GEORGES RECHBERGER
Há 15 anos que o artista Georges
Rechberger, de origem suíça,está radicado na Bahia, onde desenvolve seu
trabalho ,sem nunca ter realizado uma exposição. Nesses anos,vinha expondo com
certa freqüência na Suíça, principalmente nas regiões de Berna e Solothurn,
levando para lá informações sobre a Bahia através de suas telas e nas conversas
que mantém com os patrícios. Lá, as exposições dele costumam ser eventos
sociais que atraem a mídia, representantes da política, empresários,
principalmente da indústria relojoeira, e admiradores da arte. A partir de
amanhã ( 3) , quando está marcada sua primeira apresentação no Brasil, o
público baiano terá a oportunidade de conhecer a obra dele, que acontecerá na
Sala de Arte-Bahiano, no Clube Bahiano de Tênis, na Barra. Para isso acontecer
, ele conta com o apoio do grupo Kultura, recentemente fundado por suíços e
baianos, com fins de intercâmbio cultural.
Foto do suiço-baiano Georges Rechberger com obras de suas autoria.
JOSÉ PATRÍCIO
Através da realização de trabalho
pessoal de pesquisa e criação artística, o artista plástico José Patrício busca
relacionar arte e jogo, ordem e acaso. Com exposição de duas instalações,
juntamente com obras da série Arte Combinatória Cento e Doze Dominós, no Museu
de Arte Moderna da Bahia – MAM-Ba, até 4 de agosto próximo, o projeto pretende
contribuir para ampliar o campo de atuação do artista e o interesse pela
produção visual contemporânea do Nordeste brasileiro.
Reprodução de gravura de José Patrício que ilustra a capa do convite da mostra.
As gravuras digitais do arquiteto
e desenhista equatoriano Luís Espinosa estarão expostas no Espaço Calasans
Neto, no Uec, da Pituba , a partir de amanhã, dia 3, denominada Mosaicos
Digitais. A mostra reúne 21 desenhos feitos em computador, de 1m x 1m,
impressos em papel náilon e emolduradas em madeira colorida e policarbonato –
espécie de acrílico. Além das obras em papel, haverá um computador no local, no
qual o público poderá conferir as obras
em movimento e eletronicamente,conforme foram produzidas. Em Salvador, será a
primeira exposição individual do artista, que já exibiu seus quadros em São Paulo , Belo
Horizonte e planeja levá-los, também, para a Europa. Extremamente coloridas e
repletas de efeitos sombreados, as peças são o resultado da produção do artista
em arte eletrônica durante cinco anos. Desenhista desde a adolescência, ele
começou a traçar gravuras no computador em 1997, numa tentativa de acompanhar
os avanços tecnológicos que influenciam a produção de arte. Segundo ele, suas
obras nasceram ainda da idéia de usufruir das novas técnicas e possibilidades
de criação oferecidas pela máquina.
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