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sábado, 2 de setembro de 2023

ANTÔNIO REBOUÇAS E A ARTE DA SUPERAÇÃO

Foto 1. Antônio Rebouças hoje. Foto 2. A
sua mãe d. Doralice. Foto 3. Aos 50 anos
com sua filha Isis.
Estou diante de uma pessoa que tem alegria de viver e expressa isto na sua arte através das cores vibrantes e dos traços que sugerem as figuras que cria. Transita com facilidade entre a escultura, a pintura, a gravura e o desenho.  É uma pessoa  de fácil relacionamento e acima de tudo de alto astral. Está de bem com a vida, embora saibamos que todos nós temos problemas e questões a resolver no nosso dia a dia. Ele poderia estar por aí se vitimando por ter nascido negro e pobre, filho de uma empregada doméstica, morador da localidade de Matança, próxima da Avenida Barros Reis. Mas, não. Sua mãe lutadora soube encaminhar o filho para enfrentar esses desafios, e a saída foi a educação. Graças aos professores da Escola Parque, localizada no bairro da Caixa D’água, em Salvador, considerada uma experiência única que tem repercussões em todo o mundo. Foi inaugurada em 1950, por Anisio Teixeira, quando ele ocupou o cargo de Secretário de Educação do Estado da Bahia e chamou de Centro Educacional Carneiro Ribeiro, que é um conjunto escolar da mais arrojada concepção pedagógica até hoje. Deveria ter sido replicada em outros locais e em municípios baianos, mas a educação nunca foi prioridade em nosso país. Pois é, foi aí que o Antônio Carlos de Jesus Rebouças foi matriculado aos dez anos de idade e estudou do primário até a conclusão do ginasial. Aprendeu não apenas as matérias escolares, mas também como o cidadão deve se comportar no seio da sociedade para enfrentar todos os percalços e garantir a sua sobrevivência com dignidade.

O artista mostra uma escultura de resina de sua autoria.
Já fez muitas exposições individuais e coletivas aqui e até mesmo no exterior, na Itália e França. Hoje faz parte do conselho do Instituto Beneficente Conceição Macedo - IBCM uma instituição que ajuda crianças carentes, localizada no bairro de Santa Clara do Desterro, em Salvador. Costuma fazer oficinas de arte para sensibilizá-las através desta expressão nata do ser humano, e que ele abraçou, e colabora no que for necessário. Mas, antes de abraçar a arte trabalhou ainda jovem como soldador de carrinhos de mão na Metalúrgica Cimba, que ficava no bairro de Mata Escura, em Salvador. Depois fez um concurso público para a Petrobras e foi trabalhar na extração de petróleo por todo o Recôncavo baiano. Os mais jovens não lembram, mas a Bahia já foi o maior produtor de petróleo e sustentou o crescimento do país com seu petróleo por muitas décadas.
Obras feitas em nanquim.Um traço livre
e que nos leva a pensar no movimento
das figuras.
 Hoje as reservas baianas estão escassas. Quando foi criado o Polo Petroquímico de Camaçari o Antônio Rebouças fez o concurso para trabalhar numa das empresas do Polo, a Oxiteno que lhe possibilitou vários cursos de química para lidar com os produtos que processava. Esses cursos de manipulação e conhecimento das características de produtos químicos estão atualmente lhe servindo para elaborar suas esculturas em resinas. São tão perfeitas que parecem as que vemos produzidas em escala pelas indústrias de decoração. Mas, voltando ao Rebouças a Oxiteno foi o começo de uma trajetória no Polo petroquímico e assim trabalhou na Metanol e Rhodia. Essas mudanças ocorreram, segundo ele, porque lhe ofereciam melhores salários, e foi galgando mais espaço e melhores condições econômicas. É importante salientar que paralelamente ele ia praticando a sua arte, quer fazendo seus desenhos, pinturas e até mesmo esculturas. Lembra que na época passou a ser muito bem remunerado e enveredou numa fase complicada se envolvendo com o alcoolismo, mas com o nascimento da filha, muito esforço, a ajuda de alguns profissionais e familiares conseguiu superar e tocar a sua vida.

                                                DOIS REBOUÇAS

Antônio de Almeida Rebouças, engenheiro
e artista plástico. Uma pintura e uma
escultura de sua autoria do meu acervo.
Durante uma conversa há anos fiquei sabendo que o Antônio de Almeida Rebouças, já falecido, e um dos artistas do grupo modernista mais importante da Bahia ficava incomodado com a presença de outro artista com o mesmo nome. Este Antônio Rebouças era engenheiro projetista  e irmão do  arquiteto Diógenes Rebouças, que foi professor da Faculdade de Arquitetura e responsável por projetos importantes como o da antigo Estádio da Fonte Nova, que inexplicavelmente foi demolido no Governo do petista Jacques Wagner em conluio com a OAS. Lembro que durante uma visita que lhe fiz expressou esta preocupação com a indignação que lhe era peculiar e uma marca de sua personalidade. Disse-lhe que isto era normal e que meu nome Reynivaldo Brito era replicado por aí e ainda tinha as várias maneiras de me tratar como Reginaldo, Reinaldo, Ronaldo e Renivaldo. Não conhecia pessoalmente o Antônio Carlos de Jesus Rebouças e durante o nosso contato ele lembrou que certa vez recebeu um telefonema de Antônio Rebouças seu xará falando sobre o problema por assinarem o mesmo nome nas obras, e o convidou para acabar com a confusão realizar uma exposição juntos assim as pessoas poderiam diferenciar a obra de cada um. Infelizmente a exposição não foi concretizada e os amantes da arte não tiveram a oportunidade de confrontar a obra de cada um dos Antônio Rebouças. Com certeza são completamente diferentes porque o velho Rebouças pintava com características modernistas tinha uma ampla bagagem cultural e como podemos ver nesta pintura e escultura que tenho em meu acervo. Além disto são pessoas de personalidades distintas. Enquanto o saudoso Rebouças vivia a reclamar e quase sempre o encontrava carrancudo o nosso personagem é alegre e tem uma habilidade diferenciada em produzir as suas obras quer no segmento do desenho, da pintura ou da escultura. Quando o modernista Antônio de Almeida Rebouças morreu registrei o ocorrido com este pequeno texto publicado em 15 de dezembro de 2015 neste blog reynivaldobritoartesvisuais.blogspot.com. Vejamos:

A ARTE PERDE ANTÔNIO REBOUÇAS

   Conheci Antônio de Almeida Rebouças há muitos anos. Era uma pessoa altamente inteligente e criativo. Na última vez que estivemos juntos em 2010 notei que estava muito agitado e tinha horas que oscilava entre a alegria e a tristeza. Às vezes indignado com tudo que acontecia em nosso país no mercado de arte. Era difícil de relacionamento exatamente por causa de sua grande sensibilidade. Rebouças faleceu aos 90 anos no dia 27 de maio último. Infelizmente, por motivo alheio à minha vontade, não pude comparecer ao seu enterro. Rebouças gostava de sair pela manhã, cedo, e andar pelo Porto da Barra e, às vezes, "dar umas braçadas", assim confessou naquela tarde que passamos conversando sobre tudo. Costumava me enviar algumas cartas ou bilhetes expressando os seus sentimentos naquele momento, reclamando e esbravejando de alguma coisa que o incomodava. Tenho várias delas guardadas. Leiam esta cartinha que me enviou em 6 de outubro de 1997.

"Amigo Reynivaldo: 

"Sei mais do que ninguém que sou jogo duro, mas não consigo levar um ente querido ao enterro. Peço, para você, por esta mensagem no seu jornal. Encontrei Carybé passando por "Saturno”, ia puxando uma batucada da pesada, a nave estava toda orvalhada, mas depois verifiquei que não era orvalho, eram lágrimas do artista com saudades de Nancy, que representava para ele não apenas a esposa, mas um orgulho. A. Rebouças (Para Carybé –"Tonio".

Publico agora esta mensagem única e sentimental por entender que ela reflete um pouco quem era Rebouças e como sofria com as perdas e os dissabores da vida. Sua sensibilidade acurada fazia sofrer e o abalava mentalmente. Era difícil a convivência com ele que mudava repentinamente de humor, mas o seu grande talento de artista nunca foi abalado. Rebouças deveria estar entre os primeiros artistas de nosso país porque suas obras têm uma qualidade acima da média.
Nunca contou com um agente, um marchand ou um galerista que trabalhasse junto ao mercado, as suas obras levando-as para leilões, exposições e bienais, para que pudessem ser apreciadas por um número cada vez maior de pessoas. Vejo novos talentos, ainda carecendo de muito aprendizado, despontando com facilidade enquanto outros pintores de conteúdo sendo esquecidos por marchands, galeristas e colecionadores. Reparem um pouco mais para a produção de Rebouças. Não é porque ele morreu, já afirmei isto nas décadas de 70 e 80 com o mesmo entusiasmo de hoje.

                                                           QUEM É

Antônio Rebouças em seu ateliê na Rua Chile,
em Salvador
.
O Antônio Carlos de Jesus Rebouças nasceu em 30 de agosto de 1956, portanto está com 67 anos de idade filho de Doralice Maria de Jesus e de Renato Salustiano Rebouças. Sua mãe trabalhou muitos anos como empregada doméstica na casa da família Ferreira, no bairro de Loteamento Lanat, que fica vizinho ao bairro do Barbalho, em Salvador. Esta família era de um irmão do conhecido político Cristóvão Ferreira que foi vereador e deputado estadual por várias legislaturas. Ele tinha uma empresa de ônibus e se notabilizou na época por fornecer transporte e dispor de um carro funerário para transportar os corpos de pessoas pobres para serem enterradas nos cemitérios da Cidade. Além de ter outras ações assistencialistas menores. Depois que saiu da casa dos Ferreira a d. Dora de Jesus comprou uma casa na localidade de Matança, próxima a Avenida Barros Reis, em Salvador, e foi morar com seu filho. E depois no bairro do Pero Vaz . Era uma casinha precária de taipa e lembra Rebouças de que durante as chuvas fortes caiam bolos de barro e a água da chuva penetrava. Era uma situação de sofrimento. Mas ela melhorou de vida e adquiriu um apartamento no bairro de Brotas. Mas, a sua mãe continuava batalhando e foi trabalhar no setor de serviços gerais na Casa de Saúde Santa Mônica
Rebouças no lançamento do seu romance
sendo cumprimentado pela saudosa
professora Consuelo Pondé de Senna
.
pertencente ao médico psiquiatra Sílio Andrade, que era um psiquiatra de renome inclusive trabalhava no Manicômio Judiciário de Salvador e um empreendedor. Conheci de perto o Sílio Andrade um homem culto e trabalhador. Nesta época era uma espécie de casa de repouso para onde eram encaminhados filhos de gente das classes média e alta para repousar quando sofria de algum problema com alcoolismo ou outras drogas e mesmo idosos quando não tinham com quem ficar em casa. Depois foi transformado num hospital psiquiátrico e ele abriu outro o Sanatório Bahia. Até que a esquerda   chegou ao poder e começou o movimento antimanicomial  acabando com os hospitais psiquiátricos criando sérios problemas até hoje para as famílias, especialmente as mais pobres. Ali d. Dora fazia de tudo, e assim conseguiu comprar uma casa no bairro do IAPI e foi reformando até ficar do jeito que queria. Enquanto isto o filho Antônio Rebouças ia estudando e aprendendo a se relacionar com os colegas. Ele lembra com saudade que na Escola Parque tinha contato com o maestro Hans-Joachim Koellreutter, (1915-2005) um dos mais importantes músicos do país, considerado o papa da música dodecafônica no Brasil, que fundou a Escola de Música da UFBA; o maestro Vivaldo Conceição que durante décadas foi maestro da Orquestra da Rádio Sociedade da Bahia; com Mestre King Kong  que ensinava capoeira, e com os principais artistas plásticos modernistas que também interagiam e ensinavam na Escola Parque da época e que fizeram painéis e telas que até hoje estão por lá embelezando e enriquecendo aquele conjunto educacional.

Antes de concluir o ginasial foi trabalhar como soldador na indústria metalúrgica

Antônio Rebouças com  pintura recente 
Cimba, que ficava no bairro da Mata Escura, em Salvador e produzia carros de mãos e outros equipamentos para a construção civil e o agronegócio. Já estava completando dezoito anos e resolveu fazer concurso para a Petrobras, foi aprovado e passou a trabalhar no serviço de exploração de petróleo em todo o Recôncavo baiano. Ele lembra que “era um serviço muito duro e perigoso. “Nesta época a Bahia passou algumas décadas fornecendo petróleo para sustentar o desenvolvimento de todo o país até que suas reservas ficaram escassas e foram descobertos outros campos de petróleo em outras regiões especialmente no mar. Ele saiu da Escola Parque em 1973 indo para a Petrobras. Com a chegada do Polo Petroquímico de Camaçari resolveu partir para novo desafio e fez concurso para a empresa Oxiteno que era uma das principais do complexo petroquímico. Esta empresa possibilitou que ele fizesse vários cursos de manipulação de produtos químicos usados na produção da indústria e este conhecimento e habilidades tem sido importante para a manipulação dos produtos que usa para a criação de suas esculturas. Além de trabalhar na Oxiteno conta que também trabalhou na Rhodia, Melanina e na Metanol. E que essas mudanças de empresas era porque lhe ofereciam melhores salários e outras vantagens e ele seguia adiante.

Quem o incentivou a enveredar pelos caminhos das artes plásticas foi o pintor naif Pedroso, que até hoje continua pintando em seu ateliê localizado na Ladeira da Cruz da Redenção, no bairro de Brotas, em Salvador. No meu blog  tem uma ampla entrevista que fiz o ano passado com o Pedroso. Porque seu objetivo era seguir após a aposentadoria a carreira de escritor, inclusive chegou a lançar um romance Os Herdeiros onde trata de uma família patriarcal e a disputa por sua herança. Como paralelamente vinha fazendo seus desenhos e pinturas decidiu tomar um curso de esculturas nas Oficinas do Museu de Artes Moderna da Bahia – MAMBA com o escultor Zu Campos. Fez outros cursos de pintura na Galeria Panorama e com Waldo Robato visando aprimorar suas técnicas, já que é um autodidata ou seja não frequentou a Escola de Belas Artes .

                                                   EXPOSIÇÕES

Rebouças mostra o
cartaz da exposição
na Itália.
 Fez várias exposições aqui e algumas no exterior mais exatamente duas na Itália e uma na França. Elaborou duas obras para o Centro de Recursos Ambientais no prédio localizado no bairro o Monte Serrat, em Salvador, e lamenta que um deles, o maior que era um painel de cerca de dezoito metros onde pintou em 2001 com vários elementos ligados à natureza como riachos, paisagens e animais e que infelizmente foi destruído. Restou o mural intitulado Serra do Barbado que mede 1,5 x 300cm. Suas primeiras exposições aconteceram duas em coletivas na Galeria Panorama, e a terceira na Galeria 13, do saudoso Deraldo Lima que costuma acolher os pintores em dificuldades de expor ou mesmo financeira e sua galeria ficava no Centro histórico da capital baiana. Vejamos: 1996 – Exposição Coletiva na Galeria Panorama, em Salvador; 1998 – Exposição no Bar Barcelona; 1998- Exposição Coletiva na Galeria Panorama; 1999 – Exposição na Galeria da Infraero, em Salvador; 2000 – Exposição na Casa Cor Brasil, Salvador; 2000 – Exposição na Sala Carlos Bastos, no Teatro Módulo, Salvador; 2001- Exposição na Livraria Siciliano, em Salvador; 2003- Exposição na Casa Cor Brasil; 2003 – Participou do
Mural "Serra do Barbado", que
 fica na sede do CRA. em Monte
Serrat,em Salvador
.

1º Salão de Arte Contemporânea do Consulado da Holanda na Bahia; 2004 – Exposição na Casa Cor Brasil, em Salvador; 2005- Exposição na Salle de La Rode , na cidade de Domme, na França; 2009- Exposição no Museo delle Genti d’Abruzzo , na Itália; 2009 – Exposição no Circolo Africano , na Itália. 2011- Exposição na Livraria Cultura, no Salvador Shopping; 2019 – Exposição no Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador. 
Estas exposições internacionais foram realizadas graças ao apoio do padre Alfredo Dórea que é o gestor do Instituto Beneficente Conceição Macedo -BCM que tem um amplo relacionamento visando arrecadar apoiadores para a obra que assiste dezenas de crianças carentes localizada na Rua da Santa Clara do Desterro, 101, em Salvador.

 


36 comentários:

  1. Berenice Carvalho
    Parabéns por esse trabalho Reynivaldo!
    Você leva alegria e bem estar para os artistas!
    Parabéns para o artista Antônio Rebouças!
    Sucesso e felicidades!

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  2. Ana Maria Villar
    Como sempre excelente trabalho de pesquisa, revitalizando nossa cultura,nossos artistas muitas vezes esquecidos

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  3. Licio Ferreira
    Ser aluno da escola parque era como acertar na loteria da vida. O beneficiado teria a certeza de um aprendizado sério e profundo que iria lhe marcar por toda vida. Com sua reportagem pude relembrar dessas escolas na Caixa D'água e Pero Vaz .

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  4. Licio Ferreira
    Mestre. Como ex-morador do bairro da Liberdade lembro como era difícil conquistar uma vaga para estudar nas Escolas Parques . Ela tinha uma dinâmica de ensino que era louvado em prosa e verso . O espaço generoso da escola enchia nossos olhos . Tinha campo de futebol, quadras poliesportiva,auditórios entre outros outros pontos positivos. Felizes eram os que entravam lá. Minha mãe também tentou para mim e meus irmãos. Mas foi em vão. Elas ficavam um pouco distantes de minha casa perto do Largo do Tanque.

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  5. Antonio C. Rebouças
    Parabéns pelo trabalho de pesquisa fidedigno .
    Um grande jornalista e bibliógrafo .

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  6. Pietro Jacobina Britto Britto
    Parabéns primo,e Antônio Rebouças

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  7. Maazo Heck
    Muito bom Reynivaldo , conheci Rebouças pelo Instagram e sempre percebi nele uma pessoa de alto astral. Bela trajetória de vida... PARABÉNS AOS DOIS !

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  8. Washington Arléo
    Superar condições difíceis, obstáculos surgidos, Antonio C. Rebouças é um campeão em salto a distância! A escola, a família, o trabalho forjaram um grande ser humano!
    Estes três pilares, são vitais para todos superarem tudo que vier pela frente!

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    1. Antonio C. Rebouças
      Washington Arléo Gratidāo , à todos vcs pelo carinho , em especial à Reynivaldo Brito, pela fidelidade aos fatos , grande jornalista e ser humano .

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  9. Fernando Freitas Pinto
    Muito bom! Amigo, Você escreve com simplicidade e inteligência. Fiquei conhecendo a Vida e a Arte de Antônio Rebouças através dêsses agradáveis escritos! Forte Abraço.

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  10. Darcy Brito
    Realmente um grande exemplo de superação e um grande artista.

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  11. Marluce Maria Morais Brito
    Parabéns primo, por mais um resgate precioso!

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  12. Ivo Neto
    Belíssimo trabalho amigo Reynivaldo Brito

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  13. Edvaldo Gato
    A ENCICLOPÉDIA DAS ARTES VISUAIS DA BAHIA !!!

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  14. Janete Freitas
    Amei conhecer a história de Rebouças , só conhecia alguns trabalhos dele ! 👏👏👏👏

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    1. Antonio C. Rebouças
      Janete Freitas Gratidão

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    2. Antonio C. Rebouças
      Janete Freitas Li muito suas colunas querida , a vida nos aproxima , gratidão

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    3. Janete Freitas
      Antonio C. Rebouças Que bom ! Vamos agradecer a Reynivaldo ! Bjs

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    4. Antonio C. Rebouças
      Janete Freitas Verdade , um dos melhores jornalistas do país . Fato

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  15. salomao_zalcbergas
    ·
    Meu brother , o Negao como carinhosamente costumo chama-lo.
    Conheci-o em atelier de Lui Oliveira , na Pituba e com onde Tereza Mazoli, e outros artistas frequentavam , depois no Sinapev ,Sindicato dos Artista Plasticos Visuais , liderado por Leonel Matos , fizemos algumas exposições juntos , e constantemente nos falamos.
    Me impressiona o estilo quase q abstratos de suas obras q remetem casarios e procissões da N*S * da Morte . ...com a mente agussada e segurança de sua pegada espontânea e vibrante , fazem seu estilo único q identifico com facilidade.

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    1. Antonio C. Rebouças
      salomao_zalcbergas Obrigado irmão , como chamo sempre o cronista pictórico da chapada …

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  16. Luiz Claudio Campos
    Um excelente resgate de uma história de vida. Valores que precisamos que precisam sempre ser mostrando. Parabéns Reynivaldo por nós trazer esse belo exemplo

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  17. José Henrique Silva Barreto
    Excelente resgate de uma história de vida. Esses valores precisam sempre ser sempre evidenciado. Parabéns, Reynivaldo Brito por nos presentear com esse texto maravilhoso.

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  18. Carmen Carvalho
    Quanta luta , quanto trabalho e quanta arte ,!!! VALEU A PENA

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  19. Roberto Moraes
    Parabéns; Que bom se na área médica tivéssemos um profissional tão dedicado como você na área artística.

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  20. Terezinha Tavares
    E viva a arte de escrever...

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