Obra de Zé Arthur que me presenteou há muitos anos |
característica a gentileza. Um batalhador incansável sempre procurando mostrar sua arte, nesta terra sem memória,onde as pessoas talentosas são esquecidas em pouco tempo . Ele tinha um grande talento, e sempre aparecia na redação do jornal A Tarde , onde trabalhei por mais de trinta anos , todas às vezes que ia fazer uma nova exposição ou mesmo quando encontrava novas formas de criação.
Depois que me afastei da redação, o encontrei algumas vezes , e percebi que ele havia sumido das vernissages de outros colegas de sua profissão. Ontem, através da artista Anna Georgina, da Panorama Galeria de Arte, soube do seu falecimento , e hoje, às 11 horas , compareci ao Jardim da Saudade para dar-lhe o último adeus. Confesso que fiquei emocionado e triste com o desaparecimento precoce de Zé Arthur. Ele não tinha alcançado a casa dos 70 anos, e da última vez que estivemos juntos me pareceu bem saudável , levando sua arte com muito prazer.
Lembro de seu belo mural que criou para o então Aeroporto Dois de Julho, hoje, Aeroporto Luiz Eduardo Magalhães , com motivos da cultura popular. Também, me veio à memória as reportagens de capa da revista do Centro Industrial de Aratu, o Cia, onde ele trabalhou no período áureo deste centro industrial, atualmente quase esquecido pela administração estadual.
Fui pesquisar neste nosso blog e encontrei várias matérias e registros de sua atuação como artista plástico, entre as quais esta datada de 9 de junho de 1992, que republico em homenagem à sua memória. Vejam.
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