QUEM É
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Rogéria Mattos contente com o sucesso do seu trabalho artístico. |
A artista Rogéria Teixeira Mattos nasceu
em Salvador, no Hospital Português, no bairro da Barra Avenida, em Salvador, em
18 de abril de 1956. Passou sua infância nos bairros do Caminho de Areia e
Jardim Cruzeiro, na Cidade Baixa, em Salvador, principalmente na casa de sua
avó. As lembranças que ficaram são de suas idas à praia do Cantagalo para ver
os barcos saindo e chegando e os banhos de mar. Estudou no Colégio Circulista,
que era administrado pelo pessoal das obras da então irmã Dulce, hoje Santa
Dulce, e se mostra emocionada quando lembra de seu rápido encontro com a
freirinha frágil que se tornou santa. Disse que filava muita aula. Depois
estudou no Ginásio Dom Bosco e no Educandário Duarte da Costa onde fez o curso
chamado de colegial ou secundário.
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A pintura em toda sua expressão. |
Casou-se e teve uma filha e foram residir
em São Paulo onde sua arte floresceu. Depois veio a separação, que para ela foi
traumática, e passou a viver de sua arte produzindo e ministrando cursos de
Arte Educação. Dedicou-se a ensinar e assim se passaram 35 anos na ong
Instituto Criança Cidadã e em outras instituições até se aposentar. Entrou para o instituto
quando já cursava a Faculdade Paulista de Artes e precisou de um estágio
didático e por lá permaneceu esses anos. Disse que fazia muitas palestras, dava
oficinas de arte nos Sescs dos bairros de Pompéia, Pinheiros, Belenzinho,
dentre outros. Sempre trabalhando com crianças tentando incentivá-las a gostar
da arte. Enquanto isto cuidava da filha que hoje é uma pequena empreendedora em
São Paulo. Ela afirma
que diminuiu sua produção, e que trabalhou muito tempo com exclusividade para a
Galeria Documenta, que era uma das mais importantes da capital paulista.
"Fiquei muito voltada para ajudar a filha e os netos ". A galeria
deixou de funcionar, por algum tempo. Atualmente está funcionando. Nesta época alguns colecionadores continuaram comprando
minhas obras e fui trabalhar monitorando exposições, bienais e fazendo alguns
trabalhos como capas de livros etc. Tem uma boa quantidade de obras de pinturas. Quanto as
esculturas nos anos 80 e 90 fazia as peças em argila e levava para uma
pedreira nos arredores de São Paulo e lá eram esculpidas em pedra
sob sua orientação obedecendo ao modelo original. Eram formas femininas que
mostravam sensualidade.
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Rogéria no Instituto da Criança Cidadã ensinando a pintar. |
Fez vários
cursos de especialização procurando aprimorar suas habilidades como artista e
educadora de arte-educação entre eles : 1999 - Quarta Ciranda da Recreação, no
Sesc Pompéia, em São Paulo; 1998 - Curso de Reciclagem na área das Artes
Plásticas, no Sesc Pompeia, São Paulo; 1994 - Curso de Capacitação Básica para
Arte Educadores -SCFBES, São Paulo; 1988 - Festival de Artes de Belo Horizonte,
Curso de Pintura ; 1987 - Festival de Artes de Belo Horizonte, curso de
Circo e Pintura; 1986 - Festival de Artes de Belo Horizonte,
Oficina de Pintura e Objeto; 1985 - Curso de Especialização em Cerâmica
na FAAP, São Paulo; 1985 - I Congresso Nacional de Técnica para a Arte Cerâmica
, Embu, São Paulo; 1983 - Oficina de Arte em Série no Museu de Arte
Moderna da Bahia, curso de Cerâmica e Serigrafia; 1980 - Curso de Artes
Cênicas, no Teatro Gamboa, Salvador, Bahia.
EXPOSIÇÕES E
PRÊMIOS
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Capa do Catálogo da sua primeira individual na Galeria Documenta, em São Paulo e Curitiba , 1985. |
Ela recebeu
seis premiações em 1990, o Prêmio de Aquisição do VI Salão
Brasileiro de Arte Fundação Mokiti Okada; 1989 - VII Salão Paulista de Arte
Contemporânea - Salão Especial, convidada; 1988 - Prêmio Secretaria de
Educação e Cultura - VI Salão Paulista de Arte Contemporânea; 1987 - Prêmio de
Aquisição no XIX Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte, Minas Gerais; 1986-
Prêmio Menção Honrosa - I Bienal ArteOeste em Presidente Prudente, em São
Paulo; 1985 - Prêmio Especial com Medalha Pietro Maria Bardi com
aquisição e II Prêmio de Pintura Jovem Pirelli - MASP, em São Paulo.
Fez três
exposições individuais na Galeria Documenta, em São Paulo, sendo duas na
capital paulista e uma em Curitiba, no Paraná todas na Galeria Documenta. Tinha
vínculo de exclusividade a primeira mostra aconteceu em 1985 chamada Buscas e Entusiasmos,
e em 1990 fez outras duas, com a curadoria do crítico Olívio Tavares de
Araújo. Participou ainda de vários salões e
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Ilustração de sua autoria da capa deste livro de poesias. |
coletivas. Vejamos: 1983 -
Exposição Coletiva no Museu de Arte Moderna da Bahia; 1984 - Exposição Coletiva
no Museu de Arte Moderna da Bahia ; 1984 - Exposição no Foyer do Teatro Castro
Alves, em Salvador, Bahia; 1985 - VII Salão de Artes Plásticas de Presidente
Prudente , em São Paulo; I Salão de Arte Contemporânea de Americana, São Paulo;
1985 -II Salão Pirelli Pintura Jovem, MASP, São Paulo; 1986 - IX Salão Funarte
Sudeste de Belo Horizonte, Minas Gerais; 1986 - XXXIX Salão de Arte de
Pernambuco, Recife, Pernambuco; 1986 - XXVII Salão Paranaense , em Curitiba,
Paraná; 1986- Exposição coletiva da Galeria Tema Arte Contemporânea quando
expôs esculturas, São Paulo; 1987 - III Salão de Arte de Curitiba, Paraná; 1987
- Salão de Arte Contemporânea Paulista, São Paulo; 1988- VI Salão de Arte
Contemporânea Paulista, São Paulo; I Salão Baiano de Arte, em Salvador, Bahia;
1988 - Exposição de Pintura na Chroma Galeria de Arte, em São Paulo; 1988
-Exposição 10 Artistas Funarte, São Paulo; 1989 - VII Salão Paulista de Arte
Contemporânea Especial, São Paulo; 1990 - Exposição dos artistas Rogéria
Mattos, Sérgio Guerini e Elizabeth Cortella no Museu de Arte do Paraná, em Curitiba;1991
- Exposição Coletiva no Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador; 1991 -
Exposição Coletiva do Projeto Galaxy de Cultura, no MASP, São Paulo; 1993 -
Exposição Luso Nipo-Brasileira no Museu de Arte Brasileira, em São Paulo, em
comemoração dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão; 1993 - Exposição
na Galeria Documenta , Brasil Pequenos Formatos Poucas Palavras, em São
Paulo;1993 - XVIII Salão de Arte de Ribeiro Preto, São Paulo; 1993 - Exposição
Portugal- Japão - Mares Navegados, São Paulo ;1998 -Artista Convidada para a
Exposição Uma Janela Para o Futuro do Bank of Boston, no Masp, São Paulo;1998 -
V Salão de Arte Moderna da Bahia, Salvador; 1999 - V Salão UNAMA de Pequenos
Formatos, São Paulo.
REFERÊNCIAS
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Obra icônica "O bicho e a Selva", em acrílica sobre tela ,de 1985. |
Escolhi dois textos emblemáticos na carreira de Rogéria Mattos. O primeiro do curador de Olívio Tavares de Araújo da exposições que fez na Galeria Documenta, de São Paulo e Curitiba, e de Wilson Rocha para a exposição de esculturas na Galeria Crhoma, também em São Paulo. Vejamos. O título do texto de Olívio "A pintura, em lua-de-mel consigo mesma" diz: "Definitivamente, a ideia de artistas brotando e criando espontaneamente como uma força natural não está na moda. Está na moda assegurar que o artista é, antes de tudo, um ser pensante, mentalmente bem articulado, que desenvolve quase a frio seu projeto, às vezes com rigor de um filósofo. Não pretendo negar que há artistas assim, e sobretudo, não negaria que todo artista é , evidentemente, um ser pensante. Mas tampouco se pode radicalizar a questão. Os mecanismos mentais do artista são muito específicos, e - para usar uma dicotomia criada pelo esteta francês Pius Servien - trabalham com o "polo lírico", das linguagens, que se opõe ao "polo científico". No polo lírico, a intuição fala mais alto que a consciência objetiva.
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Instalação de pesquisa de cores usando piões . |
Por isso, há sempre espaço para o surgimento de artistas que, à primeira vista, parece florescerem quase do nada, assim como parece criarem com afluência de um regato. Mas digo parece porque, no fundo, preparam de alguma forma seu caminho por meios essencialmente intuitivos, sincronísticos, até inconscientes para eles mesmos. Acho que é o caso , por exemplo, de Rogéria Mattos, cuja primeira individual aqui se realiza. A trajetória de Rogéria, nos últimos quatro anos, foi meteórica. Ela começou a pintar sem nenhum projeto definido, apenas para botar certas energias para fora... Coincidindo com uma certa crise pessoal, sua pintura foi um processo nitidamente catártico.
Isso se manifestou de várias formas. No descompromisso de Rogéria com tendências, com estar na moda ou fora dela. Na fabulação onírica dos primeiros trabalhos, que tinham até alguma coisa de pintura "naif". No colorido despudoramente esfuziante, que é um traço que se conserva até hoje. E até na incapacidade da própria Rogéria de avaliar o que fazia. Foi o imediato sucesso exterior que lhe forneceu essa medida. Seus primeiros quadros - literalmente - receberam logo o prêmio mais importante da exposição Pirelli de Jovem Pintura, em 1985. Daí em diante, começou a mandar para salões, foi aceita em todos , e premiada em diversos.
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Obra onde ressai a explosão de cores sugerindo movimento contínuo. |
Mas sucesso nada mudou no comportamento de Rogéria. Ela não se achou dona do espaço, nem de uma fórmula fixa a ser indefinidamente explorada. Atravessou esses quatro anos procurando, oscilando, um pouco, entre as possibilidades que entrevê , sozinha, para o futuro de sua pintura, e as lições da própria história da pintura. Por exemplo : ao frescor dos primeiros quadros, vem-se substituindo hoje, maior consciência artesanal e intelectual, que investiga o ato de pintar. Rogéria se tornou "erudita".
O assunto de seus quadros ( apesar das alusões figurativas dos títulos) e, obviamente , a própria pintura. Sem este ângulo, a obra de Rogéria está mais contemporânea. Mas nem por isso perdeu o que lhe confere, a meu ver, seu sabor especial: um impulso vulcânico, numa necessidade incoercível de criar, o recurso à arte - recurso imemorial, vinculado ao mais fundo da psiquê - como um apelo ao diálogo.
É cedo, ainda- pois crítica de arte não é futurologia - para saber exatamente o porvir de Rogéria, a dimensão que ela tende a adquirir como artista. Por ora, reportemo-nos a seu presente. Observemos com interesse e prazer esta explosão que vem de dentro, visceralmente energética, e que, mesmo sem estar na moda, encarna , à sua maneira, a lua-de-mel da arte da pintura consigo mesma, tão perceptível de alguns anos para cá".
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Catálogo da exposição de suas esculturas na Galeria, Chroma, São Paulo . |
Já Wilson Rocha escreveu sobre as esculturas de pedra. "O universo da escultura é inesgotável,como os novos níveis de criatividade numa situação inédita de vigor e originalidade que aporta com as novas culturas de juventude, de onde surgem artistas de surpreendente maturidade e energia criadora, como é o caso da jovem escultora baiana Rogéria Mattos, que traz em seu trabalho a marca profunda de uma aguda sensibilidade voltada para a concepção da escultura enquanto linguagem privilegiada de intervenção espacial. Rogéria concentra-se na essência da própria escultura - essa dinâmica da matéria e da forma, esse ritmo entre volume e espaço aliados ao caráter intuitivo necessário na obra de arte - onde a artista estabelece o diálogo entre a pedra e a linguagem antiga da escultura.
Rogéria aborda a escultura como um clássico dos nosso dias, com uma vontade artística determinada e consciente que dá vida e energia à forma e dinamismo ao espaço, inscrevendo-se o seu trabalho entre os mais importantes que têm sido feitos nos últimos anos no Brasil no domínio da escultura em pedra. O comportamento e o tratamento da matéria sem detrimento dos valores expressivos e sígnicos, o envolvimento, o fascínio, a riqueza e penetrabilidade das superfícies volumétricas, dos flancos graciosos de suas pedras , a textura magníficam a suave frescura de pigmentação dos seus granitos e mármores, no caso, encontraram um artista capaz de lhes dar expressão na sensibilidade e integridade desta vigorosa e apaixonante escultora. O respeito pela pureza dos meios utilizados por artistas como ela não é , evidentemente, uma novidade. Esse respeito surgiu em todos os momentos da modernidade. O respeito pela pureza dos meios e, portanto, acompanhado por uma vontade claramente assumida de apresentar a obra de arte como gênese e não como produto acabado - como abertura e não como fechamento. A eficácia de cada obra advém da sua exemplaridade, não de efeitos rebuscados, nem do que possa ilustrar. A obra é ato de expressão, de conhecimento original e de liberdade de espírito na criação. "....
Uma artista fantástica retratada com primor pelo excelente jornalista Reynivaldo Brito. Parabéns pelo trabalho pelo seu trabalho.
ResponderExcluirExcelente matéria e revisita ao histórico da Artista. Parabéns sempre, mestre Reynivaldo Brito!
ResponderExcluirMarcia Abreu
ResponderExcluirTexto maravilhoso, muito bom conhecer mais da trajetória dessa artista tão talentosa. Mais visibilidade às mulheres artistas e suas obras, parabéns!
Francisco Santis Santos
ResponderExcluirAmei
Benjamin Brito Gama Junior
ResponderExcluir👏👏👏
Leonel Rocha Mattos
ResponderExcluirCompadre esse texto me deixou emocionado! Passou um filme na minha cabeça, lembro-me que não foi fácil, chegamos em São Paulo ganhando premios em Salões importantes e participamos em todo o Brasil. O Prêmio Pirelli que se refere foi disputado por três mil artistas de todo o Brasil e selecionados 100 participantes e vinte premiados ganhamos o premio dentre os vinte e a Rogéria ganhou além do prêmio entre os vinte tinha a medalha Pietro Maria Bardi que foram dados aos três melhores artistas. Os críticos ficaram impressionado com as pinturas da Rogéria. Pena que com a separação ficou mais difícil ela se manter porque só de arte não é fácil. Mas destaco a guerreira que é enfrentou São Paulo e os desafios. A nossa proposta foi ir para São Paulo com seu incentivo e de Sante Scalfaferri na época e depois iriamos morar na Europa , mas com a separação resolvi voltar para Bahia , São Paulo para mim é como se fosse um peixe d'água. Lindo texto linda história amigo 🤗
Márcia Cristina Silva Barros
ResponderExcluirQue belas obras e que linda trajetória, dessa guerreira ariana que venceu as barreiras através da Arte! Parabéns! Adorei conhecer esta artista (Rogéria Mattos) através do seu olhar, Professor Reynivaldo Brito !
Alice Campos
ResponderExcluirParabéns Sr Reynivaldo, mais uma artista baiana que acabo de conhecer. 😃👏👏👏👏👍🌺🌿🍀
Edna Silva
ResponderExcluirAdorei a força das cores da pintura dela.
Floro Freire
ResponderExcluirOtimo
Edicarlos Santana
ResponderExcluirParabéns seu reynivaldo sucesso
Luiz Claudio Campos
ResponderExcluirO trabalho de Rogéria é maravilhoso, parabéns a Reynivaldo Brito Brito por seu trabalho jornalístico de escrever sobre arte dos artistas dessa terra. Um trabalho realizado com grande carinho e dedicação. Já estou com curiosidade de lê o próximo artista. Isso muito bom. Parabéns meu amigo
Ivo neto artes Bahia
ResponderExcluirBelíssimo trabalho amigo Reynivaldo Brito parabéns
Terezinha Cezar Viana
ResponderExcluirLindas adorei em ver
Ana Maria Villar
ResponderExcluirMais uma vez querido jornalista,brilhante,no que escreve e na escolha dos artistas,abrs
Lurdes Jacobina
ResponderExcluirParabéns Rey,você é um jornalista brilhante!
Hilda Maria
ResponderExcluirLinda trajetória de Rogéria! Linda e expressiva obra👏👏👏👏👏👏👏
Hilda Maria
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo ! 👏👏👏👏
Heli Santos
ResponderExcluirExcelente descrição sobre o olhar do artista, parabéns pela matéria!
Luiza Fontes
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo, belíssimo trabalho.
Maria Adelaide Dantas Costa Cruz
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo!
Iara Brito
ResponderExcluir❤️
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirPalmas
Carmen Carvalho
ResponderExcluirExcelente currículo ! Parabéns à artista
Berenice Carvalho
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo pelo seu excelente trabalho aos artistas baianos!
Parabéns e sucesso para Rogéria Mattos!
Regiane Lucio
ResponderExcluirBela trajetória, belo texto❤️
Anna Lúcia Marcondes
ResponderExcluirRo que legal, que tudo, essa matéria que conta a sua trajetória tão linda e verdadeira de alma de arte poeta e feminina. Parabéns Reynivaldo Brito que trouxe a publico você novamente, lugar que lhe pertence. Bjos no coração.
Edvaldo Gato
ResponderExcluirMais uma LINDA MATÉRIA !!!
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirBacana
Liane Katsuki
ResponderExcluirParabens uma.vez mais por seus.maravilhosos artigos