolvi mudar a assinatura artística para Maazo porque tem muitos Masos, por ai na internet " e dá uma risada.

Capa do convite de formatura na EBA, 1985.
 Chegou à Bahia quando tinha uns sete anos de idade e seus pais foram morar no bairro da Graça, em Salvador. Seu pai Benedito Heck era descendente de alemães, mexia com oficina mecânica e tinha uma pequena frota de Kombis de aluguel. Sua mãe Isaura Ferreira Nunes Heck, brasileira, trabalhava no comércio. Lembra pouco de sua infância apenas dos babas que jogava nas ruas naquela época e que frequentava a praia da Barra.  Aqui estudou nos colégios Antônio Vieira, no bairro do Garcia, e no Colégio Estadual Severino Vieira, no bairro de Nazaré, Fez vestibular para Economia, cursando até o terceiro ano, e também estudou Administração durante um ano, mas a arte foi mais forte e terminou sendo bacharel em Artes Plásticas, pela Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, em 1985.

Recordou que quando estava no terceiro ano de Economia e disse em casa que iria estudar Belas Artes e que houve um estranhamento dos país, mas que logo o apoiaram a seguir o que gostava de fazer. “É  natural que eles ficaram perplexos porque a carreira de Economia no entendimento deles garantia uma segurança maior. Porém, não houve pressão por parte deles e foi assim que ingressei para estudar Artes Plásticas’, disse o artista. 

Maazo é o terceiro em pé olhando da esquerda.
.
Durante seus estudos na Escola de Belas Artes lamenta ter ficado o tempo inteiro focado só na pintura. As outras matérias "eu não me esforçava muito como foi o caso de Escultura, Gravura e outras. Hoje sinto arrependimento, deveria ter me aprofundado e dado mais atenção aos ensinamentos de Escultura e Gravura, Cerâmica . Talvez tivesse ampliado o meu conhecimento, e hoje seria muito útil no trabalho que desenvolvo.”.

Recebeu influência de Juarez Paraíso, Ailton Lima, (já falecido), Maria Adair e Graça Ramos que os ajudaram na busca por sua identificação artística. "Formamos na Escola de Belas Artes um bom grupo de colegas e a gente procurava exercitar nossos trabalhos . Parte deste grupo terminou participando daquela exposição Geração 70, que você organizou no Museu de Arte da Bahia e que contou com a ajuda do então diretor da Fundação Cultural da Bahia, Heitor Reis. Foi uma exposição marcante e que jogou luz nos artistas que participaram." Depois fez  pós-graduação na Universidade São Judas Tadeu, em  São Paulo. Foi professor do Compasso Escola de Arte e diretor da Visuais Escola de Arte . Após se transferir para São Paulo, foi professor de pintura na Escola Pan-americana de Arte e aposentou-se como professor após 30 anos de magistério de Artes Plásticas na UNIFIEO, de Osasco, e também lecionou na  ABRA, em São Paulo. Tem tem três filhos adultos dos três primeiros relacionamentos, e hoje disse que "estou feliz trabalhando em meu ateliê e ajudando a cuidar da Nina, que tem sete anos de idade".

                                              MERCADO VIBRANTE

O artista Maazo e algumas obras de suas séries .
Disse ainda que na época que morava aqui “haviam muitas galerias em Salvador e que eram realizados muitos salões, como  os Salões Universitários promovidos pelo professor Ivo Vellame, que era Diretor da Escola de Belas Artes, e até por empresas privadas. Como também exposições em galerias e museus. As décadas de 70 e 80 foram muito boas para o mercado de arte na Bahia. A gente trabalhava e vendia quase tudo. As galerias promoviam as exposições, arranjavam os patrocinadores dos  coquetéis e catálogos. As galerias cobravam em média 33%, e assim todos saiam ganhando de alguma forma.  Atualmente diminuiu o número de galerias e até mais difícil  conseguir patrocínio para realização de uma exposição, que precisa de fotógrafo, assessoria de imprensa e outros gastos com Correios, etc.”.

Falando ainda do mercado disse que “não vejo um mercado florescente ou mesmo dinâmico como o daquela época na Bahia. Aqui em São Paulo  é uma praça grande,  diferenciada, mas  tem uma grande concorrência. Para se posicionar aqui leva tempo e depende de muitas circunstâncias. Mas, estamos ai produzindo e disposto a enfrentar estas dificuldades que fazem parte do dia a dia de qualquer profissional que quer vencer.” 

                                                       TRAJETÓRIA

Foto 1. Oficina de Fotografia na Eba. Foto 2.
Expo na Galeria Escritório de Arte da Bahia.
Foto 3. Sua sétima expo individual no CPC,
de Itabuna, na Bahia. Foto 4. Expo em
Fortaleza, 1984. Foto 5. Outdoor da campanha
30 anos Decorando a Bahia
.
Já participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, entre elas na CCPC, Itabuna, BA (1984); Museu de Arte da Bahia (1985); Em julho de 1985 foi um dos principais integrantes da Exposição Geração 70, que organizei juntamente com os demais artistas, num total de 10, realizada com grande sucesso no Museu de Arte da Bahia; Galeria de Arte Erótica, RJ (1987); Galeria Prova do Artista, Salvador, BA (1992); "Imagem e Sedução", Museu de Arte Contemporânea da USP, SP e Museu de Arte Moderna, Bahia; 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea, SP (1994); Sala Especial na Bienal de Arte de Vinhedo, SP (1995); Museu de Arte Moderna, Salvador, BA; "Uma Janela para o Futuro", Museu de Arte de São Paulo; "A Filha do Rei", Galeria Meta 29, SP; "Jazz and Blue Company", Galeria da UNIFIEO, Osasco, SP (1999); "450 Anos de São Paulo", SESC Pompéia, SP (2004); Deauville, Paris, França; "Olhares Impertinentes", Museu de Arte Contemporânea, SP (2005).

 Foi um dos selecionados para o livro "100 Artistas Plásticos da Bahia", lançado na Galeria Prova do Artista, em Salvador e para o volume "450 Anos de Salvador" e 500 Anos de Brasil. Recebeu o Prêmio Especial de Pintura na 1ª Bienal Secundarista, BA (1969); Menção Honrosa na Fundação Cidade de Salvador e prêmio de Aquisição no Salão de Artes Visuais do Paraná (1978); Premio Aquisição no 7º Salão Paulista de Arte Contemporânea, SP (1990) e menção especial na 1ª Bienal Paulista de Arte Contemporânea, Valinho, SP (1994).Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais na Bahia e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

                                                           SEM ESTILO

Ateliê atual em São Paulo onde cria suas obras.
Prefere se considerar um artista sem um estilo definido, querendo fugir dos rótulos do mercado . "Não existe escritor sem um estilo ? Assim sou eu,  um artista sem estilo, mas com uma constante preocupação em inovar, em buscar novas soluções e mesmo em ousar. Gosto muito da experimentação.Atualmente trabalho por séries e quando estou achando que corro o risco de me repetir passo a pensar em realizar outro tipo de trabalho. Agora mesmo venho fotografando vários tipos de barcos e quero fazer uma série com eles . Não sei o que vai resultar ou até mesmo se farei uma série com eles. ", disse Maazo e mostrou umas fotos de barcos pequenos que só aparecem as silhuetas sem qualquer paisagem. E finaliza:"Não sei o que vai sair desses barcos. Mas, tenho certeza que vão me dar um ponto de partida. Onde vou chegar ainda não sei", e ri do desafio que tem pela frente.



29 comentários:

  1. Sou fã de carteirinha de Maazo . Não é apenas um grande pintor , mas sobretudo um grande artista. Cheio de talento e criatividade , pinta com amor ao metier , produzindo uma vanguarda verdadeira com a tradição da tela , tinta e pincel , sempre procurando novos desafios e inspiração . Além de tudo , tem o espírito do verdadeiro artista , livre , leve , solto e tudo com muito humor, característica esta , fundamental ao verdadeiro artesão que conhece o seu valor . Parabéns amigo , é um verdadeiro prazer conviver contigo e sua arte .

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  2. Fernando Freitas Pinto
    Muito bem escrito...Ele estava sumido... Lembro da pintura dele bem realista com pincel.

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  3. Maria Das Graças Santana
    Maravilhoso interessante o trabalho dele nos CDs. Os anos 70 foi o período que as artes eram bem procurada e valorizada era um período das músicas românticas e de paz e amor no nosso querido Brasil e nossa Bahia. As galerias de artes se encontra em todas as ruas do centro Histórico da Bahia.Eu ficava encantada com tanta belezas retada nas Telas.! Parabéns ReynivaldoBrito pelo o artigo.

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  4. Angela Lisboa Dabush
    Bonitos trabalhos. Parabéns Reynivaldo Brito pela divulgação

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  5. Liane Katsuki
    Muito interessante!
    Responder1 d
    Liane Katsuki
    Obrigada Reynivaldo

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  6. Betto Damasceno
    MAESTRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!+++

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  7. Domingos Dantas Brito
    Parabéns primo em divulgar mais esse artista plástico de obras muito interessantes

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  8. Duda Rosa
    Belíssimos trabalhos!! Grande artista!

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  9. Pietro Jacobina Britto Britto
    Parabéns Rey, sensacional esse trabalho.

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  10. Edicarlos Santana
    Parabéns seu Reinivaldo

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  11. Regina Freitas
    Uauuu belíssimo.... perfeição 👏👏👏
    Parabéns Mestre Maazo 👏😍

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  12. Lurdes Jacobina
    Parabéns primo!Arquivo maravilhoso

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  13. Ana Castro
    Sou fã, gosto muito da sua arte!

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  14. Teresinha Nogueira
    Parabéns meu querido amigo
    Responder18 h
    Teresinha Nogueira
    Essas imagens com cobertor ficou legal

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  15. Débora Vieira
    Eternizou... amei... parabéns..

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  16. Félix Sampaio - escultor
    Parabéns Reynivaldo,excelente matéria. Você é um mestre.

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