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Entrada principal do Museu de Arte Popular Juraci Dórea, na fazenda Garajau. |
Uma das formas de expressão artística mais autêntica
é a arte popular por representar as tradições, a cultura e a identidade de um
país. Assim através de esculturas, pinturas, rendas, gravuras, artesanato, e outras manifestações artísticas os locais vão se expressando de uma forma simples e
original. Esses artistas /artesãos estão fora das academias e sua inspiração
vem do que observam, lhes tocam e são levados a se expressar através a cerâmica
com as esculturas de barro, madeira, ferro e fibras naturais, com tecidos a
fazer suas bonecas de pano, couro com suas selas e vestimentas de vaqueiros ornamentadas, suas pinturas, cestarias e rendas. Eles têm grande
importância por preservar e retratar as lendas, tradições e crenças d a população de cada
região do país, e sempre você vai encontrar beleza e diferenças nos traços das obras da arte popular simples do interior do Brasil. Aqui no interior da Bahia
perdido neste mundão de caatinga que teima
em resistir existe um local onde
pérolas desta arte popular estão expostas ao público. Trata-se do Museu de Arte
Popular Juraci Dórea, localizado no coração da caatinga entre as cidades
baianas de Ruy Barbosa e Macajuba, na fazenda Garajau, distando 295 km da Capital, no Centro-Norte da Bahia. Um local especial entre pedras,
cactos e árvores retorcidas que compõem este cenário único para a guarda de
obras de grandes mestres da arte popular espalhados por este Brasil continental.
Este museu é fruto do trabalho e esforço de um ex-colega da velha Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas, o Aécio Pamponet, uma mistura de político e
caçador de obras de arte popular. Esta escultura ao alto é de Fernandes Rodrigues, Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Vejam a expressividade do seu olhar e a proporcionalidade de seu corpo. Um artista de grande talento.
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Escultura da artista Nena, cidade de Capela, Alagoas |
O Museu de Arte Popular Juraci Dórea fica situado dentro
da fazenda Garajau pertence ao casal Aécio Pamponet e sua esposa Selma de Paula, psicóloga aposentada do TCU. O acesso
ainda é feito através uns trinta quilômetros de uma estrada vicinal de terra batida,
quando o visitante que nunca viu um pedaço de caatinga passará a conhecer as árvores
retorcidas, pedras e muitos cactos como o xique-xique, mandacaru, cabeça- de- frade
e morros. É um cenário bem diferente dos que vivem em Salvador ou mesmo outras
cidades das regiões do sul e sudeste do Estado. O museu conta com mais de 2.500 peças e
este número tende a aumentar porque o casal continua adquirindo peças
importantes e também recebendo doações de amigos e até mesmo de visitantes. O
sociólogo Aécio Pamponet adiantou que atualmente está empenhado em finalizar sua transformação
num instituto para assim garantir sua continuidade após a morte do casal. A
Bahia já teve um importante Museu de Arte Popular criado em novembro de 1963 e inaugurado com a
exposição Nordeste, por iniciativa de Lina Bo Bardi, que ficava num
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O casal Selma de Paula e Aécio Pamponet, criadores do museu , com Juraci Dórea e esposa Selma Soares, museóloga. |
imenso
galpão ao lado do Museu de Arte Moderna, no Solar do Unhão. Acabaram com o
museu no início dos ano 2000 e algumas de suas peças estão numa coleção no Solar do Ferrão,
pertencente do governo do Estado. Existem outros museus de arte popular na
Bahia a exemplo do Museu de Canudos onde estão expostos os restos mortais de
Antônio Conselheiro e objetos da época da saga dos beatos.
O Museu de Arte Popular Juraci Dórea tem várias esculturas em tamanho natural em barro como as do escritor e contador de histórias o
paraibano Ariano Suassuna (1927-2014) do poeta e cantador cearense Patativa do
Assaré (1909-2002) do educador pernambucano Paulo Freire (1921-1997). Os criadores do museu já
encomendaram as esculturas de Bule-Bule, este inclusive tem um espaço com seu nome,
e de Juvená, da famosa barraca em Itapuã, Salvador.
SUA ORIGEM
Durante nossa conversa o Aécio Pamponet discorreu
sobre a origem do Museu de Arte Popular Juraci Dórea. Disse que tinha adquirido a fazenda Garajau de quatrocentas tarefas e como estava improdutiva decidiu
entrar com um projeto
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junto ao Banco do Nordeste para a criação de cabras, já
que a região de caatinga é propícia para a criação desses animais que têm
rusticidade e aguentam a seca. Porém, o projeto fracassou porque depois
descobriu que o pessoal da região não apreciava muito a carne de bode, e sim de
carneiros. Resolveu abandonar o projeto. A criação de cabras exige muitos
cuidados, especialmente no combate às verminoses e dificuldade de mantê-las dentro
do espaço da fazenda porque é um animal arisco e que mesmo com cerca de sete e
oito fios de arame e até elétrica ela cava e foge. Sua carne tem um sabor diferente que alguns chamam de ranço outros de reimosa. Mas, na realidade é uma carne magra, saborosa e muito apreciada no Nordeste. Outro problema para criação de caprinos hoje em dia é a falta de mão de obra qualificada e
confiável. Acima a escultura em tamanho natural de autoria de Fernandes Rodrigues em homenagem ao escritor Ariano Suassuna e o poeta Patativa do Assaré, grandes personagens nordestinos. O gato branco resolveu aparecer na foto .
Voltando ao Museu de Arte Popular Juraci Dórea o
casal Pamponet vinha comprando há mais de vinte anos peças importantes de
artistas populares nas suas viagens pelo interior do país. Sua coleção cresceu
tanto que amigos mais próximos sempre diziam que deveriam tentar fazer um
museu. Foi assim que a ideia foi criando força e “terminamos iniciando a
construção de um espaço para colocar as peças na fazenda Garajau e contratando
uma museóloga para catalogar

as peças. A coleção continuou a crescer através
de compras de novas peças como também começaram a aparecer as primeiras doações”.
Foi assim que Aécio Pamponet e Selma de Paula passaram a construir novos
espaços para colocação dessas peças, que hoje abrigam a mais de 2500 peças dos
mais importantes artistas de arte popular do país. E a coleção continua
crescendo. Hoje é um ponto turístico e de aprendizagem onde alunos de escolas
públicas e privadas da região costumam aparecer para conhecer o museu e receber
informações sobre a importância da arte popular e também saber detalhes sobre
seus criadores. Vemos ao lado a primeira obra adquirida do museu de autoria de Zezinho de Tracunhaém, Pernambuco e tem 1,80m de altura.
O nome Garajau da fazenda foi inspirado num cesto
quadrado que os índios e depois os quilombolas usavam para carregar galinhas, objetos de cerâmica
e outros tipos de mercadorias que levavam para vender nas feiras livres da região e
voltavam com produtos para seu consumo. Eles se assemelham aos caçuás muito
utilizados no Nordeste para transporte de mercadorias no lombo dos animais, mas
que tem uma forma diferenciada em curva parecendo U. Informou Aécio Pamponet que a primeira peça significativa de sua vasta coleção que hoje integra o museu foi a de um São Francisco
de Assis em tamanho natural, de autoria do pernambucano Zezinho do Tracunhaém. As obras maiores ficam espalhadas ao
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Pintura de Gildásio Jardim , de Padre Paraíso, Minas Gerais. |
redor das
sete unidades que compõem o conjunto do museu. Entre as peças importantes tem
oito do Mestre Vitalino. Seu nome de batismo é Vitalino Pereira dos Santos, (1909-1963),
foi talvez o mais importante artesão, ceramista popular da História do Barro em
nosso país. O Museu recebeu de doação um acervo de peças de Manoel Eudócio Rodrigues, considerado o último discípulo do
Mestre Vitalino, era do Alto do Moura, em Pernambuco, nasceu em 1931 e faleceu
em 2016, aos 85 anos, porém seu legado permanece firme e forte com três dos seus
nove filhos. José Silvano, Luiz Carlos e Ademilson Rodrigues são os
responsáveis por manterem vivo o legado do patriarca. Por falar em Pernambuco é
bom salientar que é um dos estados mais ricos em arte popular e seus governos
através dos anos vêm promovendo com força esta atividade criativa.
O museu tem várias peças de
Zezinho de Tracunhaém batizado José Joaquim da Silva, fez da arte santeira a
sua expressão maior, tornando-se um dos mais importantes artistas populares do
Brasil, fonte de inspiração e mestre de dezenas de artesãos, tendo obra
escultórica encontrada em acervos de igrejas, museus e coleções particulares, |
Obra de Irinéia, da União dos Palmares, Alagoas. |
como
o Museu de Arte Contemporânea (PE), Museu Casa do Pontal (RJ) e Palácio do
Planalto. Nasceu no dia 5 de julho de 1939, no município de Vitória de
Santo Antão. E faleceu em 2019. Já o Mestre Fernandes Rodrigues, batizado
Fernandes Rodrigues de Oliveira é um grande observador e estudioso da anatomia humana. Tem
esculturas, bustos e monumentos, inspirados na cultura nordestina, sua história
e sua gente - anônimos vaqueiros e políticos. Sua arte pode ser encontrada
tanto em amplas praças públicas como em acervos de colecionadores em todo o
Brasil. Fernandes Rodrigues de Oliveira, o mestre Fernandes Rodrigues, nasceu
no Engenho Cacimbas, zona rural do município de Vitória de Santo Antão, Mata
Sul do Estado, no dia 11 de julho de 1963. Costuma dizer que a vida o
encaminhou para a arte e que nada mais fez do que atender ao chamado do barro.
É um artista que domina grandes formatos, em trabalho que surpreende pelo
realismo, expressão. Como destaque o museu conta com dez obras do artista visual Juraci Dórea, que dá
nome ao museu, inclusive uma escultura abstrata feita de couro cru e varas, que
fica a céu aberto. Possui ainda obras do Mestre Espedito Seleiro, nasceu em 29 de outubro de 1939
em Arneiroz, cidade do Sertão dos Inhamuns, Espedito Seleiro representa não
apenas a cultura e a criatividade cearense, mas também era figura importante do
Nordeste brasileiro. Mestre Espedito Seleiro está vivo e celebrou 85
anos em outubro de 2024, sendo reconhecido como um patrimônio cultural
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Obra de Mestre Pintor, Petrolina, Pernambuco. |
brasileiro. Ele é um renomado artesão de couro, famoso por transformar a
arte em couro em peças que celebram a cultura nordestina, e recebeu diversas
homenagens em vida, incluindo a Ordem do Mérito Cultural, em 2025. Obras de Maria Geralda, do Vale do
Jequitinhonha, em Minas Gerais e de João das Alagoas, de Capela, Alagoas, autor
de um boi imenso de cerâmica que fica na orla de Maceió. Ele tem uma técnica
diferenciada porque borda com o barro histórias de casamentos, bumba-meu-boi,
nas superfícies externas de suas esculturas, em alto e baixo relevo. É um dos
mais importantes escultores populares da atualidade no Brasil. Obras de Sebastião Wilson Ferreira de Amorim, conhecido por Mestre
Tiago Amorim, exerce outras funções dentro do campo artístico, como pintor e
desenhista. Apesar de ter nascido no município de Limoeiro, no dia 09 de
janeiro de 1943, foi em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, que ele desenvolveu como artesão. Suas cerâmicas são muito apreciadas em
todo o país. As máscaras de José de Tertulina, conhecido como Zé Crente é coveiro, pedreiro e
escultor em madeira. Vive na Ilha do Ferro, em Alagoas, seu trabalho  |
Obra de Emanuel, santeiro de Maragogipinho, Bahia. |
une
tradição e criatividade na produção de peças multicoloridas que são a cara do
Brasil, também estão presentes no museu baiano. Tem ainda obras de vários
outros artistas/artesãos como de Irailda, João Carlos e
Veronice; Dona Irinéia, quilombola de Muquém de União dos Palmares, em Alagoas.
Seu nome é Irinéia Rosa Nunes da Silva e é uma ceramista popular reconhecida em
todo o país e faz parte de um grupo de remanescentes quilombolas do povoado de
Muquém, município de União dos Palmares, zona da Mata alagoana, que fica
próxima à Serra da Barriga, terra do famoso quilombo dos Palmares, do quilombo
Zumbi. Ela nasceu em 1949 e ainda produz; de Gerard, de Barra do Rio Grande que cria esculturas de santos católicos e orixás, ricamente
ornamentadas e com vestes volumosas, de acordo com a tradição barroca. Com uma
paleta de cores bem definida e suave, as esculturas são majestosas,
independentemente do tamanho. Obras de Acácia e Cotrim, de
Rio de Contas; Emanuel, Rosalvo, João, |
Espedito Seleiro, de Nova Olinda, Ceará. |
Miro, Almerentino e do ceramista baiano Taurino Silva, mais conhecido como Zé
das Bonecas, gosta de desafios. Convivendo com muitos artesãos em
Maragogipinho, ele está procurando sempre criar coisas novas. Foi assim que
nasceu sua peça mais famosa a Baiana com Tabuleiro, que hoje integra o acervo
de arte popular brasileira do Museu do Folclore Edison Carneiro, instalado no
Rio de Janeiro. Ainda tem muitas outras peças, algumas ainda sem identificação
de artistas anônimos que vivem em seus rincões criando e se expressando como
forma de se comunicar. Informou ainda Aécio Pamponet que a fazenda Garajau onde fica o
Museu de Arte Popular Juraci Dórea possui instalações de hospedagem para
pequenos grupos e que maiores informações podem ser obtidas através do e-mail aeciopamponet@gmail.com ou pelo telefone 71 988832441. BAHIA TERRA DO JÁ TEVE
A nossa Cidade tinha o seu Museu de Arte Popular
que foi inaugurado em 1963 no conjunto arquitetônico do Solar do Unhão,
construído no século XVII, com a exposição Nordeste sob o comando da arquiteta
Lina Bo Bardi. Segundo escreveu em 2021 a arquiteta e design Beatriz Sallowicz "A mostra temporária e única aberta ao público contou com empréstimos de diferentes coleções particulares e acervos museológicos para apresentar uma extensa reunião de objetos variados. A exposição que a gosto da arquiteta teria sido intitulada Civilização Nordeste acusou posturas de classe pouco relacionadas com o conhecimento do que qualificou como a "atitude progressiva da cultura popular ligada a problemas reais".
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Peças do ex-Museu de Arte Popular da Bahia agora Coleção Lina Bo Bardi. |
Museu de Arte Moderna da Bahia, e ao lado o Museu de
Arte Popular. Ela mesma viajou por vários municípios baianos e de outros estados recolhendo peças
de arte popular como ex-votos, carrancas, ferramentas, símbolos religiosos, esculturas
de barro, madeira e ferro, e muitos outras manifestações culturais, e ao lado
do Museu de Arte Moderna dedicou um amplo espaço para o Museu de Arte Popular. Mas,
veio um "iluminado" no governo de Antônio Lomanto Júnior resolveu acabar com o museu, e o seu acervo ficou durante
anos perdido em algum depósito empoeirado. Atualmente transformaram o museu na
Coleção Lina Bo Bardi e colocaram no Solar do Ferrão, no Pelourinho. Veja que
de lá para cá não evoluiu, ao contrário se transformou numa coleção. Sabemos
que o museu é um ser vivo, dinâmico que precisa constantemente de aumentar o
seu acervo preservando a memória cultural e promovendo mostras e outros eventos
para atrair e educar o seu público.
Às vésperas de completar
setenta e seis anos de existência outro "iluminado" do
Governo do Estado na administração de Rui Costa (PT) decidiu em dezembro de 2015 extinguir o Instituto Mauá que era um desses órgãos
de excelência que funcionava num majestoso prédio localizado no coração do Porto
da Barra, um local estratégico para visitação pública. Lá ficavam expostas
peças dos principais artesãos da Bahia e a entidade era um polo incentivador do
artesanato com ações em todos os municípios baianos . O Instituto Mauá foi criado
através o decreto-lei nº 11.275, em 20 de março de 1939 e era definido em seu portal na
internet como "instituição de legitimidade na valorização de importante
patrimônio artístico e cultural do Estado.”
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O Instituto Mauá promovia a arte popular em todo o Estado da Bahia e realizava feiras para comercializar suas obras. |
Seguindo ao contrário dos
outros estados, a Bahia vive estagnada neste setor. Basta citar o caso de
Pernambuco, um estado pequeno, mas que tem suas tradições culturais,
especialmente a cultura popular como um dos suportes mais importantes do seu
desenvolvimento turístico e cultural atraindo milhares de visitantes. Aqui se
limita a fazer uma pequena feira anual em Maragogipinho e os artesãos de lá não
recebem quase apoio. Basta dizer que a Feira Nacional de Negócios do Artesanato
– Fenearte, de Pernambuco, é a maior e
mais importante do Brasil. Calcula-se que a Bahia tem cerca de onze mil artesãos e a maioria deles com alguma relevância e foram cadastrados pelos técnicos do ex-Instituto Mauá.
Parabéns, excelente matéria, um grande artista, a Bahia e os baianos agradecem!👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽😍
ResponderExcluirSilva Silva
ResponderExcluirUm trabalho maravilhoso, Rey, em nome da arte e dos artistas. Espero que perdure por muito tempo.
Jaine Aparecida Marques
ResponderExcluirBonito. Parabéns.
Guache Marques
ResponderExcluirUm lugar maravilhoso!
Olívia Soares
ResponderExcluirMuito bom!
Antonio Marcos
ResponderExcluirBeleza!
Eliede G Alves
ResponderExcluirBravo!
Lígia Aguiar
ResponderExcluirÉ louvável a ideia da criação do Museu de Arte Popular Juraci Dórea pelo casal Aécio Pamponet e Selma Pamponet.
Em pleno sertão baiano, a Fazenda Garajau reúne importante acervo de arte popular, composto por mais de 2.500 peças, adquiridas de renomados artesãos. Outro ponto positivo é quanto ao nome do Museu em homenagem ao grande artista Juraci Dórea, que vive e trabalha em Feira de Santana, porém Juraci é um talento reconhecido e não precisou sair da sua cidade natal, para se tornar famoso mundo afora. Ao dedicado casal almejo muito sucesso e que mantenha o Museu vivo e próspero.
Parabéns, Reynivaldo Brito, belo texto.
Mauricio Calabrich
ResponderExcluirPalmas!
Aurora Biao
ResponderExcluirSuper!
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirOrgulhoso em saber que a cultura da minha Feira de Santana é rica por ter grandes figuras artísticas, Viva Feira de Santana , a porta do semi árido nordestino...
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirPalmas!
Berenice Carvalho
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo Brito pela sua reportagem, muito boa!
O Museu de Arte Popular, foi e é uma excelente criação na região.
Fernando Freitas Pinto
ResponderExcluirMuseu sempre traduz Cultura.Belo artigo Amigo Reynivaldo.Forte Abraço!
Dulce Cardoso
ResponderExcluirParabéns pela matéria para quem vivenciou a vida no campo é uma boa recordação melhor c/a arte de Juraci Dorea.
Antonio Marcos
ResponderExcluirMuseu que reúne obras populares de diversos artistas do país. Excelente trabalho, amigo, Reynivaldo Brito.
Nanja Brasileiro
ResponderExcluirAinda temos boas iniciativas no campo da arte. Um museu assim é uma aquisição importante para a região e o nome do nosso artista Juraci Dorea foi mais que merecido. Parabéns para os organizadores .
Maristela Ribeiro
ResponderExcluir⸻
Recebo com imensa alegria a notícia da criação de um museu com o nome do meu amigo e grande artista Juraci Dórea. Uma iniciativa mais que justa e merecida, que reconhece sua contribuição inestimável para a arte, a cultura e a identidade do nosso povo. Juraci sempre foi uma inspiração, e ver seu nome figurando um espaço permanente que valoriza a arte popular é motivo de orgulho e celebração. Parabéns a todos os envolvidos nessa bela homenagem!!
Angela Petitinga
ResponderExcluirEsse museu resgata a memória de um grande patrimônio
Zebay Silva
ResponderExcluirMaravilha mestre!🙏
Carmen Garcia Mueller
ResponderExcluirTexto excelente! Um mergulho no passado , e notícias de artistas como Juraci Dorea tão presente na nossa memória cultural. 😘
Darcy Brito
ResponderExcluirMuito importante esse Museu de Arte Popular. A Bahia precisa valorizar mais essa arte artesã.
Oliveira Brown
ResponderExcluirQue bacana esse museu! Pra quem é do interior, igual a mim, ler uma reportagem dessa remete a lembranças mil. Viva Juraci Dórea! Parabéns ao Professor Reynivaldo Brito pela reportagem.
Deo Brito
ResponderExcluirExcelente!!! Parabéns!!!!
Ivo Neto
ResponderExcluir💯👏👏👏
Palmas!
Littus Silva
ResponderExcluirPalmas!
Silvério Guedes
ResponderExcluirIsto Aí !
Silvana Teixeira
ResponderExcluirIncrível !
Edilson Santos
ResponderExcluirPalmas!
Teresinha Nogueira
ResponderExcluirPalmas!