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sábado, 11 de outubro de 2025

FERNANDO FREITAS PINTO E SUA ARTE INSPIRADA NA CERÂMICA E CESTARIA CACHOEIRANAS

Fernando Freitas Pinto trabalhando
em seu ateliê de Villas do Atlântico.
A arte está presente na vida de Fernando Freitas da Silva Pinto desde a sua infância quando morava numa fazenda de criação de gado e cultivo de frutíferas pertencente a sua avó paterna . Já  seu avô Antônio Manoel da Silva Pinto, que ele não chegou a conhecer, era proprietário do Engenho da Cabonha, no município de Cachoeira hospedou Dom Pedro II na casa onde hoje funciona o Museu Hansen Bahia. Foi um grande benemérito especialmente  da Santa Casa de Misericórdia por isto ele recebeu o título de Comendador  do Imperador. O movimento do carro-de-boi e dos animais nos pastos e no curral chamavam sua atenção não só como instrumentos para suas brincadeiras infantis, mas as formas e as cores atraíam sua curiosidade e passou a desenhar em pedaços de papéis que encontrava pela frente. As cidades do interior sempre têm um dia especial para a realização de sua feira livre, e a de Cachoeira é realizada até hoje aos sábados. Lá ficam expostas para serem vendidas as frutas, objetos de cerâmicas, cestas feitas de fibras variadas, produzidas na região e muitos outros utensílios domésticos. Também as manifestações culturais como as apresentações das filarmônicas Minerva Cachoeirana e a Lyra Ciciliana com seus fardamentos e os dobrados que ecoam até hoje. Tem ainda a festa e a procissão de Nossa Senhora da Boa Morte, uma tradição centenária que ainda atrai turistas de várias partes do mundo para apreciar suas vestimentas, os balangandãs e outros adereços, e o seu cortejo pelas ruas com seus prédios coloniais.  Também relembra da movimentação dos navios que faziam a linha das cidades do Recôncavo Baiano até Salvador e que tinham o comandante Dedé como responsável por fazer a chamada meia travessa que era o trecho do encontro do rio Paraguaçu com as águas do mar. 
Uma bela composição com cores vibrantes.
Quando tinha uns oito anos de idade teve uma professora de nome Valdelice Vieira que pediu que seu pai comprasse óleo de linhaça, pincéis, tintas e telas da marca Hering, e” foi ela quem me ensinou a pintar dentro das técnicas. O primeiro quadro que pintei foi um cachorrinho da raça Basset”, lembrou rindo. Anos depois criou um cachorro desta mesma raça e deu o nome Pipo, que permaneceu durante anos ao meu lado enquanto pintava, até morrer recentemente. Sentiu muito a sua morte, como se fosse de um parente querido. Falando mais de sua infância relembrou que seu pai costumava levar a foto de um amigo ou amiga e pedia para que ele fizesse o retrato, e sempre lhe perguntava: "Você é capaz de pintar?" Aquilo mexia com seu ego, e então ele caprichava para que o retrato saísse o mais real possível em relação a foto que o pai trouxe. Com o retrato pronto seu pai dava uma recompensa como se fosse uma mesada. Fernando Pinto não tem nenhum quadro desta época.

O artista Fernando Freitas Pinto terminando
uma obra da série corpos femininos. 
Todo este universo mágico ficou registrado em sua mente criativa e assim passou a retratar em sua arte. Trabalhou muitos anos no grupo empresarial Manoel Joaquim de Carvalho, uma empresa comercial que atua nos setores de exportação de cacau, imobiliária e industrial, mas a arte estava ali presente, e sempre que tinha uma folga pegava os pincéis e pintava. Certo dia, já maduro decidiu fazer o vestibular para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, e foi aprovado e matriculou-se em duas disciplinas em horários que podia frequentar. Assim foi levando o seu curso até ser graduado em bacharel em Artes Plásticas, depois fez o Mestrado em Artes Visuais. Destacou que tirou dez em quase todas as disciplinas do curso, e que só numa delas obteve a nota nove. Era uma disciplina que tinha uma conotação programática política, e “devo ter expressado uma opinião diferente da do professor”. Daí ingressou no magistério como professor adjunto IV, lotado no Departamento de Expressão Gráfica e Tridimensional, tendo lecionado no período em que ficou na Escola de Belas Artes um total de oito disciplinas nos cursos de Artes Plásticas, Decoração, Arquitetura, 
Projeto de um majestoso tríptico para mural.
Licenciatura em Artes, Museologia, Desenho Industrial e Psicologia. Foi vice-diretor da Escola de Belas Artes e chefe do Departamento onde era lotado, além de ser membro de dois Colegiados e da Congregação da EBA. Fez sua primeira exposição individual em 1984 na Galeria Le Dome, em Salvador, quando expôs pinturas a óleo sobre tela retratando detalhes do imobiliário colonial e paisagens marinhas. Nas últimas décadas vem pesquisando e realizando pinturas inspiradas nas manifestações culturais como a cerâmica, os berimbaus e a cestaria do Recôncavo baiano com suas tramas, que lhes permite infinitas possibilidades pictóricas. Os berimbaus lhe acompanham desde o dia em que o seu pai lhe levou para conhecer o antigo Mercado Modelo, que foi consumido por um grande incêndio. Lá viu os berimbaus dependurados nas lojinhas de artesanato e já com quarenta anos foi reencontrá-los no Pelourinho. Revelou ter ficado fascinado pelas cores e passou a pintar berimbaus em telas buscando captar suas formas e cores.

                                       CAMINHADA

Aqui vemos sua evolução  desconstruindo
as formas   dos objetos.
O artista Fernando da Silva Freitas Pinto nasceu em nove de dezembro de 1944 em Salvador, no bairro do Rio Vermelho, e três anos depois sua família foi morar na fazenda no município de Cachoeira onde permaneceu até os sete anos de idade. É filho de Arthur Freitas Pinto e d. Maurília da Silva Freitas Pinto, que lhe ensinou as primeiras letras no período em que residiam na fazenda. Quando retornaram à Salvador foi estudar na Escola Santo Antônio, no bairro de Brotas, e já entrou no terceiro ano primário devido aos ensinamentos que sua mãe lhe ministrou. Deu banca a umas crianças dos treze aos catorzes anos. Antes sua irmã é que dava banca a ela e passou para ele esta incumbência.  Quando tinha quinze anos foi convidado pela diretoria da escola Jesus Maria José, localizada na Rua Machado de Assis, no bairro de Brotas, para dar aulas de Matemática, Português, História, Geografia e Ciências. Nos meses de junho e dezembro uma professora diplomada vinha verificar se os alunos de Fernando Freitas Pinto estavam preparados, fazia um teste e resultando sempre era a aprovação da grande maioria. Permaneceu ensinando nesta escolinha até os dezessete anos de idade. Acordava cinco horas da manhã para estudar e se preparar para dar as aulas. À tarde ia para o ginásio no Colégio Goes Calmon, também localizado em Brotas onde estudava, e científico cursou no Colégio da Bahia – Central, na Avenida Joana Angélica.

Potes feitos em bico de pena. Podemos ver o
jogo do claro e escuro  na composição.
Com a morte de seu pai em 1964 já estava com dezoito anos e teve que trabalhar, foi quando entrou para o grupo Manoel Joaquim de Carvalho, na Rua Miguel Calmon, no bairro do Comércio, em Salvador, permanecendo durante vinte seis anos. Lá ocupou vários cargos nos segmentos agrícola, industrial, importação e exportação, empreendimentos imobiliários e até atuou na Bolsa de Valores. O MJC era um grupo forte fundado em 1877 que importava bacalhau e arame farpado e exportava cacau. Os navios chegavam fechados com esses produtos vindos do exterior especialmente para o grupo. Tinha ainda uma fábrica de pregos, no bairro de Roma, a mineradora de mármore Santa Lúcia, loja de tecidos, incorporadora da área da construção civil e a fábrica Mocambo, que funcionava na região cacaueira fabricando luvas cirúrgicas. Lembrei que quando o ex-presidente Ernesto Geisel foi indicado em 1974 ele percorreu o país antes de assumir, e fui destacado pelo jornal A Tarde para acompanhar a sua visita à Bahia. Geisel foi o quarto presidente da ditadura militar governando de 1974 a 1979, e iniciou o processo de redemocratização do país, conhecido como "abertura lenta, gradual e segura". Ele revogou o AI-5, promoveu a Lei da Anistia e buscou equilibrar a economia em meio à crise do petróleo, impulsionando investimentos estatais e o II Plano Nacional de Desenvolvimento.

Fernando ao lado de duas obras inspiradas
nos trançados da cestaria de Cachoeira.
Após se formar Robério Marcelo Ribeiro   que era chefe do Departamento Desenho e Escultura lhe convidou para fazer o concurso para professor substituto. Passou em primeiro lugar e foi ensinar algumas disciplinas. Quando o professor Riolan Coutinho se aposentou da cadeira de Desenho de Modelo Vivo, onde era catedrático, foi substitui-lo. Fez outros concursos até o de professor efetivo na Escola de Belas Artes, e se aposentou como professor Adjunto. Deve ter ensinado a cerca de dois mil alunos durante sua trajetória como professorO artista Fernando Freitas Pinto já realizou mais de uma centena de exposições entre individuais e coletivas e participou de salões, bienais aqui, em outros estados e no exterior. Foi artista em Destaque por duas vezes na Escola de Belas Artes, da UFBA, ganhou o prêmio Copene de Cultura e Arte em 1996, além de outras premiações recebendo troféus, medalhas e menções honrosas. Sua última individual foi uma retrospectiva chamada Configurações Forma e Conteúdo realizada no Conjunto Cultural da Caixa, em Salvador, no ano de 2001, coincidindo com as comemorações dos 140 anos de fundação da Caixa Econômica Federal.

                                               SUA ARTE

Duas obras com composições de potes,
e as cabaças de berimbaus, que funcionam
como elementos de ressonância do som
.
O artista Fernando Freitas Pinto é organizado e relembra com facilidade fatos de sua infância e juventude relacionados com a arte. Consta num memorial que publicou em 2012 detalhes de sua trajetória, e aqui ele relembrou muitos fatos durante a conversa que tivemos recentemente. Disse que já aos oito anos de idade desenhava animais e os navios que faziam a travessia da cidade de Cacheira até Salvador. Esses navios pertenciam a Companhia de Navegação Bahiana e citou os nomes dos navios Cachoeira, Itaparica, o Paraguaçu, Maragogipe, Mascote, João da Botas, e eram navios movidos a vapor, e operavam em todo o Recôncavo baiano transportando passageiros e cargas. Tanto os navios quanto os saveiros foram de grande importância para o comércio e a integração da região, até serem substituídos pelos barcos do sistema ferry-boat e também por caminhões através das rodovias que foram sendo construídas.

Disse o Fernando Freitas Pinto que ainda criança costumava ir com sua mãe aos sábados para a cidade de Cachoeira para a feira livre onde ela fazia suas compras

Cestaria à venda na feira livre de Cachoeira.
para a manutenção da família. Lá conheceu os objetos de cerâmica, a cestaria com vários tipos de trançados, via os capoeiristas tocando berimbau em frente as lojinhas de artesanato local e tudo isto ficou no seu subconsciente. Também sua mãe costumava aproveitar para visitar a igreja da Ordem Terceira do Carmo, onde está uma imagem de grande beleza e expressividade do Senhor do Morto. Com seu pai de quando em vez frequentava a Igreja Nossa Senhora da Ajuda, em Salvador, onde também existe uma imagem do Senhor Morto. Ele disse que “existe uma lenda de que a imagem do Senhor  Morto que está em Cachoeira, que é bem mais bonita, era para ser entronizada na igreja da Nossa Senhora Ajuda, em Salvador, mas houve uma atrapalhação, e terminou indo para Cachoeira.”  Certo dia estava acompanhando a procissão do Senhor Morto, em Cachoeira, ao lado de sua mãe quando a personagem Verônica subiu num pedestal e cantou uma música lírica enquanto desenrolava um pano onde estavam umas manchas com a silhueta de Cristo, representando o Santo Sudário. Viu aquilo e ficou extasiado, e decidiu desenhar um Cristo num pano, subiu numa cadeira e cantava imitava a Verônica da procissão. Relembrou ainda que seus pais eram católicos eles costumavam assistir missas e visitar as igrejas 
A tradicional procissão da Irmandade da Boa
Morte, em Cachoeira.
do Senhor do Bonfim, de São Francisco, de Nossa Senhora da Conceição da Praia, Nossa Senhora da Ajuda e a Catedral Basílica, todas em Salvador e que ele ficava interessado nos desenhos dos azulejos portugueses, nas pinturas das naves dos templos e outras pinturas e imagens espalhadas nos seus interiores. Na igreja de Senhor do Bonfim gostava de apreciar as esculturas populares dos ex-votos, ligados ao imaginário religioso do nosso povo.

Já criança pintava e desenhava a bico de pena, lápis e pincéis as paisagens rurais que vivenciava, os animais, os barcos e os navios da Companhia de Navegação Baiana que singravam o rio Paraguaçu, as pessoas que lhes chamavam atenção e fazia também pequenas esculturas.  Desde jovem tinha uma preocupação no equilíbrio do claro e escuro, e já profissional pintou corpos femininos com muito realismo e sensualidade. Nas últimas décadas está desenvolvendo suas pesquisas com pinturas inspiradas no imaginário popular e religioso do Recôncavo baiano retratando os objetos de cerâmica, as cestas, os berimbaus, as manifestações e o seu povo. Disse que “faz uma arte que tem um entendimento romântico na criação da beleza, na simplicidade, carregando um significado simbólico, e uma consciência artística de referência popular”.

Outra obra feita em bico de pena.
Adiantou que ao trabalhar a superfície bidimensional da tela explora a ilusão espacial, com o objetivo de obter uma intensa expressividade e ilusão de profundidade e de volume. Busca apresentar duas características minimalistas que é a utilização do objeto da cerâmica como objeto único e a monocromia. A cor alaranjada do barro queimado surge em nuances e às vezes reforçadas por suas próprias variações. Também pintou telas geometrizando os objetos de cerâmica com cores fortes e transparências. Já quando pinta inspirado nos trançados se aproxima do que escreveu o crítico Jacob Klintowitz “... na arte do trançado nós encontramos as relações geométricas da arte contemporânea e relações gráficas e cromáticas de alta qualidade. A imaginação declinante e livre que nossa arte contemporânea, não é superior à narração delirante da arte popular”.

O artista Fernando Freitas Pinto afirmou que muitas vezes passa dias e dias pensando até começar a desenhar na tela branca uma nova obra e que usa os pincéis e as espátulas escolhendo as cores e as formas paralelas e diagonais que vão surgindo a cada gesto . O incrível é que ele encontra infindáveis possibilidades de criar novas obras sem que se repitam. Olhando vemos que existe uma unidade, uma harmonia, mas não a repetição. Ao pintar os berimbaus, instrumento forte da cultura popular baiana, ele cria imagens expressivas de cores fortes que vão se encontrando, se cruzando até formar belas composições. Esta releitura deste instrumento também lhe proporciona muitas possibilidades de criação. Finalmente declarou entender “que o artista deve buscar a beleza. Embora dizem os entendidos que o feio também é arte. Prefiro buscar a beleza”.

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES: COLETIVAS

Em 2024 – Exposição dos Professores da EBA. 2023 – Exposição 200 Anos da Independência da Bahia, na Galeria Cañizares.1996 Natureza e Arte - Chácara Suíça – Odebrecht -Catabas, Salvador Bahia- Brasil; Café Cafelier - Pelourinho, Salvador, Bahia-Brasil;  ICBA - Goethe Institut- Artesanato Poético, Salvador-Bahia, Brasil; FIAAP Festival Ibero Americano de Arte Popular, Centro de Convenções Salvador, Bahia-Brasil. 1995 - ADA Galeria de Arte - Exposição de Pinturas Salvador, Bahia -Brasil; Shopping Salvador ,  Pandoras - ambientações com arquitetas, Salvador, Bahia-Brasil; SEBRAE, Feira de Santana-Bahia; Shopping

Fernando no centro ao lado dos professores 
Juarez Paraíso e Nanci Novais na sua mostra 

individual Artista em Destaque, na EBA.
Salvador , Pandoras - Ambientação do hall principal do Shopping, decoradora Sizina Simões, Salvador, Bahia-Brasil;  EROTICUS- Museu da Cidade , Pelourinho, Salvador, Bahia-Brasil; Faculdade de Economia, Comemoração 90 anos UFBA - Salvador, Bahia-Brasil; Palácio da Reitoria - Convênio Bélgica- Brasil , Artistas Brasileiros Salvador, Bahia-Brasil ; NR Galeria de Arte - Lançamento Livro   do Jornalista Sérgio Matos - Salvador, Bahia-Brasil;  Vermelho Intenso, Shopping Itaigara, Salvador, Bahia-Brasil; nas faculdades de Administração, Letras e  no PAF - Pavilhão de Aulas da Federação  Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia-Brasil;  Feira Baiana de Negócios - Centro de Convenções da Bahia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia-Brasil; UFBA ,Traduz Bahia - Galeria Cañizares - Universidade Federal da Bahia Pró-reitoria de Extensão, Salvador, Bahia- Brasil. 1994 - Galeria Cañizares - Criação Execução de Pinturas - Mestrado em Artes - Escola de Belas Artes UFBA, no Instituto de Geociências, de Química e   Física , na faculdade de Engenharia  Salvador, Bahia- Brasil; Galeria Cañizares - Escola de Belas Artes - UFBA Concurso Mestrado em Artes, Salvador, Bahia- Brasil;   Palácio da Reitoria - Hall- Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia- Brasil; Instalação Escola de Belas Artes "Futebol, uma Interpretação Plástica" - Salvador, Bahia-Brasil; Contrastes"- Galeria Cañizares, UFBA Salvador, Bahia-Brasil;  Bar Eventos Batangas, Inauguração - Salvador, Bahia-Brasil;  II Feira de Arquitetura e Decoração, Centro de Convenções da Bahia - Mestrado em Artes Salvador, Bahia-Brasil; Centro de Recursos Humanos da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA - Mestrado em Artes- Salvador, Bahia-Brasil; Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia- Mestrado em Artes Salvador, Bahia-Brasil. 1993 - Coletiva Inauguração NR Galeria de Arte - Filial Pelourinho, Salvador, Bahia- Brasil; Coletiva Salão VIP - Aeroporto Dois de Julho - 1 Conferência Ibero-Americana, Salvador, Bahia- Brasil; Coletiva Centro de Convenções - NR Galeria de Arte - Conferência Ibero-Americana, Salvador, Bahia-Brasil ; Coletiva Inauguração do Café Cameron, Salvador, Bahia-Brasil; Coletiva Inauguração Andréa Vellame Decorações, Salvador-Bahia-Brasil. 1992 - Coletiva Inaugural Antonius Grill, Galeria Prova do Artista, Salvador, Bahia-Brasil; Coletiva I Bahia, Brasil. 1991 - Summer Open Bahia - Hotel Merídien, Bahia -NR Galeria de Arte, Salvador; Feira de Arquitetura e Decoração, Centro de Convenções da Salvador-Bahia, Brasil; Coletiva de Inauguração Bahia, Salvador, Bahia-Brasil; Exposição l Leilão de Arte da Escola de Belas Artes, Galeria Ganizares, Salvador, Bahia-Brasil; Exposição Coletiva - NR Galeria de Arte, Salvador, Bahia- Brasil; Coletiva de Natal - Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil; Exposição da Primavera - NR ; Galeria Panorama Salvador, Bahia-Brasil, 191 Belas Artes - Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia-Brasil. 1990 - 26° Feira de Arte - Escola de Belas Artes,  Exposição Didática

, Galeria Cañizares, Salvador. Bahia-Brasil; Exposição Coletiva - Caixa Econômica Federal, Shopping Barra, Salvador, Bahia-Brasil;  Mulheres Bonitas e Sensuais - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil; Arte Mulher - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia- Brasil. 1989 -Exposição Coletiva - Caixa Econômica Federal - Shopping Barra, Salvador, Bahia,-Brasil;  Exposição Coletiva - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia- Brasil ; Uma Visão para Arte- Shopping Iguatemi, Salvador, Bahia-Brasil;  Fisrt Art Holand -World Trade Center, Amsterdam, Holanda;  O Artista Vê a Mulher - Caixa Econômica Federal ; Exposição Coletiva - Caixa Econômica Federal ; Galeria Shopping Barra, Salvador, Bahia- Brasil; Mulheres Bonitas e Sensuais"- Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil; Arte Mulher" - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia -Brasil.  1987-  Coletiva de Natal - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia, Brasil; Grupo Empresarial MJC - Salvador, Bahia-Brasil ; Expo Verão Bahia- Bahia Othon Palace, Salvador, Bahia-Brasil ;Novos Tempos" - Le Dôme Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil. 1986 - VI Expo Verão Bahia – Tropical Hotel da Bahia, Salvador, Bahia-Brasil ; Expressão d'Arte - Shopping Piedade, Salvador, Bahia-Brasil. 1985 - Exposição Coletiva - Bahia Othon Palace, Salvador, Bahia-Brasil ; A Bahia por Treze Baianos, São Paulo, SP-Brasil. 1984 - Retrospectiva 20 Anos de Pintura - Le Dôme Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil. 1970 - Semana Nacional da Biblioteca - SESC, Salvador, Bahia-Brasil.

INDIVIDUAIS

Em   1996 - O Artista em Destaque" Escola de Belas Artes - UFBA, Salvador, Bahia-Brasil. 1995 – Café Cafelier - Pelourinho, Salvador, Bahia-Brasil.1993 -ADA Galeria de Arte inauguração Semana de Arte, Salvador, Bahia-Brasil; Espaço Cultural Banco do Brasil Inauguração (matriz), Salvador, Bahia-Brasil. 1991- NR Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil. 1990 - Bon Vivant Bar Galeria de Eventos, Salvador, Bahia -Brasil. 1989 -Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil.

PARTICIPAÇÃO EM BIENAL

E1994 - Bienal Internacional Afro Americana de Cultura - artista convidado, Galeria Cañizares - Escola de Belas Artes da UFBA e Pelourinho, Salvador, Bahia- Brasil. 1993 - Il Bienal do Recôncavo – Centro Cultural Dannemann, São Felix, Bahia-Brasil.

PARTICIPAÇÃO EM SALÕES

Participou do Projeto
Caminho da Fé idealizado
e coordenado por
Juarez Paraíso
.
Em  1990 - Il Salão de Artes Visuais Universidade Federal da Bahia - Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia-Brasil. 1989 – Salão Gaivota de Arte e Pesquisa, Universidade Federal da Bahia, PAF, Salvador, Bahia-Brasil ; l Salão Baiano de Artes Plásticas - Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Bahia-Brasil; Salão

Artes e Artistas- Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia, Brasil;  Il Salão Nacional de Artes Plásticas - Galeria Império das Artes, UNAP, São Paulo, SP- Brasil;  IV Salão Internacional das Nações, São Paulo, SP-Brasil. 1988 - Salão Universitário de Artes Visuais Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro, RJ-Brasil ; XI Salão Nacional de Artes Universidade Federal da Bahia - Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia-Brasil ; Salão de Arte Plásticas Santos Dumont, São Paulo, SP-Brasil ; Salão 100 Anos de Libertação - O Negro na Era Atual - Panorama Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil;  1º Salão Internacional das Salvador, Bahia-Brasil; Salão Memória Urbana e Folclórica da Cidade de Salvador Panorama Nações, São Paulo, SP- Brasil ;  VI Salão Nacional Genaro de Carvalho - Bahia Othon Palace,  Salvador, Bahia-Brasil. 1987 - Salão de Artes Plásticas Festa do Cacau Galeria de Arte, Salvador, Bahia-Brasil; VI Salão Nacional de Artes Plásticas Presciliano Silva Museu Salvador, Bahia-Brasil. 1986 - Salão Nacional de Artes Plásticas Salgado Filho, São Paulo, Palace, do Cacau, Ilhéus, Bahia-Brasil; V Salão Nacional Genaro de Carvalho - Bahia Othon ; SP- Brasil ;V Salão Nacional de Artes Plásticas Presciliano Silva Bahia Othon Palace, Salvador, Bahia-Brasil. 1985 - I Salão Leonístico de Artes Plásticas de Santos, Santos, SP-Brasil;  IV Salão Nacional de Artes Plásticas Presciliano Silva - Bahia Othon Palace, Salvador, Bahia-Brasil; I Salão Nacional Genaro de Carvalho - Bahia Othon Palace, Salvador, Bahia- Brasil.

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