 |
O artista Baldomiro pintando no seu ateliê, em Itapuã , uma obra da série Família, 2025. |
A arte de Baldomiro tem uma integração perfeita com
a natureza interagindo e recolhendo materiais para suas pinturas e esculturas.
São palhas de coqueiros e de outras palmeiras, fibras, galhos, folhas
secas de bananeiras e até de amendoeiras e outros elementos para criar suas
obras tridimensionais. Também utiliza objetos industrializados como tecidos
e plásticos recicláveis ou não para realizar suas intervenções introduzindo-os
em ambientes naturais, e em seguida faz os registros fotográficos de sua
presença criadora. Ele é graduado em Licenciatura de Desenho e Plástica (1991),
e é Mestre em Artes Visuais (2011/2013) pela Escola de Belas Artes, da
Universidade Federal da Bahia. Lembro que estava na redação do jornal A Tarde, na
Avenida Tancredo Neves, em Salvador, no ano de 2003, portanto já se foram vinte
e dois anos, quando apareceu o Baldomiro com as fotos de umas intervenções que
fizera na praia de Placaford, em Salvador. Eram grandes círculos que fez na
areia da praia lembrando as famosas inscrições que existem no Peru, visíveis
até através dos satélites as chamadas de Linhas de Nazca, um conjunto de
antigos geoglifos localizados no deserto de Nazca, e que até hoje intrigam os
cientistas. Também no Brasil, mas
precisamente no estado do Acre existem mais de oitocentos sítios de geoglifos,
que são grandes estruturas de terra escavadas, com formas geométricas -
como quadrados, círculos e retângulos - feitas por povos indígenas há mais de
mil anos.
 |
Baldomiro criando mais uma obra na praia de Placaford com escarificador ,em 2003. Foto de Márcio Gabriel. |
Escrevi na ocasião este texto
que reproduzo aqui: “O mar está manso, recua, levado pela baixa maré, deixando
para trás um lençol branco de areia. Um espaço natural e ideal para Baldomiro,
artista baiano, natural do município de Santo Estêvão, vizinho a Feira de
Santana, criar e estampar na areia suas formas geométricas gigantes. São obras
efêmeras que desaparecem seis horas depois com a chegada da maré alta. Resta
antes documentar a intervenção através de fotografia ou de vídeo, mas, o que
interessa mesmo a Baldomiro é interagir com os banhistas ou com as pessoas que
fazem caminhadas na areia.
Ele começa a trabalhar cedo até por volta das dez horas
porque após este horário, começam a chegar os banhistas e praticantes de baba,
que interferem na execução da obra, principalmente nos finais de semana.
Afinal, estamos em pleno verão baiano e as praias são muito procuradas nesta
época do ano. Baldomiro busca, "por razões estéticas, mostrar o belo em
meio a tantas guerras, fome, destruição da natureza. É um trabalho para alegrar
a alma despertando valores sensoriais em sua interação", define.
 |
Desenhos de Baldomiro na praia de Itapuã fotografados por Márcio Gabriel, 2003. |
O artista Baldomiro diz que sua arte foi
inspirada na limpeza das praias pelos garis. Mas, é claro que podemos buscar
alguma referência nos desenhos feitos pelos budistas na areia, nas artes dos
incas, nos gigantescos desenhos vistos de grandes altitudes no Peru e na aragem
da terra que antecede a semeadura, principalmente nas grandes fazendas de grãos. Já naquela época: “Ele também questiona a dificuldade de acesso às instituições
estabelecidas, como museus e galerias de arte, que exigem muito esforço do
artista para expor do ponto de vista monetário. 0 custo de uma exposição com
confecção de convites, correios, coquetel e molduras, inviabiliza a iniciativa
de muitos artistas. Para realizar os desenhos, Baldomiro utiliza uma espécie de
rodo preso num cabo de vassoura, que vai arrastando e deixando os sulcos na
areia. Não há quem não pare para olhar ou emita, quando provocado, uma opinião
a respeito.”
O REENCONTRO
 |
Baldomiro falando de sua trajetória e de seus projetos debaixo da Ora-Pro-Nóbis. |
Fui reencontrar o Baldomiro em
seu ateliê numa daquelas ruas transversais à Avenida Dorival Caymmi, no bairro
de Itapuã, em Salvador, debaixo de um pergolado formado por um belo pé de Ora-Pro-Nóbis, aquela mesma planta que hoje serve de remédio para “quase todas as
doenças”, segundo os vendedores televisivos. Saí de lá com uma mudinha da
planta milagrosa e já replantei no meu jardim. Neste reencontro pude constatar
que Baldomiro continua firme no seu caminhar com sua arte ligada à natureza.
Ele nasceu numa fazenda na localidade de Campo Novo, distrito de Santo Estêvão,
interior da Bahia, no dia vinte e sete de junho de 1964. Seu pai José Pereira
da Costa é mestre de obras e sua mãe d. Marly da Cruz Costa dona de casa. Seu
pai migrou em busca de novas oportunidades para Nova Osasco, no interior de São
Paulo com toda a família e ficaram por lá durante quinze anos. Disse Baldomiro
que durante a sua infância nesta nova moradia lembra do barulho de grandes
máquinas com pneus imensos, "maiores que um homem em pé", que faziam a
terraplanagem de uma extensa área. Perto de sua casa havia muitas
jabuticabeiras e que ele e seus amigos iam saborear os frutos. Outra coisa
que lhe marcou foi a chegada do Neil Armstrong à Lua que ocorreu em
20 de julho de 1969, durante a missão Apollo 11, da NASA e a Copa de 70 . Mas, a movimentação de terra
para a criação de um novo condomínio de luxo próximo à sua residência talvez
seja a lembrança mais forte. “O cheiro da terra me fez lembrar o interior de
Santo Estêvão onde nasci. Tive uma infância bem na rua, brincando nesta grande
área que se chamava Casa do Prefeito, e no entorno tinham muitas jabuticabeiras
que eram antigas e carregavam bastante, além de um lago tipo pesque pague. Havia muitas outras árvores frutíferas no entorno. Eu e meus colegas nos divertíamos muito na rua e neste ambiente ".
 |
Sua escultura Dom Quixote de palhas de bananeiras. |
Estudou na Escola Quintino
Bocaiuva, em Nova Osasco, em São Paulo, até a sétima série quando em 1977 seu pai comprou uma Kombi juntou a
família ,recolheu as bagagens e retornaram para Santo Estêvão. Ao chegar terminou o
primário e foi estudar o ginásio e o colegial na Escola Polivalente de Santo
Estevão. Já em 1982 prestou vestibular na Escola de Belas Artes, da
Universidade Federal da Bahia para Licenciatura em Desenho e Plástica. Disse
que desde criança gostava de copiar os personagens de Walt Disney nos
cadernos escolares. Como seu pai é mestre de obras e tem o dom de desenhar
projetos de residências para seus clientes e amigos , sempre nesses projetos
tinha a preocupação de criar um espaço nobre para a vegetação, ou seja, para um
jardim, um quintal. Por ter nascido numa fazenda o Baldomiro está de alguma forma
ligado à natureza e a sua arte está intrinsecamente impregnada com alguns
elementos naturais. Por sua família não ter muitos recursos ele conseguiu
auxílio de alimentação na universidade e fazia as principais refeições no
Restaurante Universitário, no Corredor da Vitória. Foi aí que ele e alguns
colegas da Escola de Belas Artes descobriram que existia um amplo espaço vazio
que antes era utilizado como despensa para guardar os gêneros alimentícios para
feitura dos alimentos. Foi aí que resolveram invadir este espaço por volta do
final de 1988 ao princípio de 1989 e criaram um Atelier R1, coletivo composto
por Baldomiro, Zau Seabra, Joãozito e Mauritano, formando o primeiro grupo, e o ateliê é
aberto aos estudantes e funciona até hoje. Depois eles se separaram e foi formado o segundo grupo composto por Baldomiro, Crispim, Mundin e Larry Guerra,
já falecido. Eles produziram um vídeo chamado Comida que aborda a comida
no aspecto da existência, da alimentação, e da questão religiosa. O vídeo foi apresentado na I Bienal do Recôncavo de São Félix em 1991, onde recebeu Menção Especial.
 |
Pintura Jerusalém, tendo como suporte um colchão inflável de plástico. |
Lembrou que
certo dia ao observar a vegetação aos fundos do prédio onde improvisaram o
Atelier R1 viu várias bananeiras e algumas árvores e resolveu recolher as
palhas secas das bananeiras, fibras do tronco e alguns galhos de
árvores e utilizou para fazer uma escultura de Dom Quixote e seu Sancho Pança, o
seu fiel escudeiro, com cinco metros que chegou a mostrar durante a Rio ECO 92, no edifício
Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Quando voltou um estudante ficou assustado
com a escultura tomou a iniciativa de destruí-la. Não foi a primeira vez porque
Baldomiro tem uma obra vandalizada . Ele fez uma escultura de concreto na frente da pousada que seu pai tem na
cidade de Santo Estêvão e algumas pessoas no início apedrejaram a obra que retrata uma
mulher de joelhos com os braços estendidos de 2 metros de altura. Hoje estão acostumados e até tiram fotos ao lado e abraçados com a escultura.
O QUE LHE INSTIGA
 |
Baldomiro nas dunas da Lagoa do Abaeté com material da palmeira africana . Foto de Yara Bernardes. |
Um dia estava andando do Restaurante Universitário, na Vitória, para a Escola de Belas Artes, que fica
no bairro do Canela, e ao passar pelo Campo Grande viu que os funcionários da
Sumac, da Prefeitura Municipal, estavam
podando uma imensa palmeira africana. Se aproximou e pediu que lhe dessem
aquele material que iam jogar no lixo e eles concordaram em deixar na Escola de
Belas Artes. De posse dessas folhas, hastes e frutos. Ele invertia as imensas
folhas das palmeiras levou em 1989 para as dunas de Abaeté, e foi feito um
ensaio fotográfico pela dupla de fotógrafos Yara e Cícero Bernardes, que na
época moravam em Itapuã. As hastes enterradas na areia lembravam rabos de
sereias e uma folha de palmeira de uns três metros de altura parecia um
estandarte. Esta intervenção foi pela manhã e quando retornaram à tarde já não
encontraram a instalação porque alguém tinha recolhido todo o material e estava
amontoado próximo a uma casa. Depois reencontrou a dupla por acaso no Rio de
Janeiro e o Cícero estava trabalhando como fotógrafo no navio do Greenpeace.
Eles ajudaram a levar o material de Baldomiro numa camionete até o local onde
ia ser exposta a sua escultura na Eco 92.
 |
Escultura feita com restos de materiais da construção civil. |
Em 2002 o artista Baldomiro
construiu com madeira, pregos e arame um escarificador rudimentar que mais
parece um rodo gigante, só que dentado. Existe escarificadores de solo
industriais que são utilizados na agricultura moderna para quebrar
as camadas compactadas da superfície do solo,
um processo conhecido como escarificação. Baldomiro começou a utilizar seu
escarificador em 2002 na praia da Sereia, em Piatã. No ano seguinte voltou a
fazer esses desenhos, desta vez na praia de Placaford, ocasião em que escrevi
aquele texto transcrito acima.
Disse Baldomiro que na época não
possuía máquina fotográfica para registrar seus desenhos, mas que ia assim
mesmo. Se um banhista ou mesmo alguém que estivesse fazendo sua corrida na
praia observasse minha obra já me satisfazia. Mas, de repente um dia surgiu o
fotógrafo Márcio Gabriel e pediu para fotografar e depois me cedeu algumas
fotos. Portanto, as pessoas que não tiveram a oportunidade de ver in loco agora
mesmo passados estes anos podem ver, apreciar e comentar. Baldomiro sabe
que é um gesto efêmero, mas para ele é tão importante quanto à forma.
"Tudo é completamente fugaz. Esta obra de arte dura o ciclo de uma maré.
Quando a mesma sobre o trabalho deixa de existir fisicamente. O registro
fotográfico e em vídeo são imprescindíveis. Porém existe uma interatividade
obrigatória entre a obra, o artista e o público espectador", escreveu o
artista.
Lembrou também que estes seus
gestos na praia remetem aos escritos feitos por José de Anchieta nos poemas que
escrevia com um bastão para Jesus Cristo, no seu encontro com Madalena. Também
as volutas espirais, os universos em expansão, zig-zags, círculos perfeitos,
notas musicais, desenhos em escala monumental. Portanto, o Baldomiro viaja como
um poeta da forma com seus traços retos e curvos.
PIONEIROS
 |
O Arco do Triunfo, em Paris, sendo enrolado de acordo com o projeto do artista Christo. |
Desde os anos 60 que
surgiram alguns artistas conceituais trabalhando com elementos da
natureza e um dos pioneiros foi Robert Smithson (1938-1973) foi
um artista crucial da arte contemporânea, pioneiro da Land Art ou
seja a Arte da Terra, que redefiniu a escultura ao criar obras monumentais
diretamente na paisagem, como a icônica Spiral Jetty que fez em 1970, no lago salgado de Utah
com quarenta e nove metros de diâmetro, explorando temas como tempo, entropia e
a relação entre a natureza e a intervenção humana. Ele desafiou os limites
tradicionais da arte, usando projetos, desenhos e fotografia para registrar
suas intervenções, que muitas vezes se transformavam com o tempo e o ambiente,
integrando a arte à geologia e à história do local. Já Robert Morris,
construiu seu Observatory, com um monte de terra de setenta metros de diâmetro
e Michael Hezer, em 1970 conclui a sua obra Doublé Negative em Nevada, também
nos Estados Unidos, removendo toneladas de terra usando grandes tratores.
Talvez o nome mais conhecido desta arte de trabalhar diretamente com a natureza
e também com área urbana é o artista búlgaro Christo Vladimirov Javachef (1935-2020) e sua esposa Jeanne-Claude de Guillebon,
que morreu em 2009. São conhecidos como os artistas de embrulho ou
envolvedores. O último projeto deles se concretizou mesmo depois de Christo partir que foi o Embrulho do Arco do Triunfo, com vinte e cinco mil metros quadrados de tecido branco. O artista começou a utilizar esta técnica nas  |
Baldomiro fez esta intervenção numa floresta de eucaliptos, em em Massarandupió, Bahia, 2011. |
décadas de 1950 e 1960. Esta era uma época em que o expressionismo abstrato
estava em voga. Muitas vezes para conseguir
autorização para embrulhar um monumento histórico levava anos, a exemplo do
Reichstag que é a atual sede do Parlamento alemão, que demorou vinte
anos até convencer os deputados. Aqui no Brasil o
polonês Franz Krajcberg, em Nova Viçosa, no Interior da Bahia trabalhou suas
esculturas gigantes de troncos e raízes de árvores do mangue e da Mata Atlântica , e o baiano Juracy
Dórea trabalha com couro e madeiras do bioma da Caatinga, em seguida instala suas
esculturas na zona rural, ficando em contato direto com os moradores locais. Já
o Ramiro Magalhães, que atualmente vive em Paris, na França, quando tinha seu
ateliê no bairro de Itapuã, fez a escultura de um jacaré de concreto numa
pequena lagoa no entorno do Parque do Abaeté. Este jacaré mitológico em
concreto seria o primeiro passo para criar um museu no futuro. O projeto foi
esquecido com sua ida para o exterior, e não sei se ainda existe esta escultura
ou até se mesmo a pequena lagoa não foi aterrada nesta sanha incontrolável de
ocupações que vive a nossa Cidade do Salvador.
EXPOSIÇÕES
 |
| Obra do artista recente em acrílica sobre tela. |
INDIVIDUAIS: 2012-
Natureza Ampliada, Galeria Cañizares, EBA UFBA. 2009 - Exposição Casulos,
ICBA, Salvador-BA. 2008 - Casulos, Centro Cultural Amélia Amorim,
Feira de Santana-BA. 2006 - Soterópolis TVE, Cenário do programa,
Salvador-BA. 2001 - Casa 8 Café Atelier. Salvador-BA. 1990
- Museu de Arte Moderna da Bahia. Salvador-BA e Galeria do Aluno, EBA-UFBA. Salvador-BA.
1989 - Fergo Multiformas, Salvador-BA. 1987 - Museu
Regional de Feira de Santana-BA. 1985 -. Galeria Malhoa,
Gabinete Português de Leitura, Salvador-BA.
COLETIVAS - Em 2014 - NOISE(E) Invade Portugal, Fundação Bienal
de Cerveira, Vila Nova de Cerveira, Portugal. 2013 - Inauguração da Casa de
Castro Alves, Pelourinho, Salvador-BA. 2011 - Exposição Quereres,
Galeria do Conselho, Salvador-BA. 2009 - Sacharum BA, Museu de Arte Moderna,
Salvador-BA. 2008 - Projeto Praia 24h, Praça dos Artistas, Bahiatursa,
Salvador-BA e Exposição EBA 130 - Instituto Goethe, Salvador-BA. 2007 -
Exposição Com Planta - Casarão 65, Salvador-BA. 2006 - Natureza Reverenciada - EBEC Galeria de
Arte, Salvador-BA. 2004 - Tributo a Itapuã - Casa de Vinícius, Hotel Mar
Brasil, Salvador-BA. 2002 - Exposição Hospital da Criança Martagão Gesteira,
MAM-BA, Salvador-BA. 2001 - Paisagens de
Santo Estevão - Foyer Teatro do Irdeb, Salvador-BA, 1989 - Exposição Vir-Ver: Oficina
do Perdiz, Brasília-DF; FazArte Galeria de Arte, Salvador-BA; Galeria Cavalete,
Salvador-BA; Galeria Solar Ferrão, Salvador-BA.1986 - Exposição
Pró-Fundação Deraldo Lima - Foyer TCA, Salvador-BA. 1985 - Feira de Arte
Integrada - Escola de Belas Artes-UFBA, Salvador-BA.
 |
Casulos de sisal integrantes da exposição Natureza Ampliada, na conclusão do Mestrado. |
SALÕES - Em 2010 - Jornada Ecológica Move Arte, Galeria
Cañizares, EBA-UFBA, Salvador-BA; Circuito das Artes, Museu Geológico da Bahia,
Salvador-BA. 2009 – 29º Salão Internacional de MiniPrint, Cadaqués, Espanha.
2008 - 28º Salão Internacional de MiniPrint, Cadaqués, Espanha; Salão Regional
de Artes Visuais da Bahia, Itabuna e Vitória da Conquista-BA. 2005 - 25º Salão Internacional de MiniPrint -
Cadaqués, Espanha e II Salão de Maio - Grupo GIA, Salvador-BA. 2004 - Arte
Postal - Florean Museum, Romênia. - 1996
- Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana-BA. 1995 - XI Salão Regional
de Artes Plásticas da Bahia, 1995 - Menção Honrosa. 1993 - V Salão
Regional de Artes Plásticas da Bahia- Artista Premiado. 1992 - ECO 92 - Palácio
da Cultura, Rio de Janeiro-RJ e Festival Vídeo Tokyo, Japão. 1990 - II Salão
Universitário de Artes Visuais, UFBA - Foyer TCA, Salvador-BA; Salão Gaivota -
Escola de Belas Artes - UFBA. Salvador-BA. 1989-25 Anos da Galeria 13 -TCA,
Salvador-BA - Menção Honrosa. 1986 - I Salão Sergipano de Artes
Plásticas - São Cristovão-SE. 1984 - Encontro de Artistas Plásticos Contemporâneos em Santo Estêvão-BA.
BIENAIS - Em 2014 - 3ª Bienal da Bahia, MAM-BA. Salvador-BA.
2008 - IX Bienal do Recôncavo, São Félix-BA - Menção Especial. Bienais
do Recôncavo: Vil - 2006: VII - 2004: VI - 2002: IV -1998: III -1995. Em
1993 - I Bienal do Interior, Vitória da Conquista-BA. 1991 - IIl Bienal
Nacional de Santos, São Paulo-SP e a I Bienal do Recôncavo, São
Félix-BA - Menção Especial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário