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Foto 1. Mostrando catálogo do Spoleto Festival Art, em 2012. Foto 2. Na Expoart. Foto 3. Momento de descontração. Foto 4. Em sua casa em Itapuã com gravuras,2023. |
Vou falar hoje de uma artista baiana que já realizou inúmeras
exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior a convite de
embaixadas, universidades, galerias e do Itamaraty. Uma criadora e líder
inconteste da classe artística, já foi presidente da Associação dos Artistas
Plásticos da Bahia por duas vezes , defensora e executora de propostas de uso dos espaços
públicos para colocação de obras de arte, decorou o Carnaval de Salvador,
blocos de carnavais, criou murais e painéis. Por seu trabalho de qualidade
recebeu prêmios e uma homenagem da Câmara Municipal de Salvador. Seu nome é
Denise Pitágoras Melo de Freitas, ou simplesmente Denise Pitágoras. Sua gravura é forte, vigorosa e engajada em defesa do social.Sua pintura não fica atrás em qualidade e sempre nos passa uma mensagem sobre a necessidade de olhar o mundo com mais humanismo e sentimento.
Sua trajetória é cheia de vitórias e percalços, mas Denise
Pitágoras parece que tem uma força diferenciada que lhe acompanha porque sempre
está disposta a defender suas ideias e princípios e vai à luta em defesa da arte. Tem uma
produção fantástica de gravuras que precisa ser resgatada e compartilhada com o
público para conquistar os espaços nas paredes de colecionadores, museus e
galerias. A qualidade do conjunto de sua obra por si só impõe este resgate
nesta terra onde a cultura hoje se limita a duas ou três notas musicais e
pulinhos imitando coelhos ou voos de galinhas.
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Denise Pitágoras,Terezinha Dumêt e Hilda de Oliveira, na Galeria Ganizares, abril 2023. |
Venho
fazendo este trabalho de entrevistar artistas baianos que já passaram de meio
século de existência porque observo que o tempo é cruel com o ser humano. O tempo
tem uma borracha poderosa que vai apagando as lutas, conquistas e os valores de
grandes artistas e de outros profissionais de várias áreas mas, também importantes. Temos obrigação de
sempre lembrar do legado que eles deixaram como se fossem pegadas fossilizadas registradas
para sempre. Até os
familiares dos artistas quando eles envelhecem ou morrem tratam logo de
descartar os pertences, e toda aquela papelada que registra suas conquistas e
lutas travadas durante décadas. Outros chegam a se manifestar que os textos
estão longos, como se eu pudesse resumir em poucas linhas essas vidas ricas em
realizações e criatividade. Como dizia o sociólogo polonês Zygmunt Baumann (1925-2017)"Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar."
TRAJETÓRIA
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Foto 1- Indo pintar muros de escolas do Projeto Arte Educação. Foto 2- No bar com amigos e sua colega Vera Lima, falecida. Fotos 3 e 4 - Levando arte para as escolas municipais. |
A artista Denise Pitágoras nasceu em 3 de outubro de 1949,
portanto completará 74 anos de idade. É natural da cidade de Canavieiras no Sul
da Bahia, filha de Joaquim Pitágoras Freitas e Maria Beatriz de Melo Freitas.
Seu pai era securitário e sua mãe professora primária. Logo que formou sua mãe
prestou concurso público sendo nomeada e designada para ensinar em Salvador.
Aqui chegando foram morar no bairro de Matatu de Brotas, na casa de uma parenta
de sua mãe. Depois moraram em Amaralina e posteriormente foram para a Avenida Manoel
Dias da Silva, no bairro da Pituba. Fez seu curso primário no Colégio das Mercês, localizado na Avenida Sete de Setembro, no Centro de Salvador , onde sua mãe
arranjou uma bolsa de estudos, sendo depois transferida para o Colégio Nossa Senhora da Luz, na Pituba.
Estudou parte do secundário no Colégio Severino Vieira, e finalmente veio para
o Colégio Manoel Devoto, no bairro do Rio Vermelho, por ser mais próximo de sua
residência. Começou a despertar aí pela política estudantil entrando para o
Grêmio do colégio participando de campanhas reivindicando a colocação de grades
de proteção e a construção de um teatro. “Aquele colégio me deu muito trabalho
naquela época. Lutamos muito, eu e meus colegas do Grêmio para conseguir
melhorar o ambiente escolar”.
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Xilogravura A Passeata. |
Ao terminar o curso secundário resolveu fazer vestibular para
a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Quando perguntei por
que resolveu fazer Artes Plásticas ela respondeu que desde criança gostava
de desenhar e sua mãe paralelamente ao magistério sempre mexia com artesanato. “Ela
gostava muito de arte e acho que vem daí esta minha tendência de abraçar a arte.
Lembro que já nas casas onde a gente morava aproveitava as manchas que se
formavam nas paredes devido a umidade e fazia uns quadrados, e ali criava uns
desenhos. Minha mãe e meu pai sempre reclamavam porque eu riscava as paredes com meus desenhos."disse Denise.
Terminou sendo licenciada em Desenho e Artes Plásticas em 1975 e aí começa sua trajetória como profissional ensinando em vários colégios e ao mesmo tempo produzindo a sua arte. Como sua produção coincidiu com o período do regime militar sua obra trás no seu bojo a preocupação com o social e com as liberdades individuais, principalmente com a liberdade de expressão, que hoje está ameaçada.
SUAS LUTAS
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Denise com o catálogo "Artistas Brasileiros" |
Logo que entrou para a Escola de Belas Artes já trouxe sua
experiência em participar do movimento estudantil e recordou que a escola
estava terminando o processo de mudança do Museu de Arte Sacra para a sua sede
no bairro do Canela, em Salvador. Surgiu um movimento por parte da Reitoria da
UFBA que queria juntar o curso de Belas Artes com o de Arquitetura. "Fomos
contra e aconteceu uma luta ferrenha contrária a esta ideia do Reitor porque o
que queríamos era o fortalecimento da Escola de Belas Artes. Outra luta
interessante veio depois quando a casa vizinha na época era residência de uma
família e não sabe por qual razão colocou o imóvel à venda. Quando soubemos
passamos a lutar para que a Reitoria da UFBA comprasse com a finalidade de
fortalecer ainda mais a EBA. Foi assim que o imóvel foi adquirido e ali instalada
a Galeria Cañizares,"recorda Denise Pitágoras.
A Associação dos Artistas Plásticos da Bahia estava
desativada há treze anos. Ela reativou em 1973 aproveitou que já tinha estatuto
registrado, e outras facilidades administrativas da antiga agremiação. "Inicialmente funcionamos na
própria Escola de Belas Artes e depois na casa de Zu Campos, na Ladeira de
Santa Tereza, no Centro de Salvador, que tinha seu ateliê no térreo numa casa
de esquina e na parte de cima a gente usava como sede provisória da associação", disse Denise.
Ela mudou o nome para Associação dos Artistas Plásticos Modernos da Bahia. |
Foto 1.A Garupa. Foto 2. A Grávida e o Vazio. (xilogravuras) |
Também promoveu reuniões na sede da Associação dos Arquitetos que
funcionava num prédio na Ladeira da Praça, depois eles mudaram para o Largo da
Palma e tiveram que sair. Viviam perambulando até que surgiu a ideia de
utilizar um casarão que pertencia à Academia Baiana de Letras, no Terreiro de
Jesus. Passou a lutar para conseguir uma sede própria para a agremiação e
terminou conseguindo por empréstimo a antiga sede da Academia Baiana de Letras,
no Terreiro de Jesus, que acabara de se mudar para na Avenida Joana Angélica,
bairro de Nazaré, em Salvador, vizinha da então Escola de Eletromecânica,
defronte onde hoje funciona o Ministério Público Estadual.
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Foto 1-obra da série Divindades: Isis Deusa da Lua, mortes e magia. Linóleo com impressão digital. Foto 2. Símbolos afro .Foto 3. Amor ao Cubo, acrílica e Foto 4.Detalhe de gravura . |
Lembra que o prédio estava muito estragado e teve que tirar quatro
caçambas de entulho. Com muita determinação conseguiu arranjar dinheiro
para fazer uma pequena reforma. Antes teve que retirar muitos moradores que tinham
invadido o velho casarão e ali fizeram de moradia. “Não sei onde arranjei tanta
pedagogia para tirar o pessoal sem qualquer atrito”, confessa. Ali instalou a
Associação dos Artistas Plásticos Modernos da Bahia. Mesmo assim as
dificuldades sempre estavam presentes porque é difícil a mobilização dos artistas.
Convocavam as reuniões e só apareciam ela, Hilda de Oliveira e Vera Lima,
falecida. Contavam com a ajuda de Clarindo Silva, que às vezes fornecia
alimentação para elas na Cantina da Lua, e Denise Pitágoras faz questão de
agradecer.
Quase todas as reuniões eram feitas nas terças-feiras à noite
com pouca participação e isto desestimula. “Aparecia um ou outro, tudo muito devagar sem aquela participação necessária para a associação ganhar força. "Levei uma mapoteca minha para a associação para guardar as obras dos artistas e tudo se perdeu”, lamenta. Quando saiu da Presidência logo depois a Associação deixou de
funcionar, os acadêmicos pediram o prédio de volta, e atualmente está
desativada.
Paralelamente os artistas conseguiram introduzir no currículo da Escola de Belas Artes novas disciplinas, porque o currículo ainda tinha a predominância de disciplinas calcadas no academicismo. “Isto deu muito trabalho. Fizemos muitos seminários e reuniões para mudar o currículo. Pedi currículos de outras escolas no Brasil afora para servir de base até que saímos vitoriosos”, diz Denise Pitágoras. Defende que seria bom que alguns artistas se juntassem para reativar a
associação para que possa ser um instrumento de defesa da categoria. Mesmo com a saúde abalada após o nosso encontro me enviou
uma mensagem pedindo para incluir no texto a necessidade de os estudantes da
Escola de Belas Artes e os artistas lutarem para regulamentação da profissão de
Artista Plástico que ainda hoje é considerada uma atividade recreativa.
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Na abertura de sua exposição no Centro Cultural da CEF, em Salvador. |
“Quando fui aprovada no vestibular tinha que colocar três
opções. Coloquei Belas Artes, Desenho, Arquitetura, passei e optei por Belas
Artes. Depois fiz concurso público no Estado e fui ensinar no Colégio Severino Vieira,
onde fiquei um ano. Em seguida ensinei no Colégio Medalha Milagrosa, no bairro do Rio Vermelho,
e no Colégio Manoel Devoto e até no Colégio Militar. Fui transferida para o Colégio Lomanto Junior, no bairro
de Itapuã, porque era mais próximo de minha casa.” Nomeada Coordenadora
do Programa de Desenvolvimento de Arte-Educação – Prodiarte idealizado pelo
artista baiano Rubem Valentim, falecido, e sua esposa Lúcia Valentim que era
funcionária do MEC, e ajudou na implantação deste projeto na Bahia. Fizemos
muitos treinamentos de professores e introduzimos a arte nas escolas em todo o
Estado. Antes faziam só artesanato de florezinhas, bonequinhas etc. Com a
introdução da Arte-Educação os estudantes passaram a criar, pensar e questionar.”,
diz Denise Pitágoras.
TRABALHANDO E CRIANDO
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Bloco do sindicato dos bancários . Ela fazia toda a programação visual como abadás, estandartes e demais alegorias aéreas.
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Sendo coordenadora da Prodiarte passou a trabalhar na Secretaria
de Educação do Estado. Lembra que era muito trabalho coordenar o programa em
todo o Estado da Bahia e mesmo assim não parou de produzir suas pinturas e
gravuras. “Não parei minha produção”. De repente lembra que quando presidente
da associação lutou muito para que a Decoração do Carnaval de Salvador fosse
feita por concurso público através de um edital. Antes o prefeito escolhia
alguém amigo e dava para fazer a decoração. Lembrei que na época apoiei a luta
dos artistas plásticos e realmente a Decoração do Carnaval passou a ser feita
através de concurso público, inclusive Juarez Paraíso, Tati Moreno, Fernando
Coelho e Edvaldo Gatto, entre outros ganharam algumas concorrências. Eles
criavam as peças e com a ajuda dos estudantes da Escola de Belas Artes faziam a
execução. Eu trabalhava como Chefe de Reportagem, do jornal A Tarde, e muitas
vezes mandei repórteres acompanharem o andamento dos trabalhos de decoração até
a sua instalação. Eles usavam as instalações da Escola de Belas Artes e aconteceu que o Reitor implicava e queria tirar aquela atividade porque alguns
professores reclamavam que provocava muito movimento de pessoas de fora e ocupava os espaços com
madeiras, isopor e outros materiais usados para fazer os totens, as placas etc. Além de
sujar. "A pressão era grande e a gente resistindo,"disse Denise que um dia foi tão
forte a pressão que ficou nervosa e chegou a chorar.
CONSTRUÇÃO DA CASA
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Foto 1. Sua casa em Itapuã. Fotos 3 e 5 -Pin- tura e construção do ateliê. Foto 4. Vemos o muro que protege a Rua das enchentes do rio |
Denise morava num condomínio em Itapuã e sempre aparecia uma moça que residia nas redondezas pedindo dinheiro emprestado. Era pouco dinheiro, mas com
uma certa repetição e não era empréstimo a juros. Ela era casada com
um senhor idoso que residia lá para cima e aponta em direção ao rio que passa
em frente a sua residência. Um dia disse que não mais iria emprestar e foi ai que ela me chamou para ir
falar com o marido que era proprietário de uma extensa faixa de terra que
margeava o rio. Lá fomos nós e ele concordou em me dar um pedaço de terra em
troca da dívida que a esposa tinha contraído. Fez um recibo de compra e venda
escrito a mão. Não aceitei e fui a uma escola e bati na máquina e ele assinou. Já tinha casado com Ednaldo Silva que passou a trabalhar com o empresário José Lessa Ribeiro que tinha uma empresa de construção civil iniciada em 1967, e construiu muitos imóveis, inclusive conjuntos habitacionais que na época eram financiados através o Banco Nacional de Habitação – BNH.
O terreno era de charco e nem contou a Ednaldo, o Edi, como ela chamava o esposo. Então
ficava de plantão esperando os
caçambeiros que passavam com entulhos para jogar fora e pedia a eles que
jogassem no seu terreno. Foi assim que conseguiu aterrar. Agora precisava de
alguém para compactar. Usou o mesmo método. Deu quadro ao homem do trator,
arranjou matrículas para os filhos dele e assim conseguiu compactar o terreno.
Em seguida comprou uns tijolos, cimento, e areia e começou a murar. “Certo dia passou um amigo do Edi e ficou observando-me ali no terreno esperando o homem
do caminhão com os materiais de construção.
LIVRO DE POESIAS
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Na foto ladeada por sua mãe, o esposo Ednaldo Silva e as filhas Mila, Goya e Heli, seu pai Joaquim e a sogra Eudália. |
Além de artista plástica Denise Pitágoras
também é poeta. Publicou o livro de poesias o PatriAmante que lançou em 2011 no MASP, em São Paulo com a presença do escritor Dias Gomes, que se notabilizou com seus textos sendo
transformados em novelas da rede Globo. Este livro de poemas mostra a sua
revolta de adolescente com a situação que o país vivia nas décadas de 60 e 70,
e quando fui ler seus poemas senti a sensação que a História se repete nestas décadas
de 2010 e 2020, só mudam os personagens . O que não podemos é renunciar às nossas liberdades de
expressão seja qual for o regime.
No seu poema Oração, de 1976,
ela diz: “Que o canto de ternura e amor do meu peito / se alastre entre os
homens e a natureza, / faça dormir a violência e a tristeza, / que eu não
precise ter pena de mim.” Noutro poema chamado Resistência datado de 1987 ela
diz: Ergo-me de novo /arrastando-me e recolhendo farrapos / que deixaram em mim....
Continuarei construindo sempre / uma nova morada para meus sonhos /como oxigênio
da minha alma...”
Ao lado a cada do seu livro de poesias.
EXPOSIÇÕES
REALIZADAS
Em
1987- Mostra Plástica e Literária da Realidade Social Brasileira - lançamento
de livro e exposição - na Galeria Blue Life e Masp, em São Paulo; 2000 -
"Grande Povo Brasileiro", em Itaparica, Bahia; 2000 - Exposição
Itinerante Afro-Bahia , a convite do Itamaraty , em Cartago, na Costa
Rica e em San José, El Salvador, em Manágua ,na Nicarágua, em Dacar,
na Tunísia, Marrocos etc. 1968 - Die Brasilianche Gruppe, Galeria Fur
Schinuch, na Alemanha; 1987- Graphiksans
Brasilien na Kleinem Galerie, em Viena, na Áustria; 1986 a 1990 - Exibit Of
Contemporany Artist From Bahia em Americs - Exposição Itinerante , nos Estados
Unidos; 1974 -Mostra Brasileira de Artes Plástica, em Brasília; 1974 - A
Gravura na Bahia; 1971- Prêmio Aquisição no I Salão dos Novos Artistas do
Nordeste, no Teatro Castro Alves, Salvador, Bahia; 1971- I Salão de Verão, no
Museu de Arte Moderna da Bahia; 1987 - Indicada para Membro do Conselho
de Cultura do Estado da Bahia; 2003- Exposição na
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Bela xilogravura Retirantes, tema social que pintou e produziu muitas gravuras. |
Galeria a do Estudante , no hall do prédio da Secretaria de Educação do Estado da
Bahia; 2001 a 2003 - Coordenadora do Núcleo de Artes Visuais do Projeto
Axé; Criação, Coordenação e Execução e Propostas Visuais de Decoração para
Eventos, espaços envolvendo alunos das Escolas Municipais de Educação - SMEC;
1984 - Participou da Coletânea de Escritores Brasileiros - Crisalis Editora; 2009
- Exposição na Galeria Mali Villas Boas, em São Paulo; 2009- na Athos
Faccincani - In Galeria Noli Arte, em Roma, Itália; 2010 - na
Galleria d´Arte San Agostino, em Itália;2010- Exposição Coletiva na
Gallery Tavid, em Londres, Inglaterra; Prêmio Internazionale Arte Contemporânea
"Centro Itália" Spolto Festivart do Instituti FUROPED Giovanni;
2009-2010 - Europe Brazilians On The Move Grou-6-Rrd Muro Di Berlino - Sindicato
Cronisti Romani ( Aniversário da Queda do Muro de Berlim); 2010- Curadora
e Expositora da Mostra Comemorativa da 37ª Jornada Internacional de Cinema da Bahia ; 2011 - Exposição e noite de auttógrafos do seu
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Xilogravura A Professora. |
livro de poesias PatriAmada
reeditado pela UESC/ Editus e Ouvidoria da Câmara de Vereadores de Salvador , Bahia;
2013- Exposição Cores da Bahia , na Itália; 2013- Exposição na Eduexpo; 2013 -
Exposição na Alemanha; 2013- Exposição na Associação Cultural Brasil- Estados Unidos
- ACBEU, em Salvador, Bahia; 2014 - Exposição no Tribunal de Justiça da Bahia,
no Centro Administrativo, Salvador; 2-15 - Exposição no Resort Busca Vida; 2015
- Exposição Escavadores da Alma, na Escola de Teatro da Universidade Federal da
Bahia; 2014 - Exposição Connexion Art Bresil, na Carroussel de Louvre, em
Paris, na França ; 2023- Exposição Gravura na Bahia a partir da Escola de Belas
Artes da UFBA, dentre várias outras.