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Edison da Luz com cabeças de espantalhos que está trabalhando para expor ainda este ano em Salvador. |
O artista Edison da
Luz nasceu em Salvador em 4 de abril de 1940 de uma família de oito irmãos, mas sua mãe teve outros
filhos que não sobreviveram . A d. Maria Brígida da Luz, conhecida por d.
Doninha era do lar e seu pai Felício Benicio da Luz, tinha uma pequena olaria
no Salgado, e um barco na Passagem dos Teixeiras, no município de Candeias, na
área próxima ao que é hoje porto de Aratu. Tem este nome porque ali existia o
Engenho Passagem, dos irmãos portugueses João e Manuel Teixeira Barbosa que fugiram do Brasil em 1822 e depois seu proprietário foi |
Xilo de 30 anos atrás e sempre atual. |
Oscar Tarquínio
Pontes. Voltando ao Felício da Luz também comercializava algumas coisas inclusive carvão, "porque no
local onde morávamos era um vale e tinha boa área e até um campinho de futebol.
Ainda tomava conta de casas, o que chamam hoje de administrador. Procurava
sempre estar ocupado para criar os filhos e com isto formou dois em Medicina e
um advogado,lembra Edison da Luz. Sua infância foi de um garoto que não
gostava muito de estudar. Estudou em casa com a mãe e os irmãos mais velhos até
os dez anos, quando foi para o Ginásio Baiano de Ensino, ali no Campo da
Pólvora, do professor Hugo Baltazar da Silveira. Por um breve período estudou na Escola
Amélia Rodrigues, no fim de linha do bairro do Tororó, quando houve uma dificuldade
de seu pai pagar as mensalidades, e aí os três que estudavam no Baiano de
Ensino, tiveram que ir para uma escola pública. Porém, quando os tempos
melhoraram voltaram para o Ginásio Baiano de Ensino.
Edison da Luz era crescido, e
seus colegas de classe no primário bem menores e mais novos. Ficou pouco tempo
no primário porque já sabia ler e escrever com desenvoltura. Não teve condições de ir para o
Colégio da Bahia de mais prestígio onde o ensino era melhor, como pretendiam seus pais, e também porque não gostava de estudar. O último ano do segundo grau foi cursar no
Colégio Ipiranga, que era da família Isaias Alves, cujo educador deu nome ao
famoso Instituto Isaias Alves, no Barbalho, que formava a grande maioria das
professoras primárias da época. Disse Edison da Luz que "sempre procurava o colégio mais fácil
e lembro que nunca gostei de estudar principalmente Física, Química e Biologia.
Me lembro que quando estudava no Ipiranga a aula de Biologia era às 13 horas,
logo após o almoço, e eu cochilava tanto que a carteira ficava toda babada. No
Baiano de Ensino meu irmão Durval, que depois se formou em Medicina e foi ser
cirurgião geral, era muito inteligente. e me ajudava a fazer as
provas,"conta dando uma daquelas rizadas que todos que o conhecem estão acostumados a ver.
PAI BATALHADOR
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Cinco gravuras de autoria de Edison . |
"Meu pai foi
um herói e sempre dizia assim: "Filho meu não vai lavar banheiro de branco, "acontece que ele sofreu e teve que trabalhar muito porque ficávamos eu e meus
irmãos dentro de casa só estudando. Nunca trabalhei e nem sou aposentado nesta
idade com 83 anos. Paguei INSS uma vez e depois deixei de contribuir. Agora que
quiseram fazer minha aposentadoria,e não conseguiram me inserir como um
pequeno empresário por causa deste terreno que tenho aqui em Patamares. Lembro
que cheguei a fazer um curso para Técnico de Máquinas Perfuratrizes, na Escola
de Engenharia que funcionava ali no Relógio de São Pedro. Meu pai queria que
todos os filhos tivessem uma profissão. Através de meu irmão Altamirando que
era advogado e amigo do pessoal da Petrobras arranjou para fazer um teste e fui
aprovado para ir para o campo de Buracica, município de Teodoro Sampaio. Porém, o Yvan Barreto de Carvalho, que
era o Superintendente da Petrobras, e amigo de meu irmão desaconselhou porque
sabia de minha vocação para as artes plásticas. "E disse mais ou menos
assim, Edinho vai ficar embrutecido trabalhando com estas máquinas pesadas. Foi
aí que desisti. Meu pai não gostou muito. Aí eles se reuniram, inclusive os
meus irmãos Hamilton, que já era fotógrafo, Altamirando e Durval e se
comprometeram a me ajudar." E continuou: Meu pai queria que fosse doutor.
Cheguei também a fazer um curso para o vestibular de Medicina, mas também
não fui adiante. Ainda estudei Serviço Social, na Escola de Sociologia e
Política, do Yves de Oliveira, que funcionava na Ladeira da Barra. Esta escola
não era reconhecida e terminou fechada", relata Edison da Luz.
QUERIA SER
ARTISTA
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São Francisco com a técnica do pontilhismo. |
Sua tendência era
ser artista. Foi então que procurou a Escola de Belas Artes e fez um teste e
lembra ter feito um busto de Moliere. Foi aí que abraçou de vez a arte. Ficou
um bom tempo estudando pintura com Rescala, gravura com Henrique Oswald, Juarez
Paraiso, Mendonça Filho, Adolfo Buck, Geometria com Nilza Aguiar, Composição
com Jacira Oswald, Evandro Schneider, História da Ate com Ivo Vellame, Expedito Bastos, Riolan
Coutinho e Carlos Eduardo da Rocha, que o achava chato e um dia ele disse:
"Vá embora, não quero você mais em minha aula. "
Afirma que não é
apenas um gravador, aí dá uma risada. "Acho que o artista não pode ficar
só numa técnica. Tem que saber desenhar, pintar, esculpir, gravar, cerâmica
etc. E trabalhar com todas essas técnicas e saber criticar sua própria arte. Ou
seja, não tem que ser eclético, mas tem obrigação de ter conhecimento de todas
as técnicas que estão em sua volta. Por exemplo, acho um absurdo que um artista
popular não goste de música clássica. Venho pregando isto. Talvez eu fosse mais
um escultor porque meus ascendentes tios Manoel e Elias eram grandes
marceneiros, faziam barcos e muita coisa em madeira, usando na época
instrumentos rudimentares como enxó, facão, machado, formões e alguns
improvisados."
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Xilo de Edison mostra dramaticidade. |
Quanto à Escola de
Belas Artes lembra que na 28 de setembro era melhor para ele porque ia a pé do
Tororó para estudar, bastando descer e subir a Ladeira da Independência e
passar pela Praça dos Veteranos, onde fica o Corpo de Bombeiros, que chegava ao
seu destino. "O espaço era maior eu acho que a escola poderia ficar ali próxima do Centro Histórico. Depois mudou para o Museu de Arte Sacra, cujo
diretor era Dom Clemente Nigra, e foi uma luta para ocupar o atual prédio que
era da Faculdade de Geologia que fez um prédio novo no campus do Canela, e foi
aí que a Belas Artes se mudou para o atual imóvel, no bairro do
Canela." Não gostava muito de frequentar as aulas de pintura e
receber nota. "Me revoltava com nota, com avaliação. A arte se impõe por
ela mesma. Esta coisa de avaliação não gosto, não tem nada a ver",
portanto a rebeldia de Edison da Luz vem de longe. Todos que o conhecem sabem do seu temperamento de verbalizar tudo que sente, às vezes deixando seu interloctor embaraçado. Agora lembrei de uma de suas tiradas. Estava no vernissage de uma exposição na Galeria Eucatex, que funcionava ali no Campo Grande quase defronte ao Hotel da Bahia quando chega Edison da Luz e tendo ao lado a jovem artista que estava expondo . Foi logo expressando sua opinião de que não gostou das obras e prosseguiu mais ou menos assim "Diga aí Reynivaldo estas obras não são fracas?". A pergunta foi mais forte e depreciativa. Eu tomei choque e depois de refeito conversei com a artista, e o Edison da Luz deu sua risada e já não estava mais presente.
DIVERSIFICAR SUA PRODUÇÃO
"Você chega à
conclusão que é gravador e só faz aquilo. A arte é tudo! Continuo sendo
gravador. Não podemos ficar só com uma técnica. Isto é coisa de europeu. A
Academia hoje mostra que existem várias opções. Vi em Munich, na Alemanha,
que se você quiser conhecer e frequentar aulas de joalheria, cerâmica, pintura,
gravura em metal, pintura contemporânea, e as mais várias técnicas, é bem recebido. Talvez eu
seja mais escultor que gravador", disse Edison da Luz.
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Ao lado do artista no atelier, bairro de Patamares. |
Diz Edison da Luz
que os professores da EBA naquela época nunca viram a Gravura como uma arte
nobre. Consideravam apenas uma cadeira, uma disciplina a mais. Até mesmo o
ensino da Gravura era mais de gravura em metal, o próprio Henrique Oswald era
um exímio gravador em metal. "Eu nunca gostei de trabalhar com gravura em metal
por causa dos produtos que temos que usar , e sou inquieto quero ver
logo o resultado. Na xilo vemos logo o resultado ao cavar com as ferramentas as
figuras e linhas que estamos fazendo. Enveredei por outro processo a trabalhar
com plástico e linóleo. A de madeira era mais barato e mais fácil de vender.
Tem muita gente que gosta de gravura em papel, daí passei a desenvolver a
gravura com seriedade. Improvisei minhas ferramentas porque não tinha dinheiro
fácil para comprar por serem caras. Até mesmo em casa tinha um quarto onde
trabalhava e passei a me interessar em conhecer os clássicos da gravura como o
Edvard Munch e famoso artista norueguês, introdutor do Expressionismo na
Alemanha, e autor da famosa obra "O Grito".
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Na EBA assinando uma xilogravura. |
Participou de
Bienais, ganhou alguns prêmios, inclusive na Bienal de São Paulo, "que me despertou e mostrei também objetos." Participou de várias
exposições coletivas e individuais , de salões de arte e agora está
desenvolvendo um projeto do Cidadãos Espantalhos onde utiliza cocos secos com a
casca e faz as caras dos seus personagens. Com palitos de churrasquinho faz os
dentes, os olhos com bolas de gude, e com tiras de panos os cabelos. Os corpos
são cobertos com vestes coloridas e tem como sustentação grossos cipós. Disse que já
tem vários prontos. Pretende expô-los ainda este ano num museu ou num espaço
grande. Serão mais de cem personagens. "Estou lutando com o coco porque
ele envelhece, e é sempre trágico. É sofrimento," confessa.
Disse que gosta de
fazer gravuras e pinturas com São Francisco de Assis, da Virgem Maria, e outros
santos e de interpretar com sua arte a Bíblia, mas como vive numa sociedade
religiosa rígida sofre algumas restrições. Também está fazendo umas telas em
pontilhismo, onde diz que viaja quando está fazendo. "Nada de
terapia! ressalta. Em três horas apronto uma tela, quando as pessoas
levam alguns dias ou muito mais horas." Perguntei qual o segredo, e apresentou-me
um pequeno tubo vazio de cola. Ali coloca a tinta na cor que deseja e passa a
fazer os pontinhos com rapidez e com a destreza que tem como artista que é.
O pontilhismo surgiu na França em 1880 (pointillisme) que consiste em pinceladas pequenas onde o artista vai conseguindo fazer a decomposição tonal. Com pequenos pontos e manchas o artista forma suas imagens. Este movimento teve sua fase áurea no final do século XIX durante o Impressionismo, e foi desenvolvida pelos pintores franceses Georges Seurat (1859-1891) e Paulo Signac (1863-1935), seus maiores expoentes nesta técnica.
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Edison preocupado com o paradeiro da arte na Bahia. |
Edison da Luz falou sobre a
situação da arte na Bahia e vê que está num estágio de verdadeiro retrocesso em relação aos anos
70. "Tínhamos muitos artistas surgindo, muitas galerias e muitas
exposições. Atualmente está tudo devagar não só aqui como em todo Nordeste. São
Paulo hoje é o refugo da arte feita na Europa. Acabou por aqui o interesse em
promover salões e bienais que mobilizavam e incentivam os artistas.
Tínhamos administradores qualificados nos museus e centros de cultura. Hoje
nomeiam por interesses políticos, sem se preocupar se são qualificados. O
brasileiro se esquece que a arte dá lucro. Os museus daqui estão quase parados.
Tratam a cultura como brincadeira, recreação. Como a gente pode sobreviver?
Estou aqui esquecido! "
E continuou "na Europa também está assim. Eles preferem que mande as
fotos porque gastam muito para montar uma exposição porque lá o IR é muito caro, e por isto evitam fazer
exposição individual. Atualmente tiram as fotos das obras , mandam fazer várias cópias e
vendem. Até os quadros pintados a óleo ou acrílica funcionam como matrizes, e
se aparecer alguém interessado compra a matriz, ou seja, a tela num
preço bem mais alto. Utilizam muito a internet para este comércio de arte,
inclusive aqui na Bahia já tem galeria trabalhando desta maneira. Agora as
fotos têm que ser muito bem-feitas, profissionais, para captar todos os
detalhes dos quadros".
ETSEDRON NA BIENAL
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Etsedron na Bienal Paulista.Foto Reprodução |
O grupo Etsedron que foi criado em 1973 encontra-se
paralisado. Edison da Luz afirma que o grupo não acabou, o que está havendo é falta
de apoio para continuar com novos projetos. O objetivo era desenvolver um
trabalho artístico calcado na cultura rural do Nordeste. Foi premiado na XIV
Bienal Internacional de São Paulo, em 1973 com o Grande Prêmio Brasil, e no ano
seguinte com o Prêmio de Participação na Bienal. Na conversa que tive com
o Edison da Luz, líder do grupo, ele me disse que estava em Arembepe numa casa
que tinha construído numa comunidade coletiva criada pelo dono da Galeria
Bazarte, o seo Castro em companhia de Matilde Mattos, já falecida, com quem
conviveu durante 15 anos, e observou um jenipapeiro que estava cheio de cipós.
Chamou Matilde e disse que os cipós pareciam feitos de ferro. Como Matilde era
uma estudiosa e crítica de arte o assunto foi lhes envolvendo até que surgiu a
ideia de fazer um trabalho utilizando aqueles cipós, resultando numa obra fruto de um coletivo. Foi um sucesso na bienal paulista. Mas, tiveram uns poréns. Conta Edson da Luz que até o grande artista baiano Rubem Valentin ficou
incomodado porque na instalação do Etsedron eles além de fazer uma casa de
taipa, colocaram algumas caçambas de barro para dar um clima de Nordeste e
quando o pessoal saia depois de visitar a instalação sujava o piso do pavilhão
de terra.
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A situação em que se encontram os elementos da instalação Etsedron que foi premiada na Bienal paulista em 1973. |
Em 31 de maio de 1975 escrevi nesta coluna sobre o Grupo
Etsedron - Nordeste ao contrário. "O Grupo Etsedron já está trabalhando
para sua participação na Bienal de São Paulo, que será realizada em outubro
próximo. A Fundação Cultural do Estado está interessada em patrocinar o
trabalho do grupo, o que certamente irá facilitar a concretização do Projeto de Etsedron que integra um grande número de
pessoas. O Etsedron já está com a mão da massa e cada um coordena sua parte. Na dança,
Terezinha Argolo e Lúcia Maltez; o coral será regido por Carlos Lacerda com
músicas de Elomar; a parte etnográfica está a cargo de Angelita Trigueiro;
artista plástica, Lígia Milton e o escultor Chico Diabo; no sincronismo da arte
com outras ciências funcionarão o Professor Valentim Calderon, Carvalho, Luiz
Humberto Machado e Geraldo Milton da Silveira; a ginástica rítmica ficará a
cargo de Antônio Andrade e Lúcia Maltez.
Como
podemos observar, foi um trabalho de um grupo integrado porque os membros de Etsedron
deixam de lado sua individualidade para trabalhar em comum. A propósito, o
gravador Edison da Luz afirma que "não posso trabalhar sozinho porque se a
arte é voltada para o coletivo ela deve ser feita por várias pessoas. Além
disto, procuramos valorizar o nosso material, porque não tem sentido um artista
baiano trabalhar só com materiais sofisticados, só encontrados em países superdesenvolvidos." Exemplifica
afirmando que " na Bienal passada levamos um trabalho feito de cipós. Este
ano também mostraremos um trabalho feito com cordéis e couros."
Como sugestão chamo a atenção dos diretores de museus, especialmente os ligados à arte moderna e contemporânea a importância de resgatar os elementos que ainda restam do Projeto Etsedron e dar um destino digno que merecem. Foi uma instalação que recebeu o Grande Prêmio Brasil e merece ser preservado. É também um ícone da chamada Arte Ambiental, que teve com expressão máxima no Brasil o polonês Franz Krajberg cujas obras foram levadas para Sâo Paulo, Antes ficavam em Nova Viçosa. Este movimento surgiu na Europa e nos Estados Unidos na década de 60. A Land Art (em inglês “Earth Art” ou “Earthwork”) foi um movimento artístico baseado na fusão na natureza com a arte.
EXPOSIÇÕES
O artista Edison Benício da Luz veio a falecer em 2 de dezembro de 2023 depois
lutar contra um câncer muito agressivo. Quando o entrevistei não consegui com
ele nenhum documento ou catálogo onde tivesse registradas as suas exposições.
Tive que buscar na internet e na Enciclopédia Itaú Cultural onde tem o registro
de apenas 20 exposições a saber: 1966
- 2ª Exposição da Jovem Gravura Nacional; 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas
da Bahia, no Convento do Carmo; 1967 - 9ª
Bienal Internacional de São Paulo, Exposição Artistas da Bahia; 1969
– 10ª B|ienal Internacional de São Paulo ; 1970 – Pré- Bienal de
São Paulo; 1971 – 3º Panorama
de Arte Atual Brasileira, 11ª Bienal Internacional de São Paulo ; 1973
– 12ª Bienal Internacional de São Paulo; 1974 – Pré Bienal
Nacional : Mostra Regional ;1977 - 14ª Bienal
Internacional de São Paulo ; 1979 – 15ª – Bienal Internacional de São
Paulo ; 1995 - 2º Salão MAM – Bahia de Artes Plásticas . O Salão
foi mudando de nome ao longo de suas edições; 1999 – Exposição 100
Artistas Plásticos da Bahia ; 2007 – Comemorações ; 2009
– Mostra de Artes Comemorativa do IV Centenário do TJBA ; 2012 –
Exposição Água- Reflexos na Arte da Bahia ; 2013 – 50 Anos de
Arte Na Bahia; 2017 – Exposição Olhares para Matilde – 90 Anos de
Vida.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMarcia Magno
ResponderExcluirBom demais!
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirParabéns , sempre relatando a artes da Bahia.
Leonel R. Mattos
ResponderExcluir·
🤗
Eduardo Frederico
ResponderExcluirInteressante como um artista com tanto tempo de trabalho ainda é desconhecido do baiano comum.
É necessário um trabalho sério de resgate.
Liane Katsuki
ResponderExcluirUm grande artista. Com muita creatividade. Bom representante da Arte na Bahía!!!
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirQue pena primo, um grande artista quase que desconhecido, valeu promover esse cara.
Teresinha Nogueira
ResponderExcluirQue grande artista,vc é muito bom em fazer esse trabalho ,parabéns
Manuel Augusto Bonfim
ResponderExcluirPARABÉNS EXTENSIVOS !!!
Hilda Nogueira
ResponderExcluirParabêns
Iara Brito
ResponderExcluirMuito interessante
Silvério Guedes
ResponderExcluirMuito boa sua matéria Reynivaldo Brito. Eu sempre ouço falar de Edson da Luz mas conheço quase nada da obra desse artista. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Jorge Carvalho
ResponderExcluirGostei muito das artes dele e da história escrita por vc ;Parabéns !
Celimar Geambastiani
ResponderExcluirMaravilhoso parabéns
Murilo Ribeiro
ResponderExcluirMaravilha!
Edna Silva
ResponderExcluirO colorido que ele usa em sua arte é espetacular.
Suzart Suzart
ResponderExcluirGrande artista!❤
Edicarlos Santana
ResponderExcluirEspetacular parabéns
Carmen Carvalho
ResponderExcluirMuito Boa sua matéria , Renivaldo !! Agravura de Edson da luz tem muita qualidade
Oberdan Caldas de Oliveira
ResponderExcluirExcelente artigo.
Angela Lisboa Dabush
ResponderExcluirPalmas!
Benjamin Brito Gama Junior
ResponderExcluirPalmas!
Graça Barreto
ResponderExcluirAmo as suas reportagens sempre lembrando de muitas pessoas mais humildes e desconhecidas. Obrigada pela força e lembrança desses artistas.
Asfixiaram aqui na Bahia, um Brilhante Artista e profundo Criador de Arte. O sistemão da Escola de Belas Artes o tinham como um "excremento " mesmo após ter sido um Marco na Bienal de São Paulo. Vi uma homenagem retrospectiva do ETSEDRON na Bienal de 1980/81?...Honraria para nossa excursão que organizei para esta Bienal. É assim: o Mundo reconhece o Artista que a Bahia asfixia!!!
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