14 OBJETOS PRÉ-COLOMBIANOS
EXPOSTOS NO
MUSEU DE ARTE
MUSEU DE ARTE
Estas duas peças demonstram a importância das culturas pré-colombianas |
Esta
é uma exposição que deve ser visitada especialmente pelos estudiosos de
História e também por estudantes devido a sua conotação didática. Todos nós
sabemos que as culturas pré-colombianas e notadamente as pré-incaicas
despertaram grande interesse nos historiadores pela qualidade estética das
obras de arte, encontradas nos grandes depósitos arqueológicos que foram sendo
descobertos a partir do século XVI.
Foi na Cordilheira dos Andes e na costa sul-americana do Pacífico que estas culturas se desenvolveram com intensidade e atingiram graus elevados de civilização conforme documentam ou atestam as peças ora expostas e as centenas delas existentes nos museus de todo o mundo, além da monumentalidade de sua arquitetura. Antes mesmo de Francisco Pizarro conquistar o Peru no século XVI e do Império Inca tornar-se respeitado e conhecido e até mesmo ter se expandido, as culturas pré-colombianas já tinham deixado o seu legado.
Foi na Cordilheira dos Andes e na costa sul-americana do Pacífico que estas culturas se desenvolveram com intensidade e atingiram graus elevados de civilização conforme documentam ou atestam as peças ora expostas e as centenas delas existentes nos museus de todo o mundo, além da monumentalidade de sua arquitetura. Antes mesmo de Francisco Pizarro conquistar o Peru no século XVI e do Império Inca tornar-se respeitado e conhecido e até mesmo ter se expandido, as culturas pré-colombianas já tinham deixado o seu legado.
Objeto da cultura Mochica |
As
culturas pré-incaicas apresentam sérias dificuldades para a reconstituição de
sua história. Tanto a cronologia quanto os hábitos e costumes são pouco conhecidos,
para o que a perda dos quipus e da capacidade de interpretá-los, agravando a
inexistência da escrita convencional ou hieroglífica, parece ter contribuído
decisivamente.
Dois objetos da cultura Nazca |
N.R.Estas duas fotos coloridas mostram objetos das culturas Mochica e Nazca, como ilustrações. Eles não foram expostos nesta ocasião. ( Fotos Google)
ARTISTA
BAIANO FIXOU AS IMAGENS DA VELHA EUROPA
Montpellier, na França |
Tem
traços inconfundíveis os quais somados, nos revelam a monumentalidade de outras
épocas. É um excelente artista quando faz interiores. Ele fixou no papel uma
imagem de Veneza. Contou a mim que estava dormindo quando foi abordado por um
insistente barulho.
Vista de Veneza |
Estando
numa terra estranha levantou-se assustado e chegou à janela do quarto quando
percebeu que era a água que batia nas paredes dos prédios e provocava aquele
barulho que tanto o intrigava. Assim fixou Veneza, dormindo às quatro horas e
trinta e seis minutos do dia 2 de agosto de 1981, que corresponde ao desenho em horizontal. Sim ,
porque o outro, é uma das muitas ruas tortuosas da cidade de Montpellier, na
França.
NOVA
GALERIA DE ARTE NA CIDADE
A cidade ganha mais uma galeria. Trata-se da RAG- Galeria de Arte que está funcionando na Rua Direita de Santo Antônio, número 448 e está aberta ao público no horário comercial e à noite até ás 22 horas. O nome já identifica seu proprietário que é o Roberto Araújo, aquele mesmo que abriu uma galeria na Boca do Rio, o qual teve que fechá-la por problemas particulares. O Rag como o chamam artistas e amigos é um ser humano indiscritível, o qual ajudou a muitos artistas mas devido a sua boa índole terminou enfrentando também algumas dificuldades operacionais. Mas, agora ele retorna, mais maduro e disposto a ganhar espaço no mercado de arte. Portanto seus amigos e os artistas aos quais ele tanto ajudou precisam procurá-lo para incentivá-lo. A exposição que está realizando é do acervo da antiga galeria e tem importantes trabalhos de Antoneto, Edmundo Simas, João Prates, Jenner, Odete Valente, Juarez Paraíso, Washington Sales, Tino Oliveira, Hansen Bahia, Joel Estácio, Edvaldo Assis, M. Valença, Réscala, Quitanilha, José Artur, Joselito Duque e muito outros. Na foto um quadro de Calixto Sales, integrante da mostra.
A
BIENAL AINDA VIVE
(A.E.) - "A
Bienal de São Paulo está morta. Esse
tipo de exposição não tem mais sentido. Com raríssimas exceções, nas últimas
edições, a Bienal não apresentou nada de bom ou de novo nas artes plásticas,
etc. etc.
Críticas
como essas à Bienal nesta sua última fase, principalmente depois do afastamento
de Cicílio Matarazzo, o grande propulsor e incentivador dessa mostra (e que,
depois do afastamento voluntário, viria a falecer), que cada dois anos agita o
mundo das artes plásticas, partem de todos os lados.
E
só pelo volume dessas críticas, a Bienal está cada, vez mais justificada, pois
ocupa espaços enormes em todos os veículos de comunicação brasileiros, dando
aos críticos uma oportunidade de aparecer mais, bem como a vários artistas a
chance do protesto.
Existem
posições filosóficas contra a realização da Bienal, como as de Wesley Duke Lee,
um artista plástico brasileiro de reconhecida importância, que considera a
Bienal prejudicial aos artistas nacionais, de quem estaria tirando um espaço
importante, desviando a atenção do público num momento em que nossos artistas precisam
dele e, o que é pior, sem trazer uma contribuição afetiva à arte brasileria.
Se
os artistas brasileiros vão à Europa ou aos Estados Unidos e vêem lá algumas
das obras das novas tendências, justifica Wesley, é diferente, porque lá eles
estariam vendo as obras dentro de seu próprio contexto e assimilando as
tendências da forma correta.
Aqui,
na Bienal, essa validade seria muito discutível.Argumentos
inteligentes, como se vê, mas que só reforçam a tese de que a Bienal é válida,
justamente porque põe em discussão as artes plásticas, fazendo com que muita
gente, que jamais se interessou por esse assunto, passe a descobrir a arte como
forma de expressão.
Quando
mais não seja, as milhares de pessoas que passam pelo pavilhão da Bienal, no
Ibirapuera, muitas delas entrando pela primeira vez numa exposição, estão
recebendo alguma informação artística.
E
isso é interessante, também para os nossos artistas plásticos.E,
além disso, há um dos mais importantes pintores vivos, um representante da
escola Surrealista, mas de cunho muito próprio, pessoal, que é louvada no mundo
inteiro e está bem representada na Bienal. Aos 84 anos, esse mestre tem muito a
ensinar, e, só por ele, a Bienal merece ser vista.
Mas
não é só ele. Em meio a muitos equívocos e coisas sem importância, a Bienal de
São Paulo ainda pode ser uma boa fonte de prazer estético e isso, apesar das
críticas, prova que ele ainda está viva."
(Pedro
Autran Ribeiro)
JISÉLIA CARVALHO EXPONDO NO MAMB
Uma
seqüência de um diário serigráfico, a foto/realidade impressa a cores, o
desenho alterando rumos e definições. As pessoas, os locais, a paisagem, tudo
como extensão do próprio corpo, assim é a exposição que a artista plástica
Jisélia Carvalho apresenta no Museu de Arte Moderna, Solar do Unhão, ás 21 horas.
Paulista,
atualmente morando em Nova
Iorque , Jisélia declara-se uma artista em residência. Isto
porque em cada local, cada cidade onde reside, reside em meio ao trabalho. Nos
Estados Unidos leva a serigrafia às comunidades de bairro,onde intercala sua
própria produção das pessoas: Todo mundo é artista, diz ela referindo-se à
capacidade inata de as pessoas criarem.
Fotos,
desenhos sobre fotos e serigrafia, são cerca de 43 trabalhos expostos no MAMB.
Um trabalho artesanal, que descarta a sofisticação em favor da criatividade e
das possibilidades concretas de execução da obra. Para confirmar este seu
esquema de trabalho, Jisélia, além da exposição no Solar do Unhão realiza
também uma oficina de serigrafia. Paralela à mostra, a artista recebe alunos
num curso para trocar informações técnicas e criativas. A mostra vai até o fim
de novembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário