OBRAS DE MARC CHAGALL SÃO
EXPOSTAS NA RÚSSIA
Marc Chagall , ao fundo obra recente. |
A viúva do
artista russo Marc Chagall está na União Soviética para uma exposição dos
trabalhos do renomado artista expressionista que trocou a terra natal pelo
Ocidente em 1922.
“Tenho
certeza de que se ele pudesse chegar aos 100 anos de idade encontraria forças
para vir a Moscou, declarou Valentina Chagall ao jornal “Literaturnaya Gazeta,
salientando que o pintor “ficaria muito feliz em saber que seus trabalhos estão
expostos em sua terra.”
Chagall,
que morreu aos 98 anos de idade em 1985, nasceu em Vitebsk e estudou na então
capital da Rússia, São Petersburgo e abandonou a jovem república soviética em
1922 quando a arte de vanguarda caiu em desgraça no país.
A
mostra do pintor acontece graças a Glasnost, palavra símbolo da política do líder Milhail Gorbachev e que dá vez a figuras da cultura russa neglicenciadas
durante décadas.
Sob
a Glasnost, que significa transparência, as revistas soviéticas também já
publicaram um pequeno romance, contos e poemas de Vladmir Nabokov que, como
Chagall, deixou o país pouco depois que os bolcheviques tomaram o poder, na
revolução de 1917.
Chagall
tinha estudado em Paris antes da revolução e optou por viver na França. Mas sua
mulher, na entrevista à “Literaturnaya Gazeta”, garantiu que ele jamais
esqueceu a terra natal.
Na
véspera da inauguração da mostra, Valentina lembrou de uma viagem de retorno
que com ela fez à União Soviética, em 1973, quando em Peredelkino, uma
comunidade perto de Moscou, “Marc Chagall, tocando-os e acariciando-os, dizendo
como sentia falta de tudo aquilo na França”.
“É
uma pena que ele não esteja aqui comigo agora”, lamentou a viúva. A exposição,
marcando o centenário do artista, está sendo realizada no Museu de Arte Gráfica
de Moscou e inclui 90 pinturas e 100 desenhos de Chagall.
Bela obra o mestre das cores. |
Na
exposição estão alguns dos trabalhos gráficos que Chagall deu de presente ao
museu durante sua primeira exposição na União Soviética em 1973.
A
“Lilteraturnaya Gazeta” também publicou uma carta escrita por Chagall durante a
II Guerra Mundial sob o título: “A minha Vitebsk natal”, mostrando suas
lembranças das raízes que inspiraram sua obra.
“Não
vivi com você mas não existe uma única pintura minha que não reflita a sua
alegria e tristeza. Fico triste quando vejo o jornal dizer, não entendendo o
que sinto por você, que a esqueci. Que resposta dar? Você é o único lugar no
mundo que amo”, escreveu o artista.
LAVINIA
GONDIM ESTÁ EXPONDO 24 QUADROS
A crítica social de Lavínia Gondim. |
A
artista Lavínia Gondim está na Panorama Galeria de Arte com vinte e quatro
trabalhos onde extravasa toda a sua sensibilidade. Ela escreveu a apresentação
do seu catálogo repleto de questionamento e, em certo trecho fala dos palhaços
que gosta de pintar, dizendo: Aprecio a simbologia do palhaço pelo que ele difunde
de alegria,na medida em que é respeitado o seu direito de ficar triste, e de
experimentar novas sensações. O palhaço me comove, me emociona”.
Lavínia
Gondim pinta palhaços, inclusive num dos trabalhos que fez recentemente suas
filhas aparecem com os rostos pintados e com a indumentária própria dessas
criaturas que nos fazem rir.
Aí deixa transparecer um pouco da mãe que curte a sua prole, acrescida da sensibilidade pela arte quando se emociona com as brincadeiras ingênuas dos palhaços.Por trás desta simbologia vejo também os palhaços “de verdade”, que surgem diariamente no vídeo ou nas páginas dos jornais e revistas a fazer afirmações que não se concretizam. Aliás, estes são os verdadeiros palhaços deste circo mundano..
Aí deixa transparecer um pouco da mãe que curte a sua prole, acrescida da sensibilidade pela arte quando se emociona com as brincadeiras ingênuas dos palhaços.Por trás desta simbologia vejo também os palhaços “de verdade”, que surgem diariamente no vídeo ou nas páginas dos jornais e revistas a fazer afirmações que não se concretizam. Aliás, estes são os verdadeiros palhaços deste circo mundano..
A
obra de Lavínia não está limitada apenas aos palhaços pois tem escondida por
trás da aparente ingenuidade um discurso
crítico. Neste quadro, que público, vemos uma cena onde pessoas abastadas bebem
à vontade, todas estão gordas e satisfeitas, o que não acontece com a grande
maioria dos habitantes deste País.
LEILÃO
DE ARTE FOI REALIZADO EM FEIRA DE SANTANA
COM SUCESSO
Gil Mário na exposição de Floriano Teixeira. |
Foi
um sucesso o leilão de arte realizado em Feira de Santana, no Palace Hotel,
promovido pela Galeria Raimundo de Oliveira e “O Cavalete”, esta de Salvador. Entre
os trabalhos leiloados figuram os dos artistas Floriano Teixeira, Gil Mário,
Bel Borba, Cesar Romero, Jenner Augusto, Antônio Rebouças, Murilo, Calasans
Neto, Graça Ramos e Márcia Magno, num total de 102 trabalhos entre pinturas,
desenhos e tapetes. Coube ao professor Carlos Eduardo da Rocha proferir uma
palestra sobre Arte Contemporânea.
ARTISTA
ARGENTINO EXPÕE 40 TRABALHOS
Trinta
pinturas e dez gravuras do argentino Ariel Dawi estarão expostas no Museu de
Arte da Bahia. Ele já mostrou seus trabalhos em alguns países, esteve na
Alemanha e na Espanha, Participando de um curso de Litogravura e Gravura em
metal na Escola de Arte e Ofício de Barcelona, onde permaneceu durante mais de
três anos.
Ariel
é um desses artistas inquietos que está à procura de conhecer culturas
diferentes. Está movido por aquele impulso buscando desvendar os mistérios que
lhe são postos à frente. Com apenas 29 anos de idade tem alguma maturidade na
técnica que utiliza, embora sua arte ainda tenha uma preocupação muito grande
com a figuração. Para um artista que já conheceu museus europeus, que manteve
contato com artistas contemporâneos, sua arte certamente passará por um
processo evolutivo. Tenho certeza que está a caminho. Faço esta afirmação
baseado nos trabalhos e nas fotos que me trouxe para examinar de exposições
realizadas no Brasil e em outros países.
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