domingo, 12 de agosto de 2012

VISUAIS - VALENTIM E SCLIAR NO MAB - 29 DE MAIO DE - 2001


JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2001

      RUBEM VALENTIM E  CARLOS SCLIAR NO MAB









Reproduções das capas dos convites das mostras de Carlos Scliar, à esquerda, e de Rubem Valentim,à direita.

Duas importantes exposições acontecem no Museu de Arte da Bahia - MAB, neste final de mês. Hoje às 19 horas, serão abertas as mostras Rubem Valentim - O Artista da Luz; e Carlos Scliar e 80 anos - Pinturas Recentes e o Artista Enquanto Jovem.
Ambas, realizadas em parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo. A primeira referência o mestre baiano Rubem Valentim e tem curadoria do artista plástico Bené Fonteles. Reúne cerca de 60 obras, entre pinturas e esculturas, daquele que é considerado um dos principais nomes do construtivismo brasileiro. Nascido em 1922, estudou odontologia e Jornalismo.
Em 1957, deixou a Bahia para morar no Rio de Janeiro, mas jamais esqueceu as raízes. Morreu em 30 de novembro de 1991. Carlos Scliar, falecido no último dia 28 de abril, é apresentado por meio de 50 trabalhos, desde a fase inicial às produções mais novas. Paisagens e naturezas-mortas dominam a mostra, já vista no Museu Nacional de Belas Artes, do Rio de Janeiro e na Pinacoteca, de São Paulo.
Também considerado um dos maiores nomes das artes plásticas no Brasil, ele nasceu em Santa Maria (RS) e, em pouco tempo, construiu uma carreira reconhecida no País e no exterior.
Suas obras estão no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e no Museu de Belas Artes de Boston.Tive o privilégio de conhecê-los.
Ambos tinham uma grande emoção em falar de arte, em expressar pelas palavras e gestos a indignação contra as injustiças sociais. A arte era a explosão desses dois seres diferenciados e emotivos. Rubem era um visionário, que queria construir um centro onde houvesse uma convivência permanente com as pessoas que quisessem aprender o seu ofício. Conseguiu simplificar os signos da cultura afro e com eles criar um universo pictórico inigualável.
Já Scliar lembra a jovialidade. Digo jovialidade porque do nome da exposição deste cidadão, que tinha pouco mais de 80 anos, ouso discordar, pois ele sempre foi jovem e, assim, nos deixou com o seu riso jovial, sua conversa fraterna. O nome deveria ser Pinturas Recentes e o Artista Sempre Jovem.

                                            PRÊMIO DE CULTURA E ARTE

Saiu o resultado do Prêmio Copene de Cultura e Arte nas áreas de Música e Artes Plásticas. A empresa vai patrocinar, este ano, a gravação dos CDs de Mariella Santiago e de Lindembergue Cardoso e a produção das exposições A Vida Popular, as Cores da Terra, de J. Cunha, e instalações 2001, dos artistas plásticos Virgínia Medeiros, Eriel Araújo, Tonico Portela e Bia Santos. Os projetos serão patrocinados através do Fazcultura. A comissão julgadora que avaliou os 123 projetos de Artes Plásticas foi formada por professores e artistas plásticos Márcia Magno, Florival Oliveira e Fernando Freitas Pinto. Na área de música, a avaliação dos 81 projetos foi de responsabilidade do professor e compositor Paulo Lima, do produtor musical Wesley Rangel,e do crítico e jornalista Haganemon Brito.
O artista Fernando Freitas Pinto avaliou o Prêmio Copene Cultura e Arte.

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