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Justino Marinho em seu ateliê finaliza uma obra onde vemos motivos afros. |
Vou falar hoje de um
artista de múltiplas facetas: é desenhista, cartazista, ilustrador, pintor,
conhecedor do movimento de arte não somente na Bahia, um artista que tem um
relacionamento extenso com outros atores da arte espalhados pelo país, curador
e crítico de arte tendo atuado no Jornal da Bahia e no Correio da Bahia
juntamente com seu colega César Romero. Confesso que nossa conversa fluiu
tranquilamente e o Justino Marinho acostumado a entrevistar falou por mais de
uma hora sobre a sua trajetória artística até hoje. Curador de vários
projetos e exposições de artistas baianos e coordenou os salões regionais da
Bahia, que foi um espaço fundamental o qual revelou muitos artistas que
residiam e residem no interior do Estado. Disse que seu primeiro contato com a
arte aconteceu quando seu pai Carlos Marinho, decidiu levá-lo para ver uma
exposição de Mário Cravo, no Belvedere da Sé, quando ele tinha por volta de seis anos de idade . Ficou chocado com as
esculturas que o artista apresentava o Cristo em situações inusitadas mostrando o
órgão sexual ereto, completamente desfigurado. Seu pai o levou e disse “Lhe
trouxe para mostrar o que você nunca deve fazer”. Mas foi na I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia e no ambiente universitário em 1968 que teve seu contato com o universo da arte e dali em diante
passou a se interessar pelo assunto. Justino tem facilidade em fazer amizades e
o ambiente universitário era propício para isto e assim passou a
cultivar amizades com estudantes da Escola de Belas Artes da Universidade
Federal da Bahia e com artistas através das exposições que
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Quatro obras recentes em acrílica sobre tela de sua fase abstracionista. |
passou a visitar.
Viu as bienais de 1966 e 1969 e foi aí que decidiu que seria artista. No
colégio tinha uma professora de Prática Educativa que era a artista Marlene Cardoso que
foi muito importante para que despertasse para a arte. Lembra Justino Marinho
que seus colegas não se interessavam muito pela matéria, mas que ele tinha um
interesse diferenciado e assim a professora Marlene Cardoso o incentivou ainda
mais. Dois anos depois o colégio mudou para a nova sede na Rua da Mangueira, no
bairro de Nazaré, em Salvador-Ba. Ela fazia o segundo ano de Belas Artes e
naquele tempo podia ensinar nos cursos secundários. Ficaram amigos e ela me
falava muito sobre arte. Foi Marlene Cardoso que lhe induziu a visitar a I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia e inclusive ela expôs um desenho que foi premiado.
Fez o primeiro e o segundo ano primário na ilha de Itaparica-Ba onde o seu pai
Carlos Marinho, que era filho de português, foi nomeado coletor federal depois
de fazer um concurso público. Aí terminou indo para Lençóis e terra de sua mãe Zilah de Souza Marinho. Sua ida deu-se em virtude do falecimento de um tio
chamado Paulo Athayde de Souza.
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Obra sem título, acrílica sobre tela, foi exposta na Galeria Prova do Artista, em 1998. |
Ele faleceu aos 18 anos de
peste bubônica em Lençóis. Como seus avós maternos ficaram muito abalados com a
morte do filho e o Justino Marinho parecia muito com o tio talvez por uma
compensação ele foi mandado para Lençóis. Lá estudou o resto do primário . Seu avô Domingos Batista Souza era o dono da única padaria da cidade
e tinha fazenda. Justino disse que o avô foi casado duas vezes, tendo sete
filhos no primeiro casamento e oito no segundo. Como diziam que ele parecia muito com seu tio
Paulo as pessoas da família passaram a ter um carinho especial por Justino.
“Alguns chegavam a dizer que era a reencarnação do tio Paulo”, diz Justino Marinho
rindo ao lembrar da situação. Foi por isto que seu avô pediu a sua mãe que era
filha dele a deixar o Justino passar um tempo por lá. Ele disse que no curso
primário da época estudavam música e desenho. Falou também de outro tio o Manoel Marinho conhecido por Maneca, que era jogador de futebol famoso na época e que chegou até jogar na Seleção brasileira de 1950, que foi derrotada pelos jogadores uruguaios. Dizem que os uruguaios deixaram o Maracanã lotado de torcedores em silêncio total. O seu tio não jogou esta partida porque estava machucado, mas ele sentiu muito a derrota. O último time onde ele jogou foi o Bahia e veio a falecer aos 42 anos de idade.
Quando veio para Salvador foi estudar
o ginásio no Colégio Dois de Julho e ao terminar o ginásio foi para o Colégio Teixeira
de Freitas fazer o curso de Técnico em Contabilidade. Aí conheceu muitas
pessoas que eram mais desenvolvidas e como os artistas têm mais sensibilidade
foi se entrosando com o movimento de arte baiano.
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Vemos quatro obras com a presença da figura humana da série Mágicos, anos 90. |
Lembrou como conheceu seu colega e parceiro nas escritas do jornal o César Romero quando ainda estudava no Colégio Mário Augusto Teixeira de Freitas, que na
época funcionava junto à Casa da Itália, no Campo Grande. Justino e alguns
colegas saíram caminhando até a Praça da Piedade e ao passarem em frente ao
majestoso prédio do Gabinete Português de Leitura tinha um rapaz na porta que
os convidou para entrar para ver a exposição que estava montada ali. Era o
Cesar Romero que foi logo informando que um de seus trabalhos expostos foi
premiado. Eles entraram e viram a exposição e dali em diante a amizade foi se
consolidando através dos anos. A exposição era promovida pelo Colégio Maristas, onde estudava o Cesar Romero e funcionava no bairro do Canela, sendo que o grande premiado foi o filho do pintor
Jorge Costa Pinto, o João Jorge Costa Pinto que era um executivo e pintava, e o
Cesar Romero ganhou um Prêmio Especial, isto no ano de 1965.
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Obra sem título em acrílica sobre tela de 2019, onde prevalece o grafismo. |
Em 1968 o César Romero fez vestibular para Medicina e o Justino Marinho
para Economia e daí em diante passaram a se encontrar com mais frequência
visitando exposições, participando de festas que na época eram muito frequentes
nos prédios da universidade, cultivando as mesmas amizades. Foi quando passou a
frequentar as galerias como a Galeria Convivium que funcionava no casarão
antigo na Avenida Senador Costa Pinto, que é uma extensão da Rua Carlos Gomes,em Salvador-Ba e se localizava defronte a um posto de gasolina. Esta galeria pertencia a Albertoni Bloise e o
diretor artístico era Juarez Paraíso. Na parte de trás da galeria tinha um bar e era um espaço cultural muito frequentado na época. Quando fechou o local se transformou na Boite 155 . Disse Justino Marinho que decidiu
mostrar uns trabalhos que tinha feito ao diretor artístico da Galeria Convivium, Juarez Paraíso, mas notou
que ele não se entusiasmou pelo que viu. Mesmo assim passou a frequentar com
mais assiduidade a galeria e fez amizade com Manoel Bonfim que era funcionário
da galeria e também estava fazendo uns trabalhos ainda incipientes. Este Manoel
Bonfim nada tem a ver com o mestre escultor Manoel Bonfim, já falecido. Como tinha o bar ao
fundo era mais um atratico e sempre ia aparecendo um e outro artista e o papo prosseguia. Foi ficando
familiarizado e até comprou o primeiro quadro de sua vida que foi de Jamison
Pedra. O artista fez uma exposição na galeria utilizando uma técnica onde colava isopor e fazia um alto relêvo.
Não sabe onde esta obra foi parar. Também frequentava a Galeria Bazarte, embora
não fizesse parte do grupo que trabalhava e expunha por lá. Mas, conversava com
o senhor Castro que era um incentivador de jovens artistas. Lá conheceu obras de
Leonardo Alencar, Edísio Coelho, Reinaldo Eckenberger, Emanoel Araújo e se
emocionava muito com os trabalhos de Raimundo Oliveira. Também ia de vez em
quando visitar as exposições na Galeria Manoel Querino, do Renot, que ficava no prédio
onde até hoje funciona uma agência do Ministério do Trabalho. A galeria ficava
voltada para a Rua Carlos Gomes.
BIENAIS INFLUENCIARAM
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Desenho "Conversa Sobre Coisas Passadas",exposto na Galeria O Cavalete,1985. |
Finalmente foi realizada a I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia montada no Convento
do Carmo em 1966-1967 e veio muita gente de fora. Teve uma sala especial com as
esculturas de Mário Cravo e contou com obras de muitos artistas consagrados em todo o país.
Foi aí que decidiu de vez seguir a carreira artística. Frequentando a
Galeria Convivium esteve nas exposições de Leonardo Alencar, Pietrina Ceccacci, e
de muitos outros artistas e foi lá que viu pela primeira vez obras de Aurelino
que já faziam parte do acervo da galeria. Veio a II Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia em 1968/69 que teve a participação de
artistas mais ativos na luta pela redemocratização e foi realizada no Museu de
Arte Moderna da Bahia. A bienal foi fechada e alguns organizadores foram
chamados pela Polícia Federal, mas depois foi reaberta. Na época estudava
Economia e conheceu o crítico Théon Spanudis que fez uma série de palestras para depois
escolher os monitores da Bienal. Com esses contatos já estava mais decidido a
fazer arte e partiu para a busca de um caminho que identificasse a sua arte.
Foi quando o Rafael Pastore que era chefe de redação do Jornal da Bahia o
convidou para escrever uma coluna de arte e juntamente com Cesar Romero
iniciaram escrevendo, inclusive trocaram os sobrenomes. Justino Marinho
assinava JR e César Romero como CM. Ficaram de 1975 a 1979.Lembra Justino que
fez muitas entrevistas com Mário Cravo, Sante Scaldaferri, Calasans Neto,
Jenner Augusto, Carlos Bastos e muitos outros. Naquela época esses artistas
tinham status, consagradas, e eram celebridades na Bahia. Ai já assinavam com
seus nomes verdadeiros. Viajou para o Rio de Janeiro que era o centro das artes
onde conheceu os críticos Frederico de Morais, Walmir Ayala, Geraldo Edson de
Andrade, Roberto Pontual, que era muito ligado à sociedade carioca.
Fizeram matérias com eles. Os artistas baianos consagrados tinham uma ligação forte
com Jorge Amado, que sempre os promovia. Foi o tempo que a arte da Bahia era muito
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Têmpera sem nome, onde vemos losângulos que lembram balões juninos e manchas , |
respeitada por esses
críticos de nomes nacionais. Veio depois a geração de Emanoel Araújo, José
Maria e outros. Fez sua primeira exposição em 1968 com sua professora Marlene
Cardoso na Associação Cultural Brasil-Estados Unidos. Recebeu um convite do
publicitário Marcos Gavazza para expor numa galeria que ele tinha na Avenida
Sete de Setembro, galeria Scada, que funcionava junto ao seu escritório de
publicidade foi quando José Dirson viu seus trabalhos e perguntou ao Gavazza
quem era e escreveu um artigo sobre suas obras e ficaram amigos até hoje. José Dirson organizou em 1968 no Gabinete Português de Leitura a exposição chamada de Jovens Artistas
da Bahia e Justino participou com dois trabalhos em bico de pena. Não usava cores.
Lembrou que também o artista José Arthur integrou esta exposição e teceu comentários
sobre a obra do artista que morreu cedo. “Ele sabia pintar muito bem, era uma
pessoa de fácil relacionamento, mas parece que não deu sorte mesmo com o
talento que tinha”.Ressaltou que nos anos 60 viu uma exposição de Emanoel Araújo no USIS,
que funcionava no Politeama, no Centro de Salvador-Bahia, e aí ele já mostrava
uma arte mais geométrica, talvez sob a influência do que ele tinha visto na
Nigéria onde ocorreu um festival e contou com as presenças de alguns artistas baianos
como Yedamaria, Juarez Paraíso, dentre outros . Logo depois a convite de um diretor do Hotel
Meridian, no Rio de Janeiro, expôs uma coletiva na Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos.
Participaram Justino, César Romero, Bel Borba, dentre outros , quando conheceram o crítico
Marc Berkovitz que ficou muito amigo do grupo e fez um bom trabalho sobre
esta nova geração de artistas baianos. Muitos críticos e galeristas despertaram e tomaram consciência que era uma nova geração que
estava chegando, disse Justino Marinho.
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"Cotidiano III",têmpera de 2017, com profusão de elemenos geométricos em cores quentes. |
Quando inaugurou o jornal Correio da Bahia ele e o César Romero deixaram o Jornal da Bahia e foram
pra lá e passaram a ter um bom espaço de 1979 a 2008. Quando o jornal diminuiu sensivelmente o espaço o Justino Marinho
saiu, mas o César Romero continuou. Lembrou que entrevistaram o famoso escultor Bruno Giorgi que estava
expondo na Galeria Scultura, em São Paulo. Lá fez amizade com o editor de
Cultura da Revista Veja, que estava no auge, que era o Cassimiro Xavier de
Mendonça.
ASSALTADO
Mas, como na vida nem tudo são flores um certo dia ao parar na
porta do Hotel da Barra para deixar uns amigos que estavam ali hospedados foram
assaltados por um casal que se dizia revolucionário, de revólveres em punho
obrigou o amigo a entregar as chaves do carro e depois de rodar muito terminaram
deixando-os no Núcleo Jota K, que é uma colônia de agricultores japoneses que
fica no município de Mata de São João-Ba. Eles conseguiram já pela manhã uma carona com os
colonos que iam levar seus hortifrutigranjeiros para o Ceasa, em Salvador.
Aproveitando este episódio desagradável fez uma exposição em 1978 na ACBEU
inspirado no assalto sob o título Bandidos ou Heróis? Foi quando Matilde Matos
escreveu o texto sobre a exposição.
Logo depois trabalhou um tempo no Museu de Arte Moderna da Bahia, com o
diretor Heitor Reis e em seguida foi coordenar os Salões Regionais quando
juntamente com Juraci Dória e Eduardo Evangelista dividiram o Estado em sete
regiões distintas, sempre procurando incluir cidades que tivessem Centro
Cultural para ter um local onde selecionar os artistas. Ai já estava formado e
trabalhando como economista na Ematerba que depois se transformou em Ebal, e
que fechado recentemente.
SUA ARTE
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Obra em acrílica sobre tela, de 1998. |
Disse o Justino Marinho que inicialmente fazia suas obras usando a
técnica de bico de pena, o lápis de cor e depois o pastel a óleo . Já
na sua primeira exposição realizada na ACBEU como dominava a técnica suas obras
foram marcadas pelo pastel a óleo, o lápis de cor e as transparências de
recortes de figuras neo expressionistas. O tema inicial era a luta do homem e a
máquina e posteriormente passou a focar na discussão sobre solidão vivida na
cidade grande e depois, as implicações provocadas na sociedade pela ditadura
militar.
Afirma que o artista Gustav Klimt
lhe influenciou neste início de carreira principalmente as décadas de 70 a 80
quando fez muitas exposições e participou de vários salões. O Gustav Klimt foi
um famoso pintor austríaco simbolista que nasceu em 14 de julho de 1862, em Baumgarten,
em Viena, na Áustria e morreu em 6 de fevereiro de 1918, na mesma cidade.
Para continuar com sua arte o Justino Marinho teve que conciliar
sua carreira de economista e artista, pois neste período o movimento de arte
era muito ativo na Bahia. Ele entende que hoje vê uma desmotivação dos artistas,
embora não tenha apontado as razões desta desmotivação.Hoje me falou que tem especial
apreço pelas obras de Paul Klee que foi um pintor e desenhista suíço nascido na
comuna de Münchenbuchsee. Consta em sua biografia que foi influenciado pelo
expressionismo, cubismo e surrealismo. Nasceu em 18 de dezembro de 1879, em Münchenbuchsee,
Cantão de Berna, de influência alemã e morreu em 29 de junho de 1940, em Muralto,
Suíça.
Nos anos 80 Justino Marinho passou a trabalhar com tinta acrílica sobre tela e seu
trabalho tem uma pegada figurativa “mais denso e mais amplo. Saí dos
limites do papel e as cores passaram a ser muito mais profundas." Hoje disse lidar com a figura e com a
abstração e que suas cores estão entre os amarelos, azuis, vermelhos e as
tonalidades de sépia. O cotidiano está sempre presente nas suas obras mais
recentes e que se sente atraído pelas pichações dos muros, o grafismo e manchas
nas paredes e vez por outra surge uma figura humana. Também me disse que
não está mais preocupado com exposições e que prefere a solidão de seu ateliê e que não
se preocupa com o ecletismo e nem em conceituar as fases de sua arte.
EXPOSIÇÕES
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Obra "Cotidiano XXV", de 2012 , técnica mista. |
INDIVIDUAIS – 1970 – na Biblioteca Municipal Juracy Magalhães Júnior, Itaparica-Ba; 1976 – Galeria da Associação Cultural Brasil-Estados
Unidos-ACBEU, Salvador-Ba; 1978 – Galeria da Associação Cultural Brasil-Estados
Unidos,Salvador-Ba;19080 – Dom Camilo Galeria de Arte,Salvador-Ba; 1990 –
Galeria Cañizares, da Escola de Belas Artes da UFBA,Salvador-Ba; 1990- Pontifícia Universidade Católica , Curitiba-PR; 1998 – Galeria Prova do Artista,
Salvador-Ba; 2005 – VI Mercado Cultural – Caixa Cultural Salvador, Salvador-Ba; 2006
– Centro Cultural Correios, Salvador-Ba.
SALÕES E COLETIVAS – 1975- LXXX Salão Nacional de Belas Artes , Museu Nacional
de Belas Artes, no Rio de Janeiro-RJ; lº Salão de Artes Plásticas Souza
Cruz, Automóvel Clube do Brasil, Rio de Janeiro-RJ; 1976- IX Salão de Arte
Contemporânea de Santo André, Centro Cívico de Santo André, Santo André-SP; 1977
– lº Salão de Verão da Bahia, Museu de Arte da Bahia,Salvador-Ba; 1977 – III
Concurso Nacional de Artes Plásticas da Caixa Econômica do Estado de Goiás –
CAICEGO- Parthenon Center, Goiânia-GO; 1978 – lº Encontro de Artes da Fundação
da Cidade do Salvador, FUNCISA, Museu de Ate da Bahia, Salvador-Ba; 1979 - lº
Salão de Artes Plásticas do Museu Regional de Feira de Santana, Feira de
Santana-Ba; 1980 – IV Salão Nacional de Artes Plásticas , Museu de Arte Moderna
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ; 1981 – XX Premi Internacional de Dibuix
Joan Miró, Fundação Joan Miró, Barcelona, Espanha; 1984 – O Rosto e a Obra nº
7; Galeria do Instituto Brasil-Estados Unidos-IBEU, Rio de Janeiro-RJ; 1985
-Velha Mania: Desenho Brasileiro: Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio
de Janeiro-RJ; 1986 – XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, Museu do
Estado de Pernambuco- Recife-PE; 1987 -Panorama da Arte Brasileira, Museu de
Arte Moderna de São Paulo-SP; 1988 – A Mão Afro-Brasileira, Museu de Arte Moderna
de São Paulo-SP; 1991 – 6ª ARTEEXPO, Los Ângelis ,Califórnia,USA; 1993 – Artistas
Baianos, Galeria de Arte da TELEMIG, Belo Horizontem; 2001 -Arte-Arte Salvador
450 Anos, Lisboa- Guimarães, Portugal e Macau, China; 2007 – Viva Cultura
Viva do Povo Brasileiro – Museu Afro Brasil, São Paulo-SP; 2011 – Exposição da
Coleção Inicial do Acervo do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira,
Salvador-Ba.
PREMIAÇÕES – Prêmio de Aquisição Fundação cultural do Estado da Bahia; l
Salão de verão da Bahia, Salvador-Ba; 1978 – Prêmio Aquisição Fundação Museu
Cidade do Salvador, l Encontro de Arte da FUMCISA, Salvador-BA; 1998 – Prêmio
COPENE de Cultura e Arte, Salvador-Ba.
Maria Nazaré Santos
ResponderExcluirParabéns queridos me trouxe grandes lembranças das bienais e galerias que frequentei ainda bem jovem com minha irmã ! me levando mais ainda de encontro a arte já fazia parte do meu ser ! fiquei encantada mais ainda com a tragetoria deste grande artista ! que é claro que já o conhecia ! Obrigada querido Reynivaldo Brito você além de um excelente jornalista e curador ! e um fantástico contador de histórias ! ❤️👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Almir Bindilatti
ResponderExcluirGrande artista 🧑🎨
Darcy Brito
ResponderExcluirMuito interessante, as obras sem títulos estimulam a imaginação dos que observam os quadros.
Liane Katsuki
ResponderExcluirJustino Marinho um grande artista e um orgulho para a nossa Bahía
Antonio C. Rebouças
ResponderExcluirBom artista
Rita De Cassia Martins
ResponderExcluirValeu, fica para o observador a interpretação da obra !!
Luiza Fontes
ResponderExcluirPalmas!
Maria Das Graças Santana
ResponderExcluirInteressante as obras de Justino e orgulho para a Bahia ,sua obras como cores lindas Parabéns Reginaldo.
Luiz Claudio Campos
ResponderExcluirUm grande artista e crítico de arte meu amigo Justino. Parabéns Reynivaldo
Luciano Rosa Santos
ResponderExcluirReynivaldo Brito, meu amigo! parabéns... É muito bom e prazeroso, conteplar obras que vc me envia sempre!... Muito obrigado por este prazer! bom dia irmão! ✌️😇🎭🎨👍
Márcia Cristina Silva Barros
ResponderExcluirParabéns ao artista por sua trajetória e ao jornalista que escreveu a matéria!
Ivo Neto
ResponderExcluirBelíssimo trabalho parabéns 👏🏽👏🏽👏🏽
Edilson Santos
ResponderExcluirPalmas!
Celso Cunha Neto
ResponderExcluirExcelente matéria amigo Reynivaldo Brito , excelente artista meu amigo Justino Marinho , abração.
Maazo Heck
ResponderExcluirMuito bom Reynivaldo, Justino é um grande artista e um grande amigo !
23 hHá 23 horas
Responder
Leonardo Celuque
ResponderExcluirParabéns, Justino e Reynivaldo --- ótimas obras e entrevista! Grande abraço para vocês!!!
Anna Georgina Rocha Cardoso
ResponderExcluirJustino é um artista de peso.
Gosto muito dele e seu trabalho.
Fernando Freitas Pinto
ResponderExcluirJustino Marinho é um velho Amigo, Artista premiado, tem uma pintura de caráter próprio, com resultado cromático apreciável...Parabéns para o Artista e também para o Jornalista, Professor e Crítico de Arte Reynivaldo pelo Texto. Abraços para os Dois!! 🌻
Mauricio Calabrich
ResponderExcluirPalmas!
José Henrique Silva Barreto
ResponderExcluirParabéns ao grande artista e crítico de arte, meu amigo Justino Marinho . Parabéns pela grande matéria, Reynivaldo Brito
Tereza Souza
ResponderExcluirUm grande artista,, parabéns!👏👏👏👏
Graça Gama
ResponderExcluirBelos trabalhos 🌻🌻🎶🎶🙌🙌👏👏👏👏👏
Domingos Dantas Brito
ResponderExcluirUm artista Versátil
Elisa Romano Galeffi
ResponderExcluirQue bom conhecer melhor a história desse grande artista baiano através da completa entrevista de Reynivaldo Brito.
👏👏👏👏👏👏👏
Marcia Magno
ResponderExcluirArtista serio, dedicado e versátil! Pessoa do bem! Admiro muito
Marcos Ribeiro
ResponderExcluirGrande Artista , crítico de arte que conhece o mercado de arte baiano e brasileiro como poucos 👍👏
Lígia Aguiar
ResponderExcluirGrande artista este meu querido amigo Justino Marinho . Conhecedor da arte baiana, curador e crítico admirável. Bela entrevista Reynivaldo Brito você que também é um grande amante das artes baianas. Um imenso abraço para os dois. Viva!!⭐️🌟🌟
Denisson de Oliveira
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo pela contínua divulgação dos nossos mestres das artes na Bahia! Justino merece isso e muito mais ! É grande para as artes e para os artistas da sua geração.
Benjamin Brito Gama Junior
ResponderExcluirPalmas!
Justino Marinho
ResponderExcluirMeu caro Reynivaldo, agradeço a sua gentileza e sensibilidade. Você sempre fez um trabalho importante para os artistas plásticos e sempre apoiou todos eles. Obrigado do fundo do coração.
Oberdan Caldas de Oliveira
ResponderExcluirUm grande artista, um grande amigo. De conversa boa onde demonstra uma grande generosidade com a vida. Parabéns Reynivaldo. Vivas para Justino.
Silvério Guedes
ResponderExcluirVi de perto a forma como Justino dava e continua dando apoio e incentivo aos artistas iniciantes escrevendo matérias em jornais, apresentações, críticas, conversando, encaminhando artistas para exposições importantes não só em Salvador como para fora de Salvador.
Acompanhei sua atuação junto a Fundação Cultural do Estado da Bahia na realização dos Salões Regionais de Artes Plásticas, eventos que foram muito importantes revelando talentos que estão hoje em plena atividade artística. Dono de um carisma incomum, Justino Marinho mantém excelente relacionamento com colegas da sua geração e também com importantes críticos do Brasil, alguns já falecidos e também com importantes galeristas da Bahia e do Brasil. Incansável, Justino continua em atividade, inclusive sendo procurado como consultor e até como conselheiro a respeito das artes. Com grande entusiasmo Justino marcou época sendo um importante agitador cultural para a Bahia e para o Brasil.
Tavares-Neto José
ResponderExcluirTenho um Cristo de Justino Marinho, que me lembra dum grande amigo, de certa época e de outra cidade do Salvador.
Coloca, por favor, aqui o endereço do ateliê de Justino.
Therezinha Carvalho
ResponderExcluirLer o texto do Reynivaldo Brito que trata do Justino Marinho, artista de muitas facetas, é como se nos transportasse ao próprio ateliê a apreciar as telas e a ouvir as explicações sobre suas técnicas e materiais utilizados, tudo escrito com riqueza de detalhes.
Para entender o que ali está, basta observar as cores vibrantes, suas formas, interpretar, e imaginar livremente, pois as obras não tem títulos.
Neste texto ficamos conhecendo a trajetória do Justino entre o antes e o depois de ser artista, e suas exposições.
O diferencial dele, é sua inspiração no cotidiano, a não mais pintar para exposições, e por não dar títulos às suas obras.
Washington Arléo
ResponderExcluirPalmas!
Núbia Espinheira Avena
ResponderExcluirParabéns a Justino como artista e crítico, a Bahia se orgulha desse filho tão expressivo e talentoso.
Eliomar Tesbita Monteiro
ResponderExcluirMuito bom!
Ana Castro
ResponderExcluirJustino um grande artista e um grande amigo,, sempre me apoiou na minha trajetória, tenho imenso carinho e gratidão por ele, parabéns por sua arte e conhecimento artístico.
Linda matéria Reynivaldo, 🤩
Luiz Freire
ResponderExcluirTenho um trabalho de Justino e gosto muito de suas composições. Parabéns por bem tratar essa persona da nossa cultura.
Núbia Espinheira Avena
ResponderExcluirParabéns Reynivaldo, as matérias cada vez melhores 👏👏👏👏
Graça Ramos
ResponderExcluirMuito bom artista! Parabéns aos dois!
Milena Tavares
ResponderExcluirQue artigo maravilhoso, Reynivaldo Brito ! Parabéns! Seu trabalho é da maior importância para o registro das artes baianas!
Dulce Cardoso
ResponderExcluirJustino não só é um grande artista como um Ser maravilhoso, com qualidades mil e um grande amigo.
Dorgival Carvalho
ResponderExcluirO bom conhecedor da vida de Salvador. Amante da Arte e do Futebol!
Carmen Carvalho
ResponderExcluirNós artistas , devemos
Muito a esse nosso grande artista !
Gilson Maciel
ResponderExcluirJustino, atuante sempre, merecedor da matéria em destaque. Lembrança merecida de Renivaldo. Abraços a esses dois importantes figuras Bahianas.
Gilson Cardoso
ResponderExcluirJustino grande artista
Janete Reis
ResponderExcluirPalmas!
Graça Barreto
ResponderExcluirBonitos trabalhos. Parabéns