sábado, 9 de março de 2024

A ARTE CONCEITUAL DE ALMANDRADE

Almandrade com dois livros de poemas ..

Conheço o artista Almandrade há cerca de quatro décadas e a primeira   imagem que me chega à mente é de um artista estudioso, poeta e uns dos mais intelectualizados artistas da Bahia. Está sempre conectado com as vanguardas que surgem. e questionando as coisas que no seu entendimento poderiam estar melhores e daí segue para às suas argumentações cheias de conteúdos e segurança. Tem uma produção calcada no racional, na economia do traço e tem  criatividade forte, uma percepção grandiosa do espaço e das cores. Cada traço, cada cor, cada ponto dentro da sua composição artística é pensado e visto em busca de soluções. Como ele mesmo me disse "a obra de arte nunca está pronta. Sempre temos algo a fazer, como se fosse um exercício interminável." Por isto que ele se diverte com as opiniões mesmo àquelas mais ingênuas diante de suas obras quando ouve por exemplo : Ah esta é fácil de fazer. Até eu faço. Certamente quem diz isto não consegue fazer. Ele começou como figurativo e chegou à arte conceitual onde está até hoje  e talvez por ser arquiteto isto pode inconscientemente ter influenciado. É um dos pioneiros na Bahia a abraçar este movimento artístico porque já produzia  nos anos 70  numa Salvador distante de absorver este tipo de arte. Agora mais  reflexivo e maduro Almandrade  está no auge da sua criação.

Obra Cidade Invisível,
em acrílica sobre tela , 1995
.
O Almandrade hoje é um artista reconhecido por sua obra com mais de cinquenta anos de carreira vem pautando a produção  no uso de diferentes mídias desde a poesia visual, a instalação, pintura, escultura e desenho.  Vemos nesta sua trajetória uma condição importante que é a coerência da sua criação iniciada nos anos 70. Mesmo naquela época quando a arte conceitual ainda não tinha uma aceitação de público, era uma espécie de nicho, apreciada por alguns intelectuais e pessoas mais informadas ele continuava criando e lutando para expor o que estava produzindo. Esta corrente da arte surgiu nos anos 60 quando alguns artistas abriram mão do formalismo e dos objetos para se concentrar em conceitos e ideias como revela o próprio nome do movimento.

Obra em acrílica sobre tela  com  
a predominância da cor rosa.

.O Antônio Luiz Morais de Andrade é filho de Ovídio José de Andrade e Helena Morais de Andrade, nasceu na cidade de São Felipe, Bahia, no dia 12 de maio   de 1953. Cursou o primário e o ginasial em sua cidade natal e em 1970 veio para Salvador onde foi estudar o segundo grau no Colégio Central mais conhecido por Colégio da Bahia, no bairro de Nazaré, onde permaneceu até 1973. Fez o vestibular para a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Lembra da primeira greve convocada pelos estudantes contra o regime militar em 1975. Naquela época se discutia muito a necessidade de melhoria do ensino em todos os níveis e também se lutava pelas liberdades individuais. Não teve uma participação ativa no movimento estudantil. Nesta época passou a se interessar pela poesia concreta e pelo movimento concretista que surgiu entre o Rio de Janeiro e São Paulo com o Augusto de Campos e Décio Pignatari e outros artistas. 

Almandrade, o poeta Raimar 
Rastelly e o Erthos Albino
de Souza, anos 80.
Aqui conheceu um intelectual que era engenheiro da Petrobras o mineiro Erthos Albino de Souza que era um entusiasta do movimento e inclusive contribuía financeiramente para o seu desenvolvimento em nosso país. Ele morava no bairro da Barra e seu apartamento era uma espécie de  centro cultural onde se reuniam muitos intelectuais. Erthos recebia várias  publicações de vanguarda e sempre fazia reuniões para conversar sobre poesia e outros assuntos culturais. Tinha também uma boa biblioteca que era um ponto de referência. Até o poeta e escritor Antônio Risério também frequentava. Em 1973 conheceu pessoalmente o Décio Pignatari e Augusto de Campos que vieram a Salvador e ficaram hospedados no apartamento do Erthos Albino de Souza . “Me identifiquei mais com o Décio Pignatari que era mais aberto e conversava sobre qualquer assunto e sempre tinha algo de inteligente a dizer sobre qualquer tema”, disse Almandrade. Na época não tinha internet e nem a facilidade e o hábito  de documentar com fotografias os encontros . Veja você que ele não lembra de algum  registro fotográfico da visita do Décio Pignatari e o Augusto de Campos.  ao apartamento do Erthos.

Sempre participou dos movimentos  
de vanguarda aqui e no sul do país.
O movimento de arte concreta apareceu no início do século XX na Europa e se espalhou pelo mundo com os artistas usando elementos próprios das linguagens como planos e cores. Em seguida passaram a trabalhar com superfícies, sons, silêncios e enquadramentos cenográficos dentre outros. Entende Almandrade que não existe uma arte pura depois de tantos movimentos e influências. "A arte que faço é pautada em três eixos a arte construtiva, a visualidade da poesia e a arte conceitual." Portanto desde 1973 que vinha trabalhando neste estilo da arte conceitual e além da pintura e do desenho fazendo também poesia concreta. Ia mais para o Rio de Janeiro e se aproximou  do Décio Pignatari com quem se identificou e chegou a dizer que ela era mais generoso com os jovens artistas. Conheceu alguns artistas hoje de fama internacional como o Tunga, Cildo Meireles, Lygia Pape, Hélio Oiticica, dentre outros. Ele diz que naquela época a arte que eles faziam não tinha esta ênfase de hoje no mercado, era tudo muito restrito. Atualmente abriu mais um pouco  a partir dos anos oitenta para cá. "Eu particularmente não tinha uma ligação grande com o mercado de arte. Minha trajetória sempre foi mais ligada às instituições culturais. Fiz exposições no Centro Cultural da Caixa Econômica Federal e em vários museus. Não tinha acesso ao mercado, porém a partir dos anos 2014 a 2015 começou o interesse do mercado por meu trabalho. Foi aí que comecei a trabalhar com uma galeria de São Paulo que mostrou interesse”, confessa Alaandrade. Ultimamente algumas galerias tem mostrado interesse e vendeu para um museu do México, e também para uma galeria em Miami. Portanto, hoje ele disse que não pode se queixar do mercado porque a arte que ele faz está tendo boa aceitação e espera que este interesse continue crescendo. "Não daria para sobreviver apenas da minha arte." Sempre trabalhou como arquiteto desde o ano de 1978 quando se formou. Trabalhou  durante vinte e três anos na OCEPLAN que era o órgão de planejamento urbano da Prefeitura de Salvador, também no Estado e depois para a Fundação Gregório de Matos onde se aposentou como arquiteto.

Objeto em acrílica sobre 
madeira, 2019.
A última exposição que fez foi na Galeria Zielinsky, em Barcelona, Espanha, que pertence a um casal de galeristas de Porto Alegre, que tem esta filial na Espanha. Na Expoarte, em São Paulo, onde expôs alguns trabalhos eles conheceram suas obras e ficaram interessados. Foi aí que lhe convidaram para esta exposição que termina agora em março. Confessa que é um pouco lento, e que diariamente vem ao ateliê e faz uma academia de mentira com uns exercícios que garantam pelo menos fazer um bom teste de esforço quando for ao cardiologista, diz brincando. Aí sempre está desenhando ou pintando alguma coisa. Mas, não é uma coisa compulsiva. Demora uma semana às vezes menos para fazer uma pequena tela. Muitas vezes imagina uma coisa não dá certo ou não gosta e arte embora tenha um lado emocional é mais racional. Aí fica imaginado, tudo sem pressa. Diz que  arte tem uma tendência construtiva, mas está baseada em três eixos  a arte construtiva, a visualidade da poesia e a arte conceitual. Depois dos movimentos vanguardistas sempre existe uma tendência da mistura.

Obra "O Silêncio na Janela",
acrílica sobre tela, 1993.
Quando perguntei sobre as reações com sua arte limpa, com poucos traços e elementos geométricos o que já pode observar ele respondeu tranquilamente que as pessoas ficam imaginando coisas e já me perguntaram porque daquele traço, porque coloquei ali aquele quadrado, o que significa etc. São reações as mais diversas e me divirto com isto e até gosto porque estou conseguindo levar as pessoas a pensar, a raciocinar e fazer suas próprias leituras dentro é claro do universo de cada uma. A arte tem esta capacidade de provocar inquietação, eu ficaria triste se minha arte não tivesse esta capacidade de provocar”, disse Almandrade.  Já ouvi até algumas dizerem mais ou menos assim adiantou o artista “acho que eu faço uma pintura dessa.” Depois eles mesmos passam a raciocinar e dizem não. Acho que não consigo fazer porque parece que tem um cálculo aí”, e caem na risada . Completou Almandrade  "a obra de arte é inacabada e cada um tem uma solução diferente."

                                                      REFERÊNCIAS

Capa do livro 50 Anos de Arte 
de Almandrade com imagens 
e textos sobre sua obra.
Vários críticos e intelectuais já escreveram sobre a obra de Almandrade inclusive tem um texto que fiz e está reproduzido no livro comemorativo dos seus 50 Anos de Arte que agora reproduzo aqui. Vejamos.

Almandrade

Venho acompanhando a sua trajetória há alguns anos. Ele começou a pintar figurativo e num processo gradual de somar informações desaguou na arte conceitual. Evidente que a sua formação de arquiteto contribuiu para isto de forma definitiva. Nos anos 70 Almandrade já mostrava suas obras, numa Salvador ainda distante de absorver este tipo de arte. Agora ele retorna à pintura com esta mostra, revelando que isto ocorre desde a metade dos anos 90, defendendo que as possibilidades da pintura ainda não se esgotaram. Fiquei feliz em reencontrar um Almandrade cada vez mais reflexivo flexível. A chegada dos anos vai nos pondo com o olhar mais generoso, mais crítico, é verdade, porém, disposto a dialogar, e notar que as diferenças existem e que elas andam e vivem fora do nosso mundo ou dos nossos traços e círculos. O que não podemos abrir mão é da nossa capacidade crítica e de reflexão. Ninguém é proprietário da verdade. Ninguém deve ser condenado por pintar de um jeito ou de outro. Cada um deve se expressar como entender que deve, cabendo ao marchand, ao colecionador, ao crítico e ao próprio mercado prover e enaltecer com seus instrumentos a produção de arte.

Obra Surrealismo, acrílica 
sobre tela, ano 2016.
Àqueles que mesmo com talento, ficaram ou estejam momentaneamente fora do mercado, certamente um dia serão reconhecidos e colocados nos seus devidos lugares. Esta é a marcha da vida, esta é a dinâmica que norteia todas as profissões. Relendo um texto escrito por Almandrade no ano 2000 onde ele defende que:” A independência da obra de arte com relação ao repertório de um público, principalmente a partir da modernidade, criou uma expectativa em torno de sua leitura. Hoje em dia, o artista é solicitado a prestar esclarecimentos sobre o significado de sua obra, como se fosse possível alguma tradução verbal”. Acredito que isto acontece quando o observador não tem informações que lhes assegurem a compreensão da obra de arte. Como estamos num país de pouca leitura, onde a obra de arte ainda é muito limitada a museus, exposições e colecionadores abastados é evidente que existe uma dificuldade quase generalizada, principalmente se você não produz uma arte figurativa de fácil entendimento. A decodificação depende de cada um de nós.  Se fizermos um exercício mandando algumas pessoas lerem um conto, e em seguida solicitarmos que revelem suas interpretações sobre o texto lido vamos ter surpresas agradáveis. E, isto é compreensível e importante pela capacidade de cada uma das pessoas de absorverem e decodificarem ou não as informações ali contidas. É por esta razão que na juventude Almandrade ficava inquieto com a falta de compreensão do público com suas obras.

Almandrade possui uma formação intelectual acima da maioria dos artistas baianos, e isto contribui ainda hoje para aguçar suas inquietações. Ele tem posição firme contra a ditadura do mercado, o que considero compreensível. Também, discordo das regras do mercado e devemos continuar lutando contra elas, porém, o mais importante de tudo isto é que reencontrei um Almandrade maduro, mais compreensivo com as coisas da vida acima de tudo um artista que mesmo enfrentando todas as dificuldades pessoais, interpostas pelo mercado e pela dificuldade de compreensão imediata de sua arte, ele prossegue firme aprimorando a qualidade de sua produção”.

Agora neste novo reencontro vejo o Almandrade mais ainda reflexivo e contido procurando escolher as palavras durante a nossa conversa em seu ateliê no bairro de Ondina. Tudo é clean como sua obra. Poucos móveis, paredes com poucas obras e a inseparável prancheta e no chão uma espécie de lona onde estão tintas e pincéis. É que às vezes ele decide pintar sentado no piso do seu apartamento/ateliê.

Poeta Décio Pignatari
(1927-2012).Foto Google
Já em 1995 o poeta Décio Pignatari escreveu sobre a obra de Almandrade com o título de “Persistência do nudismo abstrato”: Pensei em elementarismo, despojamento, abecedarismo geométricos, mas acabei por optar pela ideia de nudismo abstrato, para tentar caracterizar a postura e a impostação de Almandrade ante suas criações e criaturas sígnicas que hesitam entre bi e a tridimensionalidade, em duas ou três cores, em duas ou três texturas.

A parcimônia desses objetos é franciscanamente contundente, desenhados, designados (designed), composto segundo uma grafia de cartilha, porem enganosamente simplificada e simplista, posto que metafísica. Criam um campo significante que parece rechaçar intrusões extratexto, mesmo quando inclui elemento metafórico in memoriam Dadá.

Meteoritos geométricos do pensamento, taquigrafia precisa de uma claríssima visão cuja totalidade se ofuscou, indício e impressão minimal de um evento artístico-mental ocorrido no panorama ecológico da arte do século XX, como um pássaro em extinção, aparição de ordem inegavelmente metafísica essência e forma divinas (diria Baudelaire) do pássaro nu da poesia e de seus amores decompostos.

Um nudismo Proun (Ele Lissitsky) nos trópicos, lembranças metonímicas do paraíso, graciosas construções-instalações não-habitáveis, amostras quase-duchampescas, quase-vandoesburguesas de um ex-Éden artístico, onde a provável ironia embutida não passa de um meio-sorriso. Esses seres corretam e rigorosamente nus, o olho os colhe por inteiros, como objetos cabíveis num bolso. E há música neles, mas não é sequer de câmara – é de cela, nicho e escrínio: são microtonais, minideogramas sólidos à Scelsi.

O Almandrade capricha nas miniaturas de suas criaturas, cuja nudez, implica mudez, límpido limpamento do olho artístico, já cansado da fantástica história da arte deste século interminável, deste milênio infinito”.

                                                 POETA CONCEITUAL

Almandrade em seu ateliê
durante a  entrevista.
Tem suas poesias publicadas em livros, revistas e outras publicações alternativas. Ele não dá nome aos seus poemas. Apenas começa com seus versos. Aqui reproduzo dois deles:

A presença serene / do mar / entra pela janela / do décimo andar/ a moça nua / e solitária / pinta um barco / se mostra para a baía /namora com as águas / do velho oceano / de Lautrémont.”

NR. “Isidore Lucien Ducasse, mais conhecido pelo pseudónimo literário de Conde de Lautréamont foi um poeta francês nascido no Uruguai, mas que viveu a maior parte da sua vida em França. É o autor dos Cantos de Maldoror e de Poesias. Wikipedia.

Outro poema: “O que diz o visível / na sua obscuridade / segredos que calam / lábios tagarelas. / Sem ruídos, / as alucinações de Bosch / ou a fúria colorida de Van Gogh / exalta o ritmo / dramático do olhar.”

Mais um poema: “A velhice / reflete no espelho / a crueldade do tempo / e uma certeza/ nada é eterno. / O legado / é o acúmulo de saber / projetado na tela / da história.”

                                                                    EXPOSIÇÕES PRINCIPAIS

Convite da exposição no  
Centro Cultural da CEF, 2009.
Tem obras em vários museus e coleções particulares a exemplo do Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, Museu de Arte no Rio de Janeiro, Pinacoteca Municipal de São Paulo, Museu Afro de São Paulo, Museu Nacional de Brasília, Museu da Cidade do Salvador (fechado), Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Brazil Golden Art., Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães de Recife, Museu de Arte Abraham Platini, de Natal, Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Fundação Vera |Chaves Barcelos, no Rio Grande do Sul, Museum of Contemporary Art de Chicago, nos Estados Unidos e Museu do México, no México.

Já foi premiado cinco vezes a saber: 1981 – 1º Concurso de Projetos MAM-Bahia; 1982 – 2º Concurso de Projetos MAM -Bahia; 1986 – Prêmio Funarte no XXXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco; 1989 – Prêmio Aquisição no 11º Salão Nacional de Artes Plásticas, no Rio de Janeiro e em 1997 – Prêmio Copene de Cultura e Arte, em Salvador.

    Convite exposição Galeria
Baró Galpão, SP, 2015.
Sua primeira exposição individual foi em 1975 intitulada Poemas Visuais, no Instituto Goethe, Salvador, e retornou nos anos 1977 com Instrumentos de Separação e em 1978 com a mostra Artifícios de Gargalhadas, perfazendo um total de 28 exposições individuais aqui no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e atualmente está expondo em Barcelona na Galeria Zielisnky.

Quantos às exposições coletivas somam quarenta e três sendo que a primeira foi em 1972 no I Salão Estudantil, no Instituto dos Arquitetos, em Salvador, e a última em 2023 no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, em Portugal com a obra “Compaixão-Escritas Poligráficas”. Estas mostras foram realizadas em várias capitais     e cidades brasileiras e no exterior em Portugal, Estados Unidos e Espanha.


18 comentários:

  1. Na primeira vez que fui a Bienal de SP tive o privilégio de conhecer o trabalho desse grande artista um dos maiores talentos dessa terra. Parabéns Reynivaldo

    ResponderExcluir
  2. Bela entrevista Reynivaldo. Parabéns, também, pelo seu visionário texto escrito há alguns anos, e que hoje, consta do livro em que Almandrade celebra os seus 50 anos de carreira.

    A trajetória do artista nos faz refletir e tomá-la como exemplo.
    A persistência durante décadas em acreditar no seu diferenciado trabalho, diante de outras correntes em vigor, atingiu o que o artista sempre almejou: o reconhecimento ainda em vida.

    O mesmo não podemos afirmar do artista Rubem Valentim, (1922/1991) que alcançou recentemente o sucesso, mas somente, após a sua morte.

    ResponderExcluir
  3. Irene Omuro
    Almandrade é um artista que aprendi a conhecer e admirar por seu talento, coerencia e tenho o prazer de fazer parte do roda das artes com ele, grupo de artista que se reúne periodicamente para pensar,e falar sobre os caminhos da arte

    ResponderExcluir
  4. Luciano Rosa Santos
    Parabéns Reynivaldo, maravilhoso!...✌️😇🎭🎨👍

    ResponderExcluir
  5. Leonel Rocha Mattos
    Almandrade, se desnuda através do simples traço , da cor e do minimalismo , como não tivesse uma peça de roupa.

    ResponderExcluir
  6. Darcy Brito
    Uma arte clean muito interessante que estimula processos mentais para interpretação. Assim como a poesia. Parabéns!

    ResponderExcluir
  7. Carlos Brito
    Você nos engrandece, querido primo Reynivaldo

    ResponderExcluir
  8. Celso Cunha Neto
    Parabéns amigo Reynivaldo Brito, pela excepcional matéria sobre nosso grande Artista Visual, Arquiteto e Poeta, Almandrade, abraços.

    ResponderExcluir
  9. Graça Barreto
    Parabéns Rey pela ótima descrição.

    ResponderExcluir