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sábado, 7 de junho de 2025

SONIA RANGEL E O POÉTICO PROCESSO CRIATIVO DE SUA ARTE

A artista Sonia Rangel fala de sua arte.

A
artista visual Sonia Lúcia Rangel desde os anos setenta que escolheu Salvador para morar. Aqui continuou seus estudos e vem tendo uma participação ativa na vida cultural da Cidade como professora, escritora, poeta, artista visual e atriz. A partir de 1980 passou a lecionar nas escolas de Belas Artes e de Teatro, da Universidade Federal da Bahia, tendo posteriormente conquistado os títulos de Mestre em Artes Visuais, em 1995, e de Doutora em Artes Cênicas, em 2002. Atualmente é orientadora de doutorandos, continua pintando, atuando como atriz, cenógrafa, além de escrever poemas e textos sobre arte, teatro e outros assuntos pertinentes à existência do homem no Planeta.

Portanto, transita com a linguagem, pintura  e a cenografia. No seu terceiro livro datado de 2009, chamado Olho Desarmado – Objeto Poético e Trajeto Criativo incluiu esta frase de Claude Levi Strauss “O poeta está diante da linguagem como o pintor diante do objeto”. O referido livro é composto de duas partes. Na primeira parte estão reunidos poemas e desenhos ilustrativos, e na segunda um ensaio sobre o processo criativo. A artista  Sonia Rangel nos transporta para o ambiente da reflexão em cada frase e verso que escreve, e cada traço que faz no papel ou na tela precisam ser vistos e sentidos. Num de seus poemas Os Cegos diz: Crianças e poetas cospem luz por suas bocas:/ Verdades que nos cegam/ Navalha fina esquecida em ninho/ Chocando seus cortes aduncos/ Nós apenas tateamos/ Com muito cuidado/ Para não sangrar.

                                         Trajetória

Sonia Rangel mostrando um álbum com
fotos de  sua trajetória .
A artista Sonia Lúcia Rangel ou Sonia Rangel nasceu no bairro de Bangu, no então Estado da Guanabara, em doze de outubro de 1948. Filha de Waldir Rangel e d. Antonieta da Silva Rangel. Seu pai trabalhava na Marinha do Brasil no setor de comunicações, era rádio amador e tinha uma loja que comercializava vitrolas. Estudou o primário em escolas públicas do bairro, e registrou no seu quarto livro Imagem e Pensamento Criador os nomes das professoras Yolanda e Alaidir. Certo dia a professora Yolanda mandou chamar sua mãe para conversar, naquela época quando a diretoria da escola ou a professora mandavam chamar a mãe ou o pai era quase sempre para se queixar que a criança não estava acompanhando a classe ou por indisciplina. Sonia Rangel ficou apreensiva, mas o chamado era para
Sonia arrumando boneca
que fez parte da mostra na
capela do Solar do Unhão.
aconselhar sua mãe a tirar a filha daquela escola porque estava sendo prejudicada em seu desenvolvimento escolar. A professora certamente enxergou as potencialidades da criança Sonia Lúcia Rangel e decidira tomar aquela atitude. Porém, sua mãe depois da conversa com a professora decidiu que ela continuaria na escola. Conta no seu livro que tinham aulas a partir das dez e trinta da manhã com uma professora e às doze horas com uma segunda professora que dava aulas até às treze e trinta. Era um ensino precário por falta de professores , pelas condições materiais da escola e alunos de turmas diferentes estudavam na mesma sala. Ao término do primário na Escola Getúlio Vargas fez o curso Clássico no Colégio Estadual Daltro Santos. Já naquela época tinha interesse em decoração de interiores e cenografia. Foi então que decidiu fazer o Curso de Arte Decorativa, na Escola Nacional de Belas Artes. Este curso tinha a disciplina Cenografia na sua grade curricular. Lembra que foi muito especial para ela porque o curso de Arte Decorativa  era inspirado na escola alemã Bauhaus . Esta escola  surgiu em 1919, quando Walter Gropius a fundou com o objetivo de fazer uma conexão entre a arte e a indústria. Era como afirmou  Sonia Rangel “uma arte colaborativa,” e a Bauhaus influenciou muito a decoração de interiores no pós guerra em todo o mundo. A Bauhaus terminou em 1933 por pressão dos nazistas, mas continua influenciando até os dias de hoje.

Quatro pinturas do seu acervo particular.
A jovem  Sonia Rangel entrou para a faculdade em 1964 exatamente no ano do golpe militar, e o Rio de Janeiro era o centro das grandes manifestações de rua lideradas por Wladimir Palmeira nos anos de 1965 a 1967. Aconteceu que em 1968 os problemas políticos se agravaram no país, e o seu pai veio a falecer. Disse que morava em Bangu e as coisas foram ficando difíceis e teve que trabalhar. 
No curso de Arte Decorativa ensinavam a fazer projetos para tapeçaria, azulejos, cobogós cerâmicos, móveis, cartazes, ou seja, projetos para sistema industrial que ainda era embrionário no Brasil. Estudou até metade do quinto ano. Ficou faltando um ano e meio para concluir. Veio a reforma curricular e o curso Arte Decorativa foi desmembrado em vários outros cursos. Lembrou de Fernando Pamplona  era seu professor e fazia as decorações do carnaval carioca e depois das escolas de samba. Já a Rosa Magalhães, também  famosa carnavalesca,  foi sua contemporânea na escola, que ainda tinha os cursos de Pintura, Gravura e um curso que se chamava Professorado de Desenho, com duração de quatro anos  e os alunos faziam uma parte na Faculdade de Educação.

Livros de autoria de Sonia Rangel onde ela 
publica poesias, desenhos ilustrativos e
ensaios sobre o processo criativo.
Confessa  que não se imaginava  artista plástica e professora. Depois quando conheceu a gravura surgiu uma vontade de  fazer gravura e a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, tinha um ateliê maravilhoso. “Eu subia para olhar as pessoas fazendo as gravuras, mas como as aulas de gravura eram no mesmo horário das matérias básicas do  meu curso não dava para fazer gravura porque ainda tinha que trabalhar para me sustentar”.  
Certo dia do ano de 1966 foi organizada uma excursão dos alunos da Escola Nacional de Belas Artes  para visitar a I Bienal Nacional Baiana de Artes Plásticas da Bahia ou I Bienal da Bahia, que foi relizada no Convento do Carmo. Sonia Rangel veio  com seus colegas de faculdade.  Aqui chegando confessa que sentiu um encantamento pela Cidade, que ainda respirava àquele ambiente de uma cidade
Sonia Rangel autogra um de seus
 livros, e na mesa os livros de Zuenir
Ventura e o de Mário Magalhães
que disse estar sempre relendo.
acolhedora com muitos vendedores de vários produtos nas ruas, o povo andando e prosando sem pressa  . Este seu sentimento e visão diferenciada do Rio de Janeiro, que já era uma cidade cosmopolita, lhe atraiu e tocou profundamente. Meses depois retornou à Salvador, ficou uma temporada e teve que voltar para a cidade onde nasceu. Mas, a vontade de morar aqui não saía da sua mente. No Rio de Janeiro 
 conheceu  um baiano. Namoraram e meses depois resolveram casar. Então sua mãe concordou que viajassem e decidiram vir para Salvador. O casamento durou pouco tempo. 
Chegou a voltar para o Rio de Janeiro onde permaneceu por um curto período cuidando da documentação e trancou a matrícula no curso de Arte Decorativa. A situação política no Rio de Janeiro no governo Médici estava pior. Retornou para Salvador “porque meu casamento verdadeiro era com esta Cidade”. Começou a conversar com o pessoal da Escola de Belas Artes que oferecia os cursos de Licenciatura em Desenho e o de Artes Plásticas. Como não tinha nenhuma base pedagógica teve que fazer quatro anos com disciplinas em Belas Artes e na Faculdade de Educação. Portanto, estudou cinco anos e meio na Arte Decorativa no Rio de Janeiro e mais quatro anos na EBA e na Faculdade de Educação para obter um diploma de graduação. 

Desenhos da série Passageiros , 1993.
A presença na Escola de Belas Artes da UFBA foi marcada por episódios interessantes porque a base do ensino aqui era o desenho geométrico e o copismo.  A Sonia Rangel tinha frequentado cursos no Escolinha de Arte do Brasil, conheceu a metodologia Arte-Educação de ensino do pernambucano Augusto Rodrigues que usava a arte para educar as crianças. Chegou a ensinar no Rio de Janeiro numa escolinha que usava esta metodologia. Ao fazer uma disciplina na Faculdade de Educação ela preparou uma aula que foi muito apreciada pela professora. Adiantou Sonia Rangel  que “não era uma neófita, e o seu diferencial em relação aos colegas era porque já tinha alguma experiência principalmente devido ao seu aprendizado na Arte Decorativa, no Rio de Janeiro, além de ter frequentado cursos paralelos em outras instituições cariocas. As coisas foram dando certo e ela foi chamada para trabalhar num projeto novo no departamento a Secretaria de Educação que objetivava trocar o ensino do Desenho Geométrico nas escolas pelo Desenho Artístico. Em 1974 foi graduada em Licenciatura em Desenho pela Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia – EBA. Foi contratada para ministrar aulas na Escola de Belas Artes e para sua surpresa a professora de Metodologia na Faculdade de Educação foi ser sua aluna no curso que passou a dar.

Catálogo da mostra Circumnavigare  
no MAM-Ba, 1995.
 Fez sua primeira exposição individual em 1973 no Instituto Cultural Brasil- Alemanha, o ICBA que funcionava no Corredor da Vitória, e foi transformado no Instituto Goethe. Aconteceu que aqui reencontrou seu ex-colega de escola e amigo o artista gráfico e pintor Pedro Hélio Lobianco, que veio fazer um trabalho para a empresa de publicidade Propeg, e passou também a ensinar gravura na Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Perguntou se podia frequentar suas aulas e ele concordou. “Foi como um renascer porque a gravura estava guardada em mim e reapareceu com muita pujança, lembrou Sonia Rangel.”

Quando lhe perguntei sobre seu relacionamento com o mercado de arte respondeu que “o mercado não me atrai. As obras que vendi até me arrependo de ter vendido algumas delas ”. Sonia Rangel produz pouco, mas sempre está pintando, devagar. Tudo é meticulosamente pensado. Como sua atividade no magistério lhe garantia a sobrevivência lhe permitiu  escrever poemas, textos e pintar, sem o compromisso ou a necessidade de vender.

Obra ainda em execução no seu ateliê do 
bairro do Canela, onde reside.
Falando sobre as técnicas que utiliza para criar as suas obras Sonia Rangel declarou que tudo começa com o encantamento por um lugar que visitou, que pode ser  uma feira livre, uma floresta, uma pessoa vendendo algo na rua ou seja algo que lhe tocou de perto. Gosta de transgredir as técnicas colocando fotografias, objetos diversos, mas tudo com a preocupação em criar um todo harmônico. É como se a própria existência precisa de organizar esses conflitos, esses contrastes, e as técnicas que usa espelham muito isto. “Raramente você vê um trabalho meu que é só pintura. Mesmo quando a pintura é predominante tem algo de colagem ou outra interferência, mas tem uma unidade. Que é algo de uma tradição de olhar a arte moderna. Na verdade, o pós-moderno quebrou com isto, porém, eu tenho meus pés nesses dois lugares. Quanto ao encantamento tanto pode acontecer por certos indivíduos, pelo imaginário ou nas pessoas de verdade que transitam nas ruas e nas feiras. Esses temas me permitem transgredir nas técnicas que utilizo. Já fiz até algumas performances, trabalhos mais precários.”

Formação
D
e 1964 a 1968- Escola de Belas Artes – UFRJ;1971 a 1975 - Escola de Belas Artes – UFBA ;1978 a 1979 - Escola de Dança – UFBA e 1995- Mestrado em Artes, Escola de Belas Artes, da UFBA

Funções Profissionais

Professora - desde 1980 nos departamentos de Fundamentos do Teatro, Escola de Teatro da UFBA e História da Arte e Pintura, Escola de Belas Artes da UFBA; Artista Plástica - Atriz - Cenógrafa – Figurinista.

Principais Individuais

Em 1991- Retrospectiva e Obras Recentes- Galeria Cañizares – Salvador-Ba; 1987 - Pinturas-desenhos - Cimeira Artes Galeria - Rio de janeiro-RJ;1982- Flâmulas - Galeria Cañizares – Salvador-Ba; 1978- Sonia Rangel, Guaches , Galeria Funarte Macunaíma - Rio de Janeiro-RJ; Sala Especial - Centenário da Escola de Belas Artes - Museu de Arte Moderna – Salvador-Ba; 1973 - Sonia Rangel, Gravuras e Desenhos- Instituto Cultural Brasil Alemanha – Salvador-Ba.

Participação em Bienais

Em 1993 - Il Bienal do Recôncavo, artista selecionada – São Félix-Ba; 1988- I Bienal Foto Bahia , artista selecionada – Salvador-Ba; 1987- I Bienal de Cultura e Arte Negra, artista convidada – Salvador-Ba;1986 - Pré-Bienal de Cultura e Arte Negra, artista convidada – Salvador-BA ;1978- Bienal Latino Americana. Fundação Bienal de São Paulo, artista convidada,

Participação em Salões

Visitantes apreciam a exposição de Sonia
 Rangel no Museu de Arte Moderna -BA.
Em 1989 - II Salão Baiano de Artes Plásticas, artista selecionada; 1988 - I Salão Baiano Salão Baiano de Artes Plásticas", artista selecionada, Salvador-Ba ; 1984 - XXXVII Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, artista selecionada, Recife-Pe; 1981 - IV Salão Nacional de Artes Plásticas, artista selecionada, Rio de Janeiro-Rj; 1979 - I Salão Brasileiro de Artes, artista selecionada. Rio de Janeiro-RJ; 1971- Salão do Paraná, artista convidada, Curitiba-PR.


Premiações
Em 1994 - Melhor Cenografia e Melhor Figurino no IV VT Bahia (ABAP) no documentário Merlin,  de Mônica Simões;  Cenário e Figurino - Grupo Intercena Merlin ou Terra Deserta, direção de Carmen Paternostro - Troféu Bahia Aplaude, Indicação como destaque do I semestre de 1993 e Prêmio Melhor Espetáculo do Ano de 1993; Instalação Planeta Raiz, Prêmio Especial do Juri, II Bienal do Recôncavo, São Félix-Ba; 1989- Pintura - Referência Especial do Júri, II Salão Baiano de Artes Plásticas; 1983- Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Espetáculo e Indicação de Melhor Cenografia, Troféu Martim Gonçalves, Salvador-Ba, espetáculo Caixa de Sombras, direção de Harildo Déda; 1979- Esculturas Lúdicas, Prêmio Melhor Mostra do Ano, Associação Paulista de Críticos de Arte, Mostra de Escultura Lúdica, MASP, São Paulo-SP, Como integrante do Grupo Posição;1972- Desenhos – 3º Lugar Premiação da Exposição Bahia Década 70- ICBA – Salvador-BA; Cartaz - 1° Lugar Concurso para a Divulgação da Exposição Bahia Década 70 - ICBA – Salvador-BA; 1971- Água Forte – 2º Lugar Exposição Didática de Gravura - EBA- Salvador-BA. 

36 comentários:

  1. Francisco Macedo Macedo
    Sonia é brilhante, assim como seu trabalho. Tenho orgulho em dizer que fui seu aluno de pintura na EBA.

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  2. Benjamin Brito Gama Junior
    👏👏👏👏👏👏👏
    Palmas!

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  3. Lígia Aguiar
    Sonia Rangel faz parte das minhas primeiras lembranças ao conhecer as linguagens não tradicionais das artes, como a performance e o happening. Era final dos anos 70, num encontro no MAM com o Grupo Posição, de vanguarda, que me deixou maravilhada. Composto por Sonia Rangel, Carlos Petrovich, Zélia Maria, Chico Diabo, Juraci Dórea e Reinaldo Eckemberger, o grupo apresentava propostas lúdicas que contavam com a participação do público. Lembro-me de um grande boneco em forma de dragão, lindo, colorido e maleável, que eles manipulavam. Aquela visão me encantou e inspirou, e até hoje a tenho na cabeça. A maioria era artista visual, somente o Petrovich era homem de teatro. Todos notáveis.
    Mais tarde, na década de 90, conheci as pinturas de Sonia Rangel e fiquei fã. Suas telas eram verdadeiros ícones da época, texturadas e expressivas, com uma composição que parecia conter terra. Belas e inesquecíveis, suas obras são um testemunho de sua maestria na arte. Viva Sonia Rangel!
    Grata, Reynivaldo, belo texto!

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  4. Edsoleda Santos
    Parabéns Reynivaldo gostei muito da sua apreciação estética acerca do rico imaginário de Sonia Rangel, ela nos surpreende a cada criação, realizada com maestria técnica e total liberdade
    de perceber as coisas do cotidiano que chamam a sua atenção. Mestra sensível, muito expressiva na dramaturgia, profissional séria e uma pessoa especial que admiro.

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  5. Marcelo Doria
    Queria adquirir um desenho dela e nao sei como proceder

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  6. Neide Cortizo
    Sonia, de quem admiro a obra e o ser como é

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  7. Elisa Romano Galeffi
    Que maravilha rever essa artista amiga e da qual tive a possibilidade de adquirir uma obra nos anos 90.
    Continua pintando lindamente! Parabéns pela escolha dessa artista Reynivaldo !
    Parabéns Sônia Rangel por sua trajetória artística!
    👏👏👏👏👏😘😘

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  8. José Henrique Silva Barreto
    Parabéns, Reynivaldo Brito pela justa homenagem a Sônia Rangel.

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  9. Terezinha Safe
    Excelente homenagem a grande artista Sônia Rangell

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  10. João Osmario Neves Filho
    Tempos sem ver esta figura Querida

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  11. Waldir Rangel
    Sou suspeito em comentar, mas tenho orgulho imenso em ser seu irmão e contemplar sua arte.

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  12. Littus Silva
    Rico encontro criativo…Katu!!!

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  13. Edna Silva
    O trabalho dela é muito interessante.

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  14. Silvana Teixeira
    Parabéns!!! Belo trabalho!

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  15. Edicarlos Santana
    Parabéns seu Reynivaldo Belo trabalho

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  16. Benjamin Brito Gama Junior
    👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
    Palmas!

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  17. Tereza Souza
    Adoro, conheço algumas de suas obras. Parabéns pela matéria! 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 !🤩

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  18. Gerson Brasil
    Veja se é mpossivel a publicação de um livro sobre as artes plásticas da bahia. FUNDA AO grehorio de Mattos talvez se interesse e com uma exposição veja se é possível apresentar um projeto a eles

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  19. Francisco Macedo Macedo
    Sonia foi minha professora de pintura em Belas Artes. PARABENS.

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  20. Ivo Neto
    Minha professora Sônia Rangel fui seu aluno de pintura II na Eba UFBA 🎨🖌️🖼️👏👏👏

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  21. Oliveira Brown
    Deixar o domingo de manhã para ler essas reportagens do Professor Reynivaldo é uma excelente ideia! Parabéns por trazer ao público mais uma história real de uma grande artista.

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  22. Darcy Brito
    Nada melhor que a poesia para traduzir a arte visual. Parabéns a ambos, artista e autor do artigo.

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  23. Fernando Freitas Pinto
    Parabéns para a Artista Visual, Professora de Arte, Teatro Sonia Rangel e para o nobre Crítico de Arte, Jornalista, Professor e Amador das Artes Reynivado Brito.Abraços!!🌹🌻
    1 sem
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    Fernando Freitas Pinto
    Digo Reynivaldo Brito

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  24. Neide Cortizo
    Sou admiradora dos trabalhos e da autora . Grande abraço

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  25. Elisa Romano Galeffi
    Grande artista , cenógrafa, atriz e educadora!
    Parabéns Sonia Rangel!
    👏👏👏👏👏👏♥️♥️🥰

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