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Almandrade com dois livros de poemas .. |
Conheço o artista Almandrade há
cerca de quatro décadas e a primeira
imagem que me chega à mente é de um artista estudioso, poeta e uns dos
mais intelectualizados artistas da Bahia. Está sempre conectado com as
vanguardas que surgem. e questionando as coisas que no seu entendimento
poderiam estar melhores e daí segue para às suas argumentações cheias de
conteúdos e segurança. Tem uma produção calcada no racional, na economia do traço e tem criatividade forte, uma percepção grandiosa do espaço e das cores. Cada traço, cada cor, cada ponto dentro da sua composição artística é pensado e visto em busca de soluções. Como ele mesmo me disse "a obra de arte nunca está pronta. Sempre temos algo a fazer, como se fosse um exercício interminável." Por isto que ele se diverte com as opiniões mesmo àquelas mais ingênuas diante de suas obras quando ouve por exemplo : Ah esta é fácil de fazer. Até eu faço. Certamente quem diz isto não consegue fazer. Ele começou como figurativo e chegou à arte conceitual onde está até hoje e talvez por ser arquiteto isto pode inconscientemente ter influenciado. É um dos pioneiros na Bahia a abraçar este movimento artístico porque já produzia nos anos 70 numa Salvador distante de absorver este tipo de arte. Agora mais reflexivo e maduro Almandrade está no auge da sua criação.
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Obra Cidade Invisível, em acrílica sobre tela , 1995 . |
O Almandrade
hoje é um artista reconhecido por sua obra com mais de cinquenta anos de
carreira vem pautando a produção no uso de diferentes mídias desde
a poesia visual, a instalação, pintura, escultura e desenho. Vemos nesta sua trajetória uma condição
importante que é a coerência da sua criação iniciada nos anos 70. Mesmo naquela
época quando a arte conceitual ainda não tinha uma aceitação de
público, era uma espécie de nicho, apreciada por alguns intelectuais e
pessoas mais informadas ele continuava criando e lutando para expor o que
estava produzindo. Esta corrente da arte surgiu nos anos 60 quando alguns artistas abriram
mão do formalismo e dos objetos para se concentrar em conceitos e ideias como revela o
próprio nome do movimento.
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Obra em acrílica sobre tela com a predominância da cor rosa. |
.O
Antônio Luiz Morais de Andrade é filho de Ovídio José de Andrade e Helena
Morais de Andrade, nasceu na cidade de São Felipe, Bahia, no dia 12 de maio de 1953. Cursou o primário e o ginasial em
sua cidade natal e em 1970 veio para Salvador onde foi estudar o segundo grau
no Colégio Central mais conhecido por Colégio da Bahia, no bairro de Nazaré, onde
permaneceu até 1973. Fez o vestibular para a Faculdade de Arquitetura da Universidade
Federal da Bahia. Lembra da primeira greve convocada pelos estudantes contra o
regime militar em 1975. Naquela época se discutia muito a necessidade de
melhoria do ensino em todos os níveis e também se lutava pelas liberdades
individuais. Não teve uma participação ativa no movimento estudantil. Nesta
época passou a se interessar pela poesia concreta e pelo movimento concretista
que surgiu entre o Rio de Janeiro e São Paulo com o Augusto de Campos e Décio
Pignatari e outros artistas.
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Almandrade, o poeta Raimar Rastelly e o Erthos Albino de Souza, anos 80. |
Aqui conheceu um intelectual que era engenheiro da Petrobras o
mineiro Erthos Albino de Souza que era um entusiasta do movimento e inclusive
contribuía financeiramente para o seu desenvolvimento em nosso país. Ele morava
no bairro da Barra e seu apartamento era uma espécie de centro cultural onde
se reuniam muitos intelectuais. Erthos recebia várias publicações de vanguarda e
sempre fazia reuniões para conversar sobre poesia e outros assuntos culturais. Tinha
também uma boa biblioteca que era um ponto de referência. Até o poeta e
escritor Antônio Risério também frequentava. Em 1973 conheceu pessoalmente o
Décio Pignatari e Augusto de Campos que vieram a Salvador e ficaram hospedados
no apartamento do Erthos Albino de Souza . “Me identifiquei mais com o Décio Pignatari que era
mais aberto e conversava sobre qualquer assunto e sempre tinha algo de
inteligente a dizer sobre qualquer tema”, disse Almandrade. Na época não tinha
internet e nem a facilidade e o hábito de documentar com fotografias os encontros . Veja você que ele não lembra de algum registro fotográfico da
visita do Décio Pignatari e o Augusto de Campos. ao apartamento do Erthos.
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Sempre participou dos movimentos de vanguarda aqui e no sul do país. |
O movimento de arte concreta
apareceu no início do século XX na Europa e se espalhou pelo mundo com os
artistas usando elementos próprios das linguagens como planos e cores. Em seguida
passaram a trabalhar com superfícies, sons, silêncios e enquadramentos
cenográficos dentre outros. Entende Almandrade que não existe
uma arte pura depois de tantos movimentos e influências. "A arte que faço é
pautada em três eixos a arte construtiva, a visualidade da poesia e a arte conceitual." Portanto desde 1973 que vinha trabalhando neste estilo da arte conceitual e
além da pintura e do desenho fazendo também poesia concreta. Ia mais para o Rio
de Janeiro e se aproximou do Décio Pignatari com quem se identificou e chegou a
dizer que ela era mais generoso com os jovens artistas. Conheceu alguns
artistas hoje de fama internacional como o Tunga, Cildo Meireles, Lygia Pape,
Hélio Oiticica, dentre outros. Ele diz que naquela época a arte que eles faziam
não tinha esta ênfase de hoje no mercado, era tudo muito restrito. Atualmente
abriu mais um pouco a partir dos anos oitenta para cá. "Eu particularmente não tinha uma
ligação grande com o mercado de arte. Minha trajetória sempre foi mais ligada
às instituições culturais. Fiz exposições no Centro Cultural da Caixa Econômica
Federal e em vários museus. Não tinha acesso ao mercado, porém a partir dos anos
2014 a 2015 começou o interesse do mercado por meu trabalho. Foi aí que
comecei a trabalhar com uma galeria de São Paulo que mostrou interesse”, confessa Alaandrade.
Ultimamente algumas galerias tem mostrado interesse e vendeu para um museu do
México, e também para uma galeria em Miami. Portanto, hoje ele disse que não
pode se queixar do mercado porque a arte que ele faz está tendo boa aceitação
e espera que este interesse continue crescendo. "Não daria para sobreviver
apenas da minha arte." Sempre trabalhou como arquiteto desde o ano de 1978
quando se formou. Trabalhou durante vinte e três anos na OCEPLAN que era o
órgão de planejamento urbano da Prefeitura de Salvador, também no Estado
e depois para a Fundação Gregório de Matos onde se aposentou como arquiteto.
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Objeto em acrílica sobre madeira, 2019. |
A última exposição que fez foi na
Galeria Zielinsky, em Barcelona, Espanha, que pertence a um casal de galeristas
de Porto Alegre, que tem esta filial na Espanha. Na Expoarte, em São Paulo, onde
expôs alguns trabalhos eles conheceram suas obras e ficaram interessados. Foi aí
que lhe convidaram para esta exposição que termina agora em março. Confessa que é um pouco lento, e
que diariamente vem ao ateliê e faz uma academia de mentira com uns exercícios
que garantam pelo menos fazer um bom teste de esforço quando for ao
cardiologista, diz brincando. Aí sempre está desenhando ou pintando alguma
coisa. Mas, não é uma coisa compulsiva. Demora uma semana às vezes menos para
fazer uma pequena tela. Muitas vezes imagina uma coisa não dá certo ou não
gosta e arte embora tenha um lado emocional é mais racional. Aí fica imaginado,
tudo sem pressa. Diz que arte tem uma tendência construtiva, mas está baseada em três eixos a arte construtiva, a visualidade da poesia e a arte conceitual.
Depois dos movimentos vanguardistas sempre existe uma tendência da mistura.
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Obra "O Silêncio na Janela", acrílica sobre tela, 1993. |
Quando perguntei sobre as reações
com sua arte limpa, com poucos traços e elementos geométricos o que já pode
observar ele respondeu tranquilamente que as pessoas ficam imaginando coisas e
já me perguntaram porque daquele traço, porque coloquei ali aquele quadrado, o
que significa etc. São reações as mais diversas e me divirto com isto e até
gosto porque estou conseguindo levar as pessoas a pensar, a raciocinar e fazer
suas próprias leituras dentro é claro do universo de cada uma. A arte tem esta
capacidade de provocar inquietação, eu ficaria triste se minha arte não tivesse
esta capacidade de provocar”, disse Almandrade. Já ouvi até algumas dizerem mais ou menos
assim adiantou o artista “acho que eu faço uma pintura dessa.” Depois eles
mesmos passam a raciocinar e dizem não. Acho que não consigo fazer porque
parece que tem um cálculo aí”, e caem na risada . Completou Almandrade "a obra de arte é
inacabada e cada um tem uma solução diferente."
REFERÊNCIAS
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Capa do livro 50 Anos de Arte de Almandrade com imagens e textos sobre sua obra. |
Vários críticos e intelectuais já
escreveram sobre a obra de Almandrade inclusive tem um texto que fiz e está
reproduzido no livro comemorativo dos seus 50 Anos de Arte que agora reproduzo
aqui. Vejamos.
“Almandrade
Venho acompanhando a sua
trajetória há alguns anos. Ele começou a pintar figurativo e num processo
gradual de somar informações desaguou na arte conceitual. Evidente que a sua
formação de arquiteto contribuiu para isto de forma definitiva. Nos anos 70 Almandrade
já mostrava suas obras, numa Salvador ainda distante de absorver este tipo de
arte. Agora ele retorna à pintura com esta mostra, revelando que isto ocorre desde
a metade dos anos 90, defendendo que as possibilidades da pintura ainda não se
esgotaram. Fiquei feliz em reencontrar um Almandrade cada vez mais reflexivo
flexível. A chegada dos anos vai nos pondo com o olhar mais generoso, mais crítico,
é verdade, porém, disposto a dialogar, e notar que as diferenças existem e que
elas andam e vivem fora do nosso mundo ou dos nossos traços e círculos. O que
não podemos abrir mão é da nossa capacidade crítica e de reflexão. Ninguém é
proprietário da verdade. Ninguém deve ser condenado por pintar de um jeito ou
de outro. Cada um deve se expressar como entender que deve, cabendo ao marchand,
ao colecionador, ao crítico e ao próprio mercado prover e enaltecer com seus
instrumentos a produção de arte.
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Obra Surrealismo, acrílica sobre tela, ano 2016. |
Àqueles que mesmo com talento, ficaram
ou estejam momentaneamente fora do mercado, certamente um dia serão
reconhecidos e colocados nos seus devidos lugares. Esta é a marcha da vida,
esta é a dinâmica que norteia todas as profissões. Relendo um texto escrito por
Almandrade no ano 2000 onde ele defende que:” A independência da obra de arte
com relação ao repertório de um público, principalmente a partir da modernidade,
criou uma expectativa em torno de sua leitura. Hoje em dia, o artista é
solicitado a prestar esclarecimentos sobre o significado de sua obra, como se
fosse possível alguma tradução verbal”. Acredito que isto acontece quando o
observador não tem informações que lhes assegurem a compreensão da obra de
arte. Como estamos num país de pouca leitura, onde a obra de arte ainda é muito
limitada a museus, exposições e colecionadores abastados é evidente que existe
uma dificuldade quase generalizada, principalmente se você não produz uma arte
figurativa de fácil entendimento. A decodificação depende de cada um de nós. Se fizermos um exercício mandando algumas
pessoas lerem um conto, e em seguida solicitarmos que revelem suas
interpretações sobre o texto lido vamos ter surpresas agradáveis. E, isto é compreensível
e importante pela capacidade de cada uma das pessoas de absorverem e
decodificarem ou não as informações ali contidas. É por esta razão que na
juventude Almandrade ficava inquieto com a falta de compreensão do público com
suas obras.
Almandrade possui uma formação intelectual
acima da maioria dos artistas baianos, e isto contribui ainda hoje para aguçar
suas inquietações. Ele tem posição firme contra a ditadura do mercado, o que
considero compreensível. Também, discordo das regras do mercado e devemos
continuar lutando contra elas, porém, o mais importante de tudo isto é que
reencontrei um Almandrade maduro, mais compreensivo com as coisas da vida acima de tudo um artista que mesmo enfrentando todas as dificuldades pessoais,
interpostas pelo mercado e pela dificuldade de compreensão imediata de sua
arte, ele prossegue firme aprimorando a qualidade de sua produção”.
Agora neste novo reencontro vejo
o Almandrade mais ainda reflexivo e contido procurando escolher as palavras
durante a nossa conversa em seu ateliê no bairro de Ondina. Tudo é clean como
sua obra. Poucos móveis, paredes com poucas obras e a inseparável prancheta e
no chão uma espécie de lona onde estão tintas e pincéis. É que às vezes ele
decide pintar sentado no piso do seu apartamento/ateliê.
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Poeta Décio Pignatari (1927-2012).Foto Google |
Já em 1995 o poeta Décio Pignatari
escreveu sobre a obra de Almandrade com o título de “Persistência do nudismo
abstrato”: Pensei em elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos, mas
acabei por optar pela ideia de nudismo abstrato, para tentar caracterizar a
postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas sígnicas
que hesitam entre bi e a tridimensionalidade, em duas ou três cores, em duas ou
três texturas.
A parcimônia desses objetos é
franciscanamente contundente, desenhados, designados (designed), composto
segundo uma grafia de cartilha, porem enganosamente simplificada e simplista,
posto que metafísica. Criam um campo significante que parece rechaçar intrusões
extratexto, mesmo quando inclui elemento metafórico in memoriam Dadá.
Meteoritos geométricos do
pensamento, taquigrafia precisa de uma claríssima visão cuja totalidade se
ofuscou, indício e impressão minimal de um evento artístico-mental ocorrido no panorama ecológico da arte do século XX, como um pássaro em extinção, aparição
de ordem inegavelmente metafísica essência e forma divinas (diria Baudelaire)
do pássaro nu da poesia e de seus amores decompostos.
Um nudismo Proun (Ele Lissitsky)
nos trópicos, lembranças metonímicas do paraíso, graciosas construções-instalações
não-habitáveis, amostras quase-duchampescas, quase-vandoesburguesas de um
ex-Éden artístico, onde a provável ironia embutida não passa de um meio-sorriso.
Esses seres corretam e rigorosamente nus, o olho os colhe por inteiros, como
objetos cabíveis num bolso. E há música neles, mas não é sequer de câmara – é de
cela, nicho e escrínio: são microtonais, minideogramas sólidos à Scelsi.
O Almandrade capricha nas
miniaturas de suas criaturas, cuja nudez, implica mudez, límpido limpamento do
olho artístico, já cansado da fantástica história da arte deste século
interminável, deste milênio infinito”.
POETA CONCEITUAL
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Almandrade em seu ateliê durante a entrevista. |
Tem suas poesias publicadas em
livros, revistas e outras publicações alternativas. Ele não dá nome aos seus
poemas. Apenas começa com seus versos. Aqui reproduzo dois deles:
“A presença serene / do mar /
entra pela janela / do décimo andar/ a moça nua / e solitária / pinta um barco /
se mostra para a baía /namora com as águas / do velho oceano / de Lautrémont.”
NR. “Isidore Lucien Ducasse, mais conhecido pelo pseudónimo
literário de Conde de Lautréamont foi um poeta francês nascido no Uruguai, mas
que viveu a maior parte da sua vida em França. É o autor dos Cantos de Maldoror
e de Poesias. Wikipedia.
Outro poema: “O que
diz o visível / na sua obscuridade / segredos que calam / lábios tagarelas. / Sem
ruídos, / as alucinações de Bosch / ou a fúria colorida de Van Gogh / exalta o
ritmo / dramático do olhar.”
Mais um poema: “A
velhice / reflete no espelho / a crueldade do tempo / e uma certeza/ nada é
eterno. / O legado / é o acúmulo de saber / projetado na tela / da história.”
EXPOSIÇÕES PRINCIPAIS
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Convite da exposição no Centro Cultural da CEF, 2009. |
Tem obras em vários
museus e coleções particulares a exemplo do Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu
Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte no Rio de Janeiro, Pinacoteca
Municipal de São Paulo, Museu Afro de São Paulo, Museu Nacional de Brasília,
Museu da Cidade do Salvador (fechado), Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu
de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Brazil Golden Art., Museu de Arte
Moderna Aloisio Magalhães de Recife, Museu de Arte Abraham Platini, de Natal, Museu
de Arte Contemporânea de Feira de Santana, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fundação
Vera |Chaves Barcelos, no Rio Grande do Sul, Museum of Contemporary Art de
Chicago, nos Estados Unidos e Museu do México, no México.
Já foi premiado cinco
vezes a saber: 1981 – 1º Concurso de Projetos MAM-Bahia; 1982 – 2º Concurso de Projetos
MAM -Bahia; 1986 – Prêmio Funarte no XXXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco;
1989 – Prêmio Aquisição no 11º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de
Janeiro e em 1997 – Prêmio Copene de Cultura e Arte, em Salvador.
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Convite exposição Galeria Baró Galpão, SP, 2015. |
Sua primeira exposição
individual foi em 1975 intitulada Poemas Visuais, no Instituto Goethe,
Salvador, e retornou nos anos 1977 com Instrumentos de Separação e em 1978 com
a mostra Artifícios de Gargalhadas, perfazendo um total de 28 exposições
individuais aqui no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte,
Curitiba e atualmente está expondo em Barcelona na Galeria Zielisnky.
Quantos às exposições
coletivas somam quarenta e três sendo que a primeira foi em 1972 no I Salão
Estudantil, no Instituto dos Arquitetos, em Salvador, e a última em 2023 no
Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, em Portugal com a obra “Compaixão-Escritas Poligráficas”. Estas mostras foram realizadas em várias capitais e
cidades brasileiras e no exterior em Portugal, Estados Unidos e Espanha.
Na primeira vez que fui a Bienal de SP tive o privilégio de conhecer o trabalho desse grande artista um dos maiores talentos dessa terra. Parabéns Reynivaldo
ResponderExcluirBela entrevista Reynivaldo. Parabéns, também, pelo seu visionário texto escrito há alguns anos, e que hoje, consta do livro em que Almandrade celebra os seus 50 anos de carreira.
ResponderExcluirA trajetória do artista nos faz refletir e tomá-la como exemplo.
A persistência durante décadas em acreditar no seu diferenciado trabalho, diante de outras correntes em vigor, atingiu o que o artista sempre almejou: o reconhecimento ainda em vida.
O mesmo não podemos afirmar do artista Rubem Valentim, (1922/1991) que alcançou recentemente o sucesso, mas somente, após a sua morte.
Irene Omuro
ResponderExcluirAlmandrade é um artista que aprendi a conhecer e admirar por seu talento, coerencia e tenho o prazer de fazer parte do roda das artes com ele, grupo de artista que se reúne periodicamente para pensar,e falar sobre os caminhos da arte
Almandrade Andrade
ExcluirIrene Omuro , obrigado, um abraço
Luciano Rosa Santos
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo, maravilhoso!...✌️😇🎭🎨👍
Liane Katsuki
ResponderExcluirFantástico Reynivaldo!!!
Leonel Rocha Mattos
ResponderExcluirAlmandrade, se desnuda através do simples traço , da cor e do minimalismo , como não tivesse uma peça de roupa.
Darcy Brito
ResponderExcluirUma arte clean muito interessante que estimula processos mentais para interpretação. Assim como a poesia. Parabéns!
Ana Maria Villar
ResponderExcluirPalmas!
Maria Alair Cardoso
ResponderExcluirUm inovador! Bravo
Carlos Brito
ResponderExcluirVocê nos engrandece, querido primo Reynivaldo
Silva Silva
ResponderExcluirAlma é dez
Celso Cunha Neto
ResponderExcluirParabéns amigo Reynivaldo Brito, pela excepcional matéria sobre nosso grande Artista Visual, Arquiteto e Poeta, Almandrade, abraços.
Graça Barreto
ResponderExcluirParabéns Rey pela ótima descrição.
Lauro Lima
ResponderExcluirPalmas!
Iara Brito
ResponderExcluirPalmas!
Benjamin Brito Gama Junior
ResponderExcluirPalmas!
Edson Passos Brito
ResponderExcluirPalmas!