

Essas obras contemplam as várias técnicas e algumas fases na trajetória artística de Mário Cravo Jr. e a sua presença no Palacete vem abrir um caminho para que outros artistas baianos possam ocupar aquele espaço que durante três anos expôs algumas obras de Rodin.
Na realidade nunca aceitei totalmente esta idéia de um museu dedicado a Rodin na Bahia. Acho que existem muitas outras prioridades, que precisam ser olhadas e atendidas. Concordo com a grandiosidade de Rodin, mas existem muitos outros gênios da arte e, nem por isto,merecem passar à frente das prioridades que exigem um trabalho urgente e diuturno.
Quando falamos em modernismo na Bahia o nome de Mário Cravo Jr. está presente desde a sua juventude. Hoje aos 89 anos de idade Mário continua moderno e buscando apresentar obras que estejam conectadas com este mundo que se expande tecnologicamente e se comunicao cada vez mais rápido e democrático.

Está diretamente ligado a esta dinâmica de nossa Cidade. Tem obras na Cidade Baixa, próxima ao mercado Modelo; na Avenida Garibaldi; um mural na Escola Parque; a Cruz Caída, na Praça da Sé; um museu a céu aberto no Parque Pituaçu,dentre outras.Enfim podemos sentir ao passar de carro por alguns pontos de Salvador a força criativa deste artista que escolheu viver e trabalhar aqui.
Ele quer que suas obras sejam tocadas. Para ele "é uma contradição não permitir que as obras sejam tocadas, o escultor precisa da sensibilidade tátil para produzir, não existe razão em privar o público disso também".
Defende que tudo que está ao nosso redor pode ser transformado em arte e, é isto que ele faz visceralmente há muitos anos. Espero que o criativo Mário Cravo Jr. vive bem mais ainda e nos presentei com suas obras criativas e fortes.
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