sábado, 13 de janeiro de 2024

O PELOURINHO TEM O SEU PICASSO AFRO

Menelaw Sete com obras em seu ateliê
no Pelourinho
.
Vou falar hoje do artista Menelaw Sete. Ele é ágil, articulado,organizado,  falante,
performático e vaidoso.Sem dúvidas é o artista baiano mais conhecido fora de nossas fronteiras e que mais usa as redes sociais. Já fez exposições em vários países, foi entrevistado por jornalistas de publicações importantes daqui e do exterior, tem alguns documentários e outras publicações feitas sobre sua obra. Criou um personagem e quando pedi para fazer umas fotos ao lado de  algumas de suas obras expostas no ateliê imediatamente vestiu um casaco muito colorido. Assim fica fácil identificá-lo como o Menelaw Sete. Inconfundível. Com toda esta bagagem ele relembrou que fui o primeiro a escrever sobre o seu trabalho. “Você fez a minha primeira crítica como Jorge Ramos”, disse rindo. Isto foi em abril de 1990 quando apareceu na redação de A Tarde acompanhado do arquiteto Sérgio Fontes, meu conhecido, para falar sobre a exposição que iriam fazer na Galeria Panorama, que nesta época funcionava na Rua Nelson Galo, nº 19, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Menelaw Sete assinava como Jorge Ramos, seu nome de batismo, e pintava casario, festas tradicionais e personagens populares. Infelizmente seu colega o arquiteto e expositor o Sérgio Fontes foi uma das vítimas desta violência que vive a nossa Bahia . Ele estava num caixa eletrônico e foi reclamar da demora quando o usuário que era um policial civil partiu de lá e deu-lhe um soco no peito matando-o instantaneamente.

A nota que dei e o convite da exposição na
Panorama Galeria de Arte
.
Com seu jeito fácil de se comunicar Menelaw Sete relembra que passou algum tempo sendo um pintor impressionista e que este aprendizado deve ao pintor Almiro Borges, natural de Araci, interior da Bahia. Conheci o Almiro Borges, inclusive divulguei algumas de suas exposições. Era um homem simples e gostava de pintar casario, coisas ligadas as ferrovias, paisagens rurais e marítimas. Ele nasceu em 29 de abril de 1933 e morreu em 2014, em Salvador, quando morava no subúrbio ferroviário. 
Voltando ao Menelaw Sete indaguei o porquê deste nome já que antes assinava suas telas como Jorge Ramos? Foi aí que tive mais uma surpresa quando respondeu “fui ao bairro de Ondina onde fica a escultura Cetro da Ancestralidade, de autoria do Mestre Didi, já falecido, e foi ali que tive uma iluminação para trocar o meu nome. Daí em diante tudo mudou para melhor em minha vida!”

Menelaw Sete terminando uma tela em
seu ateliê
.
O Menelaw Sete gosta de trabalhar em grandes espaços e me disse que ultimamente está pintando em telas de 2m x 2m. Sua obra se destaca pela qualidade da composição e apresenta linhas grossas que vão se entrelaçando num vaivém que resulta em espaços que vai preenchendo de cores fortes e variadas. Tem uma excelente visão espacial dos objetos e figuras humanas e formas que compõem as suas obras, algumas abstratas com tendência ao cubismo e outras ao figurativo, todas são obras contemporâneas e de grande impacto visual.  Quando lhe perguntei se já tinha ouvido e se ficava incomodado quando lhe diziam que de longe sua arte lembra as criadas pelo genial pintor espanhol Pablo Picasso ele riu e respondeu. “Sou o Picasso afro!” Aí é que está a razão da lembrança porque tanto o genial pintor espanhol Pablo quanto o baiano Menelaw Sete beberam na mesma fonte que é a arte das máscaras e ícones africanos.

 Seu ateliê fica na Rua João de Deus, 13,no antigo Maciel de Cima, no Pelourinho, este que é o maior conjunto arquitetônico colonial da América do Sul. Localizado numa esquina de confluência de outras ruas, portanto num ponto estratégico que facilita a visão dos milhares de turistas de todo o mundo que visitam o nosso Centro Histórico. Ele pinta e expõe suas obras na calçada atraindo a atenção de quem passa também pelo diferencial de sua obra em relação a muitos de outros artistas que têm seus ateliês no Pelourinho, porque a maioria faz pintura naif que são adquiridas por turistas como lembranças de suas viagens à Bahia.

                                              PERFORMÁTICO NATO

Aqui interagindo com as peças que
 pintou  e foram colocadas no
 fundo do mar.
É um performático por natureza já tendo feito várias performances  e algumas foram  registradas em documentários a exemplo de uma feita em 2005 debaixo das águas da Baía de Todos os Santos intitulada Lágrimas de Zambi quando expôs vários objetos de cerâmica pintados representando os escravos que eram jogados ao mar na travessia do Atlântico nas viagens  da África para o Brasil. Muitos não aguentavam as condições precárias onde eram aprisionados nas caravelas e morriam e logo depois eram lançados ao mar. O Menelaw Sete vestiu uma roupa de mergulhador e transitou por entre os objetos colocados estrategicamente no fundo do mar. O Zambi é o Deus Supremo do candomblé de origem bantu,e segundo os estudiosos corresponde ao deus Olorum que é reverenciado no candomblé de origem Queto e sincronizado com o Senhor do Bonfim. No candomblé não existe um culto específico para Zambi, apenas os cultos são para seus intermediários chamados de inquices. Não confundir Zambi com o líder negro da revolta dos escravos o Zumbi.

 Já fez uma performance com paraquedistas na ilha de Itaparica em 2006 intitulada Asas da Imaginação. Pintou alguns pequenos aviões, os macacões dos paraquedistas e ele próprio vestiu um daqueles macacões e com seu rosto e mãos lambuzadas de tinta se atirou do alto e os participantes faziam acrobacias até chegar ao solo. Com aquelas acrobacias, os aviões e paraquedistas pintados se formavam no ar várias imagens coloridas. Foto ao lado.

Tem um documentário datado de 2016 de autoria do cineasta italiano Eduardo Veneziano chamado Um Baiano Pirandelliano onde o Menelaw Sete faz outra performance mostrando a sua origem e reclama das dificuldades que enfrentou para chegar aonde está.  Fala do Planeta que sofre a ação nefasta do homem. Revela que sofreu com o caos do Terceiro Mundo, e este documentário foi feito sob o patrocínio da cidade italiana Sciaca Terme. Ao lado Menelaw Sete sendo filmado.

Outro documentário de  2018 é de autoria do cineasta francês Pierre Meynadier chamado  Origem onde ele contracena com a velha ceramista Ricardina Pereira da Silva, mais conhecida por d. Cadu, tem 103 anos de idade, nasceu em 14 de abril de 1920. Ela reside na localidade de Coqueiro, no município de Maragogipe. O documentário foi feito aí nesta localidade que fica nas margens do Rio Paraguaçu e participaram alguns índios da tribo Kiriris que habitam o município de Banzaê,interior da Bahia.Ao lado o artista Menelaw Sete e a ceramista d. Cadu.

No dia 2 de Julho de 2023 acompanhado por uma parte dos músicos da Banda Swing do Pelô fez uma performance em frente ao seu ateliê no Pelourinho, em Salvador, atraindo centenas de pessoas enquanto ele pintava freneticamente uma grande tela com seus traços e cores. 


Participou de uma performance chamada de Cavalete Elétrico e depois batizada de Pós Tudo  juntamente com o cantor e compositor Carlinhos Brown e o ator Jackson Costa.Depois de algumas apresentações em Salvador foi apresentada em São Paulo com o apoio da Acrilex. Foto 1. Carlinhos Brown, o empresário italiano Ezio Dellapiazza que na sua trajetória artística o apoiou. Foto 2. Carlinhos Brown e Menelaw Sete. Foto 3. As mulheres que contracenaram com os artistas. Foto 4. Carlinhos Brown e Menelaw Sete em plena performance

Foto 1.Publicações daqui e do exterior
falando de sua arte. Foto 2.Bill Clinton
no seu ateliê
. Foto 3. Ao lado  de Oscar
 Niemeyer recebendo homenagem
,da Associação de Magistrados,
no Rio de Janeir.

O Jorge do Nascimento Ramos, este é o nome de batismo do artista Menelaw Sete  foi registrado em 01 de agosto de 1964, no subúrbio de Pirajá, em Salvador. Diz que nasceu no terreiro da Mãe Sabina. É filho de Helena Rita do Nascimento e Jovino Oliveira Ramos que narrou o seu nascimento dizendo que ela foi para o terreiro para ter a criança. Quando nasceu a parteira deu poucos dias de vida. Foi aí que a Mãe Sabina acendeu um charuto e apelou para o Caboclo e deu umas baforadas no rosto da criança. Disse ela que incrivelmente a criança acordou e sobreviveu. Porém tinha a saúde frágil e até os dois anos de idade não andava. Certo dia estava sentado no chão do terreiro da Mãe Sabina, que era um terreiro de Umbanda, quando entraram alguns cachorros brigando e assustado ele levantou e passou a andar a partir daquele dia.
“Minha vida é um pouco complicada porque nasci em Pirajá e só fui registrado poucos anos depois. Acredito que minha idade real está perto dos 64 a 65 anos de idade.  Saímos de Pirajá e fomos morar no bairro da Federação na Rua do Acaçá.” Esta Rua tem este nome porque um vendedor do tradicional Acaçá construiu várias pequenas casas com o dinheiro da venda dos acaçás que é uma comida de origem africana feita de milho branco ou vermelho e enrolado num pedaço de palha de bananeira. Conheci este vendedor de acaçá. Ele saía mercando seus acaçás num tabuleiro de madeira que carregava na cabeça e ao chegar em frente a uma casa que seus moradores costumavam comprar o seu produto gritava o número da residência. “O 28 e 26 vão querer?” Na realidade tratava-se dos números 128 e 126 da Rua do Amparo do Tororó, no bairro do Tororó, em Salvador, ele resumia para ficar mais fácil ser ouvido e assim prosseguia sua jornada. Se não estou enganado o nome dele era Lourival, não tenho certeza. Procurei pesquisar e não encontrei nenhuma referência até agora.

Bela obra que é a  representação de uma
Guernica afro
 
Menelaw Sete passou parte de sua infância no bairro da Graça enquanto sua mãe trabalhava lavando roupas na casa da família Câmara. Na época não tinha máquina de lavar. Sua mãe o matriculou numa escola kardecista no mesmo bairro  e quando terminava seu serviço o pegava e iam para casa. Ele cresceu  e andava meio solto, frequentava a Escola Politécnica e a Faculdade de Arquitetura, que ficam no bairro da Federação. Ia comprar cigarros e guloseimas que os estudantes pediam e assim ganhava uns trocados. Lembra que nos anos 60 realizavam corridas de automóvel na Avenida Centenário e que não perdia uma, onde se destacavam corredores como Lulu Geladeira, Carlos Medrado, Ivan Cravo, Roberto Bahia dentre outros. Também foram de sua época os criminosos De Mola e Zé Garatanha. Menelaw Sete e sua mãe moraram na Rua do Acaçá durante uns cinco anos e depois sua mãe comprou um terreno no subúrbio de Itacaranha. Ela já estava separada do seu pai e foi construindo uma pequena casa, a qual não conseguiu terminar. Nesta época estudou no Colégio Cleríston Andrade e no Colégio Luiz Tarquinio. Entrou para a Marinha do Brasil e seguiu para o Rio de Janeiro. Depois deu baixa e veio para Salvador e passou a ser segurança na agência Central do Banco do Brasil a qual em julho de 1990 sofreu um assalto cinematográfico. Quando lhe perguntei como reagiu com a chegada dos assaltantes fortemente armados, respondeu que “Graças a Deus estava de folga”.

Foto 1.  Livros que ilustrou as capas
 com obras de sua autoria. Foto 2.
Brinca com o neto inglês Ronei. Foto 3.
Escultura em ferro de sua autoria no 
Largo Dois de Julho,Salvador,Bahia.


Enquanto trabalhava no Banco do Brasil já pintava os seus quadros e conseguia vender para alguns aos colegas do banco e outras pessoas conhecidas. Decidiu em 1991 largar o emprego de segurança e se estabeleceu no Pelourinho num pequeno espaço dentro do Hotel Pelourinho e começou sua carreira de pintor. Continuou pintando no estilo impressionista e com outros artistas fundou um grupo teatral chamado Filosofia Vertical e levaram a peça Tubo de Ensaio. A peça foi apresentada no Teatro Raul Seixas, pertencente ao Sindicato do Bancários. Confessa que a experiência de trabalhar com o coletivo é muito difícil e resolveu deixar o teatro e cuidar de sua pintura.

Foi se desenvolvendo e deixou de pintar casarios, festas populares e outros motivos ligados às tradições baianas e passou a pintar abstratos foi quando sua arte ganhou projeção nacional e internacional. Recentemente esteve em Portugal e na Itália. Em Portugal uma obra de sua autoria ficará em exposição permanente no Museu Santo Antônio, na cidade de Lisboa, enquanto na Itália, na cidade de Sciacca Terme, que fica na Sicília pintou uma obra para a universidade local e tem uma sala especial onde suas obras ficam expostas permanentemente no museu local. Parte superior do formulárioAproveitou sua ida à Europa e visitou sua filha que mora em Londres e  para   pintar, mostrar a sua arte e conhecer outros países.

                                                          ORGANIZADO

Menelaw pintando na exposição
 em Paris,  França,  Galeria
Espaço Cinco, em 2010
.
Disse que resultado  da venda de seus quadros adquiriu o imóvel na Rua João de Deus,13, no Pelourinho, onde tem seu ateliê e um apartamento no bairro Politeama, em Salvador, onde mora com sua esposa Jaci Ramos com quem está casado já mais de trinta anos e têm três filhas e dois netos. Pela manhã vai para o Pelourinho e inicia a sua jornada. Tem uma rotina de começar a pintar pela manhã, “com inspiração ou não tenho que pintar! Só deixo de pintar se estiver com um problema que venha a me preocupar muito”. Entende que tem que produzir para quando uma pessoa interessada em sua arte entrar no seu ateliê tenha à sua disposição várias obras porque uma daquelas certamente vai lhe emocionar e ela vai comprar. “A arte é o encontro. Tem que ter as obras para que as pessoas vejam, analisem e se emocionem”.

Conheceu no Pelourinho um pintor italiano chamado de Gentili que lhe contou uma história interessante. Um marceneiro produzia várias cadeiras e não conseguia vende-las. Certo dia um amigo disse-lhe por que você continua fazendo cadeiras se não consegue vende-las? Mesmo assim o marceneiro continuava a fazer as suas cadeiras. Foi quando chegou na cidade um circo e houve um problema com as tábuas das arquibancadas do circo. Então o dono saiu desesperado procurando onde poderia adquirir cadeiras para substituir as arquibancadas. Foi assim que o marceneiro vendeu de uma só vez todas as cadeiras que tinha produzido. Daí em diante o Menelaw Sete tomou esta lição de forma literal e não parou de pintar as suas telas.

                                                                    PRECONCEITOS

Menelaw Sete ao lado de Almiro
Borges durante um documentário
 feito pela TV Bahia, em Salvador.
Ele reclama que teve que enfrentar vários preconceitos e a arte estava sempre presente em sua vida pintando em pedaços de papelão e compensados que achava. Foi aí que nos anos 70 o pintor Almiro Borges, que era um homem simples e tranquilo foi morar no subúrbio e lhe passou algumas telas, tintas e pincéis além de orientação como pintar. Mostrou livros dos grandes pintores. Tudo era novidade para ele e que na época só “persistia em existir”.

Falou que os oriundos da academia sempre “olharam com certo preconceito para sua arte por não ter frequentado a Escola de Belas Artes.” O fato é que Menelaw Sete cresceu e prosperou como artista e hoje talvez seja o artista baiano que tem mais reconhecimento nacional e internacional. Nas suas telas podemos ver e sentir a presença da cultura africana nas figuras que pinta, nas angulações que lembram as máscaras e ícones que tanto encantam os que têm oportunidade de conhecer. Podemos dizer que Menelaw Sete e o grande Picasso beberam na mesma fonte na cultura africana e que hoje com a globalização tudo é exposto e se multiplica digitalmente.

O Menelaw Sete pinta visceralmente, é um artista que vive a arte durante vinte e quatro horas. Pode não ter o refinamento comportamental e mesmo a erudição dos acadêmicos, mas tudo isto é superado por seu talento e por esta sua capacidade de transcender. Ao vermos ele pintar temos a impressão de que baixou um caboclo ou orixá de um terreiro de Umbanda ou Candomblé e o impulsiona a pintar freneticamente e a gente fica com a sensação de que ele está com uma pressa inexplicável. Tem um controle excepcional dos pinceis, das tintas e dos espaços que estão diante dele. Quando os espaços estão já preenchidos ele não para e repinta por cima e cria novos elementos.

                                                       MICROUNIVERSO

Durante a performance no
Dois de Julho, no Pelourino,
 em 2023.
O Pelourinho é um microuniverso. Se você for ao Pelourinho numa  tarde de verão e não está acostumado ficará chocado com o movimento. Parece que já estamos em pleno carnaval pelo vaivém daqueles personagens únicos, da presença de turistas de todo o mundo falando idiomas os mais diversos. De repente passa uma banda tocando, umas filhas de santo vestidas a caráter, um vendedor de frutas, uma baiana do acarajé. Com as portas do seu ateliê estrategicamente abertas e imensas telas expostas na calçada como produtos de uma feira livre o Menelaw Sete é um dos mais vistos, visitados e solicitados entre os artistas que trabalham na área. Ele já recebeu a visitas de personalidades de várias partes do mundo como Bill Clinton, Peter Fonda, Jô Soares, Gabrielle Lazure, dentre outros. Foi homenageado em 2005 no Rio de Janeiro e recebeu das mãos do arquiteto Oscar Niemeyer um diploma emitido pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro. Já recebeu também honrarias na Itália e Argentina. Fez mais de cinquenta exposições entre coletivas e individuais inclusive expôs na Suíça, Bélgica, França, Itália, Estados Unidos, Portugal, Espanha e Alemanha. Tem obras em museus e coleções particulares em várias partes do mundo. Ele continua pintando freneticamente e tem uma cabeça aberta para novas informações e na busca de novos horizontes.

  

41 comentários:

  1. Menelaw é um artista usa todos os recursos performaticos e mídias para divulgar seu trabalho

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  2. Maria Das Graças Santana
    Parabéns você está sempre trazendo grande nomes na nossa cultura da Bahia.

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  3. Augusto Queiroz
    Lembro desse caso do policial que matou o idoso que foi reclamar porque ele tinha furado a fila! Absurdo total e espero que esse c****** desequilibrado esteja em cana até hoje

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  4. Benjamin Brito Gama Junior
    👏👏👏👏👏

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  5. Hamilton Calabrich Filho
    Qual endereço de Menelaw?

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  6. Angela Lisboa Dabush
    Realmente um verdadeiro Picasso afro

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  7. Juan Carlos Barr
    em todos lados existem muitos talentos que as vezes não tem oportunidade e ficam no anonimato mais Deus sempre abre uma janela para ter um raio de sol em suas vidas.voce e um incentivador para essa gente parabéns

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  8. Ivo Neto
    Parabéns amigo pelo seu trabalho de divulgação

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  9. Darcy Brito
    Artista de um valor extraordinário. Persistente e criativo.

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  10. Enio Celestino
    Visitei a exposição de Picasso no Paço Imperial, no Rio de Janeiro. Na ocasião, veio o Picasso Gravurista e Desenhista, e não o Picasso Pintor. Vi a obra do Picasso Pós-Cubista, da fase Clássica, e não o Picasso Cubista. Outros eventos complementares, como palestras do Scliar, Arcângelo Ianelle, dentre outros artistas Brasileiros. Lembro da apresentação de Chico Caruso sobre a matéria feita para o JB, no Museu de Arte Moderna de N. York. Parece que o Museu tinha realizado uma grande exposição de Picasso, e o jornal teria chamado o C. Caruso para fazer a cobertura da mostra. Intitulada "Eu Amo Picasso", a matéria foi mostrada em vídeo, com desenhos e a presença do autor. Inesquecível. Gostei da entrevista do Picasso Afro, o Menelaw Sete, ele é um talento que a Bahia tem que mostrar.

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    1. Reynivaldo Brito
      Enio Celestino vi esta exposição. Tinha filas imensas na frente do museu.

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  11. Graça Gama
    Parabéns amigo .Eu não o conhecia Realmente um Picasso Afro👏👏👏

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  12. Berenice Carvalho
    Parabéns Menelaw, e votos de muito sucesso! Gostei do seu trabalho!

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  13. Domingos Dantas Brito
    Muito criativo, parabéns 👏

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  14. Jorge Nascimento Silva Nascimento
    Ele, realmente é diferenciado...transborda o Mundo com cores e formas....Picasso Baiano...Ops!!

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  15. Fernando Freitas Pinto
    Ótimo texto Reynivaldo; Menelaw tem um trabalho colorido, atraente que surpreende o perceptor. Abraços!

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  16. Oliveira Brown
    Mais uma ótima reportagem sobre artistas da vida real. Menelaw tem um excelente trabalho, talvez por isso não apareça na grande mídia, interessada apenas em "likes". Parabéns, Menelaw, talentoso e dedicado à arte.

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  17. Graça Barreto
    Que talento maravilhoso. Boa sorte Menelaw

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  18. Anna Georgina
    Menelaw Sete foi meu aluno e eu sempre disse a ele: Você vai vencer e ser um sucesso. Estamos vendo sua estrela brilhando.Parabéns Menelaw!

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  19. Tânia Simões
    Verdade...e é uma pessoa muito interessante... Os quadros dele são todos vendidos para o Exterior,principalmente EUA. Ele com sua extravagante maneira de ser e viver , é idêntico a arte que executa com maestria e exibicionismo... ele faz parte do Pelourinho. Fácil de lidar e conviver . Um amigo de jornada...

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  20. Menelaw Sete
    Bom dia! O texto ficou maravilhoso! Parabéns!

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