segunda-feira, 13 de agosto de 2012

VISUAIS - PATAMARES DAS ARTES - 9 DE OUTUBRO DE - 2001

JORNAL A TARDE SALVADOR, TERÇA-FEIRA, 09 DE OUTUBRO DE 2001
                                          
                       PATAMARES DAS ARTES
Um grupo de artistas moradores do bairro Patamares e adjacências está propondo a criação de um núcleo com a intenção de estabelecer um corredor cultural ao longo da orla marítima sul. A idéia surgiu nas Colinas de Patamares, e o movimento tem tudo para dar certo, pois conta com a participação dos artistas Astor de Lima, Chico Augusto, Edison da Luz, Ivanberg, Marcos Menezes, Denise Pitágoras, Ramiro Bernabó, Terciliano, dentre outros. Tem o apoio de instituições como os colégios Diplomata e Pan-Americano, escola AMA, Teatro Diplomata, Faculdade Unyana, Clube Grenor, Hípica Vanguarda, Escola Anglo-Americana, Hotel Sol Bahia Atlântico, Hotel Cores do Mar e Universidade Católica da Salvador e mais shoppings, restaurantes e bares. Para capitanear o movimento, o escultor Astor de Lima e os primeiros Ivanberg e Terciliano. A largada foi dada e, agora, é preciso trabalhar muito, para que a cidade ganhe mais este espaço para as artes. Para engrossar as fileiras, foram convidados os artistas Edson Calmon, Valnice Greve, da VG Produções, e Carlos Santiago, do GAA- Grupo de Apoio às Artes. O movimento está aberto à participação de outros artistas que desejam colaborar, basta telefonar para os artistas Astor Lima (3367-0463) ou Terciliano (3363-4598).
                                
                                                     MANDALAS DE RINA DALENCE

A palavra mandala vem do sânscrito (antiga língua literária da Índia) e significa círculo. Foram exatamente os círculos que Rina Dalence escolheu para sua expressão artística. Ela releva que começou a pesquisa lá pelos idos, de 1998 e descobriu uma infinidade de símbolos que os povos vêm criando e registrando através dos séculos. Agora , ela vai expor 28 mandalas no Centro Cultural Franco-Brasileiro Alliance Française, a partir desta quinta-feira. Ela - boliviana de nascimento, mas reside em Salvador desde 1985 - considera “cada uma das mandalas é um auto-retrato da alma, do ser eterno e permanente que existe dentro dela, que algumas pessoas podem chamar de espírito, ou essência divina, mas que todos temos e que é em última instância o melhor que existe em nós.
                               A ARTE DE BARRO DE 31 CERAMISTAS
 Presente no planeta desde as épocas mais remotas, a argila, que vem da terra, é o material escolhido pelas 31 ceramistas que participam da mostra de Arte de Cerâmica promovida pela Associação Baiana de Arte Cerâmica – Abac -, que será aberta amanhã no Centro de Memória  e Cultura dos Correios, Praça Anchieta, 19, Pelourinho. Na mostra, serão apresentadas peças feitas com várias técnicas: o forno em alta e baixa temperaturas, a utilização ou não do torno, as cores e os mil jeitos de pintar. A exposição reúne instalações, esculturas, objetos decorativos e utilitários, mostrando as diversas possibilidades que este material apresenta. Além da finalidade de divulgar os trabalhos dos associados, a exposição é ainda uma homenagem a Vitorino B. Moreira, grande mestre da cerâmica popular de Maragogipinho. Fundada em 1987, a Associação Baiana de Arte Cerâmica surgiu da necessidade de congregar os ceramistas e tem por finalidade promover seus associados, nos campos científico, tecnológico, mercadológico, artístico, didático e de cultura em geral, segundoexplica a presidente  da entidade, Dulce Cardoso.

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