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Bel Borba brincando com o autorretrato que fez na sala do MAB para sua exposição. |
No próximo ano o pintor, escultor, desenhista, muralista, gravador,
performista e intervencionista urbano Bel Borba estará comemorando 50 anos de arte. Venho
acompanhando a sua trajetória há algumas décadas, inclusive foi um dos participantes
da Exposição Geração 70, que organizei justamente no Museu de Arte da Bahia,
onde atualmente está sua atual exposição. Ao falar sobre esta caminhada profícua e
vibrante, sim vibrante porque o Bel Borba vibra como uma criança diante de um
novo brinquedo ao falar das pinturas, esculturas e dos desenhos. É com certeza o
artista vivo mais conhecido da cidade principalmente devido aos inúmeros
mosaicos que fez em vários pontos de Salvador que o popularizaram. Hoje ele é
reconhecido em quase todos os lugares por onde anda desde o motorista do UBER,
o garçom de um restaurante, o atendente de uma loja ou o porteiro de um prédio.
Com seus mosaicos além de embelezar a Cidade ele contribui para que pessoas
comuns que não frequentam exposições e museus sejam despertadas a olhar e
refletir que ali diante de seus olhos tem algo diferenciado que é a arte feita
por um artista. Quando lhe perguntei se fosse listar quais os trabalhos ou
trabalho que mais lhe trouxe satisfação Bel quase pula da cadeira e falou: "Os
mosaicos! E |
Bel com com amigos na exposição Geração 70 realizado no MAB, em 1985. |
o primeiro que fiz foi no muro do Fredão, no Rio Vermelho. Passei o
dia inteiro trabalhando naqueles mosaicos por toda extensão do muro e ao
terminar já era de tardinha. Começaram a passar na Avenida Otávio Mangabeira os
primeiros veículos com as luzes acesas." Ao lembrar Bel Borba ficou emocionado e
disse: “Foi um momento mágico porque ao terminar e olhar do outro lado da
Avenida as luzes dos carros refletiam e cintilavam nos mosaicos que acabara de
fazer. Parecia que estavam piscando em celebração! Fiquei emocionado e ainda hoje me
emociono só em lembrar. Foi mágico aquele efeito!”. Ele já expôs em algumas
cidades da Alemanha, Espanha, Portugal e Suíça e tem uma escultura próxima de uma
importante praça de Madri, na Espanha, dedicada aos refugiados e outra na Suíça inspirada nas ondas dos mares .
Na Alemanha ele é representado pelo Alexander Fils e na Espanha por dois
galeristas Flor M. Reiners e Eustákio Personaga . Bel Borba participou de três
bienais de esculturas na Suíça e a sua escultura Oceanos deverá ficar permanentemente em
Montreaux numa pequena praça . A instalação continua na fase de consulta aos
moradores da comunidade. O local será
numa pequena praça já prevista, mas ainda não determinada. Os suíços fazem consulta aos
moradores se pode ou não colocar este ou aquele equipamento. Aqui basta um
burocrata decidir e a praça é ocupada por bizarrices como tem uma na Cidade
Baixa. Ao lado escultura de sua autoria que ficava na frente da loja Wine & Music, no shopping Aeroclube Plaza Show, em Salvador-Ba.
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Convite de uma de suas exposições na Alemanha. |
Foi para a Alemanha em 1986 a convite do proprietário da Fils Edition empresa
que foi criada em 1870 e vem passando de
geração a geração .Atualmente é dirigida por Alexander Fils, galerista e professor
de História da Arte . Ele é o representante de Bel Borba na Alemanha e está
organizando uma exposição do artista para o próximo dia 25 de outubro na
cidade de Frankfurt. Esta mostra acontecerá 34 anos depois do artista conhecer o Alexander.
Foi através de Alexander
que já participou de três bienais de Esculturas na Suíça e decidiram doar a escultura Oceanos
que é um alerta do artista pela escassez de água no planeta Terra. Segundo ele
toda água existente em nosso planeta é apenas 0,05% de todo o globo terrestre.
Como disse anteriormente a escultura deve ficar permanentemente numa pequena
praça na cidade de Montreux, conhecida também por seu festival musical. Ao lado a escultura Oceanos feita de fitas de aço inoxidável representando as ondas. Bel Borba tem também uma preocupação com o Meio Ambiente.
Já a escultura que ele fez em 2019 para a cidade de Madrid, na Espanha,
está bem localizada no Paseo Recoleto entre o Museu do Prado e a Prefeitura, e é
muito visitada por turistas especialmente os brasileiros. Foi uma homenagem que
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A bela e expressiva escultura que fez e está na Cidade de Madri, Espanha. |
Bel Borba fez aos imigrantes africanos e de outros lugares que se lançam no mar
em frágeis embarcações em busca de uma vida melhor no continente Europeu.
Muitos não conseguem chegar, perecem pelo caminho, e outros chegam com graves
sequelas físicas e emocionais. Esta escultura ele modelou primeiro em argila e
em São Paulo.Depois as peças foram fundidas em bronze / cobre e coberta por uma
pátina verde uma exigência do Departamento do Patrimônio Histórico de Madri, na
Espanha. Disse o artista que o contrato tem 570 páginas, muita exigência.
QUEM É
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Bel com assemblagens na sua primeira exposição na Galeria Cañizares. |
O Alberto José Costa Borba o
conhecido Bel Borba nasceu em 23 de setembro de 1957 em Salvador. É filho do
advogado trabalhista Adalberto da Costa de Borba e d. Norma de Castro Couto
Borba, que também era advogada, mas não exercia a profissão e trabalhava na Procuradoria no
IPASE- Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do
Estado que
era um órgão previdenciário dos funcionários do Estado. Logo depois que nasceu
seus pais se mudaram para Recife onde permaneceram por poucos anos. Ao
retornarem foram morar num apartamento e posteriormente o pai adquiriu a casa na
mesma rua a Claudio Manoel da Costa, número 16,no bairro do Canela,em Salvador-Ba. Foi estudar o primário na Escola Jesus Maria José, do
casal português José Mário e d. Maria que funcionava nas imediações do Teatro
Castro Alves, em Salvador-Ba. Em seguida estudou no Vieirinha, Colégio Antônio Vieira para os
menores de idade. Conheci o Bel Borba nos anos 60 quando meu saudoso amigo Ivo Vellame me levou até a garagem de sua casa que antes pertencia aos avós da ceramista Hilda Salomão . Ele estava fazendo umas obras usando spray e aerógrafo. Prestou vestibular para Direito e foi
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Carteira da Feira do Artesanato onde vendia suas primeiras xilogravuras. |
aprovado. No ano
seguinte fez para Arquitetura e não conseguiu aprovação . Ficou na segunda opção
de Licenciatura em Desenho e Artes Plásticas,
na Escola de Belas Artes, da UFBA. Frequentou algumas aulas, mas não chegou a
se formar. Lembra que seu gosto pelas artes plásticas começou aos oito anos de
idade e que antes de entrar para a EBA frequentou uns cursos livres na década
de 60. “Todo mundo estava fazendo xilogravura. Meu irmão Almir Borba, (que ele
chama de Almirante), estava frequentando um curso livre de gravura com Emanoel
Araújo, na Escola de Belas Artes." Foi uma época que a gravura teve grande momento
na Bahia e lembrou que Edison da Luz, Leonardo
Alencar, Sonia Castro, Hansen Bahia, Renato Viana, Denise Pitágoras, Hilda
Oliveira estavam criando suas gravuras . Também no Centro Histórico muitos artistas naifs faziam e vendiam suas xilogravuras na Feira de Artesanato que funcionava no
Terreiro de Jesus.
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Grafitando no Muro de Berlim, em 1986. |
Foi assim que ele e os amigos da Rua Cláudio
Manoel da Costa , no Canela , o Marco Aurélio
Martins e Paulo Serra, cartunista e criador do personagem Mero, criaram o ateliê Coxilo em 1971. A sede era num antigo galinheiro na casa dos avós de Paulo Serra e passaram a
comercializar suas gravuras na Feira do Artesanato. O Paulo Serra até entalhou um logotipo da Coxilo. Disse Bel Borba com orgulho exibindo a sua carteirinha de artesão que lhe garantia expor as
xilogravuras na feirinha. Infelizmente os “reformistas” que sempre gostam de acabar
com as coisas que estão funcionando, terminaram acabando com a feira que tinha
um bom movimento nos finais de semana e durante o verão, além de garantir a
sobrevivência de muitos artistas do Centro Histórico. Em seguida Bel Borba
passou a trabalhar com assemblage ou assemblagem - é um termo francês que foi trazido à arte por Jean Dubuffet em 1953. É usado para definir
colagens com objetos e materiais tridimensionais. Foi quando fez em 1975 uma
exposição na Galeria Cañizares com 27 assemblagens e 20 trabalhos em spray. Ele
usava pregos, colas e peças de carros para fazer as assemblagens e Colorjet
para as obras de spray. Lembrou o artista que quando pintou a assemblagem de
branco sentiu o efeito dos volumes em três dimensões, mas quando pintou de
preto parecia uma fotografia. “Foi um
efeito incrível. Aí comecei a usar o spray e o pincel como expressão de minha
arte.” Prosseguindo na sua trajetória passou a pintar com aerógrafo e pistolas e
daí foi um pulo para a tinta acrílica sobre tela isto por volta de 1986 quando
fez uma exposição na galeria Escritório de Arte, na época pertencia a Paulo
Darzé e Denison Oliveira. Logo depois viajou para a Alemanha a convite de
Alexander Fils. Esta viagem serviu para visitar muitos museus e ter contato
direto com a arte contemporânea que estava sendo feita em todo o mundo. |
Mural com mosaicos do Descobrimento na Avenida Amaralina, Salvador-Ba. |
Declarou Bel Borba que o que viu lhe abriu os olhos e passou a ter uma visão
universal. De lá para cá o Bel Borba já realizou dezenas de exposições
individuais e coletivas aqui e fora do país.O artista Bel Borba sempre
teve a preocupação em tornar cada vez mais a sua obra popular. Já pintou nos
muros dos bairros do Rio Vermelho, Graça, Pernambués, São Caetano, Avenidas Contorno, Otávio Mangabeira e Amaralina, nas cidades de Itabuna,
Ilhéus, no East Village, em Nova York com o nome de O Dominó da África no Sul
contra o apartheid e até mesmo no famoso Muro de Berlim, que era o símbolo da
queda do comunismo na Europa e foi abaixo em 9 de novembro de 1989.
EXPOSIÇÃO NO MAB
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Visão parcial da exposição de Bel Borba. |
Atualmente Bel Borba está dividindo seu tempo no ateliê da Rua Affonso de Taunay, 22, no bairro do Matatu, em Salvador-Ba entre
suas pinturas e esculturas, e na sua exposição no MAB. Revelou que tem sentido
que o trabalho escultórico vem ganhando mais espaço na sua produção e que isto
lhe tem dado uma sensação boa de se jogar mais e soltar a criatividade. O
artista tem uma energia que vibra com as coisas que faz e reverbera nas pessoas
que conversam com ele. Fui encontrá-lo no Museu de Arte da Bahia, onde ele
montou uma grande exposição chamada de Sinergia e Atavismo,
composta de 82 obras ocupando todo o segundo andar do Museu com pinturas e
esculturas de vários tamanhos. Percorremos as seis coleções e cada uma exibe obras
dentro de uma narrativa na visão do artista, que preferiu realizar a exposição
antes da reforma que o museu deve sofrer. Escreveu Bel Borba que se identificou
com o espaço como ele está sem o sobre piso definitivo, a altura do pé direito
e que lhe lembrou de grandes exposições que visitou realizadas em galpões,
antigas fábricas e outros espaços alternativos nos Estados Unidos e na
Alemanha. O nome da sua exposição vem exatamente combinar com o que ele está
mostrando aos baianos.
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Bel Borba fala dos momentos difíceis que viveu quando criou essas obras em preto e branco. |
A exposição abre com a coleção
que foi feita antes da Covid 19. Estava guardada e chamou de Um Imenso
Silêncio...São obras pintadas em preto e branco com elementos geométricos em formas circulares, de cubos, retangulares e de quadrados. Uma influência do seu momento psicológico que viveu na época e confessou
que precisou até de um acompanhamento médico. Neste período ele criou 25 desenhos caligráficos e mais 25 desenhos
que traduzem situações e sensações que deram origem a essa coleção que lhes
apresento. Confessou que foi
diagnosticado com síndrome do pânico e recorreu à hipnose como alternativa de
tratamento, e de ter obtido alguns
resultados positivos . Ilustrou todas as situações para fazer um laboratório
criado em estado hipnótico. Aí está o resultado.
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Vemos aí as costuras pespontadas e o desgaste da vela que navegou por anos na Baía de Todos os Santos nas pescarias e no transporte de mercadorias. |
A grande maioria das telas da
exposição foram feitas utilizando antigas velas de saveiros que ele adquiriu
através de troca com pescadores, e de um veleiro de alta performance . As velas
dos saveiros, são simples e rústicas, e claro a do veleiro bem mais
sofisticada do ponto de vista do material e da sua fabricação. Denominou esta
coleção de Saveiros entre Eles Saveiros. Bel Borda forneceu panos
novos para que fossem feitas novas velas das embarcações dos saveiros dos
pescadores e em troca recebeu as velas
navegadas, com as marcas naturais deixadas pelo uso e pelo tempo. Com este
material mandou fazer telas de vários tamanhos, e passou a pintar. Numa das salas
plotou uma tradicional e conhecida foto de Pierre Verger de uma puxada de rede feita dos anos 50 e trabalhou a sua arte integrando a composição. Os desgastes do
tempo, as costuras pespontadas fazem parte das obras. Também algumas esculturas
expostas foram feitas utilizando lemes e
outros artefatos que pertenceram a esses velhos e tradicionais saveiros que
eram utilizados como transporte dos mais variados produtos da zona rural do
Recôncavo para Salvador e também materiais de construção. Portanto, as madeiras
utilizadas nas esculturas são de peças que foram substituídas dos antigos
saveiros restaurados e têm muitos anos de utilização navegando pelas águas da
Baía de Todos os Santos.
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Esculturas do Louva-a-Deus feitas de madeira de saveiros e ferro. |
A terceira coleção é formada de pequenas pinturas
e esculturas inspirada no Louva-a-Deus que chamou de O Louva-a-Deus e o Mar. “O louva-a-deus é um inseto ortóptero das
regiões temperadas que pertence à Ordem Mantodea. O seu nome popular deve-se à sua pose, que lembra a posição de estar em
oração.” Aí ele utilizou a vela do veleiro de alta performance em kevlar (é uma fibra
sintética ou tecido sintético de alta resistência, suporta o calor e com uma
estrutura molecular de muitas ligações inter-cadeias que tornam o Kevlar
incrivelmente forte), daí surgiu o nome da coleção. Esta vela foi usada
na travessia
de Recife a Fernando de Noronha e o veleiro bateu recorde. Bel
Borba observou que a textura da vela parecia com asas de borboletas e de outros
insetos quando olhou para o lado do leme lhe veio à mente um louva-a-Deus. Disse
que se deixou contaminar pela geometria das velas e casco do veleiro sem falar
nos zigzags das costuras pespontadas, as cores, as linhas e os cabos....
Nesta obra ao lado ele deixou a marca do fabricante da vela integrando a sua pintura. Se examinarmos bem vemos que a textura da vela parece realmente com as estruturas de insetos.
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Esta coleção é um diálogo do artista com a cidade e suas construções populares. |
Em seguida fez um tributo a
Salvador com a coleção Diálogo Geométrico Urbano que segundo ele é um diálogo
entre antigas pinturas suas feitas em locais marcantes da Cidade da Bahia, como
dizia o grande Jorge Amado. Assim a coleção traz a geometria das construções
populares, as cores, os números, símbolos, as runas - runa significa
mistério e segredo. É um sistema de leitura de oráculo usado para ajudar a entender
situações e responder a perguntas- e fragmentos de
fotografias feitas pelo artista há dez anos .
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Um recém-nascido na Cidade mais negra fora do continente africano. |
Quando fala em sinergia nos remete
a uma sala que chamou de Residência e as Telas onde pintou
algumas telas com 4,0m x 3,0m totalizando 12 metros quadrados no próprio
espaço do museu. Demorou quase um mês pintando essas imensas telas e foi uma
espécie de residência temporária onde ficou completamente envolvido. São
inspiradas na gente que habita Salvador conhecida como a Cidade mais negra fora
do continente africano”, disse o artista. Uma das telas ele fez um autorretrato
com um toque muito pessoal, noutra tem um bebê negro recém-nascido que quase
domina o ambiente por seu colorido, noutras usou apenas a tinta preta.
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As esculturas em aço corten integradas com as feitas com leme de saveiros. Vemos uma ao fundo. |
Denominou esta coleção de Carruagem de Fogo - segundo
os estudiosos da Bíblia a imagem da carruagem
de fogo é uma referência ao profeta Elias, que foi levado ao céu em uma
carruagem de fogo(2Reis.2:11),simboliza a presença divina e a intervenção celestial em momentos de necessidade. Esta coleção
consta de quatro totens em aço corten originários de sucatas do seu próprio
traço e corte de antigas esculturas que fez anteriormente. Em seguida tentou customizar
esses quatro totens com fragmentos de madeira dos saveiros. Terminou desistindo
e criou mais três totens, aí sim usando madeiras dos velhos saveiros, que foram
restaurados, e essas peças substituídas por novas. Segundo Bel Borba os sete totens
“estão exaltando os céus e os Deuses uma espécie de antena conectando o homem e
o divino”. Viagem de artista...
EXPOSIÇÕES
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Exposição na cidade de Pamplona,Espanha. |
Em 1975 – Coletiva patrocinada pela Incobal e
Escola de Belas Artes da UFBA –Feira de Santana-BA; Pinturas e assemblagem, Galeria Cañizares da Escola de Belas Artes da
Universidade Federal da Bahia; 1976 – LXXXI Salão Nacional de Belas Artes –
Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro. (Menção Honrosa); 1978 – Salão Nacional de Artes Plásticas do Rio de Janeiro; 1980 – Desenhos, Galeria Macunaíma da Funarte, Rio de Janeiro. 1978 – Ingressa na Escola de Belas Artes na Universidade Federal da
Bahia, ganhou prêmios em salões nacionais universitário, de Santa Catarina,
Paraná, Paraíba, Vitoria do Espírito Santo, Sergipe, Ceará, Bahia; 1979 – Festival de Arte ‘Bahia 79’ – Salvador-Bahia; 1980 – Faz curso de
litogravura com Antônio Grosso e gravura em metal e serigrafia com Michael
Walker, nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia; 38° Salão Paranaense de Belas Artes, prêmio
Petrobrás Distribuidora, Curitiba – Paraná; Coletiva no Museu de Arte (Solar do
União), Aliança Francesa e de Alunos dos Cursos de Gravura do MANBA – Salvador
– Bahia;
1981 – 3° Mostra de Desenho Brasileiro, Curitiba – Paraná ; 1983 – Exposição individual de pinturas na galeria O Cavalete, Salvador
;
1984 – Individual de pintura, no Escritório de Arte da Bahia, Salvador –
Bahia. (Atual Galeria Paulo Darzé) ; Coletiva “Rio/Bahia: nas águas da arte”,
Galeria
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Exposição na Alemanha com o performático Christo e sua esposa Jeanne Claude. |
Cavalete, curadoria de Marcos Lontra, Salvador-Bahia ; 1984 – Inicia painéis e murais de mosaicos em diversos lugares de
Salvador ; 1985 – Exposição GERAÇÃO 70, coletiva, Museu de Arte da Bahia,
Salvador-Bahia ; 1986 – Individual de pintura, no Escritório de Arte da Bahia,
Salvador-Bahia (atual Galeria Paulo Darzé) ;Pintura de painel no Muro
de Berlim – Alemanha ; 1 Começou a trabalhar com instalações e esculturas ; 1991 – I
Bienal do recôncavo – São Felix – Bahia ; 1995 – Individual na Ada Galeria,
Salvador – Bahia ; 1996 – II Bienal Internacional Afro-Americana de Cultura,
Palácio da Aclamação, Salvador-Bahia ; II Salão MAM-Bahia de Artes Plásticas, Museu
de Arte Moderna da Bahia, Salvador-Bahia ; 1998 – Parque de escultura do Museu
de arte Moderna acervo permanente, Salvador- Bahia ; Coletiva “Tropicalismo”,
Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador-Bahia ; Coletiva “Bahia Paris Arts
Plastiques D’Aujourd’hui” Galeria Modus Place des Vosges, Paris-França,
realização do Museu Arte Moderna da Bahia, Salvador-Bahia ; 1999 – Exposição
comemorativa dos “500 anos descobrimento Vila do Conde” Portugal ; 2000 – Individual de pinturas, Galeria Associação Cultural Brasil
Estados Unidos, Salvador-Bahia ; 2001 – Lançamento do documentário “O Bruxo Bel
Borba”, diretor Tuna Espinheira, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador-Bahia
; Monumento a Natureza e Diversidade para marcar a passagem da Sociedade
Brasileira para o progresso da Ciência, UFBA, Salvador-Bahia; 2002 – Gradil na
Casa Branca, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico, Salvador – Bahia ;
2003 – Individual “Bel Borba na Bahia de 40 para 2000”, Centro Cultural
Correios. Salvador – Bahia; 2004 – Individual “Bel Borba na Bahia de 40
para 2000”, Centro Cultural Correios. Rio de Janeiro ; Individual “Por favor, não Matem Raul Seixas”, no Museu de Arte Moderna,
Salvador – Bahia ; 2005 – Individual “Por favor, não Matem Raul
Seixas”, Museu da Água em Lisboa – Portugal ; Individual “Glauber Rocha” por Bel Borba no
Centro Cultural do Banco Caixa Econômica Federal da Bahia, Salvador-Bahia ; 2006
– Exposição Fundação Brasileia, Basel – Suíça ; 2008 – Individual de
esculturas” Saveiro Entre Eles Saveiro”, Galeria da Camará dos Vereadores e
Praça Municipal de Salvador Bahia ; 2009 – Individual de esculturas” Água
Grande”, Docas do Porto |
Cartaz de uma exposição na Alemanha. |
Codeba, Salvador – Bahia ; 2012 – Individual no Museu
Rodin Bahia,” Bel Borba Aqui”, pinturas, cerâmicas e esculturas com os
escombros da demolição do antigo estádio de futebol Fonte Nova. Salvador –
Bahia ; Individual Saveiros da Bahia, pinturas, desenhos e esculturas no Centro Cultural dos Correios, Salvador – Bahia ; Individual de esculturas, na Times
Square, Nova York ; 30 dias de arte efêmera nos principais bairros de Nova
York, resultando em vídeos, com Burt San e André Constantini ; Ilustrou o livro “ABC de Jorge Amado”, em
homenagem aos 100 anos de Jorge Amado, de Morais Moreira e Fred Goes,
Salvador-Bahia ; Individual” Universal
Pluse, Galeria VR, Salvador – Bahia ; II Bienal de Esculturas em Montreux – Suíça ; Individual Montreux Gilbert Grandchamp/ Art
Gallery, Montreux – Suíça ; Individual
Galeria Laurant Marthaler Contemporary Art, Montreux – Suíça ; Arte efêmeras e intervenções urbanas em São
Paulo – São Paulo ; Exposição
individual” Malha Estrutural das Sensações”, Galeria Paulo Darzé, Salvador –
Bahia ; 2014 – Individual, “Ontem, hoje e Amanhã”, na Caixa Cultural. Salvador
-Bahia. (Patrocínio Banco, Caixa Econômica Federal); Individual, “Ontem, hoje e
Amanhã”, na Caixa Cultural. Recife – Pernambuco. (Patrocínio, Banco Caixa
Econômica Federal); 2015 – Individual de esculturas para” Reprogramando SP”
Parque Ibirapuera, São Paulo – São Paulo; Exposição Coletiva “Tempo de
Linguagens” Galeria Paulo Darzé. Salvador – Bahia; Exposição individual de esculturas” O olhar material”, Eco resort
Tivoli. Mata de São João – BA; 2016 – Exposição individual de esculturas” O
Olhar Material” Shopping da Bahia. Salvador -Bahia ; Exposição coletiva Origem
e Tempo / Sparti, Galeria Rabieh, |
Bel pintando na "residência" que fez no MAB. |
São Paulo ; Exposição coletiva Montreux Art
Gallery GGG “MAG” ; Exposição individual
“Sons do Brasil” Galeria Alemanha Kunsthalle Neuffer Am Park Pirmasens Alemanha
; 2017 – Itinerância “Sons do Brasil”, Ehrenburg /Alemanha – Galeria
KleineKunsthalle ; Itinerância “Sons do Brasil” Borken De/Alemanha – Galeria em
Kettelhack – Karree ; Exposição individual “Regenesis” Galeria Art Wanson
Gallery, Marbella – Espanha em 23 de junho ; Itinerância “Sons do Brasil”
ElsenheimerstrsBe 2/ Alemanha – Galeria Deutsche Hopfenmuseum em 22 de setembro
; Biennale de esculturas em Montreux, Art Gallery GGG ; Montreux, Art Gallery
GGG ; 2018 – Itinerância “Sons do Brasil” Alemanha – Kolvenburg ; Exposição
Individual “Ontem, hoje, amanhã é Futuro” – Pabellón de Mixtos Planta Baja y
Primera, Pamplona / Espanha ; Exposição
“Pontos que nos Unem” Bahia – Portugal, Teatro Castro Alves, Salvador-Ba ; Itinerância
“Sons do Brasil” Alemanha – Galerie Team – Düsseldorf ; 2019 – Exposição
coletiva – BerlinBahia – Museu de Arte de Bahia – Salvador-Ba; 2024 – Exposição
Sinergia e Atavismo no Museu de Arte da Bahia, Salvador-Ba.
Bel é um fazedor de arte contumaz. Graças a Deus!! assim temos beleza espalhada por todo lado, seja nas ruas, nas nossas casas, no mundo... A sua capacidade criativa, o seu talento, a sua essência o levam a exercer seu ofício de forma afetiva.
ResponderExcluirA bela exposição que ora está em cartaz no Museu de Arte da Bahia - MAB mostra a sua declaração de amor pela Bahia.
Obrigada, Reynivaldo, pelo excelente texto. Você também emana, desde sempre, o quanto é grande o seu amor pela nossa terrinha.
Evoé Bel! Evoé Reynivaldo!!
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirUm polivalente nas artes , faltou a foto daquele grande boneco tocando Jazz na porta da Wine music, feita por ele.
Tereza Souza
ResponderExcluirParabéns 👏👏👏👏, maravilhoso!
Rosana Reis
ResponderExcluirADOREI!
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirSempre achei interessante e bonito o trabalho de mosaico, quando passo no Rio Vermelho ficou encantada. Parabéns e sucesso!
Liane Katsuki
ResponderExcluirPALMAS!
Severina Ferreira Severina Ferreira
ResponderExcluirPALMAS!
Eliomar Tesbita Monteiro
ResponderExcluirPALMAS !
Luiza Fontes
ResponderExcluirMaravilhoso, parabéns.
Alice Campos
ResponderExcluirBoa lembrança Sr Reynivaldo, eu sempre gostei muito das obras de Bel Borba e quanto ao boneco da porta da Wine Music, eu era apaixonada por ele. O que foi feito daquela estátua? Ainda existe?
1 sem
Responder
Reynivaldo Brito
Existe. Revendi pra ele. Não tinha onde colocar.
Darcy Brito
ResponderExcluirMuito bom. Bel é um artista que semeia sua arte pelo mundo mas mantém suas raizes na terra natal.
Deo Brito
ResponderExcluirArtista Maravilhoso e sempre fiel às suas raízes.
Edilson Santos
ResponderExcluirGOSTEI !
Graça Gama
ResponderExcluirLembro da linda Escultura da sua loja no Aeroclube Shoping Lindaaaa
Marcia Magno
ResponderExcluirAlém de Reynivaldo ser um um apaixonado pela arte e pelos artistas, ele mostra a sua essência e trabalho de forma peculiar, honesta e afetiva. Bel é uma pessoa singular no meio artístico e sempre se destaca com seus trabalhos .
Ivo Neto
ResponderExcluirSuper !
Iara Brito
ResponderExcluirTop !
Luciano Rosa Santos
ResponderExcluirGostei !
Washington Arléo
ResponderExcluirSuper !
Berenice Carvalho
ResponderExcluirParabéns e sucesso Bel Borba, pela sua arte!
Carmen Carvalho
ResponderExcluirBel Borba é um artista de grande talento e criatividede
Adelia Brito
ResponderExcluirGrande e talentoso artista o Bel Borba.
Sucesso na sua arte
Jose Jesus Barreto
ResponderExcluirMuito bom. Grande Bel Borba
Araken Gomes E Silva
ResponderExcluirBelborize-se
Irene Omuro
ResponderExcluirBravo !