Translate

sábado, 29 de abril de 2023

HILDA DE OLIVEIRA É REFERÊNCIA NA GRAVURA BAIANA

Foto 1. Imprimindo na prensa da Galeria da
Arte da Bahia, no Rio Vermelho, em 1973 .
Foto 2. Hilda de Oliveira em foto recente.
A artista Hilda de Oliveira é uma referência entre os artistas que escolheram a xilogravura para se expressar. Além de ser uma artista que tem sua trajetória das mais expressivas neste segmento da arte ela também é ativista há algumas décadas em defesa de suas convicções políticas e de valores que considera essenciais. Mas, aqui vamos tentar traçar um retrato de sua trajetória falando desde a infância até os dias atuais e de suas andanças pela Barra do São Francisco e Salvador, onde também tem moradia num apartamento no bairro do Rio Vermelho.  Um detalhe curioso é que embora divida hoje o seu tempo entre as cidades de Barra e Salvador Hilda de Oliveira nunca teve um ateliê para chamar de seu, como se diz no popular. Sempre transitou entre alguns ateliês como de Edison da Luz, Leonardo Alencar e outros. Nasceu em 4 de novembro de 1940, filha de Deoclides Cardoso de Oliveira e Hilda de Oliveira, na vila  de Caldeirão do Ouro, hoje rebatizada de vila Itajubaquara, município de Gentio do Ouro, na Chapada Diamantina. Vem de uma família de doze filhos e seu pai tinha a única loja do local e vendia de tudo, como acontecia com a maioria dos armazéns localizados em vilas e pequenas cidades nas décadas de 40 a 70. Também o seo Deoclides negociava com diamantes, ouro e carbonatos. Lembra Hilda de Oliveira que no "armazém de meu pai vendia de tudo. Era como se fosse um mercado, só que em menor dimensão.'
 Foto 1. Logotipo da Galeria de Arte da Bahia.
Foto 2. Convite da Expo de 70 anos da EBA,
no ICBA, em 1999. Foto 3.Xilo Mulheres
 Rendadas de sua autoria.
Desta época ela tem uma lembrança de que durante as trovoadas ou de chuvas fortes as
águas desciam dos morros ao redor da vila e formavam grandes enxurradas e a garotada saía das casas para pegar pequenas pepitas de ouro que desciam trazidas pelas águas da chuva. “Era uma alegria quando a gente encontrava uma pepita e corríamos logo para casa para mostrar. Nesta época tinha muito ouro e diamantes nas redondezas da vila." Quando completou de 7 a 8 anos a família mudou para Barra do São Francisco e ela foi matriculada na primeira série, já que não sabia nada de Geografia e História. Apenas  aprendera a ler e escrever. Foi matriculada na Escola Luiz Vianna Filho, onde permaneceu três anos. Depois seus pais resolveram matricular no Educandário Santa Eufrásia, da Congregação da Imaculada Conceição, a mesma a que pertenceu a irmã Dulce. Ficou lá até se formar em professora primária. Este educandário ainda funciona, e é considerado o melhor colégio da Cidade.

                                                           A PROFESSORA 

Foto 1. Exposição Mulheres em Movimento.
Foto 2. Trabalhando em papel maché. Foto 3.
segurando escultura em papel maché, 2023.
Foto 4. Pintando no mural de Juarez Paraíso
na Secretari de Agricultura,no CAB.
Terminada a sua formação em professora primária foi lecionar na Escola da Maçonaria, permanecendo lá por cinco anos. Seu pai Deoclides Cardoso era maçom e isto facilitou sua entrada para o corpo de magistério da escola. Mesmo ensinando Hilda de Oliveira não abandonou sua mania de desenhar e pintar e até inspirou seu pai, que era bem-humorado a fazer uns versinhos sobre seu gosto pela arte: Pinta Bidu / Bidu pinta / Pinta com muito cuidado / Ainda que use todas as tintas / A metade tu não pintas / Do que o velho tenha pintado.
Ela fez questão de lembrar a razão do apelido de Bidu que recebeu quando tinha de quatro para cinco anos. Seu pai Deoclides comerciante de pedras preciosas  comprava no interior da Bahia e do Piaui ia revender no Rio de Janeiro , Gostava de aproveitar para ir aos teatros e recitais. Foi aí que encantou-se pela cantora lírica Maria Balduina Sayão de Oliveira, conhecida por Bidu Sayão ,nasceu em Itaguai, no Rio de Janeiro,  em 11 de maio de 1902 e morreu em Rockport, Maine, nos Estados Unidos, em 12 de março de 1999. Considerada uma das maiores cantoras líricas de todos os tempos. De volta das viagens sempre trazia discos em 70 rotações que colocava na vitrola. O som - lembra Hilda - não era muito agradável devido às gravações e mesmo a reprodução pela vitrola. Mas, ela ficava rodopiando na sala enquanto a música era tocada, e aí o apelido pegou de vez. Todos passaram a chamá-la de Bidu.

 Também ensinou no Ginásio Elísio Mourão e foi mandada para Salvador para fazer um curso de especialização. Como o curso demorou muito a ser iniciado ela começou a se interessar em fazer o vestibular para a Escola de Belas Artes. Foi aí que passou a frequentar exposições e conheceu o artista Edison da Luz que na ocasião estava dando um curso de Modelagem para os candidatos a vestibular da Escola de Belas Artes-EBA. Mas, Hilda de Oliveira não tinha dinheiro suficiente para pagar o curso e ficou de fora. Aí ela lembra que o Edison da Luz, por quem tem uma gratidão eterna, com seu jeito debochado disse mais ou menos assim: "Você não vai fazer o curso? Então vai quebrar a cara! Vem lá do brococó do Judas e quer passar assim sem saber de nada?” Foi aí que Hilda de Oliveira, sempre disposta respondeu: “Pois vou lhe provar que vou passar”. Fez o vestibular e foi aprovada passando a estudar na EBA que funcionava na Rua 28 de Setembro.

Quatro ilustrações de Hilda de Oliveira no
 livro Dupla Face, do poeta Carlos Freire.

A amizade com Edison da Luz continuou, inclusive chegaram a ter um relacionamento   amoroso e foram trabalhar no ateliê dele que  ficava num casarão nos fundos do Gabinete Português de Leitura, na Piedade. Lembra que o ateliê funcionava  no terceiro piso e tinham que subir muitas escadas. A dona do casarão, que depois foi demolido pela Prefeitura, pertencia a d. Graziela Santos a qual estava sempre preocupada com o quê aqueles jovens estariam fazendo. Brincando Hilda de Oliveira lembrou que um dia disse para d. Graziela “a gente fica aqui ocupada não tem tempo para estas coisas d. Graziela. Ela era boa gente e sempre vinha com um pedaço de bolo ou um docinho para nos presentear”. Neste ateliê trabalhavam Edison da Luz, Vera Lima (já falecida) ,Terezinha Dumet, e Junior, que era de Vitória da Conquista, que deixou a arte, não recorda o nome completo, e uma garota conhecida por Nini, que era vizinha de Edison da Luz, no Tororó. Mas, apenas Edison. Vera ,Hilda e Terezinha seguiram a carreira artística.
Foto 1. - exposição em Berna, Suiça.
Foto 2- Cerâmica feita no atelier de Hilda
Salomão. 
Foto 3. Obra no Painel dos 
Artistas Contemporâneos , na UFBA.

Nesta época que Edison da Luz me levou para conhecer o poeta Carlos Freire Lopes, que acabara de escrever o seu livro de poemas chamado de Dupla Face e pediu a ele que ilustrasse. Foi então que Edison falou a Hilda de Oliveira que ia lhe apresentar ao poeta para que ela ilustrasse o livro. Disse Hilda que ficou preocupada com a incumbência, mas como o poeta disse que confiava na escolha de Edison da Luz, ela fez quatro xilogravuras sobre o jogo de bola de gude, pau de sebo, malhação do judas e o quebra-pote.
 Frequentou vários cursos e fez questão de destacar um que diz ter aprendido muito com o entalhador Zu Campos, ainda em atividade, e nesta ocasião entalhou duas portas para o acervo particular o casal João Almeida e Marina Lopes. 

Hilda posando para os colegas.
Relembrou ainda de outro episódio quando estudava na Escola de Belas Artes foi realizada a Segunda Bienal de Artes Plásticas da Bahia e que o Edison da Luz, também a incentivou a participar. “Ele exigia que eu desenhasse muito e depois fiz uma xilogravura que foi aceita pelos organizadores da Bienal. Para mim foi uma alegria imensa participar da Bienal. Na primeira Bienal apenas visitei e fiquei muito impressionada com as obras expostas, e agora na segunda Bienal já estava participando.

Um fato interessante que merece registro que mostra a personalidade de Hilda de Oliveira é quando a Escola de Belas Artes mudou provisoriamente para o Museu de Arte Sacra , em 1969, o frei beneditino Dom Clemente Nigra, diretor do museu, proibiu modelo vivo e os alunos não gostaram da proibição. Em protesto Hilda de Oliveira se prontificou a posar para os colegas. Mas, não tirou a roupa,  como faziam os modelos vivos.

                                     GALERIA NO RIO VERMELHO

Gravura inédita impressa em cerâmica.
Já formada em Belas Artes foi convidada por José Contreiras, já falecido, que era envolvido com os movimentos artísticos e trabalhava na Assembleia Legislativa da Bahia, para gerenciar a galeria que resolveu abrir no Largo da Mariquita. A galeria funcionava num casarão que fica de esquina, e era vizinha de outro belo casarão que pertencia ao ex-ministro da Saúde, Mário Augusto de Castro Lima. A Galeria de Arte da Bahia – GAB ficava no térreo e no local funcionava também um ateliê com prensa para gravura , uma pousada e um bar. O bar era ponto de encontro de artistas, intelectuais e boêmios para bebericar e conversar sobre política, cultura e outros assuntos do momento. Era um ambiente muito bem frequentado e descontraído, lembra Hilda de Oliveira.

Nesta época Salvador tinha um florescente movimento de arte, com várias galerias funcionando, realizando exposições e lançando novos artistas no mercado. Hilda de Oliveira relembra que na galeria que gerenciava a GAB foi realizada uma bela exposição de obras a óleo sobre tela do artista José Maria, que morava no Rio de Janeiro. Ele veio para a exposição e ficou hospedado na pousada.

Foto 1. Hilda imprimindo sua primeira
gravura com Sônia Sacramento na EBA
Foto 2.Na Canizares, exposição com Ângelo
Roberto . Foto 3. Com sua turma da EBA.
 O José Contreiras que era muito bem relacionado arranjou para Hilda de Oliveira trabalhar como Programadora Visual na Assembleia Legislativa da Bahia, onde permaneceu vários anos até sua aposentadoria. Ela relembra que entre os vários trabalhos que realizava fazia a montagem de um periódico chamado O Jornal dos Jornais que foi criado pelo jornalista Heliton Rangel, então assessor de imprensa da Assembleia. Ele lia os principais jornais da Bahia e nacionais e separava as notícias que poderiam interessar aos deputados e repassava para Hilda Oliveira que ficava encarregada da montagem.

Também ela continuava frequentando os ateliês de outros artistas. Recorda que ganhou dinheiro fazendo a impressão de gravuras para vários colegas. Disse que era amiga do artista sergipano Leonardo Alencar, que morou muitos anos em Salvador, no Nordeste de Amaralina. “Ele tinha um ateliê todo equipado e espaçoso, inclusive uma bela prensa importada da Alemanha. Um alemão chamado Ernest Davis conheceu a obra de Leonardo e gostou muito da Bahia, e aí decidiu ajudá-lo. Comprou a prensa e outras ferramentas e equipou o ateliê. Leonardo também fez algumas exposições na Alemanha a convite de Ernest. Depois o Leonardo Alencar resolveu voltar para Aracaju e lá permaneceu até seu falecimento. Hilda não sabe se ele levou a prensa e demais equipamentos para Sergipe, certamente que sim.

                                                                 MAIS ATIVIDADES

Três belas xilogravuras de sua autoria.
Além de realizar impressões para seus colegas a Hilda de Oliveira continuava fazendo suas gravuras e participando de exposições aqui e lá fora. As mais significativas foram: 1º Salão de Arte Universitária em 1968, em Belo Horizonte, Minas Gerais; 2ª Bienal de Artes Plásticas em Salvador, Bahia, em 1968; Salão Retrospectivo dos 90 Anos da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, realizado no foyer do Teatro Castro Alves, em 1967, onde recebeu o Prêmio Menção Honrosa; Mostra Itinerante BAUSA , organizada pela UFBA, EBA- CEPAMBRA – Departament Of Art Center For The Visual Arts Illinois-State University; Exposição Coletiva em Berlim, na Alemanha, Gravadores Internacionais , em 1984; Exposição Cadastro no Museu de Arte Moderna da Bahia, em 1980; Exposição Gravura na Bahia, também no Museu de Arte Moderna da Bahia, em 1977; Exposição Gravadores Baianos, em 1973, na Galeria de Arte da Bahia – GAB; Exposição do Diretório Acadêmico da EBA, em 1969, onde recebeu o Prêmio Gravura.

Hilda pintando  Santo Antôniode Categeró
Fez vários cursos promovidos pelo Instituto Cultural Brasil Alemanha, ICBA e  da Associação Cultural Brasil Estados Unidos, ACBEU, que eram muito atuantes em Salvador nas décadas de 70 e 80. 
 Em 1997 registrei em minha coluna Artes Visuais, no jornal A Tarde, a informação que recebi do artista e professor Fernando Freitas Pinto sobre a ideia dos alunos e professores da EBA oferecerem à UFBA um painel a ser realizado pelos artistas contemporâneos. Já foram apresentadas obras de José Maria, Emidio Magalhães, Udo Knoff , Riolan Coutinho, Juarez Paraíso, Floriano Teixeira, Ligia Milton, Calasans Neto e Ailton Lima. “Agora, o destaque é a artista Hilda de Oliveira. Na ocasião ela tinha interrompido sua produção de gravuras para se dedicar a cursos de arte, atividades culturais e ajudar artistas e o povo cubano. Neste período, aguçou o seu conhecimento artístico e a consciência política, refletindo sobre a situação econômica e social do povo brasileiro, especialmente baiano”, afirmou Juarez Paraíso.  Ele destacou ainda “o corte vigoroso de suas gravuras, a serviço de efeitos rebuscados e de forte contraste... teve como suporte o compensado de cedro e, mais tarde o vulcapiso, enquanto a impressão foi realizada sobre o papel e sobre o pano”.Os temas prediletos de Hilda de Oliveira são extraídos de sua vivência interiorana, envolvendo os trabalhadores do campo, as casas de farinha, pescadores, as mulheres rendeiras. Suas gravuras contém um rebuscado traço de influência do barroco baiano, e com isto consegue belas e intrincadas composições.

                                                             VOLTA PARA BARRA

Foto 1. Banda da Marinha desfilando em Barra.
Fotos 2,3e 4 . Capas da Revista Magazine,com
imagens das batalhas entre  clubes da Cidade
.
Com a morte dos pais retorna para sua Cidade e juntamente com os irmãos vai cuidar de uma propriedade rural da família e passou a se envolver mais com as atividades culturais da Cidade. Conseguiu junto ao prefeito local a compra de um casarão centenário para instalar a Casa da Cultura, que atualamente  funciona como local para a administração de cursos e concentra as demais atividades culturais do município.

Os que gostam de festejos juninos sabem que a Cidade de Barra, no Médio São Francisco, tem um São João muito animado e a exemplo de Cruz da Almas lá se realiza as famosas batalhas de busca-pés. Um detalhe curioso é que após a Guerra do Paraguai, quando o Brasil, Argentina e Uruguai formaram a Tríplice Aliança para guerrear com o Paraguai que queria tomar territórios do Brasil e da Argentina, que durou de 1864 a 1870, os barrenses remanescentes da guerra  ao retornarem criaram "os fortes". Eram uns grupos inspirados nas fortalezas que os paraguaios construiram  chamadas de Curuzú e Humaitá. Posteriormente, os barrenses fundaram a  Riachuelo, que teria sido uma reação dos moradores mais abastados que festejaram o São João com um
Hilda  de Oliveira e Reynivaldo Brito.
 grande mastro todo enfeitado. 
Os tempos foram passando e a rivalidade entre os fortes, que representavam as fortalezas, aumentava e as batalhas ficaram cada vez mais animadas. Os dois fortes que depois viraram clubes foram fundados em 1897. Contam os mais antigos que eles passaram a disputar quem era o melhor e através de batalhas memoráveis de busca-pés ficam tentando conquistar a fortaleza do inimigo com busca-pés, canhões e artilharia pesada.  Nos versos da Curuzú; Sempre firmes em nossas fileiras / Não tememos de estranhos a guerra / E é justo que suas bandeiras / Não tremulem jamais nesta terra.

Já os integrantes da Humaitá respondiam: Humaitá, Humaitá / Quem duvida do seu grande valor / Ainda ouvimos o fragor da metralha / Que no peito do inimigo estraçalha. Finalmente, os membros da Riachuelo respondiam: Riachuelo, o teu passado glorioso / Nobre missão que anima os nossos ideais / Antes a bravura inconfundível de Barroso / Confirmaremos teus grandes feitos imortais. 

Alunas do curso de papel maché com máscaras.

A Hilda de Oliveira terminou sendo presidente da Clube Cultural União Riachuelo e chegou a levar a Banda da Marinha para desfilar em Barra, quando foi inaugurado um busto do Almirante Barroso, esculpido pela artista Nancy Novaes. Lá também realizou vários cursos de arte inclusive de papel maché , que é uma técnica que usa papel picado de jornal velho , cola branca tipo Cascolar, além de papéis pardo e branco para fixar as tintas. A massa de papel jornal permite moldar todo tipo de objeto, inclusive esculturas do tamanho de uma pessoa normal. Esta técnica surgiu em Veneza, no século XVII e hoje durante o carnaval os moradores de Veneza desfilam com máscaras, algumas feitas de papel maché. 

Participou a Associação de Mulheres da Barra onde realizou encontros com as mulheres bordadeiras , resgatando uma tradição importante que estava quase esquecida.
O Centro de Cultura da cidade de Barra.
Também sempre está disposta a ensinar, mesmo com as limitações físicas, porque recentemente colocou um marca passo. Falei com ela que a gravura não podia ser esquecida e inclusive ela poderia ensinar na Barra. Respondeu que lá não tem a prensa para imprimir as cópias. Portanto, a Prefeitura e os comerciantes e moradores locais poderiam se mobilizar para a compra de uma prensa para a Casa da Cultura. É importante ocupar os jovens e dar-lhes uma atividade cultural e educativa para livrar das drogas. Hilda de Oliveira disse que poderia dar um curso e fazer gravuras utilizando pequenas matrizes porque até com uma colher de pau é possível fazer a impressão em papel. 
Ela fez questão de incluir os nomes de Tânia e Aydano Roriz, casal que manteve durante dezessete anos a Casa da Cultura. O imóvel tinha sido residência dos  avós de Aydano, e que depois a Prefeitura de Barra adquiriu o imóvel. "São dois grandes benfeitores da cultura e da arte da nossa Cidade de Barra", finaliza Hilda de Oliveira.

 

 

 

 

 

 

 

 

28 comentários:

  1. Luiz Claudio Campos
    Parabéns Reynivaldo pela bela matéria. Admiro seu trabalho de um grande jornalista que presa pela imparcialidade e sem fanatismo político partidário.

    ResponderExcluir
  2. Angela Lisboa Dabush
    Gostaria de ver algumas gravuras

    ResponderExcluir
  3. Lindyara Santana
    Sempre ligado à ARTES. Gravuras belíssimas.

    ResponderExcluir
  4. Janete Maria Dos Reis
    Reportagem riquíssima
    Parabéns

    ResponderExcluir
  5. Oliveira Jel
    Parabéns tia, a Sra é um exemplo de artista.
    Sempre dedicada em aprender e ensinar.
    Sua arte é uma marca registrada.
    Me orgulho muito de ser sua sobrinha e saber que é reconhecida pelo seu talento e o dom de ajudar a todos.
    Parabéns tia.
    Te amo !

    ResponderExcluir
  6. Edicarlos Santana
    Parabéns seu reynivaldo sucesso

    ResponderExcluir
  7. Severina Ferreira Severina Ferreira
    Parabéns, apresenta o trabalho dela , amo gravuras.

    ResponderExcluir
  8. Liane Katsuki
    Parabens Reynivaldo por apresentar este bom trabalho!!

    ResponderExcluir
  9. Domingos Dantas Brito
    Valeu primo, sempre disseminando o melhor das artes

    ResponderExcluir
  10. Neilton Amorim de Carvalho
    Minha querida não conhecia nada desta caminhada . Fiquei encantado. Paaaarabens!!!!

    ResponderExcluir
  11. atelier.maria.adair
    ·
    Fsntastici HILDA ... Gostei muito de ler a sua história ... PARABÉNS ...

    ResponderExcluir
  12. Teresinha Nogueira
    Parabéns sucesso a vc , sempre com bons trabalhos

    ResponderExcluir
  13. Tereza Gama
    Parabéns pela bela reportagem!Sucesso a cada dia! 👏

    ResponderExcluir
  14. Pietro Jacobina Britto Britto
    Parabéns primo.

    ResponderExcluir
  15. Carmen Carvalho
    Minha colega e amiga ,Hilda de Oliveira . Grande artista , mulher de coragem e excelente profissional !

    ResponderExcluir
  16. Carmen Carvalho
    Excelente matéria Reynivaldo . AMEI

    ResponderExcluir
  17. Norma Cavalcante
    Conheci Hilda através da Professora Nanci Novais na Escola de Belas Artes e somos amigas até hoje! É uma honra para mim poder escutar suas histórias e ver seus trabalhos ao vivo. Excelente matéria preservando a memória da EBA e eternizando seus artistas.

    ResponderExcluir
  18. Jorge Nascimento Silva Nascimento
    Mais uma vez Reynivaldo nos brinda com uma matéria histórica e Inspiradora. Dessa vez sobre a artista Hilda de Oliveira e seu papel nas. Artes, na vida Academica. Fazendo história Mestre. Sempre. Parabéns!! Gostaria muito bqueno meu mano Menandro Ramos TB "saboreasse" desse belo e culto texto!!! Hehehe!!!

    ResponderExcluir
  19. Menandro Ramos
    Jorge Nascimento Silva Nascimento Eu vi. Reynivaldo me enviou. Bacana!👏

    ResponderExcluir
  20. Enaura Machado
    Minha querida amiga Hilda, com esta importante matéria sobre seus trabalhos, sinto muito orgulho e feliz. Vá em frente seu sucesso é crescente.Abraços

    ResponderExcluir
  21. Selma Costa
    Justo e Interessante resgate da vida e obra da nossa grande gravadora, sempre atuante.

    ResponderExcluir
  22. Elisandro Lima
    Concordo, Amigo Jorge Nascimento Silva Nascimento . Esse trabalho de resgate deste grande ser humano e jornalista Reynivaldo Brito é um verdadeiro presente, principalmente para mim que não vivi épocas narradas e que, em alguns momentos, busco referências, respostas. Gratidão e muita saúde, paz e prosperidade a todos nós. Abs

    ResponderExcluir
  23. Walquiria Ribeiro
    Mais um orgulho barrense.

    ResponderExcluir
  24. Walquiria Ribeiro
    Obrigada Reynivaldo Brito, por levar pro mundo essa linda história.

    ResponderExcluir
  25. Hilda Oliveira
    Obrigada Reynivaldo pelo lindo texto. A VIDA !!! QUANTOS MIST´[ERIOS INSONDÁVEIS!!! VAMOS MORRER E NÃO DESCUBRIREMOS...

    ResponderExcluir
  26. O texto brilhante conta uma história de vida que orgulha qualquer um. O talento e a determinação de Hilda são exemplos que essa Nação deveria seguir.

    ResponderExcluir