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sábado, 20 de maio de 2023

DENISE PITÁGORAS UMA VIDA DE LUTAS PELA ARTE

Foto 1. Mostrando catálogo do  Spoleto
Festival Art, em 2012. Foto 2. Na Expoart.
Foto 3. Momento de descontração. Foto 4.
Em sua casa em Itapuã com gravuras,2023.
 
Vou falar hoje de uma artista baiana que já realizou inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior a convite de embaixadas, universidades, galerias e  do Itamaraty. Uma criadora e líder inconteste da classe artística, já foi presidente da Associação dos Artistas Plásticos da Bahia por duas vezes , defensora e executora de propostas de uso dos espaços públicos para colocação de obras de arte, decorou o Carnaval de Salvador, blocos de carnavais, criou murais e painéis. Por seu trabalho de qualidade recebeu prêmios e uma homenagem da Câmara Municipal de Salvador. Seu nome é Denise Pitágoras Melo de Freitas, ou simplesmente Denise Pitágoras. Sua gravura é forte, vigorosa e engajada em defesa do social.Sua pintura não fica atrás em qualidade e sempre nos passa uma mensagem sobre a necessidade de olhar o mundo com mais humanismo e sentimento.

Sua trajetória é cheia de vitórias e percalços, mas Denise Pitágoras parece que tem uma força diferenciada que lhe acompanha porque sempre está disposta a defender suas ideias e princípios e vai à luta em defesa da arte. Tem uma produção fantástica de gravuras que precisa ser resgatada e compartilhada com o público para conquistar os espaços nas paredes de colecionadores, museus e galerias. A qualidade do conjunto de sua obra por si só impõe este resgate nesta terra onde a cultura hoje se limita a duas ou três notas musicais e pulinhos imitando coelhos ou voos de galinhas.

Denise Pitágoras,Terezinha Dumêt e Hilda de
Oliveira, na Galeria Ganizares, abril 2023.
Venho fazendo este trabalho de entrevistar artistas baianos que já passaram de meio século de existência porque observo que o tempo é cruel com o ser humano. O tempo tem uma borracha poderosa que vai apagando as lutas, conquistas e os valores de grandes artistas e de outros profissionais de várias áreas mas, também importantes. Temos obrigação de sempre lembrar do legado que eles deixaram como se fossem pegadas fossilizadas registradas para sempre. Até os familiares dos artistas quando eles envelhecem ou morrem tratam logo de descartar os pertences, e toda aquela papelada que registra suas conquistas e lutas travadas durante décadas. Outros chegam a se manifestar que os textos estão longos, como se eu pudesse resumir em poucas linhas essas vidas ricas em realizações e criatividade. Como dizia o sociólogo polonês Zygmunt Baumann (1925-2017)"Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar."

                                              TRAJETÓRIA

Foto 1- Indo pintar muros de escolas do Projeto
Arte Educação. Foto 2- No bar com amigos
e sua colega Vera Lima, falecida. Fotos 3 e 4 -
Levando arte para as escolas municipais.
A artista Denise Pitágoras nasceu em 3 de outubro de 1949, portanto completará 74 anos de idade. É natural da cidade de Canavieiras no Sul da Bahia, filha de Joaquim Pitágoras Freitas e Maria Beatriz de Melo Freitas. Seu pai era securitário e sua mãe professora primária. Logo que formou sua mãe prestou concurso público sendo nomeada e designada para ensinar em Salvador. Aqui chegando foram morar no bairro de Matatu de Brotas, na casa de uma parenta de sua mãe. Depois moraram em Amaralina e posteriormente foram para a Avenida Manoel Dias da Silva, no bairro da Pituba. Fez seu curso primário no Colégio das Mercês, localizado na Avenida Sete de Setembro, no Centro de Salvador , onde sua mãe arranjou uma bolsa de estudos,  sendo depois transferida para o Colégio Nossa Senhora da Luz, na Pituba. Estudou parte do secundário no Colégio Severino Vieira, e finalmente veio para o Colégio Manoel Devoto, no bairro do Rio Vermelho, por ser mais próximo de sua residência. Começou a despertar aí pela política estudantil entrando para o Grêmio do colégio participando de campanhas reivindicando a colocação de grades de proteção e a construção de um teatro. “Aquele colégio me deu muito trabalho naquela época. Lutamos muito, eu e meus colegas do Grêmio para conseguir melhorar o ambiente escolar”.

Xilogravura A Passeata.
Ao terminar o curso secundário resolveu fazer vestibular para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Quando perguntei por que resolveu fazer Artes Plásticas ela respondeu que desde criança gostava de desenhar e sua mãe paralelamente ao magistério sempre mexia com artesanato. “Ela gostava muito de arte e acho que vem daí esta minha tendência de abraçar a arte. Lembro que já nas casas onde a gente morava  aproveitava as manchas que se formavam nas paredes devido a  umidade e fazia uns quadrados, e ali criava uns desenhos.  Minha mãe e meu pai sempre reclamavam porque eu riscava as paredes com meus desenhos."disse Denise.
Terminou sendo licenciada em Desenho e Artes Plásticas em 1975 e aí começa sua trajetória como profissional ensinando em vários colégios e ao mesmo tempo produzindo a sua arte. Como sua produção coincidiu com o período do regime militar sua obra trás no seu bojo a preocupação com o social e com as liberdades individuais, principalmente com a liberdade de expressão, que hoje está ameaçada.
                                              
                                               SUAS LUTAS

Denise  com o catálogo
"Artistas Brasileiros
"
L
ogo que entrou para a Escola de Belas Artes já trouxe sua experiência em participar do movimento estudantil e recordou que a escola estava terminando o processo de mudança do Museu de Arte Sacra para a sua sede no bairro do Canela, em Salvador. Surgiu um movimento por parte da Reitoria da UFBA que queria juntar o curso de Belas Artes com o de Arquitetura. "Fomos contra e aconteceu uma luta ferrenha contrária a esta ideia do Reitor porque o que queríamos era o fortalecimento da Escola de Belas Artes. Outra luta interessante veio depois quando a casa vizinha na época era residência de uma família e não sabe por qual razão colocou o imóvel à venda. Quando soubemos passamos a lutar para que a Reitoria da UFBA comprasse com a finalidade de fortalecer ainda mais a EBA. Foi assim que o imóvel foi adquirido e ali instalada a Galeria Cañizares,"recorda Denise Pitágoras.

A Associação dos Artistas Plásticos da Bahia estava desativada há treze anos. Ela reativou em 1973 aproveitou que já tinha estatuto registrado, e outras facilidades administrativas da antiga agremiação. "Inicialmente funcionamos na própria Escola de Belas Artes e depois na casa de Zu Campos, na Ladeira de Santa Tereza, no Centro de Salvador, que tinha seu ateliê no térreo numa casa de esquina e na parte de cima a gente usava como sede provisória da associação", disse  Denise. Ela mudou o nome para Associação dos Artistas Plásticos Modernos da Bahia. 
Foto 1.A Garupa. Foto 2. A Grávida e
o Vazio. (xilogravuras)
Também promoveu reuniões na sede da Associação dos Arquitetos que funcionava num prédio na Ladeira da Praça, depois eles mudaram para o Largo da Palma e  tiveram que sair. 
Viviam perambulando até que surgiu a ideia de utilizar um casarão que pertencia à Academia Baiana de Letras, no Terreiro de Jesus. Passou a lutar para conseguir uma sede própria para a agremiação e terminou conseguindo por empréstimo a antiga sede da Academia Baiana de Letras, no Terreiro de Jesus, que acabara de se mudar para na Avenida Joana Angélica, bairro de Nazaré, em Salvador, vizinha da então Escola de Eletromecânica, defronte onde hoje funciona o Ministério Público Estadual.

Foto 1-obra da série Divindades: Isis Deusa da
Lua, mortes e magia. Linóleo com impressão 
digital. Foto 2. Símbolos afro .Foto 3. Amor ao
Cubo, acrílica e Foto 4.Detalhe de gravura .
Lembra que o prédio estava muito estragado e teve que tirar quatro caçambas de entulho. Com muita determinação conseguiu arranjar dinheiro para fazer uma pequena reforma. Antes teve que retirar muitos moradores que tinham invadido o velho casarão e ali fizeram de moradia. “Não sei onde arranjei tanta pedagogia para tirar o pessoal sem qualquer atrito”, confessa. Ali instalou a Associação dos Artistas Plásticos Modernos da Bahia. Mesmo assim as dificuldades sempre estavam presentes porque é difícil a mobilização dos artistas. Convocavam as reuniões e só apareciam ela, Hilda de Oliveira e Vera Lima, falecida. Contavam com a ajuda de Clarindo Silva, que às vezes fornecia alimentação para elas na Cantina da Lua, e Denise Pitágoras faz questão de agradecer.

Quase todas as reuniões eram feitas nas terças-feiras à noite com pouca participação e isto desestimula. “Aparecia um ou outro, tudo muito devagar sem aquela participação necessária para a associação ganhar força. "Levei uma mapoteca minha para a associação para guardar as obras dos artistas e tudo se perdeu”, lamenta. Quando saiu da Presidência logo depois a Associação deixou de funcionar,  os acadêmicos pediram o prédio de volta, e atualmente está desativada. 

Paralelamente os artistas conseguiram introduzir no currículo da Escola de Belas Artes novas disciplinas, porque o currículo ainda tinha a predominância de disciplinas calcadas no academicismo.  “Isto deu muito trabalho. Fizemos muitos seminários e reuniões para mudar o currículo. Pedi currículos de outras escolas no Brasil afora para servir de base até que saímos vitoriosos”, diz Denise Pitágoras. Defende que seria bom que alguns artistas se juntassem para reativar a associação para que possa ser um instrumento de defesa da categoria. Mesmo com a saúde abalada  após o nosso encontro me enviou uma mensagem pedindo para incluir no texto a necessidade de os estudantes da Escola de Belas Artes e os artistas lutarem para regulamentação da profissão de Artista Plástico que ainda hoje é considerada uma atividade recreativa.

Na abertura de sua exposição no Centro
Cultural da CEF, em Salvador
.

Quando fui aprovada no vestibular tinha que colocar três opções. Coloquei Belas Artes, Desenho, Arquitetura, passei e optei por Belas Artes. Depois fiz concurso público no Estado e fui ensinar no Colégio Severino Vieira, onde fiquei um ano. Em seguida ensinei no Colégio Medalha Milagrosa, no bairro do Rio Vermelho, e no Colégio Manoel Devoto e até no Colégio Militar. Fui transferida para o Colégio Lomanto Junior, no bairro de Itapuã, porque era mais próximo de minha casa.” Nomeada Coordenadora do Programa de Desenvolvimento de Arte-Educação – Prodiarte idealizado pelo artista baiano Rubem Valentim, falecido, e sua esposa Lúcia Valentim que era funcionária do MEC, e ajudou na implantação deste projeto na Bahia. Fizemos muitos treinamentos de professores e introduzimos a arte nas escolas em todo o Estado. Antes faziam só artesanato de florezinhas, bonequinhas etc. Com a introdução da Arte-Educação os estudantes passaram a criar, pensar e questionar.”, diz Denise Pitágoras.

                                                      TRABALHANDO E CRIANDO

Bloco do sindicato dos bancários . Ela fazia 
toda a programação visual como abadás,
estandartes e demais alegorias aéreas.


Sendo coordenadora da Prodiarte passou a trabalhar na Secretaria de Educação do Estado. Lembra que era muito trabalho coordenar o programa em todo o Estado da Bahia e mesmo assim não parou de produzir suas pinturas e gravuras. “Não parei minha produção”. De repente lembra que quando presidente da associação lutou muito para que a Decoração do Carnaval de Salvador fosse feita por concurso público através de um edital. Antes o prefeito escolhia alguém amigo e dava para fazer a decoração. Lembrei que na época apoiei a luta dos artistas plásticos e realmente a Decoração do Carnaval passou a ser feita através de concurso público, inclusive Juarez Paraíso, Tati Moreno, Fernando Coelho e Edvaldo Gatto, entre outros ganharam algumas concorrências. Eles criavam as peças e com a ajuda dos estudantes da Escola de Belas Artes faziam a execução. Eu trabalhava como Chefe de Reportagem, do jornal A Tarde, e muitas vezes mandei repórteres acompanharem o andamento dos trabalhos de decoração até a sua instalação. Eles usavam as instalações da Escola de Belas Artes e aconteceu que o Reitor implicava e queria tirar aquela atividade porque alguns professores reclamavam que provocava muito movimento de pessoas de fora  e ocupava os espaços com madeiras, isopor e outros materiais usados para fazer os totens, as placas etc. Além de sujar. "A pressão era grande e a gente resistindo,"disse Denise que um dia foi tão forte a pressão que ficou nervosa e chegou a chorar.

                                  CONSTRUÇÃO DA CASA

Foto 1. Sua casa em Itapuã. Fotos 3 e 5 -Pin-
tura e construção do ateliê. Foto 4. Vemos o 
muro que protege a Rua das enchentes do rio
Denise morava num condomínio em Itapuã  e sempre aparecia uma moça que residia nas redondezas pedindo dinheiro emprestado. Era pouco dinheiro, mas com uma certa repetição e não era empréstimo a juros. Ela era casada  com um senhor idoso que residia lá para cima e aponta em direção ao rio que passa em frente a sua residência. Um dia  disse que não mais iria emprestar e foi ai que  ela me chamou para ir falar com o marido que era proprietário de uma extensa faixa de terra que margeava o rio. Lá fomos nós e ele concordou em me dar um pedaço de terra em troca da dívida que a esposa tinha contraído. Fez um recibo de compra e venda escrito a mão. Não aceitei e fui a uma escola e bati na máquina e ele assinou. Já tinha casado com Ednaldo Silva  que passou a trabalhar com o empresário José Lessa Ribeiro que tinha uma empresa de construção civil iniciada em 1967, e construiu muitos imóveis, inclusive conjuntos habitacionais que na época eram financiados através o Banco Nacional de Habitação – BNH.
O terreno era de charco e nem contou a Ednaldo, o Edi, como ela chamava o esposo. Então ficava de plantão   esperando os caçambeiros que passavam com entulhos para jogar fora e pedia a eles que jogassem no seu terreno. Foi assim que conseguiu aterrar. Agora precisava de alguém para compactar. Usou o mesmo método. Deu quadro ao homem do trator, arranjou matrículas para os filhos dele e assim conseguiu compactar o terreno. Em seguida comprou uns tijolos, cimento, e areia e começou a murar. “Certo dia  passou um amigo do Edi e ficou observando-me ali no terreno esperando o homem do caminhão com os materiais de construção.  

                                                          LIVRO DE POESIAS

Na foto ladeada por sua mãe, o esposo Ednaldo
 Silva e as filhas Mila, Goya e Heli, seu 
pai Joaquim e a sogra Eudália
.

Além de artista plástica Denise Pitágoras também é poeta. Publicou o livro de poesias o PatriAmante que lançou em 2011 no MASP, em São Paulo com a presença do escritor Dias Gomes, que se notabilizou com seus textos sendo transformados em novelas da rede Globo. Este livro de poemas mostra a sua revolta de adolescente com a situação que o país vivia nas décadas de 60 e 70, e quando fui ler seus poemas senti a sensação que a História se repete nestas décadas de 2010 e 2020, só mudam os personagens . O que não podemos é renunciar às nossas liberdades de expressão seja qual for o regime.

No seu poema Oração, de 1976, ela diz: “Que o canto de ternura e amor do meu peito / se alastre entre os homens e a natureza, / faça dormir a violência e a tristeza, / que eu não precise ter pena de mim.” Noutro poema chamado Resistência datado de 1987 ela diz: Ergo-me de novo /arrastando-me e recolhendo farrapos / que deixaram em mim.... Continuarei construindo sempre / uma nova morada para meus sonhos /como oxigênio da minha alma...”
Ao lado a cada do seu livro de poesias.

                                      

                  EXPOSIÇÕES REALIZADAS

Em 1987- Mostra Plástica e Literária da Realidade Social Brasileira - lançamento de livro e exposição - na Galeria Blue Life e Masp, em São Paulo; 2000 - "Grande Povo Brasileiro", em Itaparica, Bahia; 2000 - Exposição Itinerante Afro-Bahia , a convite do Itamaraty , em Cartago, na Costa Rica  e em San José,   El Salvador, em Manágua ,na Nicarágua, em Dacar, na Tunísia, Marrocos etc. 1968 -  Die Brasilianche Gruppe, Galeria Fur Schinuch, na Alemanha; 1987- Graphiksans Brasilien na Kleinem Galerie, em Viena, na Áustria; 1986 a 1990 - Exibit Of Contemporany Artist From Bahia em Americs - Exposição Itinerante , nos Estados Unidos; 1974 -Mostra Brasileira de Artes Plástica, em Brasília; 1974 - A Gravura na Bahia; 1971- Prêmio Aquisição no I Salão dos Novos Artistas do Nordeste, no Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia; 1971- I Salão de Verão, no Museu de Arte Moderna da Bahia; 1987 - Indicada para Membro do  Conselho de Cultura do Estado da Bahia; 2003- Exposição na
Bela xilogravura Retirantes, tema social que
pintou e produziu muitas gravuras.
 Galeria a do Estudante , no hall do prédio da Secretaria de Educação do Estado da Bahia; 2001 a 2003 -  Coordenadora do Núcleo de Artes Visuais do Projeto Axé; Criação, Coordenação e Execução e Propostas Visuais de Decoração para Eventos, espaços envolvendo alunos das Escolas Municipais de Educação - SMEC; 1984 - Participou da Coletânea de Escritores Brasileiros - Crisalis Editora; 2009 - Exposição na Galeria Mali Villas Boas, em São Paulo; 2009- na Athos Faccincani - In Galeria Noli Arte, em Roma, Itália; 2010 - na Galleria d´Arte San Agostino, em Itália;2010- Exposição Coletiva na Gallery Tavid, em Londres, Inglaterra; Prêmio Internazionale Arte Contemporânea "Centro Itália" Spolto Festivart do Instituti FUROPED Giovanni; 2009-2010 - Europe Brazilians On The Move Grou-6-Rrd Muro Di Berlino - Sindicato Cronisti Romani ( Aniversário da Queda do Muro de Berlim); 2010-  Curadora e Expositora da Mostra Comemorativa da 37ª Jornada Internacional de Cinema da Bahia ; 2011 - Exposição e noite de auttógrafos do seu 
Xilogravura A Professora.
livro de poesias PatriAmada reeditado pela UESC/ Editus e Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Salvador , Bahia; 2013- Exposição Cores da Bahia , na Itália; 2013- Exposição na Eduexpo; 2013 - Exposição na Alemanha; 2013- Exposição na Associação Cultural Brasil- Estados Unidos - ACBEU, em Salvador, Bahia; 2014 - Exposição no Tribunal de Justiça da Bahia, no Centro Administrativo, Salvador; 2-15 - Exposição no Resort Busca Vida; 2015 - Exposição Escavadores da Alma, na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia; 2014 - Exposição Connexion Art Bresil, na Carroussel de Louvre, em Paris, na França ; 2023- Exposição Gravura na Bahia a partir da Escola de Belas Artes da UFBA, dentre várias outras.

 

 

 

 

22 comentários:

  1. Liane Katsuki
    PARABENS por seu maravilhoso artigo!
    Denise era uma grande artista e foi minha colega.

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  2. Domingos Dantas Brito
    Mais uma artista sendo conhecida através da divulgação do grande jornalista Reinivaldo Brito , Artes Visuais, parabéns.

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  3. Hilda Maria
    Bela homenagem! Denise e sua espetacular gravura👏👏👏👏

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  4. Deraldo Jacobina
    Que beleza meu primo. Valorizando as obras dos artistas. Parabéns!!!!!

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  5. Angela Lisboa Dabush
    Que bom que ela tem você, Reynivaldo Brito

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  6. Liane Katsuki
    Grande artista.
    Tenho o prazer de ter uma gravura que ela me ofereceu e está decorando uma parede da sala em minha casa, aquí em Holanda ..

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  7. Lynn Filippucci
    Você é uma artista de grandes talentos! Brava! 👩🏻‍🎨🥰🩷😘

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  8. Adelice Oliveira Dos Santos
    Sua arte é “comercializada”? Onde se pode encontrá-la?

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    1. Boa tarde Sra. Adelice , sou filha Heli filha de Denise, pode entrar em contato comigo no 71 99290-9715. Obrigada

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  9. Justino Marinho
    Trabalhamos juntos nos salões Regionais. Saudades dos bons tempos.

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    Respostas
    1. Oi Justino, é Heli filha de Denise. Lembro que acompanhei o salões na ilha de Itaparica, foi ótimo!
      Um abraço para você!

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  10. Obrigada Reynivaldo Brito pelo belo trabalho, posso lhe dizer como filha que ficamos muito contentes com esse resgate histórico.

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  11. Mais um excelente resgate. Mais que reportagem, seu trabalho histórico faz o público mais velho se lembrar de grandes artistas baianos. E, para os mais, jovens traz novidades. Paabéns!

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