Translate

sábado, 27 de abril de 2024

CINQUENTA ANOS DE ARTE DE GUACHE MARQUES

Guache Marques em seu ateliê,
no bairro do Rio Vermelho.
O artista Guache Marques está completando cinquenta anos de arte e tem uma trajetória de reconhecimento e sucesso da sua produção artística que desde criança manifestou com o seu dom pelo desenho, e atualmente continua buscando novas formas e ferramentas para criar.  É bom lembrar que no período antes de ingressar na Escola de Belas Artes, o que aconteceu no ano de 1974, Guache fazia trabalhos em bico de pena onde o realismo fantástico era muito presente nas obras de vários artistas daqui e de fora. E em 1979 participou do 1º Salão Universitário Nordestino  de Artes Visuais, realizado no foyer do Teatro Castro Alves  quando ganhou o primeiro prêmio com a série Mãe Útero, Mãe Terra e Mãe Dor utilizando a técnica de bico de pena e o estilo realismo fantástico. Tem uma curiosidade aí que ele ficou procurando um nome para a série quando seu amigo o poeta Washington Queiroz de um só fôlego disse: Mãe Útero, Mãe Terra e Mãe Dor.   Ele disse que quando estava na Escola de Belas Artes teve contato com a técnica do pastel seco através do saudoso professor Ailton Lima e produziu muitos trabalhos utilizando esta técnica que no seu entender é difícil de ser executada porque exige o desenho apurado do artista.

O artista Guache Marques com uma
obra recente
.
Durante cinco anos (1980-1985) frequentou as Oficinas de Expressão Artística do Museu de Arte Moderna da Bahia quando teve a oportunidade de participar de um curso ministrado pelo gravador Antônio Grosso, do Rio de Janeiro. Neste período executou diversas gravuras, especialmente litogravuras, técnica “que mais me atraiu pelos recursos de desenho e as possibilidades que ela encerra”. O Antônio Grosso nasceu no Rio de Janeiro, em 1935, e tem um importante papel como professor das mais importantes instituições culturais do país na formação de várias gerações de artistas litógrafos. Ele revela que inicialmente sua arte primava por dar um enfoque social e tinha o homem como elemento central “aglutinador de verdades e paixões tendo como caminho a subjetividade da linguagem surrealista, o que durou o tempo necessário para que me tocasse de outras formas de pensar o homem e seu universo.” Mas, a condição humana não foi abandonada durante a sua trajetória pictórica e assim ele vem conduzindo os seus lápis, pincéis, canetas, as espátulas e outros instrumentos que utiliza para conseguir camadas e texturas que se entrecruzam e se misturam dando às suas telas uma visão da cultura afro de uma forma muito pessoal e bela. Os que gostam de arte quando chegam diante de uma tela pintada por Guache Marques, mesmo com a assinatura não estando facilmente visível, identificam o seu autor porque a obra tem uma marca inconfundível do seu talento nos traços e cores terrosas. Os arquétipos possibilitam a geração de imagens emocionais e os arquetípicos de figuras masculinas exibindo seus dotes de masculinidade, guerreiros.
Guache mostra obra com temática
 hominideos.
Continuando sua trajetória nos anos 80 dedicou-se à gravura trabalhando nas Oficinas do MAM-Ba e também fez uma
série de fotos-desenhos que chamou de “Arquétipos e Arquetípicos” utilizando como base fotografias de Renato Assis retratando os mirorós ressecados pelo sol, que são peixes marinhos, uma espécie de moreia, e que existem em dois tamanhos. Utilizando o grafite, acrílica e nanquim ele conseguiu metamorfosear os peixes em seres humanos e à medida que fazia novos trabalhos os peixes foram ficando mais parecidos com os humanos. Escreveu Guache Marques que “a serialidade conseguida nesses trabalhos dá a ideia da massificação a que chegam as sociedades moderna e contemporânea. Por meio de formas hieráticas e com tratamento expressionista meio grotesco, surgiram esses seres.” As formas hieráticas tem a ver com as coisas sagradas. Nos anos 80 ele participou de feitura de painéis e murais nas ruas de Salvador, dando sua contribuição para a democratização da arte juntamente com artistas oriundos da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Foi nesta época que foram feitos os painéis da Escola de Arquitetura, em 1982; o da Biblioteca Central, também da UFBA, em 1983; do Complexo Escolar Polivalente do Cabula, em 1983; e o Projeto Mural do Rio Vermelho, que era renovado a cada ano no período de 1983 a 1987.

                                                    INFLUÊNCIA AFRO

Na década de 90 aconteceu uma mudança na sua trajetória artística quando redirecionou sua pintura pesquisando os efeitos visuais da cultura baiana, e decidiu tomar como referência os elementos e símbolos da religiosidade afro-brasileira. Foi assim que surgiram suas pinturas trazendo signos das divindades jeje-nagô e as ferramentas dos orixás. Com o passar do tempo estas referências estão fragmentadas numa pintura mais sofisticada, mais trabalhada em camadas de cores, texturas e geometrizações. Nas visitas que tenho feito e acompanhado de perto a produção das artes visuais na Bahia há algumas décadas noto que neste contexto de nossa cultura, esta mistura de raças, cores, gostos, cheiros e religiosidade transitam por muitos artistas cada um com sua pegada diferenciada. Vi umas telas grandes de Guache Marques e quando você as toca a textura com suas cores únicas, que lembram a terra do nosso sertão tão sofrido, parece um couro tal a sua consistência. E alguns  traços são linhas em altos-relevos que delimitam os espaços e de repente se entrecruzam e se misturam e você se perde nesta trama que dá uma visão muito prazerosa do que o artista se propõe. Noutros ele geometriza os espaços com quadrados e retângulos e pinta vários elementos como se fossem obras distintas. Mas, não. Eles se entrecruzam, estão ali intimamente interligados para formar um conjunto único.

Dançarinos  pintados por Guache
Marques exibidos no foyer do TCA
.
Continuando a caminhada chegamos em 2005 quando o Guache Marques se aventurou no mundo da dança. Assim fez algumas instalações no Teatro Castro Alves liderado pelo coreógrafo holandês-piauiense Marcelo Evelyn no projeto “Dançar é...”, e também esta integração da sua arte com o corpo em movimento ocorreu quando trabalhos seus e de outros artistas serviram de inspiração para coreografias no projeto Quarta que Dança, promovido pela Escola de Dança e a Fundação Cultural do Estado da Bahia, no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador-Ba. Paralelamente trabalhava no IRDEB, onde se aposentou fazendo cenários, ilustrações e outros trabalhos ligados à sua especialidade. Durante toda a sua trajetória fez várias exposições individuais e coletivas, e lembro que foi um dos participantes da exposição Geração 70 que organizei com um grupo de jovens artistas oriundos da EBA e que é um marco nas artes baianas. Foi a única vez que vi o Corredor da Vitória engarrafar de tanta gente que compareceu ao Museu de Arte da Bahia para ver a mostra, com uma interrelação de dança, teatro, música e artes plásticas. Enfim, como disse o Guache Marques esta sua trajetória “reflete um processo de busca das formas orgânicas e da geometria, do figurativo ao emblemático.” É nesse universo de experiências que transita, primando pelo rigor das técnicas que usa. Ele é tão organizado que quando cheguei já estava com várias fotos prontas e alguns textos inclusive seu currículo que me foram entregues depois que providenciou um envelope para os acondicionar.

                                       O COMEÇO

Três gravuras  de autoria 
do artista Guache Marques.
O Guache Marques nasceu no dia nove de janeiro de 1954, no bairro Olhos D’água, em Feira de Santana, Bahia. É filho de uma família que não tinha qualquer ligação com a arte. Seu pai Antônio Marques de Jesus era um torneiro mecânico conhecido na Cidade e sua mãe Terezinha Gomes Marques, do lar. O Antônio Gomes Marques que assina Guache Marques mostrou este gosto e pendor pelo desenho desde a escola primária. Um detalhe curioso é que seu pai sentia orgulho dos desenhos que seu filho fazia e sempre mostrava aos parentes e amigos. Tem quatro irmãos, sendo dois homens e duas mulheres. Seu irmão Paulo Marques gosta de Matemática e terminou sendo professor de várias gerações, depois seguiu a carreira de engenheiro elétrico. Fez seu curso primário, ginásio e colegial no Colégio General Osório, em Feira de Santana e gostava de fazer desenhos dos heróis e de jogadores de futebol da época. Quando chovia ele aproveitava a areia fina do chão alisava e assim desenhava os heróis como Durango Kid, Fantasma, Flexa Ligeira e outros. Depois passou jogar futebol de mesa e assim sentiu a necessidade de fazer seus próprios jogadores utilizando restos de material reciclado de janelas de ônibus. Esses botões representando cada jogador no campo ou na mesa de jogar eram de mica e para deslisar passava parafina. Diz com orgulho que quando criança foi campeão duas vezes na sua rua e que ganhava de muitos marmanjos. Sabedores da sua habilidade de quando em vez aparecia um cartaz ou outro trabalho ligado ao desenho e o Guache Marques passou a ganhar alguns trocados que lhe serviam para comprar novos materiais para sua arte que se iniciava ali. Disse que certa vez o professor mandou que fosse ao quadro negro desenhar uma abelha. Ele desenhou a abelha em tamanho grande e foi uma admiração geral na sala de aula, pela qualidade do seu desenho.

Xilogravura de Guache.
Guache Marques lembra que tinha habilidade no desenho artístico e na escola aprendeu a usar os materiais como esquadros, réguas, transferidor, o compasso e assim utilizava estes conhecimentos geométricos também para fabricar seus botões. O seu time era o Bangu, do Rio de Janeiro, que na época tinha um grande elenco com Aladim, Paulo Borges, etc. Felizmente hoje é torcedor do Vitória, time que também sou torcedor. Ele cita determinadas partidas, o placar e os autores dos gols e relembra até do dia em que passou a torcer pelo Vitória. Isto foi  quando o Vitória ganhou de 4 x 2 do Bahia com dois gols de Kleber Carioca e dois de Jorge Bassi. Com quatorze anos de idade e cursando o segundo ano ginasial a sua professora de Matemática chamada Irma Amorim, que era poeta e esposa do arquiteto e agitador cultural Amélio Amorim tomou a iniciativa de levar até o seu esposo e solicitou que arranjasse um lugar de estagiário para o Antônio Marques. Amélio Amorim era um arquiteto muito conhecido em Feira de Santana, inclusive tem um Centro de Cultural na cidade que leva o seu nome. Passou quatro anos trabalhando no escritório e sendo canhoto sentiu dificuldade em manejar os compassos, esquadros e normógrafos aranhas para normografar diversos projetos arquitetônicos. O normógrafo é um instrumento auxiliar do desenho. O tipo mais comum é o normógrafo para desenho de caracteres, porém há outros destinados ao desenho de formas geométricas, como círculos e polígonos. Todos estes instrumentos são feitos para destros, daí a sua dificuldade em se adaptar. Neste período fez sua primeira exposição com trabalhos em bico de pena. Era chamado pela família de Toinho, mas um colega do ginásio passou a lhe apelidar de Guaxinim e isto o irritava na época até que dois anos depois passaram a lhe chamar de Guache.

Quatro bicos de pena do artista .
Disse que chegou a vender alguns bicos de pena, mas perdeu de vista e não sabe
por onde andam e se ainda existem. Com quinze anos de idade passou a ajudar nas despesas de casa e foi estudar à noite e a farrear com os amigos. Isto tirou o foco dos estudos e fez um segundo ano científico fraco. Retomou o terceiro ano e estudou com afinco até que em 1974 foi fazer o vestibular para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Continuavam a lhe chamar de Guaxinim ou de Guache. Mesmo assim não gostava de nenhuma das duas formas do apelido. Porém, quando já estava na Escola de Belas Artes e era conhecido por Antônio Marques um colega da EBA passou e disse “Guache você por aqui?” Foi aí que o apelido se espalhou na faculdade entre sua turma e não mais conseguiu se separar dele. O vendo questionar o apelido a professora Márcia Magno da EBA o incentivou a assinar Guache Marques porque segundo ela era um nome mais forte e diferenciado que Antônio Marques. Terminou se convencendo, e assim é conhecido no mundo das artes na Bahia como Guache Marques, que hoje ostenta com certo orgulho. Quando foi estudar as disciplinas Desenho Artístico I e Desenho II com o professor Ailton Lima, já falecido, e ele viu seus desenhos em bico de pena e imediatamente o convidou para ser o monitor de suas aulas. Gostava tanto da Escola de Belas Artes que passou seis anos por lá, e decidiu sair com receio de ser jubilado. Confessa que foi um aluno aplicado dos professores Riolan Coutinho, Onias Vieira   Camardelli, Ailton Lima, Jamison Pedra,Juarez Paraíso e muitos outros. Quando se formou foi ser professor orientador de xilogravura na Escola de Belas Artes e passou a ganhar uns trocados para garantir a sua sobrevivência.

Obra ligada a sua influência politico-social.
Lembra que já na década de 80 se afastou de suas influências anteriores e procurou elaborar um discurso plástico próprio que era áspero com preocupação com o social fruto da sua experiência de suas fantasias de criança, a responsabilidade precoce de ajudar no sustento da casa junto com um dos irmãos e a observação das incertezas e opressão política. Disse que “as figuras desenhadas nesse período esmurram o ar como se estivessem à procura da sua própria verdade interior”. Depois de 1982 a 1985 trabalhou fazendo gravuras apesar de sua dificuldade em manusear goivas, pontas secas, ácidos e impressoras de grande porte nas Oficinas do MAM, em Salvador-Ba. Destaca que duas litogravuras que fez neste período um Xangô e um Totem com Cabeças que no seu entender “são precursores de uma fase que já se anunciava: a dos signos afro e sua presença na cultura afro-brasileira”. Prosseguindo em 1983 começou a fazer obras que “despisse o homem de suas vicissitudes, que avocassem a sua contraditória condição humana, do homem como arquétipo de si mesmo.” Foi quando surgiram os trabalhos em foto-desenho redesenhando silhuetas de peixes que encontrou nas fotografias de Renato Marcelo Assis (in memoriam) que foi seu colega quando trabalhava no IRDEB. Com o colega chegou a visitar a Feira de São Joaquim para comprar os peixes ressecados chamados de mirorós que são comercializados para servirem de tira-gostos em feiras livres espetados num palito de madeira. Em 1994 passa a pintar com tinta acrílica sobre tela com cores terrosas e texturas evocando os signos afros, e permanece nesta técnica até hoje e cada dia mostra sua evolução criando texturas e formas muito criativas.

                                     PREMIAÇÕES E EXPOSIÇÕES

Esta instalação foi premiada na I Bienal
do Recôncavo, em 1990.
Em 2004 foi premiado no V Mercado Cultural com uma dessas pinturas com o primeiro prêmio de Fomento as Artes concedido pela UNESCO ; 1º Prêmio em Desenho no I Salão Nordestino de Artes Visuais, no TCA , em 1979 ; 1º Prêmio em Desenho no Gabinete Português de Leitura , em 1976; Menção Honrosa na Bienal do Recôncavo com uma instalação, São Félix-Bahia, em 1990 e Menção Honrosa no I Encontro de Arte da FUNCISA – Fundação Cidade do Salvador, com uma instalação, em 1997. Tem obras nos acervos dos museus: Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM-BA, no MAB- Museu de Arte da Bahia, Museu de Castro Alves, em Castro Alves-Ba; no acervo da Associação Cultural Brasil Estados Unidos; na Faculdade de Geologia da Ufba; Gabinete Português de Leitura; Museu Regional de Feira de Santana, CUCA e no Museu de Arte |Contemporânea de Feira de Santana- MAC.

Catálogos de várias exposições.
 Já fez oito exposições individuais e diversas participações em exposições coletivas. Individuais: em 2008 a exposição Signos, no Museu Regional de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira , em Feira de Santana; 2004, 2005 e 2006 Exposições de pinturas em acrílica sobre tela no Projeto Arte/Sofitel da Galeria Prova do Artista, no Hotel Sofitel Costa do Sauipe-Bahia; 2003 -Exposição com Sala Especial, no V Mercado Cultural no Conjunto Cultural da Caixa ,em Salvador-Ba; 2002 – Exposição de Pinturas e Arte Digital, na Galeria ACBEU-Salvador; 1999- exposição Emblemas da Africanidade, na Aquarela Café, no Farol da Barra, Salvador-Ba; 1998 - A Condição Humana, na Galeria da Associação Cultural Brasil Estados Unidos – ACBEU e  em 1974-  Exposição Realismo Fantástico, na Galeria de Arte de Feira de Santana – GAFS, Feira de Santana-Ba.

Os bicos de pena Mãe Útero,Mãe
Terra e Mãe Dor, premiados.
Coletivas: dezenas de coletivas nas cidades de Feira de Santana, Salvador, Cachoeira, na Bahia; Curitiba, no Paraná; no Rio de Janeiro-RJ e fora do país em Macau, na China; Londres, Inglaterra; e Paris, na França e Buenos Ayres, na Argentina. Vejamos: 2023 - Exposição em Homenagem ao Bicentenário do 2 da Independência da Bahia na Galeria Cañizares, Salvador-Ba; 2022 - participou da exposição Encruzilhada no Museu de Arte Moderna da Bahia;2021 -Exposição de Totens chamada de Caminho da Fé em homenagem a Irmã Dulce;2020 - Mostra Virtual de Outdoors da Paulo Darzé Galeria de Artes-Salvador-Ba; 2019 - exposição Muncab Movimento – no Museu Nacional da Cultura Afro Brasileiro, no Centro Histórico – Salvador-Ba; 2019 -  Exposição 90 Olhares para Matilde Matos, no Di Mercatto e na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia , Salvador-Ba; 2017 – Exposição Agosto da Artes, no Museu Rodin, Palacete da Artes, Salvador-Ba; 2016 – Exposição Agosto da Artes na Capela do Solar do Unhão, Museu de Arte Moderna da Bahia – Salvador-Ba; 2016 – Exposição 40
Obra feita  na técnica pastel seco.
Anos de Linguagens Contemporâneas, no MAM-BA, Salvador-Bahia; 2016 – Exposição 20 anos do Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana – MAC; 2015 - exposição Tempo & Linguagens, na Galeria Paulo Darzé; 2015 – Exposição Papiro , no Shopping Salvador; 2014 -   Exposição Cores da Bahia , no foyer do Teatro do IRDEB, Salvador-Ba;  2014 – Exposição Formato 30 x 30 na Galeria Carlo Barbosa, no Centro Universitário de Cultura e Arte, em Feira de Santana-Bahia; Exposição Formato 30 x 30 na Galeria Nelson Dahia, no SESC/SENAC, Pelourinho, Salvador-Bahia; 2014 -  Exposição MAC Parade, no Museu Rodin, com 120 esculturas de macacos pintadas por artistas, Salvador-Bahia; em 2013 - participou de sete coletivas;2012 Exposição Circuito das Artes do Museu de Arte da Bahia, Salvador-Ba;2011 - de mais quatro coletivas; 2010 - de dez exposições inclusive a de Londres chamada de Brasilians on The Movie; 2009 - de mais quatro; 2008 -  de sete coletivas; 2007 até 1985  - de muitas  coletivas entre as quais a de 1985- da Geração 70, no Museu de Arte da Bahia, que foi um marco na história das artes visuais na Bahia. Seguiram várias outras exposições.

2 comentários:

  1. Parabéns Guache pelo seu grande trabalho e Reynivaldo pelo belo e impecável texto

    ResponderExcluir
  2. Grande e amado Guache! Sinto orgulho de ter conhecido e acompanhado a sua arte desde os meus 18 anos, foram muitos encontros entre amigos e nossa família o recebia juntamente com outros estudantes na nossa casa, sempre marcados de pura harmonia. Orgulhosa de ver nosso artista grandioso e comemorando a sua trajetória de sucesso no mundo difícil das artes. Amamos vc!

    ResponderExcluir