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A artista Maristela Ribeiro trabalha em mais uma obra. |
A artista Maristela Ribeiro iniciou seu percurso
artístico em meados dos anos de 1990 nos salões de arte. A partir daí participou
com frequência de dezenas de coletivas, salões e bienais na Bahia, aqui e em outros
estados brasileiros, assim como no exterior, tendo sido algumas vezes premiada.
É doutora em Artes Visuais, mestra em Poéticas Visuais e graduada em Artes
Plásticas e suas obras estão em acervos públicos e privados. Desde 2004 realiza
intervenções em espaços públicos, ruínas, edifícios abandonados e museus. Maristela
“desenvolveu composições de poder evocativo, dando visibilidade a indivíduos
reais, invisíveis na sociedade e propondo novos significados a lugares ou
objetos, por meio da imbricação destes, com a Fotografia.” Costuma utilizar a
ilusão de ótica como recurso poético, trazendo estranhamento e alteração na
percepção do espectador, dessa forma, encontra diversas maneiras de falar sobre
um determinado lugar, sua cultura, seu entorno e sua história. O conjunto do
seu trabalho mostra preocupação com aspectos sociais e abre uma reflexão quando
aborda questões sobre gênero, vulnerabilidade, solidão, universo cotidiano,
desigualdade social e outros temas relevantes na sociedade contemporânea. Portanto, sua pesquisa busca fazer uma
reflexão sobre os modos de construção de imagens, tendo como fio condutor uma
poética com ênfase na fotografia, baseado nos projetos artísticos realizados em
Morrinhos, Feira de Santana, Bahia e em Cabanyal, Valencia, na Espanha.
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Série As Meninas em acrílica sobre tela que fez durante a pandemia, 2021. |
A Maristela Almeida Santos Ribeiro nasceu em
dezoito de maio de 1960 em Feira de Santana e oito meses depois seus pais Antônio
Almeida Filho e Edla Santos Almeida foram morar em Itaberaba. Lá fez o
primário na Escola Góis Calmon, que era anexada ao Colégio Estadual de Itaberaba,
e ao terminar o ginásio veio estudar em Salvador no Colégio das Sacramentinas,
no bairro de Fazenda Garcia. Em 1975 prestou vestibular para Licenciatura em
Desenho e Artes Plásticas, na Universidade Católica de Salvador - UCSAL. Casou
e logo depois decidiu fazer um curso de especialização em Varzinha, interior de
Minas Gerais, quando se especializou em Metodologia do Ensino. Ao concluir o
curso voltou para Feira de Santana passando a ensinar no Colégio Estadual
Gastão Guimarães para os multiplicadores de professores de arte. Foi nesta
época em 1995 que o então reitor professor Josué da Silva Mello, da
Universidade de Feira de Santana lhe fez o convite para trabalhar no CUCA. Lá
promoveu várias oficinas de artes visuais, inclusive convidando professores de
Salvador.
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A Árvore , Um Poema Visual, pintura - intervenção feita num viaduto em Feira de Santana, 2016. |
Em certo momento sentiu a
necessidade de sistematizar os seus conhecimentos, e em 2002 decidiu fazer o mestrado,
primeiro ficou como aluna especial, depois passou a aluna regular. Para
Maristela Ribeiro "o mestrado na Escola de Belas Artes, da Universidade
Federal da Bahia, foi muito importante porque me abriu a mente para as áreas da
Poética e da Estética. Pude assim me aprofundar em minha Arte". Passou a
trabalhar com experimentos e novas linguagens. Na sua dissertação do mestrado
escolheu oitenta e nove mulheres que viviam separadas da sociedade em hospital psiquiátrico,
lar de idosos e na penitenciária. Passou dois anos pesquisando e no final fez uma
instalação com vídeos e fotos que chamou de Fendas e Frestas mostrando como essas
mulheres aparecem parcialmente na sociedade e sobre a forma em que vivem . Depois expôs em Brasília em 2005 ocasião em que o curador Bené Fonteles escreveu: "Por Fendas e Frestas, Maristela deixa vazar a luz. As ausências e presenças fluem em meio a sombras, onde cada ser desvela sua humanidade. Todos nós, de alguma forma, estamos confinados em presídios particulares e, quase sem saída , vamos negando o outro em nós mesmos".
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Colou fotos de estantes com livros em espaços públicos na intervenção que chamou de Sebos Urbanos, 2016. |
Na intervenção que chamou de
Sebos Urbanos a artista Maristela Ribeiro fotografou estantes de livros e colou
em locais estratégicos em Feira de Santana, interior da Bahia, procurando incentivar a
leitura e também chamar a atenção dos moradores da cidade sobre a necessidade
de ter mais livrarias. Brincando falou que “temos setecentas farmácias e apenas
uma livraria na cidade! É uma farmácia em cada esquina. É hora de incentivar a
leitura nas escolas, na universidade e nos lares. O livro é um companheiro que
nos acalenta, nos informa e cura a mente”. Nas fotos dos Sebos Urbanos podemos
ver pessoas comuns procurando ler os nomes dos livros, que compõem as imagens.
A artista Maristela Ribeiro afirmou ser uma pessoa inquieta que sempre está procurando manter contatos com
artistas daqui e de fora trocando experiências, e gostou do amplo contato com o
público durante as apresentações de sua instalação
que tiveram uma boa afluência de público em São Paulo,
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Intervenção urbana em dez casas no povoado de Morrinhos, município de Feira de Santana. |
Brasília, Valencia, na Espanha e em locais
onde apresentou. “O meu trabalho, portanto, não é só pintura porque gosto de me
expressar em outras linguagens como a fotografia, por exemplo. Utilizo a
fotografia para dar o sentido que espero como fiz com o projeto em Morrinhos.
Não é a fotografia pela fotografia. É a fotografia onde esta técnica cria uma
relação com o próprio ambiente. Veja que as fotos que tirei, ampliei e colei
nas fachadas das casas cada fotografia era de um local onde o morador tinha
alguma relação com aquele lugar que fotografei. Às vezes foi uma fazenda onde
trabalhou, uma roça onde nasceu e assim por diante. Trouxe para eles lembranças
que haviam quase esquecido.” Ficou muito orgulhosa quando um morador
espontaneamente lhe disse. “Maristela agora Morrinhos entrou no mapa!”. Isto
porque houve muita mídia, inclusive saiu com destaque num jornal de uma grande
emissora de televisão que era líder de audiência. No estágio doutoral em Valencia,
na Espanha, ela fez um estudo paralelo entre as casas do sertão e de Cabanyal,
que é um bairro de pescadores daquela cidade, para entender até que ponto a
arte é necessária ao ser humano.  |
Obras da série Inventos que expos no Hotel Sofitel, em Sauipe. |
Maristela Ribeiro escreveu em sua dissertação do doutorado “que
o espaço público é o espaço de excelência da ação política. As associações
geradas pelas imagens nos espaços públicos incidem diretamente na relação
homem-espaço. Elas contribuem para experiências subjetivas pressupondo que esta
ação acontece com a apropriação simbólica do espaço. Na área rural do semiárido
baiano, com seu lento fluxo de estímulos sensoriais, sugere um microcosmo à
parte com suas manifestações culturais e práticas sociais próprias que
demonstram a preservação e manutenção de sua identidade e tradição”.
Também na série que expôs no Hotel Sofitel apresentou a série de pinturas intitulada Inventos inspiradas na infância onde conseguiu se expressar através de desenhos de aparência ingênua e refletir sobre o passado da família brasileira e da sua própria família. Uma dessas obras intitulada Exílio está no acervo do Museu Regional de Arte do CUCA e serviu de modelo ao projeto A Escola Vai ao Museu como exemplo de momentos das artes visuais nos salões e bienais que aconteceram e acontecem.
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Exposição em Valencia, na Espanha, das fotos feitas do alto. |
No período da pandemia não
parou. Aproveitou que estava em casa e trabalhou numa série de pinturas onde
pintou suas netas utilizando principalmente o azul claro. Para ela “a arte nos dá a possibilidade de
reinventar e de termos a percepção de que não temos apenas as necessidades básicas.”
Nesta série intitulada As Meninas, de 2021, ela conseguiu captar com maestria a
inocência das meninas em suas brincadeiras e até em momentos de descanso. São
obras que nos deleitam com a sutileza das formas e criou um ambiente quase
celestial usando um azul claro e transparências que transmite tranquilidade e
ternura.
Em 2020 mostrou a série de fotografias
aéreas - plongées – realizada emValencia, Espanha, onde faz o contraste entre
o claro e o escuro. "Plongée em francês, significa mergulho. No contexto do cinema e da fotografia refere-se a um ângulo
de câmera onde a imagem é filmada de cima para baixo.” Para ela “a sombra tem uma dimensão ampliada porque
além das questões técnicas e simbólicas, abordam problemas plásticos em si.
Sendo um elemento tão comum e ordinário no nosso cotidiano, a sombra, neste
caso, cresce e subverte a sua posição, ao protagonizar a cena, tornando-se
maior que o personagem”.
EXPOSIÇÕES
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Instalação Fendas e Frestas no Conjunto CEF , São Paulo, 2005. |
INDIVIDUAIS - Em 2022 - Festa no Quilombo, Narrativas
Visuais, Intervenção Urbana, Feira de Santana/BA. 2017 -
Sebos Urbanos, Intervenção Urbana, Feira de Santana/BA .2014 -
Casas do Sertão, Exposição a Céu Aberto, Morrinhos/BA. Casas do Sertão, MAC,
Feira de Santana/BA. 2006 - Fendas e Frestas, Conjunto
Cultural Recoleta, Bueno Aires, Argentina; Fendas e Frestas: instalações,
Conjunto Cultural da Caixa, Rio de Janeiro/RJ. 2005 -
Fendas e Frestas: instalações, Conjunto Cultural da Caixa, São Paulo/SP; Fendas
e Frestas: instalações, Conjunto Cultural da Caixa, Brasília/DF. 2004 -
Fendas e Frestas: uma poética do feminino, CC da Caixa, Salvador/BA. 1994 -
Pinturas Recentes, Museu Regional de Arte, Feira de Santana, BA.
NO EXTERIOR - Em 2016 - Por Una Casa Llena de Recuerdo, Intervenção
Urbana, Valencia, Espanha (Foto acima ) . 2015 -
Perspectivas: Arte, Doenças Hepáticas, Viena, Áustria; Casas do Sertão, com
Neyde Congreso InternacionalANIAV, Lantier, Teatro Munganga, Amsterdam, Holanda; Comunicação, Valencia, Espanha; El Horno y las Madalenas, Festival de
Benimaclet, Valência, Espanha . 2010 - Congreso
Internacional Mujer, Arte y Tecnología, Valência, Espanha. 2008 -
VideoBraC, Intercâmbio Cultural, Dep. del Quindío, Armênia, Colômbia. 2006 -
Fendas e Frestas, Individual, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires,
Argentina. 1997 - Arte Lusófona, Galeria de Arte LCR,
Sintra, Portugal; Pinturas e Esculturas do Nordeste Brasileiro, Duo, Centro
Cultural OIKOS, Lisboa/PT. COLETIVAS - Em 2023 - Fabulações Visuais, Caixa
Cultural Salvador/BA. 2019 - Prisma, Museu
Regional de Arte,FeiraSantana/BA. 2016 -Intervenção Fotográfica, Museu de Arte
Contemporânea, Feira de Santana/BA; O Remorso, Museu de Arte da Bahia,
Salvador/BA. 2014 - 30 x 30 Pequenos
Formatos. 2012 - Circuito das Artes, Salvador/BA. 2011-
Pontos Cardeais, Museu de Arte Contemporânea, Feira de Santana/BA . 2009 -
Panorama, Museu de Arte
Contemporânea, Feira de Santana/BA; Treze
Contemporâneos - 13 anos de Museu, MAC, Feira de Santana/BA; Galeria Cañizares
- Escola de Belas Artes - UFBA, Salvador/BA; Inauguração da Pinacoteca, Acervo
CDL, Feira de Santana/BA; IX Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São
Félix/BA; XV Salão MAM/BA, Salvador/BA; 130 Anos da Escola de Belas
Artes da UFBA; Instituto Goethe, ICBA, Salvador/BA; I Ocupação do Grupo GEMA,
MAC, Feira de Santana/BA; Grandes Artistas da Bahia em Pequenos Formatos - MRA,
Feira de Santana/BA. 2007 - Onze anos MAC, Artistas
Convidados, MAC, Feira de Santana/BA; Grandes Artistas da Bahia em
Pequenos Formatos, Prova do Artista- Salvador/BA; Acervo da Pinacoteca CDL -
Feira de Santana/BA; 11 anos Museu Arte Contemporânea Raimundo de
Oliveira. 2006 - Coleção Pós-Modernismo na Bahia, Museu
Regional Arte, Feira de Santana/BA. 2005- Arte para Hoje,
Galeria ACBEU, Salvador/BA; Arte Sofitel, Costa de Sauipe/BA ; Lado a Lado, Duo,
Galeria Carlo Barbosa, CUCA/UEFS, Feira de Santana/BA. 2004 -
VII Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São Félix/BA ; Távolas,
Duo, Galeria de Arte Caco Zanchi, Salvador/BA. 2003 - I
Salão de Arte de Rio das Ostras/RJ. 2002 - VIII
Salão; Nacional Victor Meirelles, Florianópolis/SC; Salão de Artes, Usina do
Gasômetro, Porto Alegre/RS; VI Bienal do Recôncavo, Centro Cultural
Dannemann, São Félix/BA; Artistas Convidados, Museu de Arte Regional, Feira de
Santana/BA. 2001- Artista selecionado pelo Programa
Rumos Itaú Cultural Artes Visuais, Reabertura do Museu Regional de Arte. 2000 -
Artistas remiados nos Salões de Artes Plásticas, MAC, Feira de Santana/BA;
Salão de Artes Plásticas da Bahia, Feira de Santana/BA; Salão de Artes
Plásticas da Bahia, Alagoinhas/BA ; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Porto
Seguro/BA. |
Foto 1. Cartaz mostra coletiva Prisma. Foto 2 -A canadense Karen Ostron, Maristela Ribeiro, Juraci Dórea, Geórgia Lima e Edson Machado. Foto 3- Visitantes, 2019. |
1999 - Salão de
Artes Plásticas da Bahia, Feira de Santana/BA; Salão de Artes Plásticas da
Bahia, Conquista/BA; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Valença/BA; Salão de
Artes Plásticas da Bahia, Juazeiro/BA ;100 Artistas da Bahia, Museu de Arte
Sacra da Bahia, Salvador/BA. 1998 -VIII Salão Latino
Americano de Artes Plásticas, Santa Maria/RS; IV Bienal do Recôncavo, São
Félix/BA; Encontro de Contemporâneos, MASC, Feira de Santana/BA; Inauguração da
Galeria de Arte Caetano Veloso, Santo Amaro/BA; Três, ACBEU, Salvador/BA;
Abertura da Galeria Carlo Barbosa, CUCA/UEFS, Feira de Santana/BA. 1997 - Salão
de Artes Plásticas da Bahia, Itaparica/BA; Salão de Artes Plásticas da Bahia,
Valença/BA; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Itabuna/BA; Salão de Artes
Plásticas da Bahia, Porto Seguro/BA; Três Artistas Contemporâneos, Galeria
ACBEU, Salvador/BA. 1996 - Pintura e Bahia de Artes
Plásticas, MAM, Salvador/BA; Inauguração do MAC de Feira de Santana/BA; Arte
Lusófona, Sintra, Portugal; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Feira
de Santana/BA; Artistas Contemporâneos da Bahia, MAC, Feira de
Santana/BA; Núcleo de Artes Visuais do Museu de Arte Contemporânea,
F. Santana/BA. 1995 - XIV Salão de Artes Plásticas da
Bahia, Alagoinhas/BA; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Feira de
Santana/BA; Salão de Artes Plásticas da Bahia, Valença/BA; III
Bienal do Recôncavo, Centro Cultural Dannemann, São Félix/BA. 1994 -
Panorama da Arte Feirense, Museu Regional de Feira de Santana/BA; A Estética da
Fome, Biblioteca Julieta Carteado, UEFS, Feira de Santana/BA. 1993 -
VI Salão de Artes Plásticas da Bahia - Feira de Santana/BA.
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Obra Genesis,objeto . cerâmica, 30 x 5 x 2 cada, 1998. Premiado no Salão de Artes de Valença-BA. |
PREMIAÇÕES - Em 2015 -
Edital Bolsa CAPES Estância Doutoral, UPV,Valencia, Espanha. 2012 -
1° lugar no Concurso Público, Professor EBTT, Instituto Federal da Bahia;
Edital Programa Cultural BNB/BNDES, Projeto Casas do Sertão. 2010 -
Prêmio Salão de Arte da Bahia, Membro do Coletivo GEMA, FUNCEB. 2007 -
Prêmio Sacatar, Residência Artística Internacional, Itaparica/BA. 2006- Edital
de Apoio à Produção/Exposição de Arte, CC Caixa. Rio de Janeiro/RJ; 2º lugar Concurso
Público Professor Assistente, Universidade Federal Recôncavo da
Bahia/UFRB. 2005 - Edital de Apoio à Produção/Exposição
de Arte, CCCaixa, Brasília/DF; Edital de Apoio à Produção/Exposição de
Arte, CCCaixa. São Paulo/SP. 2004 -Prêmio Aquisição, VII
Bienal do Recôncavo, São Félix/BA; Edital de Apoio à Produção/Expo de Artes
Plásticas, CC Caixa, Salvador/BA. 2003 - 1º lugar Seleção Mestrado em Artes
Visuais, Universidade Federal da Bahia. 2001 - Artista
selecionado pelo Programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2001/2003. 2000 -
Menção Honrosa XXIX Salão Artes da Bahia, Porto Seguro/BA. 1999 - Menção
Honrosa no Salão Artes da Bahia, Vitória da Conquista/BA; Prêmio no XXIII Salão
Artes da Bahia, Feira de Santana/BA; Prêmio no XXVII Salão Artes da Bahia,
Valença/BA. 1998 - Menção Honrosa VIII Salão
Latino Americano de Artes, Santa Maria/RS. 1997 -
Menção Honrosa XVIII Salão Artes da Bahia, Feira de Santana-BA; Prêmio XXI
Salão Artes da Bahia, Alagoinhas/BA. 1996 - Pintura e Escultura do Nordeste do Brasil, Espaço Oikos, Lisboa,Portugal. 1995 - Menção
Honrosa XI Salão Artes da Bahia, Feira de Santana/BA; Menção Honrosa XIII Salão
Artes da Bahia, Valença/BA; Menção Honrosa XIV Salão Artes da Bahia,
Alagoinhas/BA.
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