Translate

sábado, 2 de dezembro de 2023

SÉRGIO RABINOVITZ RESILIÊNCIA CONTEMPORÂNEA

Sérgio  no seu ateliê e uma grande tela onde vemos
 o gestual  e o grafismo que marca sua pintura.
Percorro as minhas telas com a ansiedade do grafiteiro que percorre os muros da Cidade”. Esta frase está num pequeno texto que o artista Sérgio Rabinovitz escreveu quando em determinada época tentou definir a sua arte. Hoje maduro continua com a mesma disposição de ocupar os amplos espaços de suas telas ou de outro suporte com a mesma disposição e visão contemporânea de quando chegou depois de estudar dois anos em Nova Iorque e morar mais por um outro período. Sua arte é acima de tudo gestual, gráfica, aquela coisa do preto e branco que entrou na sua alma de artista e permanece até hoje e isto identifica a sua obra, a sua linguagem e a forma como ele conta as suas histórias e se expressa livremente. Aproveitou para visitar muitos museus, frequentar galerias, viu importantes exposições e cruzou nas ruas com gente famosa como Andy Warhol, John Lennon e outras pessoas que moravam naquela grande metrópole cosmopolita. Tem a resiliência e a teimosia do seu povo que mesmo enfrentando condições adversas sempre luta para continuar e vencer os obstáculos que surgem durante a sua existência. Sérgio Rabinovitz é filho de pais judeus. Conheci seu pai Salomão Rabinovitz quando estava no jornal A Tarde e ele de quando em vez aparecia com um texto e uma foto sua ou da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia anunciando um novo concerto. Ele era o spalla, ou seja, o primeiro-violino da orquestra. O que fica ao lado do maestro e dá aqueles solos belíssimos enquanto os demais músicos e plateia escutam silenciosos a sua apresentação. Depois tornou-se Diretor da Orquestra e tocou pelos mundo afora com importantes maestros. Conheceu sua esposa Dora Fichman também graças à música porque ela era violinista na Orquestra Sinfônica no Rio de Janeiro onde ele era um dos violinistas e tiveram três filhos homens.

Quatro telas com a base pronta para  ele pintar.
O artista é natural de Salvador e fez seu último ano do primário na Escola Israelita, que funcionava no Campo da Pólvora,  e depois foi para o Colégio de Aplicação, que era vinculado a Faculdade de Filosofia da UFBA, que ficava no prédio onde hoje funciona o Ministério Público, na Avenida Joana Angélica. Nesta época funcionavam vários cursos neste prédio, inclusive foi lá que me tornei bacharel em Jornalismo e depois em Ciências Sociais. Era um dos baluartes da resistência contra as medidas autoritárias do regime militar. Seu pai que era uma pessoa muito conhecida no seio da universidade e nos meios artísticos baianos decidiu lhe apresentar a Calazans Neto. Foi no ateliê de Calá, no bairro de Itapuã, em Salvador, que ele teve os primeiros contatos com uma prensa e  as ferramentas da xilogravura. Ficou alguns anos até que o Calá vendo que já aprendera tudo que podia ensinar e orientar lhe aconselhou a procurar Mário Cravo Junior e passar um tempo por lá em seu ateliê-oficina. Foi então que o Salomão, sempre um pai presente, o acompanhou devidamente armado com um
Capa da Constituição da Bahia de 1989 
de autoria de Sérgio Rabinovitz.
bilhete de recomendação do mestre Calazans Neto. O Mário Cravo, para os que tiveram o privilégio de conhecer não era muito de agrados e mostrou-lhe uma velha prensa totalmente suja e ocupada com pedaços de ferro, e outros objetos e restos de materiais, e disse mais ou menos assim. “Se você conseguir limpar pode ficar ali trabalhando, só não me encha o saco”. Sérgio não perdeu tempo e passou a retirar toda aquela sujeira e tudo que não tinha utilidade até que a prensa ficou limpa e em condições de funcionamento. Ali trabalhou e silêncio e conviveu com o maior escultor baiano de todos os tempos e aprendeu muito. Enquanto trabalhava de quando em vez o mestre Mário Cravo Júnior dava uma rápida olhada e sugeria alguma coisa para enriquecer a obra. Nesta prensa e ambiente frequentaram grandes artistas de renome nacional e até internacional como Oswaldo Goeldi, o grande mestre da xilogravura; Henrique Oswald e outros. O trabalho no ateliê de Mário Cravo era muito intenso e assim o Sérgio não ousava interrompê-lo, deixava que ele se manifestasse quando bem entendia.  O Sérgio Rabinovitz chegou a fazer o vestibular e frequentar por um período o curso de Física na Universidade Federal da Bahia. Mas a arte era mais forte e terminou abandonando a Física.

                                   NOS ESTADOS UNIDOS

E assim ficou no ateliê de Mário Cravo até que em 1976 recebeu uma bolsa da Fundação Fulbrigth que tem um programa de intercâmbio educacional e cultural do governo dos Estados Unidos com outros governos, e está aqui no Brasil há mais de setenta anos. Foi criada em 1946 por lei do senador J.William Fulbright. Vários artistas baianos, escritores e outros intelectuais já foram beneficiados por esta instituição americana. Foi estudar numa das principais universidades de arte a The Cooper Union for the Advancement of Science and Art, mais conhecida como Cooper Union  na cidade de Nova Iorque.

Porém antes passou uma temporada em Connecticut, na universidade Wesleyan que tem uma das mais importantes coleções de gravuras do mundo. É uma universidade privada de artes liberais e conhecida popularmente como a Universidade Wesleyana e foi fundada em 1831. Lá ele pode conhecer de perto gravuras dos principais artistas de todo

Sérgio diante dos livros e catálogos de sua trajetória.
o mundo e teve grandes mestres. Estudou com o professor Paul Sides, que foi um dos desenvolvedores da tinta acrílica, e não patenteou sua invenção. Lembra da emoção em ver e pegar em gravuras dos grandes mestres da arte universal. Depois veio para New York estudar na Cooper Union que é uma  "escola construída com base em um novo modelo radical do ensino superior americano, baseado na crença fundamental do fundador Peter Cooper de que uma educação "igual às melhores escolas de tecnologia estabelecidas" deve ser acessível a quem se qualificar, independentemente de sua raça, religião, sexo, riqueza ou status social e deve ser "aberto e livre para todos". O próprio fundador da Cooper cunhou uma frase “Ser livre como o ar e a água”, Hans Haacke professor alemão de arte conceitual, krishna Redy de gravura. E completa Sérgio Rabinovitz “a Cidade de Nova Iorque por estar morando lá já é um grande aprendizado para a vida”. Foi neste período que o Mário Cravo Neto, fotógrafo, filho do escultor Mário Cravo Junior , resolveu passar uma temporada em Nova Iorque e lá eles saiam para fotografar a cidade, seus personagens e tudo que lhes interessavam. Lembra Sérgio que foi um período muito rico e cada vez mais abrir seus horizontes artísticos. Quando voltou para o Brasil já estava usando o papel como suporte não para fazer gravura e sim para pintar. Fez muitos trabalhos em pintura todos dentro de uma visão de arte contemporânea com muito grafismo. Sua arte é o resultado, segundo mesmo se expressou de uma conjunção de várias linguagens como a gravura em metal, em madeira, a litografia, dentre outras e fiquei com aquela força do preto e branco e do grafismo dos grafites que se multiplicavam nas paredes e muros da cidade americana.

                                             BAIANO DE RAIZ

Sérgio, Carolyn sua esposa, João Osmário,
Jorge e Zélia Amado no lançamento do livro 
de Jorge com duas ilustrações do artista.
S
érgio Rabinovitz nasceu em Salvador na antiga Maternidade Promatre, que ficava quase defronte ao Colégio da Bahia ou Central, na Avenida Joana Angélica. Nesta época seus pais Salomão e Dora Fichman moravam no Rio de Janeiro onde trabalhavam na Orquestra Sinfônica. Quando Dora ficou grávida e chegou a hora de ter a criança decidiu que teria que ser na Bahia onde moravam seus pais. Portanto, Sérgio Rabinovitz nasceu em Salvador no dia 17 de dezembro de 1955. Depois já estavam no Rio de Janeiro seu pai ganhou uma bolsa de estudos para estudar violino na Áustria com um grande mestre desse instrumento. Foi assim que receosos de levar um bebê para a Áustria decidiram deixar com os avós que residiam num prédio na Rua do Paraiso, no bairro de Nazaré, em Salvador. Por coincidência seus avós maternos e paternos moravam no mesmo prédio, e assim a ausência dos pais foi de certa forma preenchida pelos avós. Ao retornarem da Áustria um ano depois seus pais o levaram para o Rio de Janeiro onde permaneceu até os onze anos de idade. Lá estudou na Escola Israelita Brasileira Eliezer Steinbarg Max Nordau, que funciona no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Ao completar onze anos vieram para Salvador e ele foi estudar no Colégio de Aplicação até concluir o ensino médio e fazer vestibular para Física na Universidade Federal da Bahia.

Na obra Ciclistas  vemos a fluidez dos
traço que marcam sua pintura.
Quando voltou em 1979 dos Estados Unidos fez sua primeira exposição na Associação Brasil-Estados Unidos – ACBEU, na época a Bahia tinha um consulado americano sediado aqui, e promovia muitas exposições e outras atividades culturais importantes. Fez duas exposições no Museu de Arte Moderna da Bahia, sendo uma quando ainda estava nos Estados Unidos e o diretor era o Sylvio Robatto. A  outra quando retornou  e o diretor era Francisco Liberato. Sua quarta mostra foi no Museu do Carmo, espaço criado por José Pedreira. O decorador e crítico de arte baiano nascido na ilha de Itaparica em 1923 José de Souza Pedreira na época Diretor do Museu de Arte da Bahia onde permaneceu de 1979 a 1981, que fica no Corredor da Vitória, em Salvador. Ele é autor do livro de contos Rosa da Noite, com belos desenhos de Carybé, e foi ele quem providenciou esta exposição para o jovem Sérgio Rabinovitz apresentar suas últimas criações.

De lá para cá vieram várias exposições e momentos de vitórias importantes na vida artística de Sérgio Rabinivitz. Mostrou no seu ateliê a pegadas das suas caminhadas no fazer arte. Numa das imensas mesas vi vários pedaços de pano morim onde ele faz seus desenhos e depois transfere para as telas. Antes ele faz uma camada com gesso, dá uns riscos gestuais para depois de pronta a base passar a transferir as imagens para a tela. Aí entra um esforço físico maior porque tem que pressionar bem para que a tinta transpasse o tecido de morim e se fixar na tela.

Observamos  o equilibrio das formas
abstratas e das cores usadas nesta obra.
Trabalha tanto que tem exposições prontas de pintura, de desenhos e gravuras que nunca foram mostradas. Tem recebido pessoas em seu ateliê onde tem uma home gallery onde suas pinturas estão todas dispostas em painéis móveis que podem ser apreciadas com mais conforto e boa visualização. Me mostrou uma grande quantidade de madeira que utiliza para fazer os chassis de suas telas. Compra panos de vela de barco de qualidade e assim constrói as telas onde vai fazer suas pinturas. Diz que está mais desapegado e que tem passado algumas temporadas nos Estados Unidos, especialmente no estado do Oregon, onde mora um de seus filhos e está tentando criar um ponto de ligação entre suas atividades aqui e lá. Se mostrou preocupado com a situação de nosso país e espera que o Brasil consiga passar por todas estas dificuldades e crises para que possamos viver com mais tranquilidade neste país abençoado por Deus.

                            COMO DIFINE SUA ARTE

E pra encerrar transcrevo o pequeno texto que o Sérgio me enviou com este bilhete:
"Bom dia amigo. Sua visita me pôs a meditar sobre trajetória,caminhos,definições e achei este pequeno texto que escrevi há alguns anos creio bem define a mim e minha obra. Espero que possa somar a nossa conversa." Vejamos: 
 Rabinovitz define  a arte que faz há décadas.
"Meus trabalhos são bastante espaciais, e neles procuro um grande impacto visual, tratando essencialmente do cotidiano por uma visão abstrata e espontânea, revelando uma realidade que estimule o espectador a participar ativamente, construindo também a sua realidade sobre a minha visão de artista. Vejo a pintura, essencialmente, como registros de passagem, da passagem do tempo e do espaço, registro da passagem do homem sobre a terra e da sua ação transformadora, da passagem de um indivíduo e de sua visão do mundo e do homem ao seu redor. Percorro minhas telas com a ansiedade do grafiteiro que percorre os muros da cidade. Escutando o tempo na contemplação das inscrições futuras. Assim me faço pintura. A visão percorrendo o estreito espaço entre o real e o imaginário, entre a parafernália visual moderna e a mais remotas e ancestrais lembranças, o gesto herdado de quando só falávamos ao redor do fogo. Pintura, gesto, ação, o momento, a vida que se revela a cada instante".

EXPOSIÇÕES E COLEÇÕES

Galeria ACBEU, Salvador, Bahla; 1975 Museu de Arte Moderna da Bahla, Salvador, Bahla; 1976 Houghton Gallery, New York, NY, USA; 1978 Museu de Arte Moderna da Bahla, Salvador, Bahla, 1979 Museu de Arte de Sao Paulo (MASP), São Paulo, Sao Paulo; 1980 - Museu de Arte do Estado da Bahia, Salvador, Bahia; Paulo Figueiredo Galeria de Arte, São Paulo, São Paulo; 1981 Galeria Arte Sobre Papel, São Paulo, São Paulo; 1982 MAB Galeria de Arte, Salvador, Bahia; 1983 Paulo Figueiredo Galeria de Arte, São Paulo, São Paulo; 1986 Multiplus Galeria, Salvador, Bahia; 1987 Galeria Serendipity, São Paulo, São Paulo; 1988 Frente e Verso Galeria, Salvador, Bahia; 1989 Ada Galeria de Arte, Salvador, Bahia; 1991 MTM Design Studio, São Paulo, São Paulo; 1993 Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Bahia; 1996 Espaço Barcelona, Salvador, Bahia; Museu Metropolitano de Curitiba, Paraná;  Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; 1997 Paulo Darzé Galeria de Arte, Salvador, Bahia; 1998 Fundação Casa de Jorge Amado, Salvador, Bahia; Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba, Paraná; 2000 Galeria Carlo Barbosa, UEFS, Feira de Santana, Bahia;  Galeria Mosaico/Breezes, Costa de Sauípe, Bahia; 2002 Paulo Darzé Galeria de Arte, Salvador, Bahia; 2003 Galeria Arte Memória, Igatu, Bahia; 2004 Centro Cultural Correios, Salvador, Bahia;  Galeria Por Amor à Arte, Porto, Portugal; 2007 Brazilian Contemporary Arts, London, UK, 2007 Illini Art Gallery, Illinois University, US; 2012 W&S Art Consultants, Chicago, USA e  2015 - UFVSF,Petrolina, Bahia.

PRINCIPAIS COLEÇÕES Davison Print Collection; Wesleyan University, Connecticut; USA Museu de Arte Moderna da Bahia, Brasil; Peter Cooper Foundation, New York, USA; Window South Collection, California, USA; Secretaria de Cultura de Curitiba, Paraná, Brasil; Banco Safra, São Paulo, Brasil; Coleção Kim Esteve, São Paulo, Brasil ;Museu de Arte Brasileira da Fundação Alvares Penteado, São Paulo, Brasil; Fundação José Silveira, Salvador, Brasil; Fundação Casa Jorge Amado, Salvador, Brasil ;Museum of The University of New Mexico, Albuquerque, New Mexico, USA; Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Paraná, Brasil; Coleção Superclubs Breezes, Costa do Sauípe, Bahia, Brasil ;Bass Museum of Art, Miami, Florida, USA ;  Manilow Collection, Wisconsin,USA  e Burger Collection ,Switzerland.



 

 

 


28 comentários:

  1. Leonel Rocha Mattos
    Sergio Rabinovitz é meu amigo de longas datas quando fui morar em São Paulo na década de 80, Sérgio já fazia exposições nas melhores galerias, fiquei muito feliz. Seu trabalho gráfico da melhor qualidade sem sombras de dúvidas , tem consciência do que faz é muito sensível e amigável.

    ResponderExcluir
  2. Luiz Claudio Campos
    Muito bom. Um grande artista

    ResponderExcluir
  3. Hilda Maria
    Grande artista! Sou fã da obra de Sergio👏👏👏👏

    ResponderExcluir
  4. Fernando Freitas Pinto
    Texto Primoroso sobre Sérgio Rabonovitz!! Abraços para o Crítico de Arte, Professor e Autor do Texto e para o Artista!!

    ResponderExcluir
  5. Mais um grande artista da Bahia, com reconhecimento nacional, e que a mídia não dá espaço. Felizmente, as redes sociais não são só para o lado da fofoca. Excelente publicação, Professor Reynivaldo, mais um grande artista resgatado para as novas gerações tomarem conhecimento.

    ResponderExcluir
  6. Albha Sampaio
    Conheci os trabalhos do Sérgio quando expunha as minhas esculturas na Home Design. São excelentes, pessoalmente me apaixonei por uma bicicleta p/b

    ResponderExcluir
  7. Rogeriateixeiramattos Mattos
    Tive o prazer de conhecer o Sergio Rabinovitz, um artista comprometido com seu tempo, de uma estética e trajetória unica. Reynivaldo Brito mais um belo texto de um artista baiano.

    ResponderExcluir
  8. Maria Nazaré Santos
    Uma Fascinante tragetoria de um Artista além mar ! Sérgio Habinovitz e’ um artista destacado nas artes baiana e brasileira no mundo da Arte Contemporânea ! Parabéns Reynivaldo Brito por mais esta brilhante matéria transcrita com magia e maestria

    ResponderExcluir
  9. Eliomar Tesbita Monteiro
    Aprecio há muito tempo o seu trabalho artístico maravilhoso.
    Parabéns.

    ResponderExcluir
  10. Enio Celestino
    Há muito venho apreciando a obra de Sergio Rabinovitz, pois para além da técnica aparece a verdadeira arte. Agora, sei um pouco mais sobre o artista Sergio Rabinovitz pelo que me conta Reynivaldo Brito. Parabéns pela excelente matéria.

    ResponderExcluir
  11. Darcy Brito
    Com uma bela trajetória como ele conta. Um pintor do tempo.

    ResponderExcluir
  12. Malba Vellame
    Sérgio é criativo, maneja os traços e as cores com maestria. Nota 10 para ele .

    ResponderExcluir
  13. Luis Guilherme Pontes Tavares
    Neste, eu acredito. O conheço há muitos anos.

    ResponderExcluir
  14. Maazo Heck
    Muito bom Reynivaldo, PARABENS RABINOVIT . Conheço Rabinovitz desde quando estudava na EBA , seu grafismo gestual sempre foi inconfundível e foi sua marca registrada... Seu blog Reynivaldo, decifra para todos , aspectos da vida do artista que muitas vezes desconhecemos...
    Rabinovitz tem uma vivência artística intensa e dedicada ao seu fazer artístico.

    ResponderExcluir
  15. Eliomar Tesbita Monteiro
    Aprecio a sua arte maravilhosa há muito tempo.
    Parabéns!

    ResponderExcluir
  16. Carolyn Rabinovitz
    Magistral!
    👏👏👏
    Na síntese e registro histórico! Sem falar da amizade!

    ResponderExcluir
  17. Berenice Carvalho
    Parabéns e cada vez mais sucesso para o Artista Sergio Rabinovitz!
    Parabéns também ao grande Jornalista Reynivaldo Brito!

    ResponderExcluir
  18. Dulce Cardoso
    Aprecio e adoro a Arte do grande Sérgio Rabinovitz, (filho de peixes, peixão é ) e o texto do grande Reynivaldo mostrando a vida do artista com exelentes registros, descrito com simplicidade, ( perfil do artista ).

    ResponderExcluir
  19. Fabricio Branco De Souza
    Muito bom registro Renyvaldo. Sérgio é um artista de alma, um gênio expressionista da arte baiana. Verdadeiro artista do nosso tempo é da nossa terra. Meu grande brother. É muito bom ler um comentário honesto e engrandecedor que nos faz feliz e nos enche de boas energias. Salve!

    ResponderExcluir
  20. Sérgio Rabinovitz
    Maravilhoso Reynivaldo!!!!..estou muito emocionado!!!!!..a forma como vc alinhavou tudo é sensacional!!!!…vida como arte como vida!!!…estou muito grato…vc me levou a uma profunda meditação sobre minha trajetória, caminhos e escolhas..

    ResponderExcluir