UM POUCO DA HISTÓRIA DE UMA
TORRE, ORGULHO
DA ARQUITETURA
DA ARQUITETURA
Fotos Google
Paris (ANSA) – Continuam os
trabalhos de rejuvenescimento da Torre Eiffel, que deverão estar terminados no
começo do verão boreal, e a administração dos correios emitiu um selo para
comemorar o nascimento de Gustave Eiffel, ocorrido em Dijon, há um século e
meio, precisamente dia 15 de dezembro de 1832.
Ao mesmo tempo, a nova empresa
que administra a torre quis homenagear o famoso engenheiro realizando uma
exposição no Museu dos Correios sobre o tema, “Gustave Eifel e sua obra”,
ilustrada com cerca de 500 documentos e objetos, retrato deles e de seus pais,
da mulher de seus filhos, impressões e quadros, contratos e leis, plantas de
pontes ferroviárias, desenhos de projetos, esboços e fotografias de suas
principais realizações tanto na França como no exterior, entre as quais figura
o esqueleto metálico da estátua que representa a Liberdade em Nova Iorque , uma
sinagoga, um cassino e fotografias de diversas fases da construção da torre e
das atividades que ali se desenvolveram.
Foi uma época rica em
acontecimentos aquela em que viveu Eiffel.
A Torre Eiffel, a velha senhora
de aço que domina a paisagem de Paris, tem 94 anos e goza de ótima saúde, contrariando
as previsões agourentas que lhe vaticinaram um abalo tipo Torre de Babel depois
da sua construção. Tornada o símbolo de Paris, é etapa obrigatória para os
turistas. Sua realização foi decidida em 1884 pelo governo porque, em um
período difícil, enquanto a situação econômica era péssima e a internacional
difícil, a frança queria dar ao mundo uma prova da sua vitalidade, criando um
monumento que deveria comemorar a revolução de 1798. Como nasceu e por quê?
Entre os fatores que deram desenvolvimento a indústrias siderúrgica na segunda
metade do século passado, um foi à enorme extensão da rede ferroviária mundial,
Pois o aço é um material de primeira importância para construções como pontes e
viadutos.
Óbvio, portanto, que o aço se
tornasse um pouco o símbolo do progresso técnico da Primeira Exposição
Universal de Paris de 1889, através de torre erguida pelo descortínio do
engenheiro Gustave Eiffel. Aquela espécie de A. maiúsculo chega a dar uma
sensação de elegante leveza, apesar da poderosa mole do seu esqueleto de aço:
altura de 320,766
metros , incluída a Torre de TV-8.600 toneladas de peso.
DOIS ANOS DE TRABALHOS
Os trabalhos começaram em 1887.Pouco mais de dois anos bastaram
para construir os alicerces da torre e montar o seu esqueleto de aço: 7
toneladas de longarinas em 15 mil modelos, com dois milhões e 500 mil pregos
para fixá-las.
Trinta desenhistas, durante um
ano e meio, haviam preparado os modelos. As peças chegavam numerosas ao
canteiro de obras, e podem ser montadas sem a mais mínima correção. Dia 13 de
julho de 1888 (véspera da data nacional pela Tomada de Bastilha), Gustave
Eiffel oferece aos parisienses um grandioso espetáculo de fogos de artifício da
segunda plataforma. Depois se continuaria a obra da agulha. Eiffel pôde, assim,
vangloriar-se de ter vencido os seus colegas britânicos que, havia 50 anos,
tentavam em vão concretizar um projeto análogo. A torre foi inaugurada junto
com a Exposição Universal, na noite de 6 de maio de 1889, quando ela foi de
golpe iluminada por 22 mil lâmpadas a gás.
CHISTE DE SHAW
Durante muito tempo, isto é,
enquanto não despontaram os arranha-céus de Nova Iorque, a Torre de Eiffel foi
à construção mais alta jamais edificada (a Pirâmide de Quéops mede 146 metros , a cúpula de
São Pedro 132 metros ,
a Catedral de Colônia 159
metros ). A cada sete anos é limpa e envernizada (52
toneladas de verniz especial contra a corrosão)- de quando em quando se
substituem as traves. Mas somente uma vez se temeu seriamente por sua saúde:
Em 1938, as bases voltadas para o
Sena cederam ligeiramente (três centímetros) fazendo temer que a velha senhora
quisesse fazer concorrência à Torre de Pisa. Uma comissão de técnicos concluiu
que o monumento não era perigoso para “os turistas”. Bernard Shaw jogou logo a
sua arguta estocada: “então eu só subirei quando garantirem que não é perigosa
para os parisienses”.
POLÊMICAS
Eram, particularmente, os
intelectuais os que a criticavam, porque, diziam, arruinava a paisagem, mas
desde o primeiro dia o seu êxito foi total. Em1889 as arrecadações subiram a
seis milhões de francos e uma vez que a construção havia custado, 7 milhões e
400 mil francos, a prefeitura cobriu a diferença.
O engenheiro Eiffel era então
conhecido em todo o mundo, mas em 1892, quando explodiu o escândalo político
financeiro do canal do Panamá, seu nome de certa forma foi prejudicado.
Ferdinand de Lesseps, autor do
projeto, lhe havia confiado a direção dos trabalhos, mas a companhia faliu e
Eiffel foi acusado de ter emprestado o seu nome a uma pequena empresa em
dificuldades para que o projeto fosse aprovado pela câmara e obtivesse o
dinheiro. Entre os acusados no processo figurou também Eiffel, condenado a dois
anos de prisão e finalmente absolvido. Não obstante, a situação produziu-lhe
grande desilusão de modo que cedeu a empresa a seu genro para poder dedicar-se
aos estudos. Morreu em Paris aos 91 anos. Viveu uma vida fecunda num século
também, fecundo.
ARTISTA USA AZEITE DE DENDÊ PARA
DAR BRILHO
Utilizar azeite-doce para
conseguir o brilho exato, das tonalidades de cores das ondas do mar por onde o
sal o orixá Nana, na concepção de João Loureiro, é apenas uma das performances
deste fiscal da Prefeitura Municipal do Salvador que expões 10 trabalhos nos
restaurantes “Rosa Negra”, em Itapuã, partir do próximo dia 6.
São entalhes de madeira nos mais
variados temas, mas todos ligados a natureza. “O Sistema Solar”, por exemplo, é
o trabalho que ele mais gosta. Levou três anos para ser feito e reflete a luminosidade
do sol que brilha com sua total intensidade em Itapuã, onde João mora com sua
mulher Sônia e seus nove filhos.
É com satisfação que ele conta o
espanto das pessoas quando passam pela sua casa e podem ver pela janela que
fica sempre aberta o que ele considera sua obra-prima.
“O Sistema Solar”. A partir do
entalhe e, utilizado uma variedade de material tipo areia granulada, purpurina
e lantejoula. E depois do trabalho pronto ele passa uma dosagem de resina para
conservá-lo.
Seus trabalhos, vem sendo
espalhados pela cidade, em bares e restaurantes, além de, no momento, estar
produzindo painéis para residências. Seu projeto mais atual é entalhar todos os
orixás e mostrá-los em exposições pelo Brasil e o mundo.
João Loureiro despertou para as
artes plásticas em São Paulo ,
onde morou durante dois anos. De volta à Bahia em 1972, ficou em Arembepe
pesquisando, experimentando tintas e todo líquido que dê cor, como mercúrio
cromo azul de metileno. Seus trabalhos são emoldurados em bambu para reafirmar
o fascínio que a natureza exerce sobre ele, conforme faz questão de esclarecer.
Seu objetivo é apresentar ao público uma nova forma de tratar velhos temas,
como os orixás e o sol, apenas para citar dois exemplos.
NAS OFICINAS DO MAMB
Durante este mês o Museu de Arte
Moderna da Bahia- MAMB movimenta suas Oficinas de Arte com a presença do
artista plástico alemão Werner Reister, especialista em gravura que dirigirá um
processo de trabalho criativo durante quatro semanas. Esta oficina está aberta
a pessoas já familiarizadas com técnicas de artes plásticas, bastando fazer
inscrição.
A promoção é da Fundação Cultural
do Estado da Bahia, contando com a colaboração do Instituto Cultural Goethe.
Esta oficina de criatividade tem o propósito de participar no desenvolvimento
das atividades já existente na comunidade. Pela sua natureza versátil (o
técnico alemão vai desenvolver junto a artistas daqui novas técnicas de artes
plásticas, inclusive vai trabalhar com aproveitamento de objetos achados e
detritos industriais, com possibilidades não convencionais de suportes de
quadros e peças) dará aos participantes a oportunidades de desenvolver uma
atividade criativa mais livre.
Werner Reister é conhecido no
Brasil, inclusive montou aqui na Bahia, uma exposição. É um artista conceituado,
principalmente pelos seus trabalhos experimentais não somente em sua terra
natal (Pforzheim/Alemanha) como em outros países.
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