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Alessandro César em Salvador. |
O artista baiano
Alessandro César reside atualmente em Roma, na Itália, antes morou na Alemanha
onde realizou várias exposições. Mas, sua trajetória como artista começou aqui
em Salvador com uma carreira promissora como designer têxtil. Desde jovem que ele
se destacava com seus desenhos no curso primário. E ao terminar o ginásio no
Colégio da Polícia Militar foi estudar na Escola Técnica Federal e se formou em
Química. Durante o curso os alunos que não queriam fazer Educação Física podiam
optar pelas aulas de arte, música ou aprender a tocar um instrumento musical
para a integrar a banda da instituição. Foi quando conheceu a professora Célia
Prata “que abriu o mundo da arte para mim. Ela me ensinou várias técnicas, me
levava para ver exposições, conhecer artistas nos seus ateliês”, disse
Alessandro. Quando foi fazer o vestibular para a Escola de Belas Artes em 1989
escolheu Licenciatura em Desenho e Plástica. Mas, se entrosou muito rapidamente com os colegas e professores passando a escolher várias matérias eletivas
como pintura, desenho, serigrafia, litografia, gravura em metal. Mesmo não
sendo aluno formal das disciplinas ministradas pelas professoras de Pintura
Maria Adair e de Composição Decorativa Carmem Carvalho ele costumava frequentar
suas aulas. Foi aí que começou a se interessar de como criar uma composição
para tecidos. Disse que tem duas histórias pessoais: como artista plástico e
designer têxtil. Carmem Carvalho lhe ensinou a base e passou a fazer estampa
corrida, antes mesmo de sair da Escola de Belas Artes foi trabalhar numa
empresa que ficava no bairro do Rio Vermelho, chamada Tuc Estamparia fazendo
desenhos para estamparia de camisetas. Sempre teve vontade de trabalhar para se
sustentar e esta empresa fazia as impressões em serigrafia e foi uma das primeiras a
produzir camisetas personalizadas para empresas e lojas de
confecções em Salvador. Como a proprietária tinha um contato com o pessoal da
Rede Globo de Televisão as camisetas desenhadas por ele passaram a aparecer em
programas, novelas e também produziam camisetas de propaganda de empresas. Vendiam
muito naquela época.
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As obras das fotos 1,2 e 3 - Sem Títulos. A Foto 4 - obra Renúncia e Satisfação.
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Depois o artista recebeu uma boa
proposta dos empresários Paulo Grimaldi e Carlos José donos da ArtCor e foi
trabalhar fazendo em média até três desenhos por tarde. Um dos sócios o
Carlos José viajava com certa frequência para outras capitais, especialmente
para São Paulo e Rio de Janeiro de onde sempre trazia novidades na área do design
têxtil a exemplo de combinação de cores, efeitos especiais, novas tintas.
Passaram a fazer camisetas para o empresário Klaus Peters, que tinha um Resort
na Praia do Forte e transformou o local num dos pontos do ecoturismo mais
conhecidos no Brasil e até mesmo no exterior. Fez muitos desenhos em camisetas com as tartarugas marinhas e criou
composições diferenciadas utilizando a imagem da tartaruga e outros elementos
ligados ao mar, que até hoje são muito apreciadas pelos turistas que visitam o
local. Vendia tanto as camisetas que até passaram o copiar os desenhos feitos
por ele.
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Desfile e objetos com desenhos de pinturas corporais indígenas. |
Depois de algum tempo conheceu a
empresária Leda, dona da estamparia Litoral Norte e depois de uma conversa ele
fez uns dez desenhos e apresentou. Eram desenhos diferentes daqueles que fazia
para a ArtCor e assim passou também a criar para esta empresa num estilo
diferenciado. As camisetas também vendiam muito e surgiram até algumas cópias
feitas por pessoas e empresas menores. Antes ela só fazia as camisetas com a
tartaruga que era quase a mesma imagem de Klaus Peters. Ao lado de sua atividade como
designer têxtil que lhe garantia uma sobrevivência digna Alessandro César
continuava pintando a óleo sobre tela fazendo sua arte abstrata com belas
composições que eram adquiridas por colecionadores e elogiadas pelos críticos
de arte. Em seguida passou a pintar em acrílica sobre tela, mas o seu lado de
empreendedor continuava ali latente. Com o dinheiro ganho construiu uma ampla
casa em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. O seu espírito
de empreendedor que aflorou e resolveu criar sua própria estamparia. Comprou
máquinas e outros materiais montou sua estamparia num dos cômodos da casa e
passou a produzir. Lembra que fazia também camisetas personalizadas e vendia
nas lojas de confecções a exemplo da Lido, na Rua Chile, dentre outras. Levou
uns quinze anos nesta atividade.
Em 1996 fez uma exposição de
pinturas abstratas na Galeria Abaporu, de Lígia Aguiar, no Pelourinho.
Foi convidado para assumir a Direção de Arte do Projeto Axé. O projeto tinha dois estilistas italianos que terminaram se
desentendendo, e Alessandro assumiu o cargo de Diretor de Arte. Neste período
promoveu alguns desfiles de moda com seus desenhos inspirados nas pinturas
corporais dos povos originários, tendo como modelos conhecidos cantores,
cantoras e outras personalidades do jeito set baiano. O
Projeto Axé criado em 1º de junho de 1990 por Cesare de
Florio La Rocca, advogado e educador de origem italiana. Ele era
natural de Florença morou trinta anos na Bahia e morreu aos 83 anos no dia 15
de setembro de 2021.
QUEM
É
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Fotos atuais de Alessandro César e quando jovem na Alemanha. |
O Alessandro César Pereira dos
Santos nasceu em 9 de julho de 1962 em Salvador. É filho de Deraldo Rodrigues
dos Santos e Irene Pereira dos Santos e passou parte de sua infância no bairro
da Boa Viagem onde estudou o curso primário numa escola particular. Depois foi
estudar no ginásio no Colégio da Polícia Militar, no bairro dos Dendezeiros. Em
seguida seus pais mudaram para o bairro do Imbui, que naquela época estava
sendo ocupado por novas edificações. Ele lembra da dificuldade de tomar
transporte e que a Avenida Paralela era muito pouco transitada. Enquanto isto,
seu pai continuava ensinando Geografia no Colégio Militar e sua mãe Corte e
Costura e costurando para suas clientes. Revelou que sua educação foi
muito rígida e mesmo no bairro da Boa Viagem quase não descia para brincar na
rua como muitas crianças costumavam fazer. Vivia a maior parte do tempo
estudando e seu pai ao sair passava dever para ele e seus três irmãos e quando
retornava das aulas que ministrava no Colégio Militar costumava tomar os
deveres dos filhos. Como estudava em casa ao chegar na escola formal teve
facilidade e pulou até algumas séries escolares. No primeiro ano de
alfabetização quando tinha seis ou sete anos já sabia escrever e fazer contas.
Foi nesta época que começou os primeiros desenhos e uma das clientes de sua mãe
tinha um filho que estudava pintura com uma professora chamada Marilza no
bairro do Tororó. Sua mãe se interessou e o levou para
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Quatro croquis dos sapatos da coleção do austríaco Jo Gehringer. |
estudar com esta
professora que era uma autodidata. Aprendeu com ela as técnicas de
carvão e crayon e passou a criar seus próprios desenhos. "Ela me
ensinou a usar o carvão e o crayon, fazer o sombreado com o esfuminho. “O esfuminho é um tubo de papel prensado que
serve para suavizar os traços de grafite, carvão, crayon ou lápis de cor em
desenhos. Ele é usado para dar um efeito esfumado ao acabamento da obra,
principalmente por desenhistas para esfumar retratos ou caricaturas.” Notou que a professora não gostou quando apresentou
desenhos autorais porque o método que ela ensinava era de copiar paisagens e
casinhas de campo. Não demorou muito estudando com essa professora.
Em 1993 um primo que mora
na Áustria veio conhecer Salvador juntamente com um seu amigo alemão Heinrich Fischer. O Alessandro deu uma obra de presente a ele e passaram a se corresponder. Pintou várias obras e enviou as fotos para o Heinrich que passou
a mostrar seus trabalhos para galeristas e colecionadores. Alguns gostavam
outros faziam alguma observação. O seu
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Obra abstrata em acrílica sobre tela. |
amigo sugeriu que fosse para Alemanha.
Passou a pintar várias obras e quando tinha uma boa quantidade decidiu viajar. Colocou
num tubo grande de dois metros de pvc várias obras. Coincidiu que quando chegou
tinha ocorrido um atentado terrorista num abrigo de refugiados políticos na cidade de
Rosenheim, disse Alessandro. Esta cidade da Alemanha fica localizada na
região administrativa da Alta Baviera. E por isto enfrentou algumas
dificuldades para fazer sua primeira exposição na Alemanha. Porém, seu
amigo continuava insistindo e entrou em contato com o prefeito da Cidade de
Rosenheim que enxergou uma possibilidade de mostrar que a sua cidade recebia
bem os imigrantes e assim resolveu fazer a exposição no foyer do teatro que
pertencia a prefeitura juntamente com a Deutsch-Braysilianichen Gesellschaft
(Sociedade-Teuto Brasileira) dirigida por Úrsula Reich. Após fazer a exposição em
Rosenheim fez outras quatro em cidades e datas diferentes tudo financiado por
esta instituição que ajuda e divulga a cultura dos brasileiros residentes na
Alemanha. Acontece que o visto do seu passaporte venceu e teve que viajar até a
cidade de Munich para revalidar o documento no consulado brasileiro. Quando
apresentou suas obras e falou do seu processo criativo o cônsul Antônio Amaral
Sampaio mostrou-se interessado e decidiu lhe apoiar, inclusive chamou um
canal de televisão que fez uma reportagem que foi ao ar no horário nobre. Assim
começava a ser conhecido na Alemanha. Quando estava fazendo uma exposição no
Parlamento, na cidade de Bonn, foi apresentado pelo cônsul a um austríaco representante
dos sapatos Gabor chamado Jo Gehringer, que é também colecionador de sapatos
antigos, e fez uma encomenda de várias obras reproduzindo esses sapatos. Ele
mora na Áustria, e foi pra lá conhecer a sua coleção e fazer pinturas dos
sapatos. Recebeu a permissão de vender suas obras na Alemanha e aí
trabalhou com mais tranquilidade. O tempo foi passando e já estava no terceiro
visto de turista e teve depois de três anos deixar a Alemanha.
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Capa da reportagem de sua entrevista à Callaloo. |
Em 1996 deu uma entrevista em
Salvador para a revista afro-americana Callaloo, ligada a Johns Hopkins
University e num dos trechos Alessandro César disse que sua estadia na Alemanha
levou a abandonar alguns valores substituindo por outros, e que “essas mudanças
afetaram as minhas posições sociais e políticas, produzindo em mim uma nova
visão das coisas. No mundo atual, onde tudo acontece com grande velocidade, o
acesso à informação é praticamente instantâneo. A arte relata e registra os
momentos pelos quais a humanidade passa. O artista está inserido neste contexto.
O artista está, então, engajado no tempo social e político em que vive, e o
engajamento se reflete na arte que produz”. A arte pictórica de Alessandro tem
uma paleta de tintas e composição de alto nível, e suas obras podem ser expostas
em qualquer museu ou galeria de arte importante daqui ou de fora.
Após voltar ao Brasil em 1996 conheceu
um italiano que era amigo dos estilistas Nicola e Augusto também italianos, que
estavam em dificuldade de encontrar alguém que fizesse a estamparia com os
desenhos dos azulejos portugueses e motivos afro brasileiros que eles criaram.
Foi aí que o italiano lhes informou que conhecia um artista baiano que
trabalhava muito bem com estamparia e assim o apresentou e Alessandro César foi
contratado. Passou a fazer as artes finais , levou a sua técnica de estampa
corrida e fizeram um desfile de moda que foi um sucesso. Os estilistas brigaram
porque queriam mais autonomia, mas o Cesare Flioro não permitiu e eles foram
embora. Assim o Alessandro assumiu a direção de Produção Arte do Projeto Axé. No segundo
desfile o Alessandro comandou todo o processo desde a feitura das roupas, o
design e o desfile em si. Reformou as lojas e fez uma coleção colocando
camisetas e outras peças com motivos das cerâmicas de Maragogipinho.
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Veja a versatilidade do artista na criação de composições plásticas. |
As lojas do Projeto Axé eram
bonitas, as camisetas e outras peças vendiam muito. O Alessandro fez pequenos
trabalhos, decorou as lojas com essas obras com os mesmos motivos das
camisetas. Diante do sucesso do desfile feito por ele, veio o terceiro desfile
que foi organizado juntamente com outra pessoa. Depois vieram as primeiras
desavenças e decidiu sair do projeto e abrir sua própria estamparia a Abaporu . Começou a desenvolver a estampa corrida, que é estampar todo o tecido, e não
apenas localizada como acontece com as camisetas. Foi buscar a raiz do nome e
descobriu que era de origem indígena e foi atraído pela pintura corporal do índio
brasileiro. Adaptou para as estamparias que passou a fazer. Trabalhava com
desenho das roupas e se saiu bem. Produziu também fazendo estampas corridas
pra Lido e Camarim que fazia roupas de linho, dentre outros clientes. Quando criou sua própria estamparia a Abaporu tinha
como sócio José Carlos Dias “que foi meu braço direito, trabalhamos juntos
desde a Artcor, depois quando fui para o Projeto Axé contratei para trabalhar. Saímos e montamos a nossa estamparia. Eu
cuidava da criação e ele da produção. Tinha um gosto apurado, sabia produzir e
combinar cores como ninguém! Conhece bem o meu estilo , interpretava e combinava
cores com os desenhos”, informou Alessandro.
Abriu uma
loja na Praia do Forte e outra no Morro de São Paulo. Levou quinze anos com esta
empresa. Mas, disse que lidar com gente é muito difícil. Diante de problemas com
costureiras e funcionários resolveu fechar as lojas. Alugou sua casa e foi para
a Itália em 2020 onde está montando seu ateliê na cidade de Taranto , que fica na Puglia. A cidade de Taranto tem 196 mil habitantes e foi fundada pelos espartanos no século VIII a.C. e se chamava Taras. Ele conseguiu um amplo
espaço e está instalando o seu ateliê, e de lá através da internet e de visitas
vai mostrar o seu trabalho. aos italianos e demais
europeus.
EXPOSIÇÕES E ATIVIDADES PROFISSIONAIS
FORMAÇÃO -1979-1981
Escola Técnica Federal da Bahia, Salvador – Curso de Química; 1983-1989
Universidade Federal da Bahia, Escola de Belas Artes – Licenciatura em Desenho
e Plástica.
ATIVIDADES PROFISSIONAIS
Em 1985-1987 - Desenhista
e arte-finalista na área da estamparia serigráfica, para Contraste (TUC – Comercio
e Representações), Salvador ; 1990-1992 Designer têxtil e
arte-finalista na área da estamparia serigráfica, para Artcor, Salvador; 1992-1994-
Período de atividade
profissional na Alemanha, na área de artes plásticas e designer de estampas ;
1993 - Participação no evento
Casa Cor Babhia, com exposição de obra ; 1994 Criação de uma
coleção de estampas para camisetas, para a firma Crossing, Bad Aibling, Alemanha
; Criação de uma série de trabalhos incluindo pinturas e desenhos, para a firma
Dirnd'lind Bua, Attersee, Áustria ; 1995 - Formação da empresa
Grifo Comunicação Visual, Salvador ; 1996-1998 - Professor
substituto de Desenho e Serigravura, Escola de Belas Artes, Universidade
Federal da Bahia ; Salvador; 1997-2001 -Diretor de produção,
designer têxtil e estilista, Projeto Axé, Salvador ; 2003-2014 - Formação
e condução da empresa de confecção de vestuário e acessórios Abaporu, com funções
de designer de produto e designer têxtil; 2015 - até o Presente
designer autônomo, artista visual e fotógrafo.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
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Algumas matérias em jornais alemães sobre suas exposições. |
1991 - Pinturas, Galeria ACBEU -
Associação Cultural Brasil-Estados Unidos, Salvador, BA ; 1993 - Galeria de Arte
ECT, Brasília, DF ; Fomitura & stamp; Celebração, Galeria de arte Abaporu,
Salvador, BA ; Brasilianische Kunst, Foyer da Stadthalle, Rosenheim, Alemanha ;
1994 - Itinerante Leuchtende Farben – Dramatik Der Formen, Hardtberg - Bonn,
Alemanha ; Itinerante Leuchtende Farben – Dramatik Der Formen, Bad Burlenburg, Alemanha ; Itinerante Leuchtende Farben – Dramatik Der Formen,
Weibling-Stuttgart , Alemanha ; 1996- Convite para exposição individual, entre
os eventos para celebrar Montevidéu Capital de Cultura Ibero-Americana ; Mundo Afro, Montevidéu, Uruguai ; Galeria ACBEU, Salvador, BA ; Reencontro, Galeria
Arte Concreta, Salvador, BA.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
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Obra que expôs na Galeria Abopuru, em 1995. |
1988 - Salão de Artes Visuais, Foyer do Teatro Castro
Alves, Salvador, BA; 1989 - Museu de Arte de Curitiba, Curitiba, PR; 1989 - Curitibaianos, Galeria Aquarela, Salvador, BA ; ICBA, Instituto Cultural
Brasil-Alemanha, Salvador, BA ; 1990 - II Salão Baiano de Artes Plásticas,
MAM-BA, Salvador, BA; Galeria Homero Massena, Vitória, ES ; 1992 - Interpretando A América I, Galeria ACBEU, Salvador, BA ; Interpretando A América II, Galeria
ACBEU, Salvador, BA ; 1995 - Exposição Comemorativa dos 20 anos da ACBEU, Galeria
ACBEU, Salvador, BA ; Galeria de Arte Abaporu, Salvador, BA ; 1998 - 5 Baianos +
4 Goianos, Galeria Fundação Jaime Câmera, Goiânia, GO ; Exposição BA-GO/Brasil,
Galeria Cañizares - Escola de Belas Artes/UFBA, Salvador, BA ; 2001 - +100
Artistas Plásticos Da Bahia, Museu de Arte Sacra da Bahia, Salvador, BA ; 2004
- POR 40, Galeria Arte Concreta,
Salvador, BA ; 2006 - Galeria Tina
Zappoli, Porto Alegre, RS.
Publicações - 1996 - Alessandro Cesar,
Brazilian Artist; Callaloo, A journal of African-American and African Arts and Letters,
vol.19, N.3 - Johns Hopkins University Press ;
2001 - Livro +100 Artistas Plásticos da Bahia, 2001 -
Coleções
Particulares e Acervos -Brasil, Deustchland, Itália,
Áustria, Portugal e USA; Museu Postal Brasileiro, Brasília, DF
Prêmio - Prêmio Universidade Federal da Bahia.
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