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Murilo retocando uma tela no ateliê na Av. Vasco da Gama. |
O artista Murilo
Ribeiro desde que iniciou a pintar vem contando suas histórias focadas na
condição humana daquelas pessoas que sofrem, fazem as outras pessoas rir e
também de personagens de romances que leu de autoria dos escritores Hermann Hesse,
de Ernest Hemingway, dentre outros, também vultos da História que deixaram
suas marcas por seus feitos. Por trás do pintor se esconde um cineasta que no
pequeno espaço de uma tela vai resumindo histórias que dariam para fazer documentários
ou mesmo roteiros de filmes de longa-metragem. Cada tela lembra uma cena,
take ou tomada de um filme. Ele tem a percepção de criar a ambientação, os
figurinos, os coadjuvantes e assim constrói sua pintura como se fosse uma
testemunha disposta e revelar todos os detalhes e segredos e o comportamento
daquelas pessoas que participaram da história. Murilo Ribeiro se considera um
contador de histórias . Nos anos que passou lidando com alunos, e com seus
colegas no museu que dirigiu por dezesseis anos e nas fazendas que teve ao
longo dos anos sempre estava atento ao que se passava ao seu redor para captar
as histórias da gente simples que lida com o gado e a terra, a cultura e de quem mais lhe
chamar a atenção. Tive a oportunidade de ver de perto o seu cuidado ao pintar
um novo quadro. O Murilo Ribeiro trabalha preparando a tela em várias camadas
de tinta e cola, e vai observando o que cada camada pode lhe oferecer para
pintar uma nova história. Quase sempre aparecem formas e manchas que sugerem uma
figura humana ou mesmo de um animal doméstico, a cobertura de um circo, um carrossel,
um personagem de um romance que leu e lhe marcou, e assim ele começa a estruturar
a sua nova obra sempre prevalecendo a figuração em seu estilo expressionista com
uma explosão de belas cores.
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Obra "O Alegre Entardecer no Morro das Umbaranas. |
O Antônio Murilo de
Lemos Ribeiro ou simplesmente Murilo Ribeiro nasceu na bela Penedo, no estado
de Alagoas, em vinte e seis de fevereiro de 1955, cidade que fica às margens do
Rio São Francisco e que tem uma história rica. Seu avô Anfrísio Freire Ribeiro era
médico e teve um total de 23 filhos e pertencia a elite cultural e econômica da
cidade. É filho de Antônio Lessa Ribeiro
e Glória Maria de Lemos Ribeiro e seus pais vieram para cá a fundaram a fábrica
de Linhos Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Ribeira. Foi durante o governo do general Juraci
Magalhães, e a propaganda da indústria dizia que o governador vestia Linhos
Fátima. Durante as férias o jovem Murilo sempre retornava para Penedo onde
tinha suas amizades e parentes mais próximos, portanto nunca perdeu as suas
raízes de homem do interior. Aqui morava no Chame-Chame e depois na Rua 8 de Dezembro,
no bairro da Barra. Foi estudar o pré-primário até o segundo ano no Colégio
Sacramentinas, que depois se transformou em colégio só de meninas, que fica no
bairro do Garcia, em Salvador, próximo ao Colégio Antônio Vieira para onde ele
foi transferido logo depois. Quando o padre Silvino, que era do Vieira, foi ser
diretor do Instituto Social da Bahia - ISBA, no bairro de Ondina, seus pais os
transferiram para lá por ser bem mais perto de onde moravam. O ISBA era
considerado um dos melhores colégios de Salvador e foi fechado
permanentemente em 20 de outubro de 2020, sua sede está sendo demolida. Ao
concluir o seu curso colegial fez vestibular em 1974 para a Escola de Belas
Artes, da Universidade Federal da Bahia – EBA, iniciando o curso no ano
seguinte.
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"Violência", pintura de 1977. |
Lá se entrosou facilmente com seus colegas e passou a vivenciar o
movimento artístico e cultural que nesta época era efervescente em Salvador. No
ano 2000 resolveu também estudar Filosofia e fez vestibular onde cursou por
dois anos. Mas, devido a necessidade de trabalhar deixou a Filosofia e foi para
o mercado de trabalho. Abriu o seu ateliê no Pelourinho, Centro Histórico de
Salvador, onde permaneceu por doze anos, mas houve um período que a área perdeu
o seu glamour porque os governos que se sucederam não tiveram a mesma política
de preservação do patrimônio histórico dos anteriores e a área virou foco de
marginais, mal policiada, o patrimônio se deteriorando. Hoje, está retomando
aos poucos o seu antigo glamour, porém ainda com muitos problemas a serem
resolvidos, principalmente a falta de conservação e a presença de marginais
ligados ao tráfico de entorpecentes, além dos vendedores de quinquilharias abordando
com agressividade os turistas.
O Murilo Ribeiro é de
temperamento calmo, mas gosta de trabalhar e disse que nesses anos de profissão já pintou cerca de oito mil quadros, na época do Pelourinho vendeu
muitos deles para turistas nacionais e estrangeiros. Disse que desde criança
sempre foi um menino retraído e que aos treze anos de idade já pintava e vendeu
seu primeiro quadro para Amauri Delavine Bueno. O comprador era de Curitiba e a obra intitulada
O Ridículo da Vida estava exposta numa galeria f na Ladeira da Barra, mas ele não lembra o nome. A galeria pertencia a Antônio Saback,conhecido por Tonho Saback, irmão de Zito Saback proprietário da Bahiart
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"Um Sonâmbulo Vai ao Circo Numa Noite de Lua Minguante". |
Galeria, no Rio de Janeiro, que fez grandes mostras de arte de pintores famosos.
A obra era sobre o universo de idiotas de uma aldeia.O Murilo conseguiu vender por CR$175,00. Portanto, já demonstrou com a sua primeira venda que o caminho a seguir era mesmo o das artes plásticas. Fez uma mostra no Clube Bahiano
de Thenis, chamada o Universo da Aldeia, lembra que o tio José Lessa Ribeiro contribuiu
para adaptar o espaço para que ele
pudesse expor e as colunistas July Isensée,
pelo jornal A Tarde, e a Sylvia Quadros, que era médica e colunista social do
jornal Tribuna da Bahia ajudaram muito na divulgação de sua exposição. Citou
também o professor Ivo Vellame “que foi sempre um grande incentivador da minha
obra e de muitos outros artistas jovens da Bahia”. Em seguida fez uma exposição
na Galeria Anarte de July Isensée e Graça Coelho, que funcionava no shopping Iguatemi.
Lembra que a duas exposições foram bem sucedidas e que vendeu muitas obras. Assim
sua carreira artística começou a andar com mais velocidade e também passou a
visitar os ateliês de Mirabeau Sampaio, de Emanoel Araújo e de outros artistas
que já eram famosos na Bahia. Lembrou que nos anos 70 e 80 Salvador tinha um
movimento artístico e cultural intenso com a presença de muitas galerias de
arte e outros espaços onde os artistas mostravam suas obras. Disse que naquele
tempo era muito mais fácil expor pela presença de muitas galerias e até mesmo
as empresas patrocinavam os coquetéis, os catálogos e tinha também uma boa
presença de visitantes. Falou de Jacy Brito, proprietária da Galeria O
Cavalete, que funcionou por muitos anos no Rio Vermelho. Para Murilo Ribeiro a
Jacy Brito “além de uma excelente galerista era uma pessoa diferenciada e
quando entregávamos as obras ela já adiantava 50% do valor. Era uma verdadeira
mãe para os novos artistas que começavam a se estabelecer no mercado.” Disse
também que o Dimitri Ganzelevitch, tinha uma pequena galeria no Mercado
Modelo e conseguia comercializar pelo preço praticado nas demais galerias e
vendia especialmente para turistas americanos e europeus. Ele foi um dos participantes da Exposição Geração 70, que organizei com muito sucesso no Museu de Arte da Bahia, em 1985.
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"O Vendedor de Algodão Doce". |
O artista Murilo Ribeiro trabalhou doze
anos seguidos no Teatro Castro Alves, oito anos na Escola Técnica Federal
ensinando arte e durante dezesseis anos à frente do Museu Rodin, que foi
extinto e transformado no mambembe Museu de Arte Contemporânea, que é um espaço
totalmente inadequado para este fim. Fez questão de salientar que nunca usou o
cargo de diretor do museu para seu proveito pessoal, trabalhou sempre focado em
servir a arte e aos baianos. “Fizemos boas exposições, inclusive muitas com
catálogos. Trabalhei com um grupo de pessoas jovens competentes e dispostos a
servir. Foi, portanto, uma experiência enriquecedora. Hoje estou completamente
voltado para o meu trabalho de pintor e tenho como preocupação e foco principal o ser
humano, as relações amorosas, filosóficas, de poder e conflitos. Trabalhei
muito este universo do Cordel, do Nordeste, dentro das séries porque gosto
muito de terra, de bichos. Eu sou um dos poucos artistas que tem o privilégio
de estar aposentado”.
Quanto à sua arte sempre trabalhou com séries definidas onde
conta suas histórias e fez muitos figurinos e cenários para o teatro e espetáculos de dança, como por
exemplo a primeira versão do Saltimbancos, aqui na Bahia. Trabalhou também com
Lia Robatto e outros diretores de espetáculos de dança e teatro como o grupo Trancham.
Ele entende que hoje não apenas na Bahia, mas também no Brasil não vivemos um momento
profícuo nas artes e na cultura. “Acho que estamos assistindo um empobrecimento
na cultura de modo geral em nosso país e particularmente na Bahia”. Disse que
até mesmo no exterior está havendo um nivelamento por baixo e mesmo o cinema, a
dança, as artes visuais não vemos grandes nomes no mundo inteiro. Ressaltou que
não é saudosismo e sim uma simples contestação de uma realidade que nos deixa
tristes. O seu projeto futuro é ainda deixar um livro sobre seu trabalho, mesmo
que tenha que bancar. Eu ganhei alguns editais como dos Correios e da Caixa,
mas hoje está mais difícil “Não sei como vou viabilizar, mas pretendo lançar um
livro contando e registrando a trajetória de minha obra”, finalizou Murilo
Ribeiro.
OPINIÕES
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"Fuga Para o Outro Lado da Terra". |
Escreveu o professor da Escola de
Belas Artes, Luiz Alberto Ribeiro Freire que o “Murilo Ribeiro compõe suas
crônicas como um pintor cordelista, herdeiro que é da cultura do sertão são franciscanos,
nascido na bela e histórica cidade alagoana de Penedo, da qual nunca se
apartou, mesmo tendo se transferido com pouca idade para Salvador. Acresceu à
cultura de sua terra natal, a cultura de Salvador, de épocas que a capital
espelhava a cultura tradicional do recôncavo nas suas praças, ruas e feiras. Expandiu
o conhecimento das várias baianidades viajando pelo território extenso do
estado. Inventa histórias, reinterpreta, satiriza, ironiza e faz trocadilhos
com figuras e pinturas famosas. Para desenvolver esses enredos, o pintor parte
de um fundo abstrato e diz ser induzido por essas formas aleatórias, mas,
certamente, sua mente vai elaborando o ambiente, as figuras e seus gestuais,
configuradas em tons quentes, fortes e contrastantes. Tonalidades que nos
remete aos “fauves” e, muito mais aos expressionistas....”
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"Dança em Casa de Dona Mindú". |
Também escreveu o restaurador de
obras de arte José Dirson Argolo: “O que surpreende e encanta o espectador é o
lirismo, a alegria quase infantil que emana de suas telas, o domínio
extraordinário da cor e da forma, a liberdade absoluta de criar e de expor com
tanta inventividade e poesia tudo o que lhe vem à mente. Nada o detém, Murilo não
está preso a dogmatismos, a modismos, à preocupação com o mercado de arte...
Seu compromisso é com a sua arte, resultado de suas vivências e leituras,
retratando, com raro senso de humor, as alegrias e as dores do povo nordestino.
Não podemos esquecer também de que a cor, na maioria das vezes vibrantes e
contrastantes, além das texturas, são uma marca de sua expressividade. Nascido
na histórica cidade de Penedo, Alagoas, às margens no Rio São Francisco, cedo seu
olhar foi seduzido pelas formas sinuosas do barroco, presentes em várias
igrejas e no casario colonial da cidade natal, olhar este ampliado com a sua
vinda para Salvador, capital do barroco brasileiro. A influência desse estilo
está presente nas cenas dramáticas, teatrais e, principalmente, no horror ao
vazio, tal como nos cenários de óperas, que influenciaram o nascimento do
barroco. Sua obra transmite alegria, humanidade, vida enfim. Ele acredita e aposta
no ser humano. Suas composições, dotadas de excelência na comunicação com o
público, nos envolve com sua aura de encantamento e romantismo” ...
EXPOSIÇÕES
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"Os Náufragos", integrou a mostra no MAB onde foram expostas setenta obras. |
Em 1970 – Começa a pintar
(autodidata); 1975 – Inicia Curso de Artes Plásticas na Escola de Belas Artes
da UFBA; 1989 – Passa a residir na Chapada Diamantina. Cidade de Morro do
Chapéu; 1992 –Retorna a Salvador; 1993 e 1994 – Viaja por todo o Estado da
Bahia, conhecendo todas as regiões e seus diversos aspectos. 1997 – Inaugura
ateliê e espaço para exposição permanente no Pelourinho – Salvador – BA; 2001 –Inicia
curso de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia na UFBA; 2015 –Começa a criar esculturas.
Personagens da pintura.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS - 1976 – 1a Exposição Série
“Universo da Aldeia” – Clube Baiano de Tênis –Salvador – BA; 1977 - Galeria
Expo – Matex – João Pessoa – PB; 1978 – Série “Lavagem Cerebral” – Teresa
Galeria de Arte – Salvador – BA. 1982 – Série
“Casa” – Galeria Funarte Macunaíma – Rio de Janeiro – RJ; – Exposição de
Guaches na Galeria Aliança Francesa – Salvador – BA; Exposição Projeto:Um Homem sem casa é um espantalho - 1ª Etapa: Museu de Arte Moderna
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"Os Cavaleiros do Apocalipse segundo Motorista do Táxi". |
da Bahia
(MAM) – 2a Etapa: Foyer do Teatro Castro Alves; 1985 - Série “Astronautas Nordestinos”
– Galeria O Cavalete – Salvador – BA; – Série “Lar Doce Lar” – Museu de Arte da
Bahia (MAB) – Salvador – BA; 1992 - Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São
Paulo – SP; 1998 – Série “A Barca dos Homens” – Hotel Sofitel Quatro Rodas –
Galeria Prova do Artista – Salvador – BA; 1999 – Exposição no Espaço Allan
Haagensen – Genebra – Suíça; – Série “Brasil Brasileiro” – Galerie da Alliance
Française – Paris – França; 2000 – “A Cidade da Bahia – Cenas de Romance de
Jorge Amado” – Fundação Casa de Jorge Amado –Salvador – BA; 2004 – “Brasil
Brasileiro” – Canning Centre – Londres – Inglaterra; – Série “Dona
Flor” – FundHouse ação Casa de Jorge Amado - Jockey Club de São Paulo – SP; 2006 –
Exposição no Hotel Sofitel Quatro Rodas – Galeria Prova do Artista – Salvador –
BA. 2008 – “As cores dessa cidade” – Centro Cultural Correios – Salvador - BA.
2010 – “Brièves Histories Brasilienes” – Alliance Française Paris –França. 2010
– “A Cidade e sua Cor” – Espaço Cultural Caixa Econômica – Salvador B; 2022 –
Murilo Ribeiro. Um contador de histórias. Série Eu nasci há dez mil anos atrás
–Museu de Arte da Bahia.
PRINCIPAIS MOSTRAS COLETIVAS
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Obra em execução onde vemos mais de uma das camadas que Murilo trabalha até criar uma nova história. |
1976 – Bienal Nacional de São
Paulo – SP. 1977 – Exposição Centenário da Escola de Belas Artes – Museu de
Arte Moderna – Salvador – BA. 1978 – “Arte Bahia Hoje” – Galeria de Arte Global
– São Paulo – SP; Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro – RJ; Museu de
Arte Moderna – Salvador – BA – Recife – PE; João Pessoa – PB; Cuiabá – MT; Belo
Horizonte – MG; Brasília – DF; Florianópolis – SC; Goiânia – GO; Porto Alegre –
RS; Aracaju – SE; Curitiba – PR. 1979 – “Cinco Artistas Baianos” – Centro de
Artes Homero Massena – Vitória – ES; Artes Plásticas Universitária Hoje –
Salvador – BA; Exposição “Cadastro” – Museu de Arte Moderna – Salvador – BA.
1980 – Exposição “Proposta” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA; “Agora
Mostra Quatro” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA. 1983 – “Artistas
Contemporâneos da Bahia” – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo – SP. 1985
– “Geração 70” – 1a mostra – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA;
Exposição “Artistas do Galpão” - Galeria Múltiplos – Salvador – BA; Exposição
Mab Galeria de Arte – Salvador – BA; Exposição Galeria O Cavalete – Salvador –
BA; Exposição com Bel Borba – Galeria Múltiplos – Salvador – BA. 1986 –
Exposição Época Galeria de Arte – Salvador – BA; Exposição “Baianos em
Brasília” – Casa da Manchete – PRONAV/LBA – Brasília – DF; Exposição
Convencional Internacional IBM – Centro de Convenções – Salvador – BA;
Exposição “Castro Alves e a Geração 70” – Teatro Castro Alves – Salvador - BA.
1987 – Projeto Ambiental “E o lixo dançou” – Foyer do Teatro Castro Alves TCA –
Salvador – BA; Exposição Galeria Raimundo Oliveira – Feira de Santana – BA;
Mural de rua – Bairro do Rio Vermelho – Salvador – BA; Exposição de Artistas
Baianos – IBC – Salvador – BA. 1989 – Exposição Projeto Nordeste – Fortaleza –
CE – Maceió – AL
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Obra O Espantalho, de 1979. |
– João Pessoa – PB – Recife – PE - Salvador – BA. 1995 –
Exposição de Artistas Baianos – Fundação Casa de Jorge Amado – Salvador – BA.
1996 – III Salão MAM Bahia – Museu de Arte Moderna – Série “Investigação sobre
um estranho crime ocorrido em Alagoas” – Salvador – BA. 1997 – Exposição Comemorativa 150 anos do Poeta Castro Alves –Teatro Castro Alves (TCA) –
Salvador – BA; Exposição “Músicos da Bahia” – Galeria Prova do Artista/Hotel
Sofitel Quatro Rodas; Exposição “Artistas Contemporâneos da Bahia” – Centro
Hispano 20 – Organizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, Barcelona – Espanha.
1998 – “Tropicália 30 anos” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA; Exposição
no Museu Geológico da Bahia sobre o tema “A Bagagem”. 2007 – Fórum Mundial de
Arte e Identidade Cultural – Astana – Cazaquistão. 2013 – Exposição 50 anos de
Arte na Bahia – Caixa Cultural Salvador - 2016 – Exposição Santa ceia –
Convento do Carmo – 2016 – Exposição Coletiva 40 anos de Linguagem
Contemporânea no MAM-BA. – 2017 – Exposição AGOSTO DAS ARTES – Museu de Arte
Moderna da Bahia - Exposição Revisitando Paris – Ateliê Leonel Mattos Salvador
Shopping. - 2018 - AGOSTO DAS ARTES - Museu Palacete das Artes – 2019 –AGOSTO
DAS ARTES – Museu Palacete das Artes. – EXPOSIÇÃO OS 7 SANTOS DE TERESA - Casa
de Teresa; 2020 – AGOSTO DAS ARTES – EXPOSIÇÃO VIRTUAL
ATUAÇÃO COMO CENÓGRAFO E
FIGURINISTA
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Aqui a obra "O Velho e o Mar", inspirado no romance de Ernest Hemingway. |
1977 – Peça teatral infantil “Os
Saltimbancos” – Teatro Castro Alves (TCA) – Salvador BA; Espetáculo público de
dança “Ao Pé do Caboclo” – Praça 2 de Julho – Salvador BA; Dança “Lavagem
Cerebral” – I Concurso Nacional de Dança; 1978 – “Mobil-iz- ação” – Espetáculo
itinerante de dança – Teatro Castro Alves – Salvador – BA; Espetáculo “Dança?”
– Museu de Arte Moderna (MAM); Dança “Faça do seu coração uma bandeira” – II
Concurso Nacional de Dança; 1979 – Espetáculo “Sina” – Teatro Castro Alves
(TCA) – Salvador – BA; Dança “D. Quixote” – III Concurso Nacional de Dança –
Teatro Santo Antônio – Salvador – BA; 1980 – Espetáculo “Cara Mais Cara” –
Teatro do Instituto Cultural Brasil e Alemanha (ICBA) – Salvador – BA; 1987 –
Cenografia da peça teatral “Cemitério de Anjinhos” – Sala do Coro do Teatro
Castro Alves (TCA) – Salvador – BA ; 1998 – Criação de material promocional do
musical “Tabaris” – cartazes, outdoor, folders e outros.
PAINÉIS
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"O Dia que Dom Quixote enfrentou o generalíssimo Franco em defesa do poeta Federico Garcia Lorca". |
Em 1978 – Painel na Escola de
Odontologia da UFBA – Salvador – BA (destruído).1985 – Executa diversos
painéis em vias públicas – Salvador – BA; Painel para a Secretaria da Fazenda
do Estado da Bahia – Salvador-BA; 1987 – Painel no Terminal Turístico da
Navegação Baiana – BA (destruído); 1995 – Série de sete painéis para o Espaço
Cultural Usina – Salvador – BA; 1998 – Realiza painel no Porto de Salvador –
CODEBA; 2000 – Painel no Centro de Recursos Ambientais – CRA – Salvador – BA ; 2016 – Alegria de Viver – IBR.
PARTICIPAÇÃO EM LIVROS
Livro “Brasília – Patrimônio
Cultural da Humanidade” – Editora Spalla – Patrocinado pela Caixa Econômica
Federal; Livro “Arte Contemporânea das Alagoas” – Patrocinado pela Salgema –
1989; Livro “Outras Cores” – Claudius Portugal – Fundação Casa de Jorge Amado –
Salvador – Bahia – Patrocinado pela Telebahia – 1992; Livro “Castro Alves” –
Comemorativo de 150 anos do poeta – Patrocinado pela Construtora Odebrecht,
Banco do Brasil e F.C.E.B.A.; Verbete em inúmeros dicionários nacionais e
internacionais de artes plásticas; Ilustrações para o livro “Revolução dos
Alfaiates” (Para o Governo do Estado da Bahia) – 1998; Agenda comemorativa dos
450 anos da cidade de Salvador – 1999; Cem artistas plásticos da Bahia – 1999;
Ilustração do livro do escritor Jorge Amado “Cinco histórias” – Fundação Casa
de Jorge Amado – Salvador – BA - 2013 – Livro “ 50 anos de Arte na Bahia “ de
Matilde Matos; – Livro Água reflexos na Arte da Bahia de Matilde Matos .
PRÊMIOS DIVERSOS
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"O Povo do Circo e o Céu Estrelado". |
Em 1997 – Prêmio “João Francisco
Lopes Rodrigues” – I Salão Nordestino de Artes Plásticas – Salvador – BA;
Menção Honrosa no Salão de Artes Plásticas no VI Festival de Arte de São Cristóvão
– SE; Primeiro Prêmio de Pintura no II Salão Nacional Universitário de Artes
Plásticas – João Pessoa – PB; 1978 – Menção Especial com trabalho de Arte
Integrada “Brota uma Cidade” – I Salão Universitário Baiano de Artes Plásticas;
Primeiro Prêmio “Horácio Hora” – Salão de Artes Plásticas do VII Festival de
Artes de São Cristóvão – SE; Prêmio de Pintura Salão Nacional Universitário de
Artes Plásticas Vitória – ES; 1979 – Prêmio Especial de Pintura no VI Salão
Nacional Universitário de Artes Plásticas – Florianópolis – SC; 1981 – Prêmio
Concurso de Projeto do Museu de Arte Moderna da Bahia; 1985 – Prêmio Metanor /
Copenor Destaque Artista – Patrocínio anual em diversos eventos; ; 1998 – Um
dos vencedores do Concurso Público para a realização de painel sobre o tema
“Salvador Porto e Mar” organizado pela CODEBA 2019 - CONCURSO PROJETO COWPARADE
SALVADOR - projeto selecionado e realizado .
PROPOSTA DE PROJETOS
1997 – “A cor dessa Cidade” –
Projeto de Galeria e Ateliê itinerantes pelos quatro cantos de Salvador; –
Oficinas de Pintura a serem realizadas em hospitais psiquiátricos com internos;
– Proposta de extensão para a Escola de Belas Artes da UFBA.
ATIVIDADES COM OUTROS VÍNCULOS
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Obra "Cavaleiros entrando na Cidade". |
De 1980 a 1984 – Professor da Escola
Técnica Federal da Bahia – Arte Integrada a Educação – Atividade exercida até
pedir demissão em 31/03/84; 1980 a 1989 – Técnico de Nível Superior –
Atividades Culturais – da Fundação Cultural do Estado da Bahia; 1980 a 1987 –
Teatro Castro Alves – coordenando eventos, publicações e exposições (mais de
600 atividades durante o período); 1987 a 1989 – Coordena a Divisão de Museus e
Artes Plásticas na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Atividade exercida até
pedir demissão em 01/12/89); 1990 a 1992 – Dedica-se a atividades empresariais
e artísticas no interior da Bahia – Região da Chapada Diamantina; 1992 a 1994 –
Coordena pré-campanha e campanha para o Governo do Estado na área de viagens,
eventos e de Marketing Político; 1994 a 1996 – Atividades com Marketing
Político e campanha para Prefeituras diversas – Eleições 1996 ; 1997 –
Assessoria ao Centro de Recursos Ambientais (CRA) na área de publicações, promoções,
etc. 2007 a 2023– Curador e Diretor do Museu Palacete das Artes em Salvador BA.