 |
Foto 1.Sobrecapa e capa do livro. Foto 2. Projetos de esculturas. |
O artista baiano Almandrade o maior expoente da arte conceitual e construtivista na Bahia estará expondo a partir do dia 16 até o dia 20, a Oca, no Parque Ibirabuera, em São Paulo, juntamente com Montez Magno, que é de Timbaúba, em Pernambuco, e está com 88 anos de idade. Também serão expostas obras de Sérvulo Esmeraldo, cearense, falecido em 2017. O nome da exposição é Geometria Sensível. A mostra foi organizada pela Acervo Galeria de Arte, de Salvador, que reuniu obras desses três artistas nordestinos unidos pela geometria, precisão e a lógica . São trabalhos concebidos dentro de um rigor conceitual, mas que trazem no seu conjunto forte dose de sensibilidade, poesia e criatividade.
A curadora Denise Mattar na sua apresentação . afirma que "o conjunto deixa nítido o quanto a produção artística abstrata do Nordeste se reveste de características particulares, mais próximas da produção latino-americana, da chamada geometria sensível de artistas como Torres-Garcia Carmelo Arden Quin ou Jesus Soto, do que o concretismo europeu de Theo van Doesburg ou Max Bill. São muitas as razões históricas e culturais que levaram a este resultado".
Voltando para o Almandrade, batizado como Antônio Luiz Morais de Andrade, arquiteto, polêmico, artista plástico e mestre em desenho urbano, professor de Teoria da Arte, é natural de São Felipe, interior da Bahia onde nasceu em 1953. Tem ainda dois projetos de livros em andamento. Um pela Fundação Getúlio Vargas que seria publicado através de recursos provenientes da Lei Rouanet, e outro aqui na Bahia sob a coordenação da Marco Peltier com patrocinador baiano. Mas, ele não tem ideia de quando esses livros poderão ser publicados. Por isto, que ele fez este dos 50 Anos de Arte e classificou como Volume I.
Desde a década de 1970 que vinha produzindo uma obra completamente distanciada da grande maioria dos artistas baianos que se apresentava através de outras formas como o figurativo e o expressionismo. Os seus trabalhos ao serem observados mostram o rigor do desenho e a sutileza dos traços e espaços deixando claro que por trás está um arquiteto conscio deste jogo permeado de sensibilidade. São obras que exigem do espectador um olhar mais sutil,mais demorado para que possa deixar penetrar as imagens a serem decodificadas de acordo com as informações que cada um dispõe.Neste livro estão inseridos vários textos, inclusive este de minha autoria que transcrevo:
Almandrade
 |
Obra O Horizonte do Quarto, acrílica sobre tela, de 1990 |
"Venho acompanhando a sua trajetória há alguns anos. Ele começou figurativo e num processo gradual de somar informações desaguou na arte conceitual. Evidente que sua formação de arquiteto contribuiu para isto de forma definitiva .Nos anos 70 Almandrade já mostrava suas obras, numa Salvador ainda distante de absorver este tipo de arte. Agora ele retorna à pintura com esta mosta, revelando que isto ocorre desde a metade dos anos 90, defendendo que as possibilidades da pintura ainda não se esgotaram. Fiquei feliz em reencontrar um Almandrade cada vez mais reflexivo e flexível. A chegada dos anos vai nos pondo com o olhar mas generoso mais crítico é verdade, porém, disposto a dialogar , e notar que as diferenças existem e que elas andam e vivem fora de nosso mundo ou dos nossos traços e círculos .O que não podemos abrir mão é da nossa capacidade crítica e de reflexão. Ninguém é proprietário da verdade. Ninguém deve ser condenado por pintar de um jeito ou de outro. Cada um deve se expressar como entender que deve, cabendo ao marchand, ao colecionador ao crítico e ao próprio mercado prover e enaltecer com seus instrumentos a produção de arte.
Àqueles que mesmo com talento, ficarem ou estejam momentaneamente fora do mercado, certamente um dia serão reconhecidos e colocados nos seus devidos lugares. Esta é a marcha da vida, esta é a dinâmica que norteia todas as profissões. Relendo um texto escrito por Almandrade no ano 2000 onde ele defende : "A independência da obra de arte com relação ao repertório de um público principalmente, criou uma expectativa em torno de sua leitura. Hoje em dia, o artista é solicitado a prestar esclarecimentos sobre o significado de sua obra, como se fosse possível alguma tradução verbal". Acredito que isto acontece quando o observador não tem informações que lhes assegurem a compreensão da obra de arte. Como estamos num país de pouca leitura, onde a obra de arte ainda é muito limitada a museus, exposições e colecionadores abastados é evidente que existe uma dificuldade quase generalizada, principalmente se você não produz uma arte figurativa de fácil entendimento. A decodificação depende de cada um de nós. Se fizermos um exercício mandando algumas pessoas lerem um conto, e em seguida solicitarmos que revelem suas interpretações sobre o texto lido vamos ter surpresas agradáveis. E, isto é compreensível e importante pela capacidade de cada uma das pessoas de absorverem e decodificarem ou não as informações ali contidas. É por esta razão que na juventude Almandrade ficava inquieto com a falta de compreensão do público com suas obras.
 |
Obra Poema-Objeto, acrílica sobre madeira, 1973 |
Almandrade possui uma formação intelectual acima da maioria dos artistas baianos, e isto contribui ainda hoje para
aguçar suas inquietações. Ele tem posição firme contra a ditadura do mercado, o que considero compreensível. Também, discordo das regras do mercado e devemos continuar lutando contra elas. Porém, o mais importante de tudo isto é que reecontrei um Almandrade maduro, mais compreensivo com as coisas da vida, acima de tudo um artista, que mesmo enfrentando todas as dificuldades pessoais interpostas pelo mercado e pela dificuldade de compreensão imediata de sua arte, ele prossegue firme aprimorando a qualidade de sua produção. "
Já o Alexandre Bonfim fez também um texto que Almandrade inseriu no livro com o título sobre a poesia do artista: "Os malabarismos de uma consciência intensamente lírica" que diz :"A poesia de Almandrade faz-se, antes de tudo, daqueles temas essenciais da condição humana, tão preciosos para os homens do nosso tempo, distanciados da razão de existir. Uma perplexidade em constante estado de nascimento acorda, aos olhos do leitor, uma realidade múltipla e absurdo. Ao lermos os textos do poeta baiano, deparamo-nos com a densidade real e com todos os seus limites e frustrações:"cidade perplexa / embalagem hostil / inútil divertimento". O eu lírico dos poemas de Almandrade gasta-se nas arestas do mundo, rasga-se nos ângulos dessa realidade limitada, em um viver de raríssimas possibilidades de salvação ou transcedência ( encontradas, como veremos a seguir, apenas no erotismo e na epifania da palavra lírica): "o andarilho inocente / repete o caminho / sem encontrar / uma saída". Esse esgotamento das possibilidades do real lembra-nos dos angustiosos labirintos kafkianos, em que todas as direções nos encaminham , na verdade, para lugar nenhum. O mesmo clima de abafamento, de aprisionamento, entrevisto na ficção de Kafka, pode ser percebido nesses poemas de agudeza existencial. Drummondiano, sem deixar de possuir sua voz própria e peculiar, Almandrade recria , portanto, aquele clima claustrofóbico da poesia do autor itabirano, tão bem expresso pela persona inventada por Drummond, ou seja , o seu famoso José".
TRAJETÓRIA
 |
Obra Poema Visual em nanquim - 21x30cm, de 2013. |
Conta no livro Almandrade que deu início ao seu trabalho entre a literatura e as artes visuais em 1972 ainda no colégio quando participou de um salão estudantil. A poesia veio primeiro e em seguida se interessou pelas artes plásticas. Através da poesia concreta chegou ao concretismo e depois à arte conceitual movimento que teve seu auge na década de 1970. A partir de então passou a utilizar vários suportes para se expressar como o desenho, pintura, escultura, instalação, poema visual dentro da opção estética . Isto já se vão 50 anos !
Diz ainda Almandrade que depois dos primeiros ensaios figurativos nos anos 1970 e 1971 decidiu pela geometria , "desenvolvendo um produto ora pictórico, ora linguístico, como um lugar de reflexão,solitário,à margem do circuito baiano. A experi|ência gráfica proveniente do curso de arquitetura foi decisiva na formalização do projeto gráfico no poema e em outros suportes. E finaliza dizendo que "esta publicação é apenas um pequeno recorte que registra o meu compromisso com a linguagem desde os anos 70 ,no silêncio do circuito de arte. Hoje mantenho meu projeto, entre o conceitual, o construtivo e a poesia visual . É sempre a busca do impossível".
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Em 1975
- Poemas Visuais, Instituto Goethe, Salvador / BA ;1977- Instrumentos
de Separação, Instituto Goethe, Salvador / BA; 1978
- O Prazer do Hermético ou o
Hermético do Prazer, Instituto Goethe,
Salvador / BA ;1979 - Artifícios de Gargalhadas, Instituto de Arquitetos, Salvador / BA ;
1980 - O Sacrifício do Sentido, Museu
de Arte Moderna, Salvador / BA ; 1983 - Desenhos, Instituto
Goethe, Salvador / BA ; Esculturas de Carpete, Funarte, Rio de Janeiro /
RJ; 1985 - Esculturas, Objetos e Desenhos, Foyer do Teatro
Castro Alves , Salvador / BA;
1986 - Instalação, Desenhos e Poemas Visuais, Galeria, Metropolitan,
Recife/PE; Desenhos e Ideias,
Fundação Cultural do Distrito Federal Brasília/DF; 1990 - Pinturas, Esculturas e Objetos, Escritório de Arte
da Bahia, Salvador / BA ; 1992 -Jardim Para Meditação, Teatro Gregório de Mattos,
Salvador / BA; 1994 - Esculturas, Objetos e Pinturas, Galeria ACBEU,
Salvador/BA ; Lançamento do vídeo
imagens e imagens, de Luiz Rosemberg Filho com poema do artista ; 1995 - A
Arte de Almandrade , Museu de Arte Moderna, Salvador / BA ; 1997 - Pinturas,
Esculturas, Instalação, Livros e Objetos, Centro Cultural , São Paulo/SP ; Pinturas, Esculturas e Poemas - Prêmio Copene de
Cultura e Arte , Prova do Artista,
Salvador/BA ; 2000 - Mostra Retrospectiva , Museu de Arte Moderna,
Salvador /BA ; 2001- Pequenos Formatos, Galeria
ACBEU, Salvador/BA; Almandrade, Galeria da Associação Cultural Brasil-Estados Unidos, Salvador/BA; 2002 - Pensamentos,
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro /RJ; 2003 - Esculturas,
Instituto Goethe, Salvador/BA ; 2004 - Pinturas, Sofitel Suítes Costa do Sauipe, Bahia ;
2005 - Instalação, Conjunto Cultural da Caixa, Salvador/BA; 2009 -Pinturas,
Esculturas, Poemas Visuais, Objetos, Desenhos e Instalações , Conjunto Cultural da Caixa, Salvador /
BA; 2011 - Pinturas, Esculturas, Poemas Visuais, Objetos,
Desenhos e Instalações , Conjunto
Cultural da Caixa, São Paulo/SP; Um
Olhar do Artista Sobre Seu Trabalho , Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador/BA; 2013 - Gravuras
e Pinturas, Studio R Krieger, Curitiba/PR ; 2014- Poemas
Visuais e Instalação , Casa das Rosas, São Paulo/SP ; 2015 - Entre
a Palavra e o Conceito , Roberto Alban Galeria, Salvador/BA; Do Poema
Visual à Poética do Plano e Espaço, Baró Galeria, São Paulo / SP;
2016 - Solo ArteBa , Baró Galeria, Buenos Aires; 2017 -Poemas
Visuais, Desenhos, Pinturas, Esculturas e Instalações, Gabinete de Arte K20, Brasília/DF; O Conceito Entre o Verbo e a Visualidade, Baró Galeria,
São Paulo/SP; 2018 - O
Sentido do Original na Gravura, Baró Galeria, São Paulo/SP;
Investigações Visuais, Luciana Caravello Arte
Contemporânea,
Rio de Janeiro/RJ; 2019/2020
- Pensar o Jogo, Museu Nacional, Brasília/DF; 2022 - Gravura:
Geometria e Poesia - Gravura, Gravuras no Brasil Galeria, São Paulo/SP; Labirinto para
a Curiosidade do Olhar, Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte/MG.
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
Em 1972 -I Salão Estudantil, Instituto dos Arquitetos,
Salvador/BA ; 1973 - Cinco
Artistas, Biblioteca Central, Salvador/BA ; XIII Bienal Internacional - com grupo Etsedron ,
São Paulo/SP; 1978
- Paralelo 78, Foyer do Teatro Castro Alves, Salvador/BA; 1979
- Artes plásticas Universitária Hoje, Foyer do Teatro Castro
Alves, Salvador/BA ;1980 - Agora
Mostra Sete , Museu de Arte Moderna, Salvador/BA ; 1981 - Salão
Nacional de Artes Plásticas Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro/RJ; Bienal Internacional de São Paulo, Fundação Bienal
,São Paulo/ SP; 1982
- Universo do Futebol, Museu de Arte Moderna (Rio de Janeiro, RJ; 1985 -
Tendências do Livro de Artista no Brasil, Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP; Salão Paulista de Arte Contemporânea, Fundação Bienal,
São Paulo/ SP ; Salão Paulista de Arte Contemporânea,
Fundação Bienal, São Paulo/SP ; Tendências do Livro de Artista no
Brasil, Arte Brasileira Atual ; Galeria de Arte UFF, Niterói / RJ;
1986 - I Salão Baiano de Artes Plásticas, Museu de Arte Moderna,
Salvador/BA; I Exposição Internacional de
Esculturas Efêmeras, Fortaleza/CE ; I Mostra Internacional de Poesia Visual,
Centro Cultural, São Paulo/SP;
1987 - Bienal Internacional de São Paulo, Fundação
Bienal, São Paulo/SP, 1988 - Mostra Internacional de Poesia
Visual de São Paulo, Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP ; Salão Baiano de
Artes Plásticas, Museu de Arte Moderna Salvador/BA ; 1989- Salão
Nacional de Artes Plásticas, Funarte, Rio de Janeiro/RJ ; 1991 - Bienal
do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São Félix / BA ; 1994 -
Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, Museu de Arte Moderna Salvador/BA; 1996 -Salão Unama de Pequenos
Formatos, Universidade da Amazônia Galeria de Arte, Belém/PA ; 1997 -Programa
Anual de Exposições de Artes Plásticas, Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP;
1998 - Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna, Salvador/BA ; 1999
- Arte Salvador 450 Anos, Museu de Arte Moderna, Salvador/BA ; 100
Artistas Plásticos da Bahia, Museu de Arte Sacra, Salvador/BA ; Arte-Arte
Salvador 450 Anos, Museu de Arte Moderna, Salvador/BA; Arte-Arte Salvador 450 Anos, Museu Histórico
da Cidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro /RJ ; Arte Salvador 450 Anos,
Fundação Cultural de Curitiba Solar do Barão, Curitiba/PR ; 2000 - Exposição ACBEU Magalhães
Neto, Galeria ACBEU, Salvador/BA ; 2002 - Brazilian Visual Poetry,
Mexic - Arte Museum, Austin-Texas/EUA ; 2005 - A Arte Anterior à Arte,
Caixa Cultural, Salvador/BA ; 2007 - Salão da Bahia, Museu de Arte
Moderna, Salvador/BA ; 2010 - Coleção de Escultura, Da República
à Contemporaneidade, Caixa Cultural, São Paulo/SP ; Geometrias Gestos e
Grafias, Arte Plural Galeria, Recife/ PE ; MAC - 14 Anos, Museu de Arte Contemporânea
Raimundo de Oliveira, Feira de Santana/BA; 2012 - Da Seção de
Arte ao Prêmio Aquisição: A Gênese do Gabinete do Desenho, Gabinete do Desenho,
São Paulo/SP, Economia da Montagem : Monumentos, Galerias, Objetos MARGS, Porto
Alegre/RS ; Cromomuseu. Pós-Pictorialismo no Contexto Museológico - Museu de
Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli, Porto Alegre/RS ; 2013 -Tupy
Todos os Dias , Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador/ BA ; XIII Salão
Nacional de Itajaí, Itajaí /SC; 2014 -Distrações da Memória ,
Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS ; 3a Bienal da Bahia,
Salvador/BA ;The Beautiful Game: O Reino da Camisa Canarinho, Museu dos Direitos Humanos, Porto Alegre/RS; 2015 – 10ª Bienal do Mercosul,
Porto Alegre/RS ; Destino dos Objetos, Fundação Vera Chaves Barcelos, Viamão/RS
; 2016 - Tendência do Livro de Artista no Brasil : 30 Anos depois
, Centro Cultural São Paulo, São Paulo/SP ; 40 Anos de Linguagem Contemporânea
no MAM-Ba, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador/BA ; Desordem , Baró / Emma
Thomas , São Paulo/SP ; X Bienal de Literatura, Curitiba/PR ; 2018 -Palavra
Viva, SESC Palladium, Belo Horizonte/MG ; Palavra Coisa, Galeria Carbono, São
Paulo/SP ; Livro de Artista , Museu de Arte da Bahia; 2019 - Novas
aquisições , Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo/SP; Berlin
Bahia , Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador/BA ; Abertura 1980,
Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto/SP; Experimentus Linha Clara,
Igreja São Vicente, Évora/Portugal ; À Nordeste , Sesc 24 de Maio, São
Paulo/SP; The 55 Project , Atchugarry Fundation, Miami/EUA ; 2021- BAHIA for ÉVORA , Museu Nacional Frei Manoel do Cenáculo Évora / Portugal;
2022 - Gravuras , Gravuras no Brasil, Galeria, São Paulo/SP; 2023 - Compaixão-Escritas Poligráficas , Centro de Artes e Espetáculos da
Figueira da Foz, Évora/Portugal.
COLEÇÕES
Museu de Arte Moderna da Bahia; Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro);
Museu de Arte do Rio de Janeiro; Pinacoteca Municipal de São Paulo; Museu Afro
(São Paulo); Museu Nacional de Brasília; Museu da Cidade Salvador ; Museu de
Arte do Rio Grande do Sul; Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul Brazil
Golden Art, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães Recife; Museu de Arte
Abraham Palatinik Natal; Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana-BA ; Museu
de Arte Moderna de São Paulo;
Fundação Vera Chaves Barcelos -RS ; Museum of Contemporary Art MCA, Chicago ; Museu Jumex - México.
PRÊMIOS
Em 1981 - 1° Concurso de projetos MAM-Bahia; 1982 -
2° Concurso de projetos MAM-Bahia; 1986 -Prêmio Funarte no XXXIX
Salão de Artes Plásticas de Pernambuco ; 1989 - Prêmio Aquisição
11 Salão Nacional de Artes Plásticas; Rio de Janeiro ; 1997 - Prêmio Copene de Cultura e
Arte, Salvador.