OBRAS DE ARQUITETO NA CINELLI
Fernando Vieira vai expor, de
quinta-feira à sábado, uma série de telas que enfocam as raízes de nossas
árvores.Com o título Raízes - do moderno ao contemporâneo, a exposição será
realizada na Cinelli Galeria de Arte, localizada na Rua Odilon Santos,155, no
Rio Vermelho. Com o olhar de arquiteto, Fernando utiliza as raízes naturais
dando-lhes uma visão abstrata, que têm uma simbologia muito particular.
As raízes são responsáveis pela
sustentação das árvores, o que nos remete aos nossos ancestrais. São telas de
cores que se misturam e formam composições com fortes conotações naturais.
Na reprodução as raízes-sustentação obra de Fernando Vieira
Na reprodução as raízes-sustentação obra de Fernando Vieira
EXPO COM MULTIMEIOS
Exposição Multimeios de Sandro
Abade Pimentel sobre memória, cultura e urbanismo da rua mais famosa da Bahia.
Quatro instalações e um vídeo remontam à Baixa dos Sapateiros, retratando seus
aspectos, desde a geografia original da rua, o Rio das Tripas ( fundamental para
a edificação de todo o Centro Histórico, pois forneceu água ); as etapas de
urbanização, a partir da Rua da Vala até a J.J Seabra (nome oficial atual da
Baixa dos Sapateiros ). Dinâmicas culturais, com a proliferação de cinemas e casas de
espetáculos, e a posterior decadência desses estabelecimentos, levando-os ao
encerramento de suas atividades, e os circuitos comerciais, com seus variados
produtos industriais voltado para as camadas mais populares e outras
mercadorias que não cabem nesta distinção. Do ponto de vista das artes contemporâneas,
propõe uma reflexão sobre os substratos conceituais da arte, abrindo caminho
para que ela se veja com função social abrangente pensando a Cidade que habita;
sobre sua perda de aura para o design
serial; sobre a fragmentação e massificação do dito pós-modernismo, optando por
uma visão que entenda os efeitos da realidade industrial e sua estética pop,
buscando sua fase posterior. Propõe, por último, a abertura de um diálogo com a
Cidade e suas políticas de revitalização dos espaços públicos.
ÂNGELA CUNHA 2002-NANKIN SOBRE TELA
Com abertura prevista para a
próxima sexta-feira, a exposição terá lugar na Bahia Design Center, que
funciona no Trapiche Adelaide, na Avenida Contorno. Com 20 telas em grande
formato, em nanquim sobre tela, da artista Ângela Cunha, a mostra vai durar um
mês. Natural de Londrina, ela reside em Salvador desde 1974, onde se formou em Belas Artes , pela
Ufba, em 1980. Conheço o trabalho de Ângela Cunha desde os primeiros anos de
sua chegada em Salvador, quando produzia gravuras de bom nível. Ela tinha uma
presença constante nos movimentos renovadores da nossa arte naquela época.
Depois, passou um período meio
sumida e agora retorna com esta mostra que traz, inclusive, um texto de seu
sogro Mário Cravo Junior falando da imponderabilidade. Diz ele que “as pinturas
de Ângela Cunha nos arrastam à presença do misterioso incubo, acumulador de energia
contida, uma angustiosa tensão escapa dos banhos de nanquim. Difusa claridade,
ainda tímida, insinua-se como antecipação de alvorada, um mergulho na sombra,
no escuro, no preto negro da Bahia”.
Reprodução da foto que ilustra o convite da mostra.
Reprodução da foto que ilustra o convite da mostra.
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