sexta-feira, 6 de agosto de 2021

JAYME HORA DEIXOU OBRA INESQUECÍVEL

Registro raro de Jayme Hora pintando .Fotos cedidas por Anna Georgina.
Vou falar hoje de um grande artista, aluno de Presciliano Silva, e que tem uma produção considerável com uma técnica de desenho e pintura de qualidade. Trata-se de Jayme Hora , o J. Hora, que pintou e desenhou  as igrejas, mosteiros, conventos, ruas, praças e a orla de Salvador, além de outros recantos escolhidos por ele para retratar . 
Muitas de suas obras são tão perfeitas que lembram fotografias, outras feitas de espátulas são mais densas, mas sempre mostrando sua alta capacidade em trabalhar com as nuances do claro-escuro. Ele não apenas retratava como acrescentava algo que enxergava  com sua sensibilidade artística. Deixou aí uma obra iconográfica de grande valor cultural e histórico. Foi premiado em vários salões daqui e do eixo Rio-São Paulo . Um excelente desenhista, condição essencial para se tornar um grande pintor . Mesmo assim nunca perdeu a sua simplicidade de encarar a vida. Era um simplório por natureza, gostava de uma bebida quente, tinha um temperamento dócil e explosivo em determinados momentos. Sua arte pode ser vista nos museus, galerias e em leilões virtuais de arte. Portanto, é um artista que embora tenha falecido em 1977,  há 44 anos, suas obras continuam sendo comercializadas com certa frequência e têm uma valorização razoável no mercado de arte.

Jayme Hora com Fernando Alves, Ismael de Barros,
e o pintor Cardoso e Silva, em 1967, na Panorama
Galeria de Arte.
Existem poucos registros sobre a trajetória de vida e pictórica do artista Jayme Hora, que assinava J.Hora, embora ele tenha sido  premiado muitas vezes aqui , no Rio de Janeiro e em  São Paulo. Não consegui ainda apurar com certeza  se realmente nasceu em  Nazaré das Farinhas , onde ele confessa que chegou à cidade aos seis anos de idade, mas não especifica exatamente de onde viera. O que importa é que  Nazaré das Farinhas ele adotou como sua cidade  de nascimento. Fui ao site da Cidade e só encontrei informações do jogador Vampeta, e nada sobre o grande artista que hora escrevo. Portanto, está na hora do pessoal ligado à cultura resgatar e fazer a devida homenagem a este grande artista. Ele nasceu no ano de 1911 e morreu  aos 66 anos de idade, em 1977.  Sua esposa Mariá faleceu em março deste ano aos 110 anos. Disse Maria José a viúva do pintor José Arthur que foi Jayme Hora  o incentivador para seu ele pintar, inclusive era o padrinho do seu filho Leonardo. Mariá Hora  , a viúva do artista , rasgou as fotos e doou obras e outros pertences antes de morrer. Não deixaram herdeiros. 
Esta é a maior tela a óleo que já vi de Jayme
Hora .Tem 3 ms x 2,1 ms, de 1949. É uma vista
do Carmo . Fica na sede da antiga Companhia 
 Progresso. Ele pintou aos 38 anos de idade.
Graças a amigos e  ex-colegas pude fazer um levantamento das atividades deste artista .Sua primeira mostra foi realizada no Clube Comercial , localizado até hoje na Avenida Sete de Setembro, no ano de 1938.Após sua morte obras de sua autoria integraram a exposição intitulada 100 Artistas Plásticos da Bahia  realizada no Museu de Arte Sacra, no ano de 1999. O primeiro registro que encontrei data da edição do jornal A Tarde de 15 de agosto de 1951 numa pequena nota falando da sua exposição do Belvedere da Sé, local onde hoje está a Cruz Caída, de autoria de Mário Cravo Jr. . Nesta sua exposição  apresentou 61 obras entre óleos sobre tela e desenhos feitos com crayon  , a qual ficou aberta ao público até o dia 18 do mesmo mês.

 
Capa do catálogo de sua  individual na
Panorama Galeria de Arte, em 1967
.
No ano seguinte surge uma revelação interessante é que o jornalista Ethel Moreira o encontrou subindo a Rua Chile carregando seus apetrechos de pintura, e na conversa que mantiveram registrou e publicou na edição do jornal A Tarde do dia 24 de agosto de 1952. Disse o Jayme Hora que " a pintura vai mais ou menos. Precisa antes de tudo  da ajuda de todos nós, principalmente do Poder Público, que deve incentivar a rapaziada nova por meio de prêmios". Ele se referia a realização de salões e outras formas de premiação para incentivá-los. Declarou ainda Jayme Hora  "a mocidade que gosta do pincel não vem recebendo estímulo. Por isso, devemos levantar-lhe o ânimo por meio de prêmios, pois os jovens artistas  de hoje serão fatalmente grandes mestre de amanhã". Mas, a revelação principal é que o artista Jayme Hora fazia seleção de jovens que queriam ser artistas e gostavam de pintar, e   mensalmente promovia excursões em locais de nossa Cidade e periferia para juntos pintarem. Ele conseguia até materiais de pintura para distribuir com os que não podiam comprar. Na reportagem de Ethel Moreira ele fala sobre estas excursões que sempre ocorriam aos
Obra "Alfândega Velha", onde hoje está  o
Mercado Modelo, tem 1,31 m x 0,81cm.
domingos . Ao ser questionado se havia acabado com as excursões domingueiras ele fez um gesto com a cabeça como a dizer que estava sem realizá-las. Depois de alguns segundos respondeu que "seu jornal tem me auxiliado muito, e  trabalhei com afinco para selecionar o pessoal e arranjar material de pintura. Gastei muitas energias e dinheiro também, com o intuito de fazer , como se faz no Rio de Janeiro".

Falou ainda que foram realizadas muitas excursões , coroadas de êxitos, "coisa sem precedente em nossa Capital". Para em seguida se queixar da falta de ajuda: Ninguém me ajudou , ou melhor fui até criticado, mas não dei importância às críticas dos que não sabiam o que estavam falando". As minhas excursões não morreram. Vou reorganizar o pessoal para no próximo mês metermos mãos à obra a fim de que a Bahia possa se igualar com os outros centros mais adiantados do Brasil".

Em janeiro de 1953 conquistou a Medalha de Ouro,  no Salão da Sociedade dos Artistas Nacionais - SAN, realizado no Rio de Janeiro com um desenho . O registro no jornal não especifica qual o desenho e se foi feito em crayon sobre papel ou tecido, como ele costumava realizar. Depois  recebe outro prêmio no Salão Nacional de Belas Artes, também no Rio de Janeiro, com a obra "Dunas de Itapoan", que segundo comentários da época a obra é tão perfeita que parece uma fotografia. Em seguida uma exposição foi realizada no Palácio Rio Branco e este registro foi feito na coluna Artes & Artistas, na edição  do jornal a Tarde de 1º de março de 1953, onde o autor diz que " toda sua obra exposta é digna de aplausos, porque  reflete o talento do seu autor". Quem assina é Yoroastral, um pseudônimo de algum crítico ou jornalista.

Em outubro de 1953 recebe outra Medalha de Bronze,  no Salão de Belas Artes, em São Paulo com a obra "Interior do Convento de São Francisco,Bahia" onde podemos ver o claustro do convento , cuja obra foi muito apreciada e elogiada. Neste salão  apresentou algumas obras a óleo sobre tela e desenhos em crayon, concorrendo com artistas de todo o país. 

Obra sem título. Óleo sobre tela com 
72 cm x 80 cm.
No ano de 1956 , exatamente no dia 3 de abril o jornal registrou que Jayme Hora havia arrebatado dois prêmios. No 7º Salão Nacional de Belas Artes, prêmio este oferecido pela Casa Cavalier, no Rio de Janeiro, e o segundo no 20º Salão Paulista de Belas Artes onde conquistou a Medalha de Prata . O jornalista que escreveu a nota disse que "são prêmios muitos justos contemplando o mérito e o trabalho artístico do pintor patrício cuja vocação para as Belas Artes se revelou entre nós desde a mocidade".

Outra exposição foi realizada no Belvedere da Sé ,onde outrora funcionava a Sutursa , que era a Superintendência do Turismo de Salvador, da qual o escritor Vasconcelos Maia, foi seu superintendente por vários anos. A exposição foi aberta no dia 3 de agosto de 1957 onde Jayme Hora apresentou 16 óleos sobre telas e vários desenhos . Naquela ocasião ele já tinha ganho cerca de 10 prêmios em salões e mostras realizadas aqui e no sul do país. 

Finalmente, o último registro que encontrei data de 28 de agosto de 1957 de um encontro casual com o jornalista Alexandre Lopes Bittencourt. Ele fala da mostra realizada no Belvedere da Sé , quando destacou os desenhos feitos em crayon sobre tecido, sem uma mancha sequer. Lembrou que o próprio mestre Presciliano Silva disse a Jayme Hora "Você possui bastante talento!". Sabe-se que o artista acompanhava seu mestre nas suas idas às igrejas, conventos e outros locais ajudando no que fosse possível. Obras grandiosas do mestre ele presenciou sua execução. Era também muito amigo do pintor e professor Raymundo Aguiar.

Óleo sobre tela , de 95 cm x 75 cm

Nesta sua entrevista  revela que foi para Nazaré das Farinhas com seis anos de idade. "Frequentei o Colégio do jornalista Ferreira Cunha. Logo aprendi a carutujar como caixeiro da loja Nova Itália, que ficava defronte dos Arcos, hoje Praça Coronel José Bittencourt.Dono de um lápis amarelo no papel rabisquei cavalos, barracos e a locomotiva que passava beirando o rio."

 Observando seus desenhos Alexandre Torres o convidou para fazer em letras garrafais os cartazes dos filmes que seriam exibidos no Cine Fênix.  O jornalista termina falando da simplicidade do artista que é refletida em suas obras quando ele retratava as paisagens, as igrejas, os mosteiros e conventos, o casario, a orla marítima e cenas do cotidiano da Cidade. Chama Jayme Hora de "o Príncipe do Desenho", não comete sortilégios de curvas nem exibe planos com traços ziguezagueantes .Segurança de técnica no executar tons coloniais, no difícil efeito claro-escuro, nos ambientes evocativos. Compõe massas de notas suaves".

Colhi também alguns depoimentos de pessoas que conheceram de perto o pintor Jayme Hora para  que possamos deixar para as futuras gerações informações colhidas de fontes primárias sobre este grande artista. Portanto ,  além de apreciar suas belas e importantes  obras iconográficas passamos conhecer mais sobre este homem singular franzino, baixinho e feio, que gostava de uma pinga. Vou começar com minha amiga Anna Georgina , dona da  Panorama Galeria de Arte que é  uma das fontes primárias mais importantes sobre o movimento de arte nas últimas décadas na nossa Bahia. 

Certa vez ela foi com seu pai Euler Cardoso ao atelier de Jayme Hora que criava um gato de estimação.
 O artista  estava pintando em seu cavalete com a palheta de tintas do lado quando o gato chega e faz xixi
 em cima das tintas.
Ele mistura as tintas com o mijo do gato e continuou pintando . Virou para Euler e Anna e disse mais ou menos
 assim em tom de brincadeira : Foi bom que meu quadro vai ficar mais valorizado. 
Outro que teve muito contato com ele foi o pintor Edvaldo Assis, que tem seu atelier no bairro da Saúde. Lembra Edvaldo que trabalhava na época no jornal o Diário de Notícias, o qual funcionava na Rua Carlos Gomes,  próximo do atelier de Jayme Hora que era localizado no prédio na Avenida Sete ,número 51 ,onde funcionava a Foto Jonas, no térreo tinha as vitrines com velhas fotos, e o studio ficava no primeiro andar. No segundo andar era o atelier de Jayme Hora. "O Jayme era um pouco temperamental , e quando estava bebendo variava  seu humor. Ele passava sempre  na Galeria Sue, que ficava nas imediações, e era tratado muito bem por sua proprietária . Mesmo assim quando ficava aborrecido a chamava de " maldita". Noutra ocasião revela Edvaldo chegou uma cliente para buscar uma obra, que tinha encomendado e adiantado 50% do valor. Parece que ele prometera entregar tal dia. Como não havia ainda concluindo a obra  a senhora reclamou . Ele prontamente devolveu o dinheiro que havia recebido.

Obra  Figura e Barcos, com 46 cm x 38 cm, óleo 
sobre placa.
Falei também com uma figura icônica do mercado de arte o ex-galerista e marchand Francisco Miguez que era o braço direito de Sue Krutmam , já falecida, que foi dona da Galeria Sue, localizada no primeiro andar ,  no edifício Basbaum ,na Ladeira de São Bento, em cima da Loja Lobrás, mais conhecida por 4.400. Francisco conviveu  com Jayme Hora e lembra da dificuldade na época em comercializar obras de pintores acadêmicos porque a arte moderna dominava tudo.  Ele revelou que Jayme passou alguns anos na Escola de Belas Artes,  e não conseguia ser aprovado. Lembrou ainda quando ele ganhava algum dinheiro costumava ir para o Rio de Janeiro, e já comprava as passagens de ida e volta. Quando o dinheiro acabava vinha embora. Algumas vezes telefonava para a esposa  Mariá Hora mandar pegá-lo no aeroporto porque estava sem um tostão nos bolsos. Disse que Jayme era  educado, brincalhão, e gostava de uma pinga ,além de fumar muito. De vez em quando sumia, e quando aparecia sempre vinha com algumas obras que eram adquiridas por d. Sue.  Em 1987 Sue Krutmam foi embora para São Paulo, porque seu esposo que era gerente da Lobrás adoeceu, e passou a galeria para Francisco Miguez que ficou até 1991 , quando fechou diante das dificuldades criadas pelo Governo Collor de Mello.














32 comentários:

  1. Sérgio Rabinovitz - Muito bom e muito oportuno !!!!Jayme Hora é grande !!!!!.. e não tem o devido reconhecimento e valorização !!!!!!... Injustilças da nossa antropofagia...

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  2. Antônio Queiroz,fotógrafo - Fui comprador de lanche para seu Jayme. Gorjeta gorda, eu tinha 14 anos, e trabalhava na Foto Jonas como contínuo, o que hoje chamam de menor aprendiz.Lembro que um dia apareceu o Presidente da CBF, João Havelange com outras pessoas e comprou uma obra dele.

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  3. Márcia Magno -Reynivaldo devia estar dando palestras na EBA! Muito bom!

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  4. Menandro Ramos - Bacana! Eu ouvia falar muito dele,mas não o conhecia. Excelente resgate!

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  5. Ivo Neto - Parabéns! Meu pai frequentava muito atelier de Jayme Hora.

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  6. Márcia Cristina Silva Barros - Maravilhoso. A obra de Jayme Hora é magnífica! Obrigada por trazer esses lindos registros ! Texto, como sempre rico e valioso! Gratidão , professor!

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  7. Edison da Luz - Achei ótimo, é longo,mas interessante e bem feito. Valeu.

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  8. Jorgina Magalhães - Quanto orgulho de você! Parabéns!

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  9. Domingos Brito - Linda homenagem para um artista talvez esquecido...

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  10. Liane Katsuki - Grande e merecida homenagem!

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  11. Justino Marinho - A Bahia é sempre ingrata com seus valores.

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  12. Maria das Graças Santana - Parabéns, ele faz parte da História da Arte da bahia.

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  13. Guache Marques - Grande Jayme Hora! Em quase todas as galeriis tinha um trabalho dele. Um grande paisagista e excelentes casarios, perpetuando as imagens de uma Bahia antiga e nostálgica.

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  14. Manuel Augusto Bonfim - Caro, Reynivaldo Brito, vejo artistas acadêmicos da boa artesania,mas que como chef sabem bem fazer bolo. Digo isso porque aprendi a cumprir corretamente uma receita culinária. Contudo, há aqueles acadêmicos que transcendem. Não são simples cozinheiros . Eles dão seu toque mágico como as quituteiras do acarajé baiano, que fazem suas especiarias serem destacadas por saírem do lugar comum . Surgem com maior sucesso por seus quitutes serem bem apreciados e mais procurados que os dos demais pregões da Cidade da Bahia. Jayme Hora -pintor acadêmico- é um desses personagens magnânimos que se destacou por sua excelente artesania e explêndida virtuose que, até nossos dias o vemos brilhante com suas obras dignas do bom exemplo da refinada beleza na maestria de seu talento ímpar. Jayme Hora é sempre merecedor de méritos e de nosos aplausos. Parabéns !!!

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  15. Jodevania Alves- Perfeito! Parabéns por nos contemplar com histórias reais da arte.

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  16. Therezinha Carvalho - o texto sobre Jayme Hora está perfeito, trouxe para nós leitores sua história, com peculariadades e sua trajetória como desenhista que se tornou pintor, que foi tão importante para as artes da Bahia.
    Naturalmente, por sua simplicidade, não foi muito prestigiado e nem se tornou muito conhecido. Hoje está aqui neste texto para que muitos leiam, e conheçam um pouco da sua vida e suas obras , e para aqueles que já conhecem , vale relembrar.
    O que Jayme Hora deixou para nós foram obras magníficas, onde utilizava várias técnicas e cores, que a todos encanta e tem beleza ímpar.
    As ilustrações e conteúdo deste texto onde há riqueza de detalhes sobre o pintor, são importantes para que possamos conhecer sua história.
    Reynivaldo , continue a nos brindar com a beleza dos seus textos, com histórias de quem deixou história para a cultura da nossa Bahia.

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  17. Vera Spínola -Li o artigo, e o texto entretém até o fim com toques de humor. Impressionante a esposa dele ter vivido 100 anos! Alberto Valença , segundo meu marido,( que é filho de Valença) fornecia às vezes tintas e apetrechos de pintura para ele. Os quadros da reportagem foram muito bem escolhidos. Alberto Valença gostava muito dele e dizia que ele não deveria ter parado de estudar na EBA. Não aceitava Jayme Hora ter largado os estudos.

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  18. Lorice Cheade - É muito BOM ler artigos como esse, que nos engrandece e nos mostra a vida de grandes pessoas. Obrigada.

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  19. Murilo Ribeiro - Parabéns querido amigo Reynivaldo Brito, belo texto e uma oportuna e justa homenagem ao nosso grande artista Jayme Hora!

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  20. Mel Libhaber- Adorooooooo os quadros que ele pintou de igrejas e as portas são maravilhosas!

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  21. Anna Georgina -Oi Reynivaldo acabei de ler a matéria sobre Jayme Hora ficou ótima.Longa,mas ficou bacana .Obrigada pelo incentivo, mais uma vez. O que puder ajudar em ajudo. O que souber eu lhe passo.

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  22. Antoneto - Reynivaldo Brito, parabéns pelo texto sobre um dos maiores pintores paisagistas baiano , o mestre J.Hora. Lembro de sua última exposição nos anos 70 na Galeria O Cavalete, da saudosa Jacy Brito. Um forte abraço.

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  24. Muito bom o resgate, professor. Muito bom. Penso que deve reunir o material que escreveu sobre artes visuais, desde o tempo de A Tarde, publicar um livro. Sei das dificuldades, e mais ainda devido a fotos e coisas assim, mas o livro físico é um grande documento. Na verdade, dificuldades para a cultura já vem de longe, como constatou o próprio Jayme Hora: (...) "a pintura vai mais ou menos. Precisa antes de tudo da ajuda de todos nós, principalmente do Poder Público, (...). Abraços, meu nobre professor.

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