Translate

sábado, 22 de julho de 2023

ANA MARIA VILLAR A PROTETORA DAS OBRAS DE ARTE

Foto 1. Ana Maria Villar em foto .
atual . Foto 2 . Numa exposição .
 Foto 3 - Em 1989
.
Manter e conservar o patrimônio e bens culturais requer do seu proprietário ou gestor público sensibilidade e conhecimento da importância que representam para si e para a sociedade, porque é através deles que conhecemos a história e tudo que a envolve.  Isto pode ser feito com a arte, as tradições, e os saberes disseminados entre a população. Portanto, é de suma importância a preservação e valorização desses elementos históricos e culturais para preservar viva a identidade do povo daquela localidade ou país. É o exercício da cidadania e para isto é preciso atentar para a necessidade muitas vezes de intervenções que venham restituir e prorrogar a existência daquele patrimônio. É imprescindível que seja restaurado através de intervenções pontuais que são feitas por especialistas devidamente treinados e capacitados, como é o caso de Ana Maria Villar Leite que há anos vem se dedicando a salvar o nosso patrimônio histórico e cultural. As intervenções objetivam dar ao objeto do restauro suas características originais, sempre mantendo a identidade da época em que foi concebido e adaptando a um contexto atual quando necessário.

Fotos 1 e 2 -monumento Riachuelo que foi
restaurado. Foto 3. Equipe de restauração
 em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
A artista Ana Maria Villar foi responsável juntamente com sua equipe da qual faz
parte seu filho e arquiteto Álvaro Villar pela restauração do majestoso monumento a Riachuelo que fica em frente ao prédio da Associação Comercial da Bahia, na Cidade Baixa, em Salvador, de várias igrejas, de prédios e obras de arte aqui, em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro; Penedo, em Alagoas, e em outros estados. Aqui restaurou vários monumentos pertencentes a Cúria Metropolitana onde trabalhou vários anos. Por outro lado, ensinou algumas disciplinas na Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, da qual foi diretora, e paralelamente continuava produzindo sua arte e fazendo algumas exposições. Durante a pandemia aproveitou para fazer uma série de aquarelas de flores e barcos as quais revelam o seu talento e a sua sensibilidade .

                                                                 QUEM É 

Ana Maria com obra da artista  Maria Polo .
A Ana Maria Villar Leite, ou Ana Maria Villar nasceu em Salvador em 23 de abril de 1942, filha de Adir Alves Leite e Margarida Villar Leite. Estudou seu curso primário e ginasial no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, conhecido como o Colégio d. Afrísia Santiago fundado por ela em 1927, que funcionava naquele casarão que ainda existe e foi restaurado e ocupado pelo Ministério Público Estadual, bem no alto da Ladeira da Fonte Nova. Ao terminar o ginásio foi fazer o teste para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia, sendo diplomada em 1957, que funcionava num belo casarão na Rua 28 de Setembro, que hoje pertence a Prefeitura e está sendo usado como depósito de materiais. Lembra que conhecidos e parentes censuravam que ela tão jovem estava indo estudar na Escola de Belas Arte - EBA localizada numa rua frequentada por prostitutas e malandros. Disse que as vezes a pressão era tão grande que chorava, mas que permanecia firme com seu ideal de fazer Belas Artes. Já formada fez o concurso público para professora da EBA para a disciplina Conservação e Restauração de Bens Culturais. Disse que fez a prova e foi aprovada. Teve como professores  Newton Silva, Raymundo Aguiar, Alberto Valença, professor de modelo vivo, dentre outros . “Trabalhávamos com carvão e aprendíamos muito a desenhar e depois subíamos para o ateliê. Era hora de pintar. Tudo isto era realizado num ambiente muito respeitoso e só entravam os alunos e professores porque era aula de modelo vivo.” Fez a pós-graduação em Especialista em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis na Escola de Belas Artes concluindo em 1980. Tem vários diplomas de cursos de restauro ministrados por especialistas italianos, americanos aqui e no exterior.

Detalhes de aquarelas de barcos de Ana Maria.
Ministrou aulas no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da UCSAL; na
UNIFACS no curso de Graduação Gestão e Design da Moda, a disciplina História da Arte e no Curso de Graduação Educação Artística com Ênfase em Composição Gráfica a disciplina Teoria e Técnica de Pintura. Na Escola de Belas Artes da UFBA ensinou as disciplinas Teoria e Técnica de Pintura, História da Arte Universal e História da Arte no Brasil. Ministrou o curso de Reciclagem de profissionais graduados em Restauração de Tela e obras de Arte em Papel para atuarem no acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia - MAMB, em 1994. Aposentou-se da Escola de Belas Artes em 1992. Ministrou aulas no Centro Educacional Sophia Costa Pinto de 1954 a 1979, no Instituto Valença de 1957 a 1970 e no Colégio Nossa Senhora do Carmo de 1959 a 1973.

Lembrou que seu pai era muito previdente e como não tinha cursado o segundo grau, pois naquela época não era exigido pela Escola de Belas Artes foi aconselhada a cursar. Então foi fazer o científico no Colégio Ypiranga. Neste ínterim casou e teve quatro filhos e um dia encontrou-se com a colega Yeda Maria que lhe informou que haveria concurso para professor da Escola de Belas Artes. “Resolvi procurar juntar meus títulos e outros documentos e me inscrevi”, adiantou Ana Maria Villar. Disse que a prova era feita dessa forma. “Era sorteado um ponto que você mesma tirava num recipiente onde estavam todos os pontos na presença dos demais candidatos e professores e alguém da banca examinadora anunciava o ponto que você ia escrever. Depois tinha que ler o que escreveu para apreciação da banca examinadora. Tirei uma boa nota na parte técnica, embora nos títulos não tenha me saído muito bem. Examinar durante o concurso uma obra com raios ultra vermelhos, ultravioleta onde se consegue ver se a obra já foi ou não restaurada, e com raio X onde você enxerga até o desenho que o artista fez para pintar aquela obra. Aí me saí muito bem na parte técnica”, disse Ana Maria Villar.

Detalhes de Flores de autoria de Ana Maria.
A restauradora e artista Ana Maria Villar acrescentou que para usar o Raio X muitas vezes eles precisam conseguir junto a Faculdade de Medicina para que possam restaurar com mais precisão uma obra de arte. Ela revelou “que é um trabalho muito técnico e de responsabilidade porque muitas vezes estas obras têm um valor monetário, histórico e cultural muito expressivos. Com o Raio X de uma imagem por exemplo, a gente vê onde o cupim estragou e assim podemos traçar a estratégia de como devemos proceder para restaurá-la com precisão. Isto é muito importante”. É  exigente em seu trabalho e reclama que às vezes resolve não participar de determinados editais de concorrências que se baseiam em menor preço porque não permitem um trabalho de qualidade na restauração e uma remuneração justa. Aí exemplificou que “as igrejas baianas têm a presença de ouro nas suas ornamentações e este ouro é de 23 quilates. É muito cara uma folha deste material. Ela é tão fininha que a gente evita respirar para não a danificar. Quando participo coloco o ouro de 23 quilates, como deve ser, e assim muitas vezes saio em desvantagem porque com o menor preço às vezes não dá para cobrir os preços dos materiais, da mão de obra e a remuneração justa do nosso trabalho. Aí tenho me recusado a participar de algumas concorrências.Uma das coisas que Ana Maria Villar chama a atenção é que os bens culturais feitos em metais são muito atacados pela ferrugem e que é importante cuidar logo porque a ferrugem destrói o bem, que muitas vezes fica muito difícil restaurar e voltar ao seu estágio anterior.

Ana Maria Villar trabalhando num restauro.

 O trabalho técnico e o uso dos materiais adequados são muito relevantes na restauração de um bem histórico e cultural", afirma Ana Maria Villar. Ela documenta tudo que vai fazer no seu trabalho de restauração e à medida que vai avançando vai fotografando e documentando e no final entrega ao cliente um volume grosso contendo tudo que foi usado e feito naquele imóvel, estátua ou mesmo numa tela. Vi que ela está restaurando uma tela da artista plástica Maria Polo, pertencente a um galerista baiano. É um trabalho meticuloso, cuidadoso e que exige muita técnica e paciência. Esta artista nasceu em Veneza, na Itália em 19-11-1937 e faleceu no Rio de Janeiro em 23 -21-1983. Era uma artista moderna. Estudou no Instituto de Arte de Veneza, entre 1949 e 1955. Quatro anos depois, vem para o Brasil, fixando residência em São Paulo, onde inicia os trabalhos para realizar uma mostra individual, a convite de Pietro Maria Bardi, fundador do Museu de Arte Moderna, paulista. Na década de 70, começa a trabalhar com azulejos e execução de vitrais. Participou, entre outras, das seguintes mostras coletivas: 1963-67 – Bienal de São Paulo, São Paulo; Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Bienal da Bahia, Salvador, BA e da Bienal de Córdoba, Argentina, 1973 .

                                              EXPOSIÇÕES 

Ana com  aquarela de barcos de sua autoria.
E
m maio de 1989 Ana Maria Villar fez uma exposição intitulada Marinhas, na Casa Brasil, na Barra, em Salvador, quando escreveu no catálogo "Sinto-me mais livre na minha obra hoje do que ontem, talvez por me sentir mais consciente dos elementos com que trabalho e do próprio ato de fazer criativo. 
Compreendo a arte como o princípio ordenador do caos, busco a ordenação primeiro no meu cosmo interior fazendo, criando e nessa busca utilizo-me das cores essencialmente do verde nos seus mais diversos tons ou nuances e das manchas dos barcos, das velas, do mar e do céu como uma forma de captação e transfiguração da realidade".

Já o saudoso professor Ivo Vellame escreveu: "Por mais que a figuração continue sendo uma intrometida nas obras mais recentes de Ana Maria, ela se dirige cada vez mais para a abstração. Nessa amostragem, a despeito da observação feita anteriormente, um tema se impõe - os barcos, tema que ela domina como poucos dos nossos artistas. São barcos que teimam em recuperar as suas formas estruturais, porém a artista faz prevalecer a sua vontade criadora, o desenho faz-se cor, o gesto é algumas vezes privilegiado e o estilo, se interessa ao espectador encontrá-lo, não é outra coisa, senão essa harmonia entre tons sombrios e a alegria dos "taches" brilhantes - sensíveis traços de luminosidade. São barcos antológicos, que se distanciam, carregados de lembranças, de formas fugidias como acontecidos reencontrados".

O professor Carlos Eduardo da Rocha, escreveu: "Ana Maria, professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, livre das obrigações da diretoria que exerceu brilhantemente, pode agora voltar ao seu ofício de pintora com mais liberdade para a criação. Já tem pronta uma coleção dos seus novos trabalhos, desta vez uma bela exposição de aquarelas com características muito próprias e pessoais porque foge aos efeitos e recursos tradicionais das tintas de água, da suavidade dos coloridos e das transparências luminosas. Com sua experiência de mestra da Restauração em contato com os diversos gêneros de arte, com materiais e suportes variados Ana Maria pode com a maior segurança fazer as dosagens de tintas e tirar dos suportes utilizados novos recursos no caso das suas aquarelas , um papel especial e sujeitos a preparativos prévios. O resultado são os efeitos impactantes das suas cores nas marinhas, onde céus e mares, mastros e velas estão bem construídos com valores puramente pictóricos. Uma pintura de sentimento como não poderia deixar numa artista que sabe com maestria manejar cores e pincéis com tanta desenvoltura e beleza".

Capa do catálogo da exposição
 Marinhas,de aquarelas, em 1989
.

Teve sua vida profissional mais voltada para o restauro de monumentos e obras de artes plásticas. Fez duas exposições individuais. A primeira em 1978 na Galeria Cañizares e a segunda em 1989 na Casa Brasil, ambas em Salvador. Por outro lado participou de muitas mostra coletivas a saber: 2001 - No Centro de Memória e Cultura dos Correios;2001 - na Casa de Cultura Oikos; 1997 - Exposição na Abertura da Escola Baiana de Artes Plásticas, no Caminho das Árvores, em Salvador; 1986 - Exposição em Homenagem à Mulher, na Galeria da Câmara Municipal de Salvador; 1986 - Exposição comemorativa da Visita do Presidente de Portugal Mário Soares, no Gabinete Português de Leitura, em Salvador ; 1987- Exposição Arte da Bahia, em Salvador; 1987 - Exposição Pós-Moderna de Artes Plásticas, em Salvador ; 1985- Coletiva 18 Anos de Galeria , na Panorama Galeria de Arte, em Salvador ;1984 - Exposição Mulheres Artistas, no Shopping Iguatemi, em Salvador; 1982 - Salão de Arte José de Dome , na Galeria José Inácio, recebeu o Título de Menção Honrosa, do Governo de Sergipe; Exposição no I Congresso Nacional das Cores, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador; 1981 - Exposição Retrospectiva dos Processos Artísticos de Presciliano Silva aos dia atuais, na Galeria Cañizares, em Salvador; 1978 - Exposição na Galeria de Arte Kompasso, Salão Funcisa; 1977 - Exposição do Centenário da Fundação da EBA, na Galeria Cañizares; 1970 - I Salão de Arte e Folclore da Bahia em Petrópolis , Rio de Janeiro; 1957 - I Salão Universitário Baiano de Arte Moderna, premiada em Terceiro Lugar: 1956 - VI Salão Baiano de Belas Artes; 1956 - V Salão Universitário de Arte de Minas Gerais, premiada em Terceiro Lugar, com Medalha de Bronze

 

 

 

 


 

 

 

 

36 comentários:

  1. Fernando Freitas Pinto
    Outro belo escrito!! Ana Maria foi minha professora de restauro e minha colega Escola de Belas Artes !! É também uma grande Artista e conhecedora da obra de Picasso. Parabéns para a Professora e para o escritor.Abraços!!

    ResponderExcluir
  2. Hilda Maria
    Maravilha! Aninha grande mestra!

    ResponderExcluir
  3. Maria Das Graças Santana
    Lindo o trabalho de Ana Maria.

    ResponderExcluir
  4. Maria Helena Morais Barreto
    Parabéns pelo seu trabalho

    ResponderExcluir
  5. Leonardo Celuque
    Querida Ana Maria Villar - que ótimo!

    ResponderExcluir
  6. Marcia Magno
    Parabéns Ana Maria! Boas lembranças da Belas Artes!

    ResponderExcluir
  7. Maria Adair
    Que bom ler esta notícia ... PARABÉNS !

    ResponderExcluir
  8. Luiz Claudio Campos
    Excelente. Ana Maria é uma excelente profissional e uma excelente professora que tive o privilégio de ter. Parabéns Reynivaldo

    ResponderExcluir
  9. Leila Silva
    Muito orgulho da profissional e mãe que é, te amo ❤️❤️❤️

    ResponderExcluir
  10. Norma Cardins
    Fico muito feliz em ler uma entrevista de um valor especial não só de uma pessoa tão competente e dedicada ao magistério como também uma excelente médica da Obra de Arte . E dessa forma que se deve divulgar corretamente o trabalho de um especialista dos Bens Culturais porque só assim a sociedade fica sabendo que é preciso ser especialista para tocar e tratar uma obra de arte e e também dessa forma que podemos evitar a PICARETAGEM ,que se instalou no nosso país, que muitos se acham no direito de se fazer de Restaurador e terminam cometen-
    do crimes ,muitas vezes irreversíveis. Uma perfeita restauração, sendo preservada e conservada pelos seus tutores permanece eternidade intacta ,essa estória de se fazer todo ano restauração na mesma peça e DESONESTIDADE. O que se faz periodicamente em obras permanente expostas e CONSERVAÇÃO. Parabéns a Reynivaldo Brito com um esclarecimento muito digno a sociedade e a Nossa Professora os nossos ETERNOS AGRADECIMENTOS.

    ResponderExcluir
  11. Jose Renato Passos Santos
    👏👏👏👏👏

    ResponderExcluir
  12. Márcia Cristina Silva Barros
    MARAVILHOSA! E O TEXTO ESTÁ NA MEDIDA DESSA ARTISTA! PARABÉNS A AMBOS!

    ResponderExcluir
  13. Ivo Neto Artes
    Minha querida professora Ana Maria Villar da EBA UFBA 👏👏👏
    Responder3 d
    Ivo Neto Artes
    Parabéns amigo Reynivaldo Brito divulgando sempre as artes visuais da nossa Bahia🎨🖌️

    ResponderExcluir
  14. Astor Carneiro de Lima
    Ana Maria você para nós do Cemab MUSEU DA ÁGUA foi e é um dos grandes Esteios nas Artes Plásticas, em particular, na pintura, quando doou ao nossos
    Movimento ARTENATUREZA'90, a sua Pintura em painel de 1.22X0.90; BARCOS.

    ResponderExcluir
  15. Teresinha Nogueira
    Parabéns , maravilhosa bonitos trabalhos

    ResponderExcluir
  16. Graça Gama
    Parabéns pela reportagem. Grande artista

    ResponderExcluir
  17. Severina Ferreira Severina Ferreira
    Parabéns pelo seu trabalho e por manter a nossa cultura viva .
    O mundo está de cabeça para baixo e aos poucos estamos perdendo a essência da vida.
    Obrigada por apresentar e se preocupar com a nossa cultura.

    ResponderExcluir
  18. Edvaldo Gato
    AQUARELAR É PARA POUCOS E ANA MARIA SABE E MUITO BEM !!!

    ResponderExcluir
  19. Jucy Brito
    Parabéns irmão ,pelo seu grande trabalho. Abraços

    ResponderExcluir
  20. Carmen Carvalho
    Belas pinturas ! Ana é uma artista de vários talentos !

    ResponderExcluir
  21. José Henrique Silva Barreto
    Parabéns pelo seu trabalho. Parabéns por manter viva a nossa cultura, nossos mestres e artistas 👏👏👏👏👏

    ResponderExcluir
  22. Iza Guimarães
    Aquarela é apenas uma das formas de externar o seu talento que ela direcionou com muita força para o restauro da obra de arte. Concluindo: ela não apenas produz obras de arte, mas como uma dedicada doutora dedica-se a restaurar as que estavam perdendo o viço e a beleza, deixando-as como quando foram criadas.Emfim, artista completa!

    ResponderExcluir
  23. Marcos Morais Brito
    👏👏👏👏👏👏👏

    ResponderExcluir
  24. Iza Guimarães
    Grande repórter! Grande artista! O resultado só poderia ser esse, uma leitura interessante, na qual ele lê a alma do entrevistado, com perspicácia e inteligente. Mais uma vez, parabéns para o entrevistador e para a artista!

    ResponderExcluir
  25. Angelica Schianta
    Parabéns, Mestra! Linda trajetória! Bjs

    ResponderExcluir
  26. Murilo Ribeiro
    Parabéns! Querida amiga querida artista!

    ResponderExcluir