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Juraci terminando obra da série Cenas Brasileiras. |
O artista feirense Juraci Dórea é arquiteto, desenhista, pintor,
escultor, cineasta, fotógrafo , ilustrador e poeta . Construiu
uma carreira sólida ao longo dos oitenta anos de vida e se graduou em arquitetura
em 1968, pela Faculdade de Arquitetura, da Universidade Federal da Bahia. Hoje tem uma obra autoral que é reconhecida em todos os cantos do país e até no exterior, e é um dos
mais importantes artistas baianos ainda em atividade. Já realizou várias exposições
individuais e participou de inúmeras coletivas, salões e bienais, a exemplo das
Bienais de São Paulo (1987 e 2021), de Veneza (1988), de Havana (1989), do
Mercosul (2015) e da 3ª Bienal da Bahia (2014), levando sua arte calcada na
cultura e nos valores do sertão profundo. Juraci se dedica às artes visuais há décadas, e
desde a adolescência fazia sua arte de forma espontânea. Eram desenhos e depois
vieram as pinturas até alcançar o tridimensional com suas criativas e intrigantes
esculturas abstratas feitas de couro cru e galhos de árvores. Sua primeira exposição
em 1962 aconteceu na Biblioteca Municipal Arnold Silva, em Feira de Santana.
Afirma com orgulho que sua inspiração vem do sertão profundo que é um
grande museu a céu aberto e sua principal referência. Suas obras são resultado do diálogo que
mantém com a cultura nordestina e a história da arte. Inicialmente pintava os
vaqueiros encouraçados com suas vestes feitas de couro curtido para enfrentar a
caatinga cheia de espinhos e galhos retorcidos em busca de uma rês perdida, que
se distanciou do rebanho. Esta lida me remete à infância quando chegava na
fazenda Salgadinho , em Ribeira do Pombal pertencente ao meu avô Yoyô Ferreira, e o vaqueiro Tonho de Miligildo, sempre
estava por lá com sua pele negra, suada, brilhando ao sol, todo encouraçado montado
no seu fiel cavalo baio. Àquela hora já tinha tomado umas pingas em algum dos
botecos por onde passou. Ali meu avô acertava com ele a missão de trazer um
garrote que fugiu do pasto e ganhou a caatinga ou o transporte de algumas reses
para o curral do matadouro para serem abatidas e abastecer a cidade de carne.
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Obras da série Vaqueiros do início de sua trajetória. |
Voltando a falar do artista Juraci Dórea ele já desenvolveu projetos que
chama de séries como Projeto Terra, Estandartes do Jacuípe, História do Sertão,
Fantasia Sertaneja e Cenas Brasileiras, dentre outras sem falar das menores. Disse ter se inspirado também nas
ilustrações dos folhetos de cordel que vendem ainda em muitas feiras do sertão e
também com a memória e tradições populares de Feira de Santana. Quanto ao
Projeto Terra lançado em 1982 resultou nas esculturas de couro cru e galhos de
árvores e de murais nas fachadas das casas. Ele escolhia os povoados e locais especiais
como aconteceu na entrada do Raso da Catarina, localizado nos municípios de Paulo Afonso e Jeremoabo. O nome Raso se refere ao relevo plano do local, e a região é famosa por
seus cânions, solos arenosos e rica história, incluindo seu papel como esconderijo
do bando de Lampião quando era perseguido pelas Volantes de Zé Rufino e de outros. Seu objetivo é de aproximar
a arte das pessoas e mostrar que o sertão é um território fértil para a
criação. Atualmente está indo para a fazenda Tapera, que foi de seus pais, uma
vez por semana caminhar na caatinga, e quando encontra uma pena de um pássaro que pode ser de um carcará , perdiz , anu branco no chão ou espetado numa estaca ;, um saco plástico abandonado e que está sendo destruído pelo tempo ou
outro objeto qualquer que lhe inspire ele faz o registro fotográfico e esta foto vai
integrar sua nova série chamada Arte Pra Ninguém.
QUEM É
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Juraci com uma escultura de sua autoria na zona rural da Bahia. |
Seu nome de batismo é Juraci Dórea Falcão, nasceu em quinze de outubro
de 1944 na cidade de Feira de Santana onde reside atualmente. Fez o primário na
escola particular Escola Ruy Barbosa criada nos idos de 1945
pela professora Valdemira Alves de Brito, carinhosamente chamada de professora
Nena, e que funciona até hoje.
Foi em seguida estudar no Ginásio Estadual de Feira de Santana. Ao terminar o
ginásio fez o Admissão e veio para Salvador, porque sua cidade não tinha o
segundo grau, e aqui se matriculou no Colégio Estadual da Bahia. Seu pai
escolheu o Colégio da Bahia, como chamavam na época, porque já tinha sido aluno
e também vários parentes e conhecidos. Veio morar no bairro de Nazaré na casa de um
parente e depois passou a residir num pensionato de estudantes localizado na Avenida Sete de Setembro.
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Seis obras da série Cenas Brasileiras. |
Logo depois de concluir o curso Cientifico fez vestibular para a
Faculdade de Arquitetura em 1964 e concluiu quatro anos depois, retornando para
Feira de Santana. Trabalhou durante uns três anos no setor de Planejamento Urbano,
da Prefeitura Municipal. Abriu seu próprio escritório de Arquitetura com seu
colega José Monteiro Filho. Disse Juraci Dórea “ficamos muitos anos trabalhando
juntos até os anos 1980, quando passei a dividir o escritório com Everaldo
Marques Cerqueira, e fizemos muitos projetos com estas duas parcerias." Entre
1994 e 1996, ele foi diretor do Departamento de Cultura do Município. Neste
período, Juraci Dórea idealizou o Museu de Arte Contemporânea de Feira de
Santana. No ano de 2000 passou a ministrar aulas na Faculdade de Estadual de
Feira de Santana ensinando História da Arte e Desenho Arquitetônico permanecendo até
2014, quando se aposentou. É pai de três filhos, e numa entrevista recente
declarou que tem uma filha que é fotógrafa e estuda Literatura. Foi homenageado em 2023 no Festival Literário – FLIFS, promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana, e este ano durante a Micareta que ocorre anualmente na Cidade . Depois
de tantas andanças, exposições e mostrar sua arte na zona rural Juraci Dórea entende
que “esta minha atividade intelectual não me aposenta. Tenho vários projetos pessoais
e fico quase o dia inteiro dedicado à minha arte. Me dedicava à arquitetura
como forma de sobreviver e prover a minha família e atualmente estou totalmente voltado
para minha arte”.
OBRA AUTORAL
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Escultura de couro cru e varas da caatinga. |
Desde jovem que desenhava e sempre procurando expressar a cultura local
até que expôs pela primeira vez quando da inauguração da Biblioteca Municipal
Arnold Silva, em 1962. Três anos depois fez uma individual na USIS, em Salvador,
que era o Serviço de Informações dos Estados Unidos - United
States Information Service, responsável pela diplomacia pública e relações
culturais no exterior. Passou a partir de 1963 a procurar um
estilo autoral e foi através da cultura sertaneja observando a vida dos vaqueiros
e outras visibilidades enquanto desenhava, pintava e até chegar no tridimensional
com suas esculturas e outras obras conceituais.
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Obra da série Cartas para Ângela. |
Lembrou Juraci Dórea que
sua obra vem seguindo com a mesma figuração, e que em 1975 criou os Estandartes do Jacuípe, inspirado no rio do mesmo nome que é importante para o município de Feira de Santana e
outros que são banhados por suas águas, hoje represadas na Barragem Pedra do Cavalo.
Já em 1982 foi premiado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia para fazer as
primeiras esculturas de couro cru e madeira no sertão, e depois expôs no
MAM-BA. Criou várias esculturas de
formas abstratas e integradas com a natureza usando o mesmo material,
integrantes do Projeto Terra. Quando lhe indaguei como as pessoas o recebiam ao
começar a criar uma escultura num povoado da zona rural disse que “não era um
estranho naqueles lugares porque eu sempre passava por lá e ia conversando com
os moradores. Lembro que certa vez uma senhora reclamou que seu marido tinha
várias semanas sem ir para a feira da cidade. Ouvi a sua história e fiquei sabendo
que o marido dela ficava na porta de sua casa tomando conta da escultura para
ninguém mexer. Foi aí que falei que não precisava ele ficar tomando conta da obra."
Depois de escolher o local e criar uma escultura acontecia que passadas algumas semanas da obra ali exposta a céu aberto na zona rural os materiais que a compunham eram levados
pelos moradores. São materiais muito úteis para àquela população. O couro por
exemplo, era muito utilizado para fazer arreios de animais como cabrestos,
cabeções, chinchas, e também cinturões para bolsas dos homens. A madeira
usavam como caibros na construção de casas e mesmo para fazer porteiras nas
roças.
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Obra inspirada nas ilustrações dos cordéis que ainda são vendidas nas feiras do interior do Nordeste. |
Disse o artista Juraci
Dórea que essas esculturas não duravam muito, e que ele tem toda documentação
fotográfica. Recordou que fez um mural numa casa da zona rural e uma escultura
nas imediações e quando retornou em 2014 não encontrou mais nem a casa. Tudo
tinha desaparecido com o tempo e que teve até dificuldade de localizar o local
onde ficava o casebre feito de taipa. Lamenta não poder continuar com este
trabalho que lhe era muito prazeroso principalmente quando ouvia as leituras
das obras de arte feitas pelos homens do campo. "Eram leituras espontâneas e
muito puras." Foi através destas obras que críticos de arte do sul do país despertaram
seu interesse e em 1987 ele recebeu o convite para participar da 19ª Bienal de São
Paulo, que teve como tema principal A Natureza da Criação e foi organizada pela curadora Sheila Leirner. "O evento buscou refletir sobre a relação entre a arte e a natureza, explorando diferentes abordagens e linguagens artísticas." Disse que recebeu o convite com
surpresa e que nem conseguiu processar tudo naquele momento do convite. Daí em
diante vieram os convites em 1988 para a bienal de Veneza, e em 1989 para a de Havana,
dentre outros.
NOVE SÉRIES PRINCIPAIS
O artista Juraci Dórea tem este
lado cartesiano de ser organizado, talvez por ter se graduado em arquitetura e
ter trabalhado nesta profissão durante algumas décadas. Sua produção artística
ele realiza em séries e vai subdividindo nas subséries. Aqui vou falar
das nove principais séries onde o artista mostrou seu talento e criatividade.
Vejamos:
Série Os Vaqueiros – A cidade de Feira de Santana tem suas origens no século XVII, período em que se deu o povoamento por ser a
local parada obrigatória no caminho utilizado para o transporte do gado e de tropeiros
que iam levar suas mercadorias para Cachoeira, que era o principal centro
comercial da época. Essas manadas vinham dos estados do
Piauí, Minas Gerais e Goiás, eram conduzidas por vaqueiros que enfrentavam
longas jornadas, uma vez que as estradas de hoje não existiam. No local
chamado de Campo do Gado até hoje é utilizado para comercialização de gado. O
artista Juraci Dórea nos anos 60 se inspirou nos vaqueiros que por ali
circulavam e fez centenas de desenhos e pinturas figurativas estilizadas a óleo dos
vaqueiros e suas boiadas.
2-
Série Estandartes do Jacuípe - é dos anos 70, e Juraci
Dórea se inspirou nos desenhos das selas e outros arreios dos vaqueiros do
sertão. Os estandartes têm origem nos reinos cristãos da Península Ibérica, e
aqui os antigos artesãos usavam elementos desta simbologia na ornamentação das selas
e outros objetos da indumentária dos vaqueiros.
Usando couro já tratado Juraci Dórea criou seus
estandartes com esses elementos que foram muito bem aceitos pela crítica daqui e do sul do país.S Série Terra I - surge em 1981 e já é uma obra bidimensional
inspirada no
espichamento de couros de bois, carneiros e cabras que o sertanejo
faz para utilizar em seus instrumentos de trabalho. O couro verde, recém tirado
do animal que foi abatido é limpo, e esta operação eles chamam de descarnar, e
posteriormente é esticado usando varas, que o homem tira na caatinga. Fica ali
exposto ao sol até secar completamente.
Série Projeto Terra, aparece no ano seguinte como
um desdobramento do anterior e aí Juraci Dórea chega ao tridimensional com suas
esculturas de couro cru e varas rústicas em permanente contato
com a natureza até o seu desaparecimento. Ele já fez mais de cinquenta dessas
esculturas e foram elas que mais despertaram interesse dos críticos do sul do
país e do exterior. Foram essas esculturas depois destruídas pelos moradores que utilizaram o couro e as madeiras para fazer seus utensílios e cobrir seus casebres ou mesmo como peças das porteiras.

Série História do Sertão - aqui o artista se inspirou nos tradicionais livrinhos de
cordel que são ilustrados com gravuras mostrando as figuras dos personagens da
história. Inicialmente ele fez em casinhas de sapé da zona rural e posteriormente
em placas de Eucatex foram expostas nas feiras dos povoados e cidades de
Monte Santo, e outras no sertão da Bahia. Como ficavam expostas no meio das feiras os matutos perguntavam quanto custava pensando tratar-se de um enfeite
barato para levar pra casa. As reações eram as mais diversas e o artista curtiu
muito esses momentos lúdicos.
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Série Fantasia Sertaneja - Juraci Dórea passou a usar
esta mesma figuração inspirado nos livrinhos dos cordéis só que passou a pintar
em cores variadas sobre tela e placas de madeira. Esta série é mais lírica e
surgem os personagens em cenas românticas e amorosas. Apresenta cenas de amor, de ternura entre as pessoas e namorados.
Série Ecce
Homo - surgiu nos anos 90 é inspirado numa frase em latim que significa "Eis o Homem". Ela é atribuída a Pôncio Pilatos, o
governador romano da Judeia, no Novo Testamento, quando ele apresentou Jesus
açoitado e coroado de espinhos à multidão, antes da crucificação. A frase
e a cena são frequentemente representadas na arte cristã, especialmente no
período da Páscoa.Aí a figuração de Juraci Dórea é feita com carvão e
mostra conflitos, também muito comum nas historinhas dos livretos de cordel que conta conflitos religiosos e de bandidos no sertão a exemplo da A
Peleja do Cangaceiro contra a Volante, etc.
Série Cenas Brasileiras é de 2005 foi quando ele trocou a tinta a óleo e o carvão pela tinta acrílica e
as figuras grandes desaparecem e os elementos pequenos que usava como pano de
fundo e mesmo para fazer a moldura das obras da série Fantasia Sertaneja agora
estão em primeiro plano e em várias cores. É um trabalho mais gráfico, mais trabalhoso
e minucioso.
9-
Série Arte Pra Ninguém – está
em andamento e surgiu durante suas caminhadas no mato na caatinga que faz parte
da fazenda Tapera que pertenceu a seus pais. Todas às quartas-feiras ele leva
sua máquina fotográfica e documenta algo que lhe toca de perto com sua
sensibilidade de artista. Disse que já tem muito material desta série e que
sempre algo lhe surpreende no silêncio só quebrado por seus passos nas trilhas
da caatinga. Pode ser uma pena de carcará que alguém colocou numa estaca, um saco plástico
azul todo rasgado que o tempo está destruindo e assim por diante.
Exposições Individuais
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Exposição individual no MUBE, São Paulo. |
O feirense
Juraci Dórea poeta e artista visual dirigiu entre 1994 e 1996 o Departamento de
Cultura do Município de Feira de Santana. Idealizou, em 1996, na administração
do professor José Raimundo Pereira de Azevedo, o Museu de Arte Contemporânea de
Feira de Santana. É mestre em Literatura e Diversidade Cultural pela
Universidade Estadual de Feira de Santana. Participou, a partir dos anos
60, de numerosas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: Em 1962 – Primeira exposição, na
Biblioteca Municipal Arnold Silva, Feira de Santana-BA -. 1965 - Na
Galeria USIS, Salvador-BA. 1973 - Individual, na Fundação do
Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, Salvador-BA. 1980 - No
Museu Regional Feira de Santana- BA -Individual, Exposição no MAM/BA - Salvador-Ba.
1984 - No Campo do Gado, Feira de Santana-BA. 1985 –
Terra - Juraci Dórea, exposição itinerante
patrocinada pelo Desenbanco em Feira de Santana-BA, Canudos-Ba, e Monte Santo -Ba.
1996 - Lisboa (Portugal) -
Individual, no Espaço Oikos. 1999 - Paris (França) - Projet Terre.
Exposições Coletivas
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Exposição Galeria Acervo na SP-Arte. |
Em
1978 - I Salão Nacional de Artes Plásticas foi
realizado no Palácio da Cultura e Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro-RJ. 1979 - 15ª
Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, São Paulo-SP; Mostra de
Escultura Lúdica, no Masp - Prêmio de Melhor Mostra do Ano, pela APCA, São
Paulo-SP; 5 Artistas Baianos, na Fundação Cultural do Espírito Santo, Vitória - ES.1980 - 37º Salão Paranaense, no Teatro Guaíra, Curitiba-PR; Proposta 80, no MAM/BA, Salvador-BA. 1981 - 4º Salão Nacional de
Artes Plásticas, no MAM/RJ- Rio de Janeiro RJ. 1983 - 5ª Mostra
do Desenho Brasileiro, no Teatro Guaíra, Curitiba-PR; Quatro Dias de Arte, no Clube de C. Cajueiro, Feira de Santana -BA;36º Salão de Artes Plásticas, no Museu do Estado de Pernambuco - prêmio
aquisição e Prêmio José Gomes Figueiredo, pelo conjunto de obras, Recife-PE; Artistas
Contemporâneos da Bahia, no MAC/USP-São Paulo-SP. 1984 - 16º
Salão Nacional de Arte, no MABH, Belo Horizonte -MG ; Coletiva, no Campo do
Gado, Feira de Santana-BA; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, Fortaleza -CE ; 37º Salão de Artes
Plásticas - prêmio aquisição, Recife-PE ; 1ª Fotonordeste, na Funarte, Rio de
Janeiro-RJ; 7º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ- Rio de Janeiro-RJ .
1985 - 7ª Exposição de Belas Artes Brasil- Japão, em Atami e Kyoto
no Japão; 38º Salão de Artes Plásticas, Recife-PE; 7ª Exposição de Belas Artes
Brasil-Japão, na Fundação Brasil-Japão, Rio de Janeiro-RJ; Velha Mania: Desenho Brasileiro, na EAV/Parque
Lage, Rio de |
Juraci na Bienal de Veneza. |
Janeiro-RJ; Coletiva – itinerante, Santa Cruz -BA , Pedra Vermelha -BA , Acaru -BA e Monte Santo -BA ; 3º Salão Paulista de Arte
Contemporânea, na Fundação Bienal – São Paulo-SP; 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na
Fundação Brasil-Japão, São Paulo – SP; 7ª Exposição de Belas Artes Brasil-Japão –
Tóquio – Japão. 1986 - 18º Salão Nacional de Arte, no Museu de
Arte de Belo Horizonte -MG; 1º Salão Metanor/Copenor de Artes Visuais da Bahia, na Metanor/Copenor,
Salvador-BA; 43º Salão Paranaense – premiado – Curitiba-PR; 7ª Mostra do
Desenho Brasileiro, no MAC/PR, Curitiba-PR; 1ª Exposição Internacional de
Esculturas Efêmeras -Fortaleza-CE; 36º Salão de Artes Plásticas, Recife-PE;
Imaginário Tropical, no Escritório de Arte da Bahia, Salvador-BA. 1987
- Octaedro, na Galeria Raimundo Oliveira, Feira de Santana-BA; 19ª Bienal
Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal, São Paulo – SP. 1988
- 1º Salão Baiano de Artes Plásticas, no MAM/BA, Salvador- BA; 15 Anos de
Exposição de Belas Artes Brasil-Japão, na Fundação Mokiti Okada M.O.A.- São
Paulo-SP; 43ª Bienal de Veneza, Veneza – IItália.1989 –3ª Bienal
de Havana, Havana – Cuba. 1990 - Canudos, na Fiat, Salvador-BA. 1991
- Arte - O Eterno Reciclar, no Instituto Histórico e Geográfico do Distrito
Federal- Brasília-DF; 1ª Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann, São
Felix – BA. 1992 -A Religiosidade na Arte Baiana Contemporânea,
na Galeria ACBEU – Salvador-BA. 1993 - Inauguração do Espaço
Cultural Banco do Brasil, Feira de Santana-BA. 1994 - 1º Salão
MAM/BA de Artes Plásticas, no MAM/BA- Salvador-BA. 1995 - Artistas da Bahia, no
Espaço Cultural Ponto do Livro, Feira de Santana-BA. 1996 - Pintura
e Escultura do Nordeste do Brasil, no Espaço Oikos, Lisboa -Portugal. 1997
- Um Brinde ao Café, no Espaço Cafelier, Salvador-BA. 1998 -
Bahia à Paris: Arts Plastiques d'Aujourd'hui, na Galerie Debret, Paris -França;
Tropicália 30 Anos: 40 artistas Baianos, no MAM/BA, Salvador-BA. 1999 –Arte-Arte
Salvador 450 Anos, na Fundação Cultural de Curitiba, Solar do Barão, Curitiba-PR;
Arte-Arte Salvador 450 Anos, no Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro-RJ; 100 Artistas Plásticos da Bahia, no Museu de Arte Sacra,
Salvador-BA; Arte-Arte Salvador 450 Anos, no MAM/BA, Salvador-BA. 2007 - |
Ilustração de autoria de Juraci Dórea. |
Cenas Brasileiras, Caixa
Cultural Salvador/ Galeria D. Pedro II, Caixa Cultural São Paulo-SP. 2011.
O Sertão da Caatinga, dos Santos, dos Beatos e dos Cabras da Peste, Museu Afro
Brasil, São Paulo; 2014. 3ª Bienal da Bahia, Museu de Arte
Moderna da Bahia, Salvador-BA. 2015 - 10ª Bienal do Mercosul, Usina
do Gasômetro, Porto Alegre RGS. 2017 - Memories of
Underdevelopment , Museu de Arte Contemporânea de San Diego, EUA. 2018
- Memorias del Subdesarrollo: el Giro Descolonial en el Arte de América
Latina, 1960-1985, Museu Jumex, Cidade do México. 2019. À Nordeste, SESC 24 de Maio, São Paulo-SP. 2021
- 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo-SP; Debaixo do Barro do Chão, Museu
Brasileiro da Escultura e da Ecologia, MuBE, São Paul0-SP. 2022 --
O Estado do Mundo: Museu do Atlântico Sul, Pavilhão Branco, Lisboa, Portugal. 2023
- Eu Não Enterrei Meu Umbigo Aqui, Galeria Marco Zero, Recife-PE; Fabulações Visuais,
Caixa Cultural Salvador-BA; Reversos & Transversos: Artistas Fora do Eixo e
Amigos nas Bienais, Galeria Estação, São Paulo-SP; SP-Arte - Rotas Brasileiras,
ARCA, São Paulo-SP; Juraci Dórea, Galeria Jaqueline Martins Bruxelas, Bélgica. 2024
- Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro, Museu Oscar Niemeyer, Curitiba-PR, , ARCO
Madrid: Juraci Dórea , Galeria Jaqueline Martins, Pavilhão 9, Estande 9NLM11,
Madrid, Espanha; SP-Arte Acervo Galeria de Arte, BA / Galeria Marco Zero-PE e
Pavilhão da Bienal, São Paulo ; Vai, Vai,
Saudade , Museu Madre, Nápoles, Itália; Breveterno: Notas para uma Lírica
Político-Mística da Estiagem, Galeria Martins & Montero, São Paulo-SP; Era uma Vez: Visões do Céu e da Terra , Pinacoteca
de São Paulo e Artíssima Feira Internacional de Arte Contemporânea em Turim-Itália.
Amigo e artista de peso, Juraci Dorea faz a sua história com muito talento . Parabéns para o artista pela obra tão significativa e vasta
ResponderExcluirParabéns para Reynivaldo Brito por tão importante registro.