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domingo, 25 de junho de 2023

PAULO RUFINO UM ARTISTA MULTIFACETADO

Foto 1. O artista Paulo Rufino  terminando obra em bico
de pena . Foto 2.  O artista  jovem quando começou sua
trajetória na arte. Foto 3. Ano 2000 quando da exposição
no Centro Cultural da CEF
.
 O artista Paulo Rufino de Mattos é um criador multiface- tado foi professor de litografia nas Oficinas de Expressão Plás tica do Museu de Arte Moderna da Bahia, participou de diversas exposições coletivas e individu- ais aqui e no exterior. É cenógrafo de cinema, televisão e teatro, ilustrador de livros, trabalha em restauração de obras de arte públicas e privadas, pinta retratos, exímio na técnica de bico de pena e é um estudioso da cultura afro-brasileira que está presente em sua produção artística. Também fez esculturas e outros adereços decorativos para o Carnaval, shows de artistas famosos e eventos, colaborou com o artista Carlos Bastos, pintando personagens no painel da Assembleia Legislativa da Bahia, e em vários trabalhos artísticos de Juarez Paraiso. Embora não tenha a cabeça feita, ou seja, não é filho de santo, me recebeu todo de branco, numa quarta-feira, em sua casa na Rua Chile, no município de Lauro de Freitas, com seu alto astral, apesar das dificuldades que enfrentou e enfrenta. Não se coloca com vitimismo ao contrário, ri com muita facilidade e mostra disposição de enfrentar as adversidades da vida.  Paulo tem um desenho refinado e uma mão firme ao criar as figuras que compõem a sua produção artística, e se diz inspirado no pintor barroco holandês Johan Vermeer van Delft, mais conhecido por Vermeer, nascido em 31-10-1632 e faleceu em 15-12-1675. Foi um dos expoentes do período de ouro da pintura nos Países Baixos.

Foto 1.Mãe Sttela lápis de cor sobre papel. Foto 2. Ogum 
em lápis de cor sobre papel. Foto 3. Tabuleiro do Velho
Omolú, também em lápis de cor sobre papel.
Costuma frequentar várias casas de santo e em especial a Casa de Mãe Branca que ficava no bairro da Federação, em Salvador. Atualmente o terreiro Ilê Asé Taoyá Lonin dedicado a Omolu que já tem cinquenta anos de funcionamento está localizado em Vila de Abrantes, no município de Camaçari, na Bahia. É um candomblezeiro nato como disse seu colega Renato da Silveira no seu livro O Candomblé da Barraquinha.  Nos desenhos em bico de pena que tive o prazer de ver em sua casa tem vários deles dedicados a Exu numa diversificação de representações que nos deixam curiosos em observar e descobrir cada detalhe. É ainda um retratista de mão cheia, e ele me disse que consegue terminar uma obra em dois dias e até em menos tempo. São feitos em papel Canson A2 branco, de duzentas gramas e medem 42 cm por 59,4 cm o que possibilita a feitura de um desenho mais detalhado com uma visibilidade melhor do claro e escuro, do volume e da qualidade do desenho. Suas pinturas também mostram a qualidade do desenho ao pintar pessoas e Orixás onde vemos a proporcionalidade das formas e sua capacidade em transitar de um tom para outro com uma suavidade impressionante. É perspicaz e atento ao conversar e sempre procura expor suas ideias e pensamentos com fluidez e é uma pessoa que demonstra generosidade.

                                                     QUEM É

Fotos 1 e 3. Oxalufã visitando a Basílica do Bonfim em
lápis de cor e nanquim. Foto 2. Ogum em bico de pena. 


O artista Paulo Rufino Cardoso de Mattos, ou simplesmente Paulo Rufino, nasceu na ilha de Itaparica, na Bahia, em 17 de dezembro de 1949, filho de Josefina Cardoso de Mattos e Herminio Mattos e desde criança que desenhava com uma caneta esferográfica em seus cadernos de escola tudo que lhe chamasse a atenção. Sua infância foi na ilha de Itaparica, onde seus pais se casaram, e tiveram os seis filhos. Lembra que naquela época todos se conheciam na ilha e que ele ao passar pelas pessoas mais velhas costumava tomar a benção e entre elas estava o avô do escritor João Ubaldo Ribeiro, que era Ubaldo Osório autor do livro A Ilha de Itaparica - História e Tradição, o qual tenho um exemplar. Não quis falar mais detalhado sobre sua infância em Itaparica. Já adulto sempre retornava à Itaparica onde passava suas férias, e só a partir dos anos 1970 que foi diminuindo suas idas para a ilha.

O artista Paulo Rufino em seu ateliê em Lauro de Freitas .
Depois seus pais mudaram para Salvador e foram morar no bairro do Barbalho. Matricularam seus filhos na Escola Getúlio Vargas, que pertencia ao complexo educacional Instituto Isaias Alves, o ICEIA. Nesta escola fez o primário que concluiu em 1962, e estudou até o segundo ano Pedagógico, quando abandonou o curso por questões de adaptação. Mas, decidiu fazer o Artigo 99 para ter o diploma secundário e assim poder continuar seus estudos. Em 1969 fez vestibular para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Diz que as bibliotecas eram seu refúgio preferido onde leu muitos dos clássicos e principalmente muita coisa da cultura africana e afro-brasileira. Hoje é um dos estudiosos reconhecidos e consultados na Bahia sobre cultura afro-brasileira e em especial o candomblé.

Fotos 1 e 2- Ilustrações do livro Tia Ciata.
Fotos 3 e 4 - Ilustrações do livro  Estelinha.
Quando se submetia ao vestibular e fazia a prova de Modelagem, no Museu de Arte Sacra da Bahia, onde a Escola de Belas Artes estava funcionando provisoriamente em 1969 ele foi entrevistado por uma repórter do jornal Diário de Notícias que ficou impressionada com a sua desenvoltura. Eram cinquenta e um candidatos e cerca de 70% deles foram aprovados, número considerado alto, porque a maioria não tinha feito curso de pré-vestibular que era muito comum naquela época. Esta prova consistiu em modelar uma Flor de Lis, foi quando a jornalista entrevistou Paulo Rufino que lhe informou ter feito as três opções que era obrigado a fazer ao se inscrever no vestibular da UFBA. Então ele optou por Direito, Jornalismo e Artes Plásticas. Começou a modelar a Flor de Lis pela base e disse ainda que sua preferência seria fazer o vestibular para Arquitetura, mas "que farei no próximo ano". Não fez, e cursou a Escola de Belas Artes até 1974 quando foi jubilado, ou seja, impedido de continuar porque não gostava das aulas da disciplina Descritiva e passou a não frequentar. Porém, continuou indo para a Escola de Belas Artes e participando de algumas atividades.

Cinco representações de Exu em nanquim e
lápis de cor que mostram sua criatividadre .
Sua rebeldia também foi percebida pelo professor Juarez Paraiso que questionou por que  não fazia os deveres da disciplina que ministrava que era Modelo Vivo, e Paulo Rufino respondeu porque não gostava daquilo. "Gosto de fazer os meus desenhos”. Foi aí que o professor Juarez respondeu "então faça dez deles e traga para eu ver." Ele fez o dobro, uns vinte ou mais desenhos e trouxe. Foi quando o professor Juarez Paraiso passou a lhe orientar nos seus desenhos. Hoje são grandes amigos e Juarez sempre procurou chamar todas as vezes que necessitava de mão de obra de assistentes para realizar suas obras. Ele tem uma gratidão imensa também porque o professor sempre foi atento e sensível nos momentos de dificuldades que enfrentou.  Lembrou que em 2007 caiu e quebrou o punho de sua mão esquerda, exatamente com a que desenha e ficou alguns meses impossibilitado de trabalhar. Neste período muitos amigos o ajudaram e entre eles estava o professor Juarez Paraiso. "Fiquei oito meses sem poder trabalhar e tive que viver na caridade alheia. Foi aí que fiquei sabendo o número de amigos fiéis que tenho. O médico queria operar o meu punho, mas não deixei porque iria ficar mais tempo parado e sofrendo. Felizmente fiquei bom e acho até que meu desenho melhorou depois deste acidente," disse rindo Paulo Rufino. Ao falar da queda lembrou que quando criança sua mãe insistia para que usasse a mão direita ao invés da esquerda para fazer suas tarefas. Mas, não conseguia, e assim continuou canhoto até que sua mãe contou a um médico amigo em Itaparica a sua dificuldade em usar a mão direita e o médico aconselhou que deixasse ele ser canhoto porque poderia ocasionar outros problemas na criança.
Bela representação do Cabloco,
obra que concluiu em apenas
dez horas de trabalho
.

Não tem aposentadoria ou outra fonte de renda a não ser o dinheiro que consegue ganhar fruto da comercialização de suas obras. Ensinou na Oficina de Expressão Artística do MAM-Ba e quando assumiu como Secretário da Cultura o compositor Carlos Capinam houve uma mudança na coordenação das oficinas que eram dirigidas por Juarez Paraíso exatamente quando o museu ficou um tempo fechado para as filmagens de Orquidea Negra . Quando acabaram as filmagens Paulo Rufino foi dispensado sob a alegação de abandono de serviço. Não é verdade que abandonara o serviço. Todos foram dispensados para que o espaço fosse ocupado pelo set de fimagens. Assim seus quase dez anos de dedicação ao ensino da litografia se perderam. Ai quando pergunto  como anda sua vida responde rindo:"Aqui aos trancos e barrancos".

           EXPOSIÇÕES

Fez sua primeira exposição em 1973 na casa onde morou e tinha seu ateliê o grande tapeceiro baiano Genaro de Carvalho, defronte ao então Hotel da Bahia, nas imediações do Campo Grande, em Salvador, Bahia. A casa foi transformada na Galeria Berlinda dirigida por Tânia Simões e Elizabeth Coutinho, esposa do artista Riolan Coutinho. Nesta ocasião foi realizada uma grande mostra com a participação de outros artistas, inclusive de Hansen Bahia que apresentou várias gravuras retratando celebridades e mulheres da sociedade baiana, entre elas a artista Nair de Carvalho, viúva de Genaro. Logo depois o professor Juarez Paraiso organizou uma mostra de seus desenhos a bico de pena na Galeria Cañizares. Daí em diante vieram uma série de outras exposições coletivas e individuais e participação como cenógrafo em filmes e peças de teatro e dança. 
Capa do catálogo da exposição no Rio de Janeiro no circuito
dos hóteis Sofitel organizada pela Galeria Prova do Artista.
 Participa de várias mostras coletivas , não só na Bahia como em diversos estados do Brasil, a exemplo da Feira da Bahia organizada pela Bahiatursa, em São Paulo; 1975- Feira da Previdência, no Rio de Janeiro; 1972 - jogos Olímpicos , em Belém do Pará; 1975 - Congresso Internacional da Asta, no Rio de Janeiro; 1975 - Exposição de Artes Negras da Bahia, no ICBA, Salvador; 1976 - Artistas Contemporâneos, na Galeria Cañizares, Salvador; 1977 - Coletiva Inaugural da Galeria Geraldo Rocha , em Vitória da Conquista ; 1976 - Coletiva Clube Cajueiro, em Feira de Santana; 1977 - Expo-poemas, Poemas Cartazes na Galeria do SENAC, Salvador ; 1979 - Realiza a Segunda Mostra Individual na Galeria Cañizares; 1980/1989 - Ensina Litografia nas Oficinas de Expressão Plástica do Museu de Arte Moderna da Bahia ; 1981 - Exposição Bahia de Todos os Santos  , Quatro Artistas no MAM-BA; 1982 - Três Artistas, Galeria Grafitti, Maceió , Alagoas ; 1982 - Executa o cenário "Pra Não Ser Trapo Nem Lixo", Grupo de Dança Contemporânea da UFBA; 1983 - Exposição Circuito de Artes Plásticas do Nordeste - MAM-BA; 1984 - Painel Coletivo na Biblioteca Central da UFBA; 1984/85 - Trabalha como cenógrafo do filme Jubiabá, do cineasta Nelson Pereira dos Santos; 1988 - Realiza o cenário da Ópera Negra, comemorativa do Centenário da Abolição da Escravatura; 1992 - Exposição A Religiosidade na Arte Baiana Contemporânea, na Galeria ACBEU, Salvador; 1994/95 - Trabalha com o artista plástico Carlos Bastos no novo mural da Assembleia Legislativa da Bahia; Restaura e Executa murais para diversos artistas , a exemplo do mural em vidrotil no Memorial de Irmã Dulce, de autoria do artista Juarez Paraíso; 1996 - Exposição Expo-Bananas, no ICBA e na Galeria Cañizares, ambas em Salvador; 1997 - Exposição Individual na Galeria Cañizares; 1997 - Executa um dos painéis e participa da montagem do Museu de História Natural da CETREL, em Camaçari, Bahia; 1998 - Monta a Exposição sobre o Ano de 1968, no ICBA, Salvador; 1998 - Monta a Exposição da XXV Jornada Internacional de Cinema, Salvador; 1999 - Monta e participa da Exposição Retrospectiva dos Anos 70, no ICBA, Salvador; 1999 - Faz o cenário do show De Caixote e Lampião, do compositor Sérgio Ricardo, no ICBA, em Salvador; 2000 - Exposição coletiva na Galeria de Arte Mokiti Okada, em São Paulo. 

Um belo Xangô em óleo sobre tela que o artista expôs no 
Centro Cultural da CEF no ano 2000.
Na mostra que fez no ano 2000 juntamente com sua amiga Edsoleda Santos intitulada Bahia: Mito, Magia e Rendas... no Conjunto Cultural da Caixa Econômica ele escreveu este texto: "Salvador é uma Cidade sábia. Velha e sábia. De um saber antigo e sobrenatural. Um ponto de convergência de culturas e civilizações. Vindo de Itaparica, aos sete anos de idade, entrei nesta Cidade pelo mar e pelas mãos de meu pai. Aos meus olhos, de criança, a Cidade vista do mar parecia derramar-se sobre a Baía de Todos os Santos, envolta numa atmosfera fantástica de formas, cores, sons, cheiros e sabores próprios. Uma Cidade impossível de ser e, no entanto, sendo. Descobri, com o tempo, que também era uma Cidade rica. Não apenas de uma riqueza palpável, dourada, mas de uma riqueza maior, ancestral, visceral, que borbulha no ar que se respira, embriagando e transformando as pessoas. Que se renova a cada beco, a cada esquina, a cada criatura. Uma Cidade infinita, que caminha impecável rumo ao infinito, grávida de si mesma, senhora de si e de seu poder. Hoje, diante dela, sou criança ainda, temeroso do seu poder, fascinado pelo seu esplendor, consciente da minha ignorância diante de seu saber. Entrei na Cidade do "Salvador da Bahia" pelo mar e pelas mãos do meu pai, que me levou a conhecer suas ruas, seu povo e seus mistérios". A sua produção diminuiu porque deixou de trabalhar para cuidar de seu pai e da mãe. Sendo que seu pai morreu em 1996 e a mãe em 2005. Em seguida foi retomando paulatinamente sua produção e até agora está em plena atividade, cada vez mais maduro e criativo.

                                                           REFERÊNCIAS

O depoimento de Carlos Bastos em dezembro de 1999 ilustra bem a obra e o jeito de ser de Paulo Rufino. Vejam: "Como todo pintor de talento, é modesto e tímido na vida. É ousado na pintura. Precisando de um ajudante para pintar o imenso painel da Assembleia Legislativa da Bahia, ninguém poderia fazê-lo melhor do que ele. Me foi recomendado por Juarez Paraíso. Pensando e pintando do mesmo jeito, sem bom desenho e habilidade aceitavam tudo o que eu pedia com a maior humildade. Sem sua ajuda não completaria o painel. Tão agradecido, coloquei sua figura entre os maiores baianos. Ele está ao meu lado, no topo do painel, imortalizado como fez o grande muralista do século XVIII Tiepolo, que sobreviveu através dos tempos, graças aos seus ajudantes modestamente escondidos entre os grandes. Obrigado Paulo Rufino". 

Ao lado um detalhe do maravilhoso painel de autoria de Carlos Bastos na Assembléia Legislativa da Bahia onde Paulo Rufino aparece  no alto levando uma pernada de um anjo. 

Juarez Paraíso em nanquim
 feito na técnica bico de pena
.
Já o artista plástico e professor Emérito da UFBA Juarez Paraíso  escreveu em 1978 sobre Paulo Rufino: "Nos seus trabalhos, explora e domina sutis evocações tonais, emanando de suas figuras uma luminosidade irradiante, efusiva, graças a concentração periférica de negros e grises transparentes. Suas figuras são entidades sobrenaturais corporificadas e dimensionadas nos mistérios da vida e da morte, nas virtudes e nos predicados do próprio homem, no seu caráter universal. O movimento em potência substitui o movimento real e o ritmo assume a devida importância na gratificante leitura das formas. A probidade com que interpreta os Orixás é consequência do seu amadurecimento individual e de sua incomum propriedade mediúnica. À sua sensibilidade criativa, à sua percepção de artista plástico, acrescente-se uma personalidade voltada para a vida espiritual e para a reflexão. Paulo Rufino de Mattos, na sua simplicidade, possui um cristalino e extraordinário caráter e os seus trabalhos refletem a sua força e a sua dignidade".

 

 

 

    33 comentários:

    1. Excelente reportagem. Fico torcendo para o pessoal mais jovem ler esse texto, ver os desenhos e conhecer a obra de Paulo Rufino, mais um grande artista da Bahia que Reynivaldo Brito tira do anonimato midiático.

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    2. Paulo Rufino
      Bom dia meu amigo
      Ficou ótimo
      Adorei!
      Obrigado

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    3. Quintiliano Martins da Silva
      Ficou fantástico amigo! Tem que ser divulgado lá fora.

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    4. Maria Adelaide Dantas Costa Cruz
      Parabéns Rey! 👏👏👏👏👏👏👏👏

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    5. Maria Das Graças Santana
      Legal ,que bom mais um grande artista baiano. Parabéns!

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    6. Angela Lisboa Dabush
      Parabéns Reynivaldo Brito , você sempre com boas informações

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    7. Márcia Cristina Silva Barros
      Que maravilha de matéria! Parabéns Paulo Rufino por sua bela trajetória e produção artística e mestre Reynivaldo Brito pelo texto perfeito!

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    8. Maria Alair Cardoso
      Admiro suas publicações.

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    9. Heli Santos
      Parabéns pelo trabalho e divulgação dos artistas baianos

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    10. Justino Marinho
      Grande abraço para o amigo

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    11. Malba Vellame
      Paulo Rufino o conheço a muitos anos , conheço o seu trabalho e o considero um bom artista.

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    12. Malba Vellame
      Esqueci de parabenizar ao meu amigo Reynivaldo Brito por nos manter atualizados.

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    13. Graça Gama
      Parabéns ao grande artista Paulo Rufino e parabéns Reynivaldo ótima matéria 👏👏👏👏

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    14. Tereza Gama
      Parabéns pela matéria!Sucesso em sua jornada!

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    15. Berenice Carvalho
      Reynivaldo, você sempre levando bem estar e alegria aos artistas bahianos!

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    16. Luiza Fontes
      Bom dia Reynivaldo, fantástico, abraço Paulo Rufino

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    17. Carmen Carvalho
      Paulo Rufino é um artista plural ! Boas lembranças da EBA

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    18. Teresinha Nogueira
      Parabéns vc sempre divulga coisas maravilhosas

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    19. Maria Helena Morais Barreto
      Parabéns Rey, sempre nos informando sobre a arte e a cultura da Bahia. Obrigada

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    20. Jucy Brito
      Parabéns meu irmão ,muito bom.

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    21. Graça Barreto
      Parabéns a Reynivaldo por trazer essa grande matéria sobre o Paulo Rufino com essas obras maravilhosas

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    22. Marília Gama
      Parabéns Rey!!! Sempre nos surpreendendo!

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    23. Pedro Do Correio
      Rádio Net A Voz de Pombal. Pedrinho dos Correios.

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