JORNAL A TARDE, SALVADOR, SEGUNDA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 1988
A DURA REALIDADE NA OBRA DA ALEMÃ
KATHE KOLLWITZ
A artista Kathe Kollwitz |
A dramaticidade é uma marca em suas obras |
A
exposição está sendo montada no Núcleo de Artes do Desenbanco com horários para
visitação de 2º a 6º feira: das 8h30min às 18 horas e aos sábados e domingos
das 14 ás 18h30min. A exposição será aberta amanhã, dia 5, às 18h30min. A revista
Veja, edição de 11 de maio, trouxe uma ampla reportagem sobre o trabalho de
Kathe que é tida como um símbolo da República de Weimar. Ela morreu em 1945
depois de deixar para a posterioridade a dura realidade.
A
exposição está sendo montada no Núcleo de Artes do Desenbamco com horários para
visitação de 2ª a 6ºªfeira: das 8h30min às 18 horas e aos sábados e domingos
das 14 ás 18h30min. A exposição será aberta amanhã, dia 5, às 18h30min. A revista
Veja, edição de 11 de maio, trouxe uma ampla reportagem sobre o trabalho de
Kathe que é tida como um símbolo da República de Weimar. Ela morreu em 1945
depois de deixar para a posterioridade a dura realidade que vivia o povo
simples que lhe cercava. “Certamente meu trabalho se orientava pelo socialismo.
A razão verdadeira que escolhi motivos do trabalho para apresentar, porém, foi
que eles me davam aquilo que eu sentia como belo, disse ela certa vez.
Portanto, nós que estamos assistindo ainda neste país do Terceiro mundo a
grande discrepâncias entre classes sociais, e mesmo entre os assalariados, onde
existem níveis muitos desiguais, é hora de ver esta mostra e começar a pensar
um pouco sobre o que pode ser feito para melhorar ou mudar, quem sabe, num futuro
não tão longínquo, esta desigualdade.
Tetraramma é nome da exposição de pinturas com um show musical pela voz de Clara e piano de Fernando Marinho que vai acontecer a partir do dia 6 até o dia 24 no Bar San Francisco, junto ao Cine Rio Vermelho. Quem expõe é Vera Regina, Crispim, Andréa May, e Roberto Magno. Vera define o Tetragramma como a união de energias semelhantes que giram em torno de nós, nesta exposição de desenhos e pinturas estão presentes mensagens esotéricas.
Esta figura externa sofrimento |
TETRAGRAMA REÚNE QUATRO TENDÊNCIAS
Tetraramma é nome da exposição de pinturas com um show musical pela voz de Clara e piano de Fernando Marinho que vai acontecer a partir do dia 6 até o dia 24 no Bar San Francisco, junto ao Cine Rio Vermelho. Quem expõe é Vera Regina, Crispim, Andréa May, e Roberto Magno. Vera define o Tetragramma como a união de energias semelhantes que giram em torno de nós, nesta exposição de desenhos e pinturas estão presentes mensagens esotéricas.
Exatamente
neste movimento gerado pela energia é o centro de seu trabalho de pintura e
desenho,o instante simples de um mover de corpo. Um braço que se abraça ao
espaço, as pernas que pendem ou se abrem, enfim esta movimentação gestual.
A
Andréa May parte da cruz como arquétipo “numa tentativa de choque das reações
de crença, descrença, terror, repulsa ao que possa representar o fim. Formada
pela interseção de dois segmentos retos, um vertical e outro horizontal, a crua
representa o quaternário espiritual e neutro. Diz ela que a Teosofia explica o
sentido da cruz como sendo originário do dualismo andrógino presente em todas
as manifestações da natureza. Crispim nos fala que tenta representar suas cores
o mistério da alma, e, finalmente, Roberto revela estar vivendo um momento
místico sofrendo influências esotéricas que vão desde as figuras do zodíaco,
passando pelo tarot, até a busca da harmonia. Vamos, portanto, ajudar esta
mostra para que possamos constatar a expansão mística que as envolve.
Na
contracapa do convite para a exposição de Nina, Prêmio Internacional de Arte
Contemporânea de Monte Carlo, o critico de arte Michel Desforges dedicou-lhe
versos. Um deles: “Nina, bela independente, deixa a Noruega, deixa a escola de
negócios, descobre o desenho, a cor, a vida."
Nina
expôs em Mônaco de 1 a
23 de junho, sob o patrimônio de Sua Alteza, o príncipe Rainier.
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