


Voltando à exposição, se é que aquele amontoado de fotos de péssima qualidade e conteúdo duvidoso possa ser chamada de exposição. Mas, parece ação perpetrada por um inexperiente jovem adolescente que foi colocando as fotos nas paredes sem qualquer critério ou mesmo suporte. Algumas ficam até meio enroladas , dificultando a visibilidade. Uma pobreza total de forma e conteúdo.

Liguei para o assessor de comunicação da Secretaria da Cultura, e disse que a liberação do recurso foi para o projeto Devires. Fiz mais algumas perguntas , sempre se negando a responder, e mandando que dirigisse por e-mail à empresa Marca Texto . Perguntei se tinha um telefone para facilitar o contato , e insistiu no e-mail da tal empresa .Terminei até me aborrecendo com a censura, má vontade ou falta de conhecimento do assessor. Resolvi então não enviar e-mail depois das tentativas em colher mais informações .
O monitor que está na exposição no intuito de informar os visitantes também sai sempre com evasivas quando lhe questionamos sobre o projeto.
O monitor que está na exposição no intuito de informar os visitantes também sai sempre com evasivas quando lhe questionamos sobre o projeto.
Mas, vamos ao que vi. O que entendemos é que existe uma censura velada de não poder fotografar, do assessor não querer ou poder falar, e assim por diante. Talvez , seja fruto da repercussão negativa ou que não tenha mesmo o que falar do que lá está pregado nas paredes.
Sinto que o Instituto Goethe, um espaço respeitado, onde grandes eventos culturais já foram realizados ali durante o regime militar, dos quais estive sempre presente, tenha aberto suas portas para um evento que não merece estar ali.
As fotos que vimos aparece um homem com o cabo do martelo , uma chave de fendas e outros objetos enfiados no cu, como eles preferem na "exposição". Noutra aparece um homem nu fazendo suas necessidades fisiológicas num prato.

Só sei é que alguém deve ter saído com o tal cu cheio de dinheiro do contribuinte, porque 131 mil reais ainda é uma boa grana.
Enquanto isto , falta até papel para impressora nos museus da cidade.
Enquanto isto , falta até papel para impressora nos museus da cidade.